Capítulo 12

— Disse que sairiamos amanhã – falei.

— Estava muito ansioso, não ia aguentar até amanhã.

Lembrei da promessa que fiz para Zuri, Imaginando que ela deve estar me esperando para ver la casa de papel.  Temos que terminar logo essa série ou minha irmã vai ficar muitos dias chateada comigo. Ultimamente não tenho dado a devida atenção para ela.

Mas vou recompensar isso amanhã, já que não vou mais sair com Tom como timhamos combinado.

Ainda não sei para onde Tom estava nos levando, sei que não é no meio da cidade porque estamos nos afastando dela.

Meu coração estava um pouco acelerado, eu amo cada minuto que fico com Tom, amo estar perto dele e sentir que ele também está gostando da minha companhia.

— Então, como foi o seu dia na faculdade? – perguntou descontraído.

— Foi legal – respondi de imediato — Embora tenha ficado entediada maior parte do tempo – suspirei lembrando das aulas cansativas que tive.

— É assim mesmo – sorriu pelo nariz — Daqui a pouco termina, as férias do natal estão se aproximando.

— Verdade, tinha me esquecido disso.

O natal para mim é como qualquer outra data, faz anos que não faz muito sentido para mim. Basicamente, minha mãe prepara uma ceia linda e todos nos sentamos  para comer, abrir os presentes e depois cada um vai para o seu quarto dormir. No natal do ano passado nem me dei ao trabalho de sair do quarto, lembro que minha mãe ficou muito triste por eu não ter vontade nem de sair para desejar um "feliz natal".

— Com certeza é a época mais bonita do ano, amo ter toda a minha família reunida – disse ele — Sem contar do doces que mminha mãe faz, são ótimos.

— O melhor do natal é a comida.

— Verdade – rimos juntos — Chegamos!

Olhei para o lado  tendo a primeira visão de umas luzes picantes, haviam umas poucas pessoas no lugar, não tenho a visão total do lugar, mas já pude ver pelo janela do carro que estávamos em uma praia.

— O que está tramando? – perguntei curiosa com um sorriso desconfiado no rosto — Tom Holland, o que está tramando? – perguntei novamente. Ele sorriu, abriu a porta do carro e saiu.

Nessa hora meu coração já estava na garganta, eu podia ouvir claramente os batimentos do meu coração e se Tom chegasse mais perto ouviria também.

Não conseguia pensar em nada, parecia que minha mente havia dado um branco enorme. A curiosidade do que viria depois estava me consumindo.

Ele abriu a porta do carro do meu lado e  sorriu.

— Eu te levantaria agora – disse apoiado em suas muletas — Mas não posso me dar ao luxo ainda, até porque minhas pernas não aguentaria você. Provavelmente cairiamos os dois na areia – fez uma careta estranha — E eu nunca me perdoaria se machucasse você. Daqui algum tempo terei total controle sobre meus pés e poderei com você nas costas sem nenhum problema.

Então ele quer me ver na vida dele pelos próximos anos?

Se estivesse em pé, acho que suas palavras fariam minhas pernas ficar bambas com o impacto que elas causaram em mim.

— Jude, me ajude a tirar a Zendaya do carro, por favor – o motorista saiu imediatamente do carro e me tirou de lá.

Me senti um pouco envergonhada por estar a ser carregada. De repente bateu uma sensação que já não sentia a algum tempo.

Quando nós dois não podíamos andar eu era eu mesma com ele, mas vendo ele recuperado me dá a sensação que eu estou a mil passos dele.

Quando sai dos meus devaneios, olhei para onde estávamos e não conseguia acreditar no que estava vendo.

Era uma espécie de piquenique, havia uma toalha estendida na areia que tinha um bolo, frutas, refrigerantes, tudo arrumado de uma forma muito bonita. Haviam também flores espalhadas, tipos variados de doces, um champanhe num balde cheio de gelo e morangos banhados no chocolate.

Ele disse que ia me fazer estar á um passo do amor, será que...

Jude me colocou no chão, apoiada em uma espécie de parede falsa coberta por almofadas, já que eu tinha que estar apoiada pois minha coluna não funciona para me ajudar.

— Obrigada Jude. Quando estivermos para voltar para casa eu aviso, aproveita e dê uma volta por esse lugar maravilhoso – Tom disse. Jude assentiu e saiu logo de seguida.

Eu ainda estava em êxtase com as coisas que eu estava vendo. Era noite e a luz da lua tornava aquele momento único, tinha também velas para que houvesse melhor iluminação onde estávamos, sem depender das luzes que já tinha na praia.

Nós estamos tendo um encontro romântico? Eu acho que sim, tenho a certeza que sim!

— Tom...tudo isso é maravilhoso! – não conseguia esconder minha surpresa.

— É tudo para você – se sentou a minha frente também apoiado em almofadas e olhou fixamente em meus olhos — Eu fiz tudo isso para você Zendaya.

O tom de sua voz me deixou inebriada, Tom estava me deixando sem jeito e com o coração quase saindo pela boca.

Nem sabia o que dizer, o sorriso não conseguia deixar meus lábios, estava muito feliz.

— Quando disse que ia te fazer estar á um passo do amor, estava falando isso porque não achei maneira melhor para poder exprimir tudo o que você representa para mim.

Já sentiram como se estivessem pisando em nuvens? Já sentiram algo que não sabiam explicar, mas sabiam que era bom? Não, muito bom?

Tom não me deu a chance de dizer absolutamente nada e nem pensar em nada para dizer, ele continuou a falar:

— Se dissesse que te amo desde o primeiro dia que te vi, me acharias um mentiroso com certeza – não mesmo, até porque eu também te amo desde o primeiro dia que te vi, espera!

Ele disse que me ama?

Abanei minha cabeça para eu parar de alucinar como da última vez.

Devo estar sonhando acordada novamente.

— Eu sempre quis me declarar para você, mas... – eu não estou alucinando.

— Você está falando sério? – o interrompi rápido — Disse que me ama?

— Zendaya, eu te amo, amo muito – confirmou a minha pergunta. A alegria que senti foi inexplicável, quis pular e beijar ele — Zendaya Eu não quero que algum dia agora por minha causa, por isso fugia desse sentimento. Mas eu vou fazer de tudo para que seja feliz, pelo menos enquanto eu respirar, você será a minha prioridade para sempre!

— Não sabe como eu quis ouvir tudo isso – falei ainda com o coração acelerado — Tom, eu te amo de igual modo. Desde o primeiro momento que te vi, soube que faria muita diferença na minha vida. Você está me mostrando o lado bom da vida, você me devolveu o sorriso que perdi á anos.

Tom sorriu também parecendo satisfeito pelas minhas palavras, podia ver seus olhos castanhos brilhando.

— Preciso perguntar alguma coisa para você – levantou e pegou alguma coisa de atrás da ponte de almofadas que estava atrás de si.

Fiquei ansiosa esperando o que ele queria perguntar, queria poder parar o tempo nesse dia, que ele fosse eterno.

— Fecha os olhos! – mandou.

— Porque? – perguntei rindo.

— Porque se não fechar você vai estragar a surpresa.

Fechei os olhos imediatamente.

Ele pode mais me surpreender hoje?

— Posso?

— Espera, eu vou mandar abrir "amor" não seja curiosa.

Ele me chamou de amor? Eu ouvi bem?

Hoje é literalmente um dos dias mais felizes da minha vida.

— Agora – depois de ouvir sua voz, abri meus olhos lentamente e uma música soou, uma música linda.

Abri um sorriso enorme, pois a imagem na minha frente era a melhor que eu podia querer ver naquele momento.

Me emocionei na hora e lágrimas começaram a cair dos meus olhos.

Tom estava com uma lanterna de ar quente nas mãos e logo que soltou, havia uma frase nela escrita "Você quer ser minha namorada?"

As luzes da lanterna iluminavam as palavras com uma intensidade enorme, até que vi a lanterna voar até ao céu e eu só poder ver a luz que ela emitia lá de cima.

Olhei para Tom que esperava a minha resposta com um sorriso no rosto.

Peguei uma garrafa de água e bebi um pouco da água, estava nervosa.

— Eu quero que diga o que você quer Tom, quero ouvir da sua boca – só para ter a certeza que não estou sonhando.

— Você quer namorar comigo? – sem exitar perguntou novamente.

— É a coisa que eu mais quero, eu aceito ser sua namorada!

Ele andou até mim, sentou do meu lado delicadamente e pegou minhas mãos.

— Eu te amo, você está me fazendo o homem mais feliz do mundo.

— E você a mulher mais feliz do mundo.

A música tornava aquele momento especial.

Tom soltou uma das minhas mãos e segurou meu rosto me virando para ele, meu coração nesse momento estava tocando tambores, tenho a certeza que Tom está ouvindo ele.

A medida que seu rosto se aproximava do meu, eu podia sentir melhor o cheiro do seu perfume, cada vez mais intenso em minhas narinas. Quando seus lábios tocaram os meus, juro que fiquei sem forças, seus lábios tocaram os meus de uma maneira tão delicada, o beijo era lento, era sem maldade nenhuma. As mãos de Tom estavam agora em volta do meu pescoço, o máximo que consegui foi colocar uma das mãos em sua cintura e acompanhar cada movimento da sua boca. A química que tivemos foi imediata, sua boca era fresca e viciante.

Parou o beijo com um selinho leve em meus lábios. Sorrimos depois dos nossos olhos se reencontrarem, suas mãos ainda estavam em meu pescoço acariciando.

— E agora a comemoração – me soltou e pegou a garrafa de champanhe – comprei ela depois de conhecer você e prometi que abriria num momento como este – abriu o champanhe e eu bati palmas leves depois de ouvir o barulhinho do champanhe sendo aberto.

Pegou duas taças e serviu o champanhe.

— Senhorita – estendeu uma das taças para mim — Brindemos a nossa felicidade, que tenhamos muitos momentos como este juntos.

— E que esse amor não acabe nunca – completei – colidimos levemente nossas taças e bebemos o champanhe.

— Eu sempre quis fazer isso – Tom pegou um morango com chocolate, colocou na minha boca, de seguida na dele, se aproximou e me deu um beijo longo, dessa vez não tão lento.

Esse dia está sendo perfeito. Eu não podia estar mais feliz, parece um sonho.

A nossa noite terminou depois de comermos um monte de besteiras, trocando muitos beijos e aproveitando a companhia um do outro.

Tom me deixou em casa e foi para a sua de seguida, eram já 11 horas da noite. Com certeza Zuri deve estar dormindo e Zion também.

Eu estava muito feliz, nada podia estragar a minha  felicidade hoje.

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