CAPÍTULO 38 - Esse Sou Eu.

Olá meus amores, desculpa a demora. É que minha vida anda um pouco corrida.
Mas vamos ao que interessa, hoje vocês verão um lado um pouco diferente do nosso príncipe. Garanto que alguns de vocês vão se surpreender, e outra coisa que tenho pra dizer é: Vão sair desse capítulo com um ranço grande sobre um certo personagem. Kkk Na imagem a cima temos o Brendon Parme. Tenham uma ótima leitura. 😘❤

Quando aquelas palavras saíram da minha boca, Brendon me encara bem sério, como se duvidasse do que eu disse. O vejo se aproximando mais ainda de mim.

- Podemos conversar em algum lugar particular? – Pergunto voltando a olhar pro quadro da minha mãe.

- Você acha que eu sou quem? – Ele da uma risada sínica. – Não sou o dono, ou muito menos empresário dessa merda. – Sinto seus olhos me encarar.

- Em nenhum momento eu perguntei quem você és ou o que faz aqui. – Agora eu o encaro. – Eu perguntei se podemos conversar em um lugar particular. – Repito com um certo tom de sarcasmo.

O vejo respirando fundo, como se estivesse tentando manter a calma, ou melhor, tentando não me matar ali mesmo. Eu faço um olhar de repreensão e começo a andar em direção do que deve ser a sala de reunião.

Através do vidro vejo que estas vazia, então abro a porta e entro nela. Vejo que tem uma mesa enorme e varias cadeiras giratorias em volta dela. Vou em direção a uma das cadeiras que tem e me sento.

- Você acha que é quem pra sair entrando aqui assim? – Ele fala ríspido vindo em minha direção.

- Alguém que poderia arruinar sua vida se quisesse. – Falo lendo uma das revistas que tinha na mesa.

- Há há. – Ele dá uma risada. – Você está me irritando, seu merda. Eu vou falar só uma vez, saí daqui agora! – Ele aumenta seu tom, como se aquilo fosse me intimidar e que a qualquer comento fosse me colocar pra fora da sala.

- Se fosse você não faria isso. – Falo fechando a revista e o encaro. – Sei que você estas investigando a minha vida e por isso estou aqui. – Me levanto da cadeira e me inclino sobre a mesa.

- Isso só me mostra que eu tava certo esse tempo todo. Você esconde alguma coisa, mas sinto em te informar, isso não vai durar muito tempo. – Ele me encara, também se apoiando sobre a mesa.

- Nada dura pra sempre. – Começo a andar pela sala. – Se você se acha tão bom assim, porque ainda não descobriu? – Falo olhando pra vista da cidade que se encontra a minha frente.

- Porque com certeza sua família tem muitos conhecidos que jogam tudo pra debaixo do tapete. – Sinto ele se caminhando até a mim.

- Não és verdade. – Me viro pra ele. – Você não descobriu nada porque não tem o que descobrir. Eu não tenho uma vida dupla, não sou outra pessoa, nunca fingi ser alguém que não sou. Por isso você não achas nada, porque não tem o que achar. – Falo em sua frente.

- Você mente, e eu reconheço muito bem quando uma pessoa mente. Se você não tem o que esconder porque veio até aqui falar isso? Quem não deve não teme. – Ele se aproxima mais ainda de mim. – Sinto o cheiro de medo em você, sinto o desespero correr seu corpo. Você pode ter conseguido enganar todos a sua volta, mas não a mim.

Nesse momento eu não tenho resposta pra lhe dá. Me pego desviando o meu olhar do seu e tentando manter a calma, o que tenho que admitir que estas sendo bastante difícil. O tom em sua voz, o seu modo soberbo estas a me tirar do sério. És então que ele continua a se pronunciar:

- Eu quero ver sua queda, quero ver você arrependido te ter tirado a única coisa que me importava. – Ele fala tão perto que sinto sua respiração. – Eu vou sentir prazer em arruinar tudo isso que você acha que conseguiu, Christopher. Te garanto que vai se arrepender de ter saído do seu castelo e ter esbarrado comigo no seu caminho. – Ele fala no meu ouvido.

Sinto o ódio me percorrer. Fecho meus punhos em forma de tentar me controlar, tento respirar fundo pra me mater calmo. Mas tudo que faço és em vão.

- Não ouse me ameaçar. – O seguro pelo colarinho. – Te garanto que se eu quisesse arruinaria sua vida em um estalar de dedo. – Falo entre os dentes.

- Eu não tenho dúvida disso. – Ele sorri. – Mas te garanto que se fizesse isso, só iria me motivar ainda mas a acabar com a sua vida. – O sorriso em seu rosto embrulha meu estômago.

- Me pergunto como uma menina igual a Mikaele se apaixonou por alguém igual a você. – Falo o largando.

- Eu não era assim meu amigo. Você me tornou nisso. – Ele arruma a gola de sua camisa social.

- Ninguém muda de uma hora pra outra, você sempre foi assim. Só estas a me usar como desculpa. - Falo começando a caminhar.

Tento caminhar o mais rápido possível pra fora daquela sala. Preciso sair logo dali antes que eu faça algo do qual me arrependa profundamente.

- Fale pra Mikaele que esse término é questão de tempo! Que ela era e sempre vai ser minha! – Escuta falar alto pra que eu consiga ouvi-ló.

- Ela nunca foi e nunca será sua. – Me viro pra trás. – Sabe porque? Porque ela és uma mulher livre e se depender de mim sempre será. – Dou um sorriso de lado e logo saio da sala, fechando a porta atrás de mim.

Começo a achar que não foi um boa idéia vim aqui. Achei que conseguiria entimida-lo, mas na verdade só consegui despertar a sua fúria ainda mais.

Sigo para o elevador, aonde encontro Charlie me esperando ao lado, o chamamos e logo entramos nele. Pelo jeito o ódio estas estampado no meu rosto, porque Charlie não pronuncia uma palavra se quer. Seguimos o caminho em direção ao escritório do Edward.

Eu nem vou comentar nada. Vou deixar os surtos com vocês, por eu nem sei o que falar.

Estou. Sem. Palavras... Kkk

Então me diz o que acharam do capítulo de hoje? Espero que tenham gostado. Não esqueçam de votar por favor. ❤

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