CAPÍTULO 25 - Cuide dele.

Sou despertado por uma batida na morta, e só então percebo que acabei pegando no sono também. Por causa da batida, vejo que Melanie também foi despertada. Ela me parece assustada, não acreditando que dormiu em meu peito.

- D-Desculpa... – Ela da um pulo da maca e passa a mão em seu cabelo, o arrumando.

Eu dou uma risada, por a ver envergonhada, talvez. Ela fica linda com as bochechas coradas e com o olhar acanhado.

- Está... – De novo batem na porta e então eu a vejo sendo aberta por um senhor que coloca sua cabeça pra dentro do quarto. – Oi, pode entrar. – Aceno com a cabeça.

- Com licença, você é o Louis Christopher? – Ele fala olhando minha ficha em sua mão.

- Sim. – Me sento.

- Eu sou o Dr. John. – Ele me cumprimenta. – Me disseram que o senhor foi atropelado? – Nesse exato momento eu olho pra Melanie que faz sinal com a cabeça. – Louis? – Ele me olha atento, esperando uma resposta.

- Sim doutor, foi exatamente isso. – Dou um sorriso fechado e logo desvios meu olhar para as minhas mãos.

-Pois então, o senhor teve uma fratura na costela, graças a deus não precisou de cirurgia, conseguimos colocar no lugar sem ter que o operar. – Ele fala olhando na minha ficha, segurando uma prancheta. – Também deu um mal jeito no braço, mas se permanecer com a faixa por duas semanas, logo logo não sentira incomodo nenhum. Irei passar alguns analgésicos para sua dores e uma pomada anti-inflamatória. – Ele pega um receita e começa a escrever.

- Eu já poderei ir pra casa? – Pergunto, doido pra sair daquela maca.

- O senhor tem alguma queixa? Está se sentindo bem? – Ele me olha atento.

- Sim estou ótimo. Não estou a sentir mas nada. – Minto, pôs minha costela ainda dói.

- Então te darei alta. Qualquer coisa volte aqui e me procure, está bem? – Ele me entrega a receita e eu aceno com a cabeça. – Tenha uma ótima recuperação, já irei mandar a enfermeira te liberar. – Ele fala indo em direção a porta.

- Obrigado doutor. – Dou um sorriso e ele retribui fechando a porta logo em seguida.

Não demora muito e a enfermeira tira o acesso do soro em minha veia e me devolve minhas roupas, porque eu estava com um avental do hospital. Melanie se retira do quarto para que a enfermeira me ajude a colocar aos roupas.

- Pronto, podemos ir. – Falo chegando ao seu lado, com a ajuda de Nathalie, que és a enfermeira.

- Deixa que eu ajudo. – Melanie fala me segurando no mesmo lugar que a Nathalie estava a me segurar. – Muito obrigada. – Ela sorrir para enfermeira.

- Dona Nathalie, obrigado por me ajudar. – Dou um sorriso. – Se não fosse a senhora e todos aqui não sei o que seria de mim. Serei eternamente grato a tudo que fez por mim, seu trabalho és muito gratificante. – Dou um beijo em sua mão.

- Olha, eu nunca fui tão elogiada por um paciente, quase ninguém reconhece nosso trabalho. – Ela leva a mão em seu peito. – Você me parece um menino de ouro. – Ela alisa meu rosto.

- Todo trabalho merece seu reconhecimento, e o de vocês mais ainda. Vocês salvam vidas. – Olho para outras enfermeiras a minha volta.

- Nós agradecemos seu reconhecimento, né meninas? – Ela olha pra suas amigas que fazem sinal de positivo com a cabeça. – Se cuida, e vê se presta mais atenção na rua.

- Pode deixar. – Dou um sorriso. – Mas uma vez, obrigado. – A puxo pra um abraço.

- Não foi nada. – Ela sussurra no meu ouvido. – Cuide bem desse menino, ele é muito valioso. Você tem um homem e tanto ao seu lado. – Ela dirige seus olhos para os da Melanie, que parece querer se esconder pela vergonha que a atinge nesse momento.

- Eu irei. – Ela sorri tímida e abaixa a cabeça. – Agora temos que ir. – Nos despedimos de todos e vamos em direção ao elevador.

Dentro do elevador Melanie aperta o primeiro andar e logo volta a segurar no meu braço, me dando apoio. Ela parece estar nervosa, pôs não para de bater o pé e olhar pro teto. Eu poderia falar alguma coisa, mas prefiro ficar quieto e deixar ela ter seu momento.

- Para onde devo levar vocês? – O taxistas pergunta se virando pra trás.

- Christopher, você sabe o endereço da casa da Mikaele? – Melanie me olha esperando uma resposta.

- Sim sei. – A olho de volta. – Mas não iremos pra lá. – Dou um sorriso.

- Como é? – Ela arregala os olhos.

- Senhor, por favor, dirige para Times Square, bloco dois, apartamento 117. – Lhe peço e logo dou um sorriso enorme pra Melanie. – Vamos pra casa. – Susurro.

"VAMOS PRA CASA".  Manoooooo... Eu to em um surto enorme com essa frase. Meu deus... E ai pessoal, o que vocês estão achando desses dois?

Vocês são time #MelaChris? Ou #MikaChris? Me digam.

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje. Quarta-feira estarei de volta, postando outro capítulo. ❤

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