CAPÍTULO 18 - NOSSO LAR.
A foto na mídia vai ajudar a vocês imaginar o apartamento em que Christopher e seus amigos vão morar. Tenham uma ótima leitura. 😚
Vejo todos me olhar espantados, parece que os olhos deles vão cair a qualquer momento, de tão esbugalhados que estão.
- Que palhaçada é essa, cara? – Malik fica em minha frente.
- Não és palhaçada, essa és seu novo lar. – Falo dando um sorriso de canto.
- Chris? – Mikaele segura em minhas mãos. – Isso é... Isso é... Ai meu deus, eu nem sei o que falar. – Seus olhos se parecem com um céu estrelado nesse momento.
Eu a olho fundo e não digo nada, apenas a puxo pra um abraço caloroso e dou um beijo no topo da sua cabeça. Me afasto do seu corpo, mas persisto ficar de mãos dadas com ela.
- Venham, me acompanhem. -Falo seguindo em direção a porta giratória.
Ao entrar vejo que és toda em branco, na entrada se encontra uma bancada da cor branca e dourada, na parede atrás se encontra algumas pinturas com os quadros também em dourados, na parede atrás da gente tem um sofá bem grande, branco, e em sua frente um pequena mesa de centro com algumas revista em cima. És uma recepção bem calorosa, eu amei.
- Meu deus, eu to tremendo. – Mikaele fala apertando minha mão.
- Eu só posso estar sonhando. – Seu Jackson fala girando, vendo cada detalhe da recepção.
- Se realmente for um sonho, ninguém, ninguém, me acorde. – Malik aponta pra cada um e logo em seguida sai indo em direção ao sofá.
- Como, Christopher? Como você comprou esse apartamento? – Mikaele me vira pra ela, com as mãos agora em meu ombro.
- Eu não comprei, eu ganhei. – Dou um sorriso. – Mas isso não importa, agora esse apartamento é nosso, nosso. – A olho nos olhos e Mikaele corresponde meu olhar, por um segundo me esqueço de tudo.
- Senhor Christopher? – Escuto uma voz, da qual me tira a atenção de Mikaele.
- Você deve ser o Edward Lincoln? Acertei? – O cumprimento.
- Sim, senhor. – Ele retribui. – Fiquei responsável de trazer essas papeladas pra senhor assinar, e te mostrar todo o apartamento. – Ele mostra sua pasta preta.
- Tudo bem. Podemos ir pra algum lugar? – Pergunto com as mãos em meu bolso.
- Sim, me siga. – Ele começa a andar.
- Fiquem aqui, já volto. – Dou um sorriso e sigo o Edward.
Ele vai em direção a uma porta bem pequena na verdade, que sai em algo que parece um restaurante, ou o que sobrou de um. O espaço és bem grande, e as cores és o mesmo da recepção, todo em branco e dourado, esse lugar és enorme.
- Que lugar és este? – Pergunto tirando uma cadeira de cima da mesa, a desvirando e colocando no chão.
- Isso aqui era um restaurante muito movimento, a cinco anos atrás. Mas desde que seus pais tiveram pose desse prédio, nada mais foi feito aqui. – Ele explica começando a tirar as papeladas de sua pasta.
- Então queres me dizer que isso aqui, também faz parte do apartamento? – O olho atento.
- Sim, senhor. – Ele se senta. – Aquela portinha que entramos é só um modo que o antigo dono teve para estar dentro desse lugar, sem precisar sair do apartamento e ter que entrar por ali. – Ele aponta pra uma porta de correr que és enorme, toda em vidro fume. Na verdade, a parede toda da frente és apenas vidro.
- Interessante. – Falo olhando cada detalhe daquele lugar. – Isso aqui vai nos ajudar muito. – Dou um sorriso, já sabendo o que fazer com aquela loja.
Ficamos conversando cada detalhe do contrato, debatendo cada bens e posse sobre todo o edifício que agora estas em meu nome.
- Bom senhor, aqui está a cópia de cada documento. E... – Ele abaixa pra pegar uma caixa de madeira, com o símbolo da realeza e me entrega. – Aqui está as chaves.
- Muito obrigado Edward. – Puxo a caixa pra perto de mim. – Quantas famílias diferentes cabe nesse prédio?
- Bom, aqui temos dez andares, porém, em cada andar do prédio está dividido em dois. Da pra morar duas famílias em cada andar, menos na cobertura, porque lá só da pra uma pessoa, o apartamento ocupa todo o prédio. Então no total cabe 19 famílias. – Ele fala me mostrando o designer em seu tablet.
- O que me sugere fazer com os andares que iram ficar vazios? – Coço a nuca.
- Eu indicaria pro senhor colocar pra alugar. – Ele fala abrindo uma pasta no tablet que parece cálculos. – Estamos no centro de Nova York, todas pessoas gostaria de morar aqui. Eu indico pro senhor alugar esses andares por um custo um pouco a baixo do que os outros cobram. Assim, todos vão escolher morar aqui, e cai entre nós, o senhor não precisa tanto de dinheiro. O que eu quero dizer é, se alugar por um custo abaixo, terá dinheiro suficiente pra pagar todos os impostos posto pelo governo, pagar funcionários e ainda sobrará muito dinheiro pro senhor viver com todo luxo que quer, mas sem a ajuda de seus pais. – Ele vira o Tablet pra eu ver o resultado do cálculo.
- Isso tudo? Vou cobrar isso tudo? – Me espanto com o valor.
- Não senhor. – Ele rir. – Esse valor é o que o senhor vai ter todo mês, mesmo pagando todos os impostos.
- Mas isso és muito dinheiro! – Me inclino na cadeira. – Quanto irei cobrar por pessoa, pra ter esse valor de sobra todo mês?
- Sua mãe me disse que são quatro famílias no total, tirando os dela e o seu que no caso é a cobertura, vai sobrar quatorze. Cada um o senhor irá colocar pra alugar no valor de quarenta mil dólares. – Ele fala de novo fazendo conta.
- Isso és muito, não acha que estas caro? – Me levanto da cadeira, esse assunto está me deixando agitado.
- Não, senhor. Na verdade está muito barato. – Ele me encara. – Olhe a sua volta, esse prédio e de luxo, e sem dizer que fica na Times Square. Todos apartamentos aqui no centro o aluguel é de cinquenta mil dólares, se for na Times Square vai pra cem mil dólares. O senhor está praticamente alugando seu apartamento de graça. – Ele se levanta e para em minha frente.
- Cem mil dólares? – Aumento meu tom, assustado. – Isso és muito! Eu nem consigo imaginar o tanto de dinheiro que isso deve dar todo mês.
- Muita, muita grana. Mas alha, não foque muito nos números. A maioria que aluga esse tipo de casa tem muita grana, são sempre governadores, jogadores ou Shakes. Eles podem, tem dinheiro que não acaba mais. – Ele se senta de novo. – Por isso botei esse valor baixo pro senhor alugar. Qualquer pessoa que tem um trabalho um pouco bom vai querer alugar, tipo, cirurgiões, empresários, advogados, esse tipo de gente. - Ele da um sorriso sem dente.
- Nossa, és muita coisa pra eu pensar. Como vou dar conta de administrar tudo isso? Eu já estou com dor de cabeça só em pensar. – Boto a mão na cabeça.
- Eu irei ajudar, senhor. Sua mãe me disse que agora trabalho para o senhor, irei ajudar a administrar seu dinheiro e seu futuro. – Ele bota a mão em meu ombro.
- Minha mãe sabia disso? De alugar? – Fico curioso.
- Na verdade foi ela que deu a idéia. – Ele da um sorriso de canto.
- Meu deus, como ela pensa em tudo? Minha mãe me assusta as vezes Sr. Edward. – Me jogo na cadeira. – Está bem, contrato. Iremos fazer isso, e o senhor iras trabalhar pra mim. Será um prazer o ter ao meu lado. – Estico minha mão.
- O prazer será todo meu, senhor. – Ele retribui.
Nos levantamos e vamos em direção a pequena porta que leva ao apartamento. Mas antes que saíssemos, eu seguro no ombro do dele.
- Edward. – O chamo. – Essas pessoas, não sabem...
- Eu sei senhor. – Ele não deixa eu completar a frase. – Sua mãe me informou de tudo. Seu segredo está muito bem protegido. Agora, vamos? – Ele da passagem com a mão.
- Sim, claro. – Começo a andar. – Muito obrigado. – Olho pra trás em sua direção.
E o nosso príncipe mais uma vez faz tudo. E ai, me contem o que acharam do capítulo de hoje? Espero que tenham gostado.
Não esqueçam de votar e deixar sua opinião. Beijo e até a próxima. ❤
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