𝘋𝘦 𝘷𝘰𝘭𝘵𝘢 𝘢 𝘖𝘻 . . .5
O Homem de lata entrou no quarto, onde ela olhava para a janela tentando bolar um plano de sair.
— Que bom que está aqui.— Ela o abraçou..
— Me ajuda a sair daqui?
— Mais é claro que sim, mas antes ,me conte oque aconteceu? —Ela Se sentou na cama.
— Vim parar aqui com Harvey, eu não sei o motivo, porque achei que nunca mais voltaria.
— É extremamente curioso,já se passaram 5 anos desde que se foi.
—...eu senti sua falta.
-—Eu Também, aliás, aqui todos nós sentimos. —Ela começou a olhar ao redor do quarto.
— Esse lugar é maravilhoso.— Sorria pois o quarto era lindo igual ao resto da casa.
— Onde ele está?
—Eu não sei, Max queria prender ele, então ele fugiu e por isso eu preciso sair daqui.
—Sem querer ser curioso, mas, vocês dois então...?
— Não.
—Mas não foi para isso que você voltou?
—As coisas são diferentes agora.
—Imagino que sim.
—A gente combina como amigos mesmo, eu achei que poderia ser a mesma de antes, quando eu voltei. Mas não,eu havia me tornado outra pessoa, porque alguém havia me mostrado algo novo.
—Max...
— Mas as coisas mudaram, três anos se passaram para mim, e com certeza ele não sente nada e eu Também não sinto nada por ele.
— Tem certeza?
—Sim, a minha vida estava uma bagunça e para ser sincera eu não sabia se estava mesmo apaixonada por ele. E hoje eu tive certeza que naquela época, eu era apaixonada por Harvey.
—Mas não pode negar que ficou encantada com o nosso príncipe.
—Não, eu não nego. Éramos jovens e imaturos, agora amadurecemos, ele é rei e eu estou cursando uma faculdade de Medicina.
—Intendi.
— Estou aqui, apenas pra encontrar o meu melhor amigo e acabou. —Ele apontou para a porta e disse:
— Vá em frente, então. —Ele se levantou de onde estava, sentado olhando para a janela.— Tem razão Dorothy, você mudou mesmo.
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Max estava sentado na sua biblioteca particular em seu quarto, precisava de um tempo, de processar que estava perto dela de novo.
—Até que em fim, te encontrei!
—Oi, Stella.
— Tá triste, oque aconteceu?
—Ela voltou.
— Ah, por isso essa carinha. —Ela foi até ele acariciado seu cabelo. —Isso muda as coisas?— Ele se levanta depressa.
— Isso não muda nada! Não é como se eu ainda estivesse apaixonado por ela.
— E não está?
—...Não, já se passaram 5 anos ,as coisas mudaram e o fato dela ter voltando não me incomoda nem um pouco.
—Eu acredito em você, mas eu passei quase toda a minha adolescência apaixonada por você, oque sentimos não acaba tão depressa,mas tem razão, se passaram 5 anos e você concerteza não sente nada por ela.
— Não acredita em mim, né?
— Claro que acredito, acredito muito...
—Qual é Stella!
— Estou apenas fazendo oque você está fazendo comigo. Alias tranca-la em um quarto é o primeiro sinal de indiferença.
—E oque eu estou fazendo?
—Mentindo pra si mesmo.
Um dos soldados aparece informando que Dorothy havia fugido, deixando ele "maluco".
— Oque vai fazer?
—vou encontra-la.
—Sempre fazendo ela fugir de você.
— Mas eu sempre a encontro.
Dorothy saiu correndo o maximo que conseguiu, não querendo chamar atenção dos guardas, pois eles já a conhecia. Ela estava só, e não parava de pensar o quão estúpida foi de imaginar que Max era a mesma aparência de Harvey. —Eu sou uma idiota mesmo, eu mesma me odiaria.— Mas ela sabia que ele nunca faria isso. A floresta era a mesma, e até aquele lugar sentia falta. Foi até a cachoeira onde havia várias pedrinhas brilhantes e se sentou perto.
Harvey colocou sua jaqueta nela que estava nua, ele pediu para ela esperar enquanto foi até um chalé que havia roupas pendurar e pegou emprestado para Lena.
—Vista isso.— Ele se virou quando já estava vestida em um vestido que a deixou muito bonita.
—Obrigado.
—Disponha, oque vamos fazer agora?
—Vamos para cidade,lá vamos encontrar com Jack.
—O espantalho?
— Isso.
—Então vamos depressa. —Ele segurou sua mão indo rapidamente.
Dorothy andava sozinha pela floresta, e acaba entrando em uma parte que não reconhecia, uma parte escura e silenciosa, sem nenhum som de qualquer animal ou pássaros. — Não me lembro desse lugar...
Ela não conseguia sair de onde estava, e tentou subir em uma árvore grande para poder tentar achar o riacho . — Será que me perdi? —Ela olhou para baixo e viu que a árvore que estava em cima era alto.
— Droga! Como vou descer? —Tentou não cair,mas era desastrada e escorregou torcendo para não ter nada afiado no chão! Sentiu braços a segurar e abrindo seus olhos pode ver Max.
— Tem coisas que nunca mudam. —Ele a colocou no chão.
— Oque faz aqui?
—Eu confesso que você é rápida, mas sempre acaba pega. É tão sugiro que paremos agora com essa brincadeira de gato e rato.
— Eu só quero encontrar o HARVEY , e nada mais! —Um homem aparece não dando tempo para ele falar qualquer coisa.
— Olha só, quem encontrei rondando a parte perigosa da floresta. —Eles estavam calados. —A muitos ladrões rondando essa área, vocês realmente não tem sorte.
— Porque está falando isso?— Perguntou Dorothy.
—Porque sou o pior deles . —Max deu uma risada. —Contei alguma piada?
— Contou sim! Ladrão é tudo igual, sempre em busca de migalhas para sobreviver. —O homem não expressava nenhum sentimento. — sabe com quem tá falando?
—Sei muito bem. —Ele se curvou, em ato de zombaria. — É por isso, que vou ganhar melhor doque aqueles que só tem migalhas. — Olha só, quem é essa gracinha? —Ele colocou ela por detrás dele.
—Quer alguma coisa, pegue! Mas não ouse tocar nela! —Ele segurava sua mão, e sabia que Max nunca deixaria alguém a machucar.
— Não se preocupe rei,não é com ela o meu negócio!!
(...)
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