Um prólogo teórico
Quando as pessoas pensam – pelo menos as que conhecem – em Ashlyn Reed, com certeza uma instantânea palavra chave vêm em suas mentes: Vintage.
Okay, e como a pessoa tira uma conclusão dessa? A resposta é simples: me olhando de cima a baixo.
Meu senso de estilo envolve basicamente em me enfiar em alguma peça de roupa dos anos 60/70/80/90, estar sempre com os pés calçados em algum tênis de cano alto ou mocassins (se eu estiver de vestido) e outros detalhezinhos que você facilmente encontra ao assistir qualquer filme dessas décadas.
Outros tópicos geralmente ligados à Ashe Reed também são: exótica, estudiosa, bem humorada e amante da música. Aliás, o último tópico pode passar despercebido por muita gente, mas depois da minha obsessão vintage ele é a expressão que praticamente dita a minha vida. Que infelizmente, não é tão interessante assim se você for parar pra analisar. Nunca me envolvi em coisas que um adolescente costuma se envolver: drogas, rivalidades e sexo. Na verdade minha vida é baseada em três palavras digamos, bem opostas: roupas, música e comida.
Enfim, vamos voltar ao assunto principal. Sim, essa é minha vida entediante, que eu insisto em deixar mais interessante com minhas peças vintage. Minha irmã mais velha Mia por outro lado, tem toda uma opinião contraditória.
"Essas roupas são desajustadas à sua estatura e corpo", é o que ela comenta, quando encontra oportunidade. O que devo enfatizar que é sempre, porque Mia, parece gostar de caçar oportunidades para me criticar.
Mas talvez minha irmã tenha razão – pelo menos em partes. A garota aqui nasceu com altura mínima e formas a mais que algumas meninas de sua idade. Mas ela se sente tão bem com seus vestidinhos floridos que a opinião dos outros não é prioridade na sua vida, obrigada.
Além do meu estilo vintage, outra coisa que deixa meus dias mais suportáveis é ouvir música, como eu mencionei ali em cima. E é aí que começa o motivo pelo qual resolvi escrever toda a minha jornada (ui, me sinto tão descolada escrevendo jornada) nesse caderno velho com a capa do One Direction.
Eu ouço e respiro música. Qualquer música. Rock, pop, alternativo, sou bem eclética nesse quesito. Se alguma coisa envolve música eu já estou dentro.
Amo música. Amo musica. Amo música.
Mas existe um porém.
Sempre existe não é?
Bom, o meu porém é que eu sempre pulo a faixa 3 de todo álbum.
Mas você deve estar se perguntando, por quê?
Olha, a resposta é simples, mas ao mesmo tempo complicada. Eu pulo toda a faixa 3, porque elas ditam o que vai acontecer no meu futuro. Um futuro bem próximo, tipo meu lanchinho da tarde (que aliás está bem próximo mesmo).
Estranho né?
Estranho é só apelido.
Por isso resolvi compartilhar com você toda a minha experiência com a Teoria da faixa 3. Espero que entenda nas próximas páginas minha história, as hipóteses criadas ao longo dela e minha conclusão sobre tudo isso. Ao final de cada capítulo você será apresentado a uma teoria baseada no meu dia a dia e que poderá contribuir de uma forma direta/indireta para minha teoria principal.
Acho que por enquanto é só. Nos vemos em breve, teórico.
Texto pensado e redigido por: Ashlyn (Ashe) Reed.
Nenhuma parte desse material poderá ser copiada sem autorização da mesma, correndo o risco de sofrer terríveis consequências.
Atenção: algumas pessoas, lugares e eventos mencionados no decorrer dos capítulos, poderão ter seus nomes modificados com o intuito de preservar respectivas imagens.
Ps: isso não é um diário. Te mato se eu souber que você acha que meus registros e experiências altamente profissionais não passam de puro clichê adolescente.
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