Treze
Ouvi meu irmão descendo as escadas, então pela milésima vez, verifiquei se estava tudo perfeitamente arrumado.
— Jungkook, já está acor- _ele percebeu a mesa toda já arrumada._ O QUE VOCÊ FEZ?
— Calma hyung. _ri._ eu só preparei o café, como é sempre você quem faz, pensei que seria legal te poupar pelo menos um dia. Se você gostar, posso fazer mais vezes, assim você não fica tão sobrecarregado.
— Você não existe maninho. _ele me abraçou.
— Bom, vamos comer? _disse afastando um pouco seu corpo quando estava ficando sem ar.
— Vamos! _nos sentamos e aproveitamos.
(...)
Depois de tomarmos café, arrumamos a casa inteira. Afinal, as consequências do acontecimento de ontem, não se resolveram sozinhos.
— Onde iremos encontrar um vidraceiro em pleno feriado? _meu irmão perguntou.
— Não faço a menor ideia. _me joguei no sofá.
Ele ficou em pé a minha frente me encarando estranho.
— Talvez alguém possa resolver isso. _disse com uma voz sugestiva.
— Eu não vou fazer isso hyung.
— Ah, qual é Gguk, você consegue.
— Não, eu não consigo!
— Não vai saber se não tentar.
— Prefiro ficar na dúvida então. _disse me levantando, tentando escapar dali, mas ele foi mais rápido e tampou meu caminho com seu corpo.
— Vamos lá, se não der certo, tudo bem, eu me responsabilizo.
— Minha resposta ainda é negativa.
— Jeon Jungkook, você não tem mesmo noção do que pode fazer, não é?
— É claro que tenho, e é justamente por esse motivo que tenho tanto medo.
(...)
Mais tarde, meu irmão se encontrou com Namjoon, não queria ficar de vela, então mandei mensagem para Taehyung, perguntando se ele não queria dar uma volta.
E ele aceitou.
— Quer um pouco do meu sorvete? _perguntou.
— Não obrigado, sinto que daqui a pouco vou congelar. _ri soprado.
— Ah, essa é a parte mais legal! _demonstrou colocando uma grande colher em sua boca, sentindo seu cérebro congelar e fez uma careta.
Rimos.
Taehyung é legal, é engraçado e bem aleatório. Ele foi a única pessoa que fora meu irmão, conseguiu me deixar a vontade.
— O que quer fazer quando sairmos daqui?
— Não sei. O que quer fazer?
— Quero fazer o que você quiser fazer ué. _mostrou seu sorriso quadrado. _Quero que você descida, você nunca da sua opinião, apenas aceita a dos outros.
Isso é verdade, eu sempre concordo, mesmo não gostando da ideia.
— Podemos dar uma volta no parque?
Se levantou e disse:
— Seu pedido é uma ordem! _fez uma reverência e foi logo pagar seu pedido.
(...)
Já no parque, nos divertimos bastante, estávamos brincando de pega-pega.
Não sabia que correr atrás de outra pessoa era tão divertido.
— NARUTOOOO! _Tae gritou correndo igual ao mesmo. E eu como o bom retardado mental que sou, imitei-o indo atrás dele.
Todas as pessoas que circulavam calmamente por ali, direcionaram seus olhos a nós, talvez achassem que fossemos loucos, ou que só eramos duas crianças que cresceram de mais.
Mas não liguei.
Pela primeira vez, me senti um adolescente normal, porém, nem tanto.
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