Fim da Linha
A você que partiu, mas ainda não foi, e mesmo assim partiu;
Na curva do rio, onde morre
E nasce o outro, meandroso
Vai levando o barco, vai levando
Vai levando até o mar
Cortam sons os uirapurus, da mata verde
Do seu tão presente passado, que vai
E do silêncio, nem nota, nem vela, nem vento
Vem incomodar
E sobre o leme, na proa, vem tu
Onde do rio não perde o foco
Da curva nova, sob céu de estrelas
Desvelam sombras de noite densa
Note-as bem. E depois da linha
Que é final, e que é começo, vem ele
O prestigioso sol do amanhã
E o seu barco, que vai levando,
Fulgura por uma vez mais
As sombras se aquietam, deitam, desaparecem.
Alguém sorri.
Você retribui. Não esquecera como era sorrir
Só não se lembrava do quanto era bom
E a mata se adensa
O futuro desperta
O sol se levanta
E tu reergue-se
"Vem!", dize a si mesmo
E você vai. Vai o vento
Leva e vai levando
Vai levando o barco até o mar.
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