🔀 Extra - LÉSBICA
Com as pernas quase que totalmente expostas graças a somente aquela blusa de moletom, Gabrielle foi apanhar a calça de mesmo material e cor para cobri-las, no entanto, optou por primeiro ligar a TV, fazendo surgir na tela escura um N vermelho. Mas, foi interrompida de fazer mais do que isso pela batida na porta entreaberta.
— Psiu... sua visita chegou — Cíntia cochichou à esquerda de Gabrielle, a qual só precisou girar a cabeça para vêr a namorada do pai segurando o pote alto, e sem mais palavras, a mais velha pôs-se a caminhar rumo ao criado-mudo, o que deu passagem para Diana surgir atrás daquela brecha. No móvel ao lado da cama da moça foi posto o tal pote contendo pipocas banhadas em chocolate, de sua autoria. Cíntia era fascinada em fazer aquelas famosas pipocas gourmet; alimento extremamente bem-vindo pelos outros moradores da casa. — Tchauzinho, meninas.
— Tchau. — Será que alguém ouviu o sussurro de Diana?
— 'Brigada. — Gabrielle teve tempo de agradecer antes de Cíntia sumir do seu campo de visão. — Entra logo, bonequinha.
Claro que Diana se colocou para dentro do quarto de Gabrielle após exibir o dedo médio, mas nem foi tanto pelo, um dos, apelidos; no fundo, ela gostava. Apenas quis disfarçar o máximo que pôde, a timidez corriqueira. Se a motociclista estivesse pelo menos usando um shorts, teria evitado o calorzinho no rosto. Tudo bem que Gabrielle sem roupas não era uma novidade — perdeu as contas de quantas vezes a moça dormiu em sua casa; sem falar das infinitas nudes que recebera daquela ousada —, contudo, no quarto dela, era a primeira vez!
— Sasenhora! Mas, 'cê tá bonitinha, hein? Benza a Deus! — O look de Diana foi depressa elogiado pela dona dos olhos cravados nas roupas de bom gosto.
— Obrigada...? Você também está... — Ela só tinha aquelas pernas para olhar? E precisava interromper a frase para suspirar? — bonitinha.
Gabrielle atirou o controle remoto sobre a cama para que pudesse correr, passando por Diana, e alcançar a porta a qual com pressa tratou de trancar... com três giros de chave! E, não se demorando mais nenhum segundo ali, aproveitou as costas viradas para si enquanto Diana se mantinha imóvel, e sem cerimônias, laçou-a por trás, afundando o rosto naquele pescoço assustadoramente perfumado durante a volta calorosa de braços dada na cintura um pouco mais relaxada.
— Vai dormir aqui, né? — Gabrielle sussurrou ao pé do ouvido de Diana antes de deixar um beijo úmido e estalado em sua bochecha, erguendo de imediato os pelos daquela nuca.
— Dormir? Achei que íamos só ver um filme mudo da Hello Kitty —, Se fazendo de desentendida, a mais nova girou o corpo, ficando de frente à Gabrielle na qual deixou um selinho nos lábios antes de pôr os cabelos da garota atrás de suas orelhas. — ou fui enganada?
Apesar do sorriso sem-vergonha, Gabrielle assentiu, devolvendo o selinho.
— Isso. Filme mudo da Hello Kitty, foi o que eu quis dizer.
A troca de palavras sobre a escolha do filme não levou muito tempo, apesar de tudo, ambas tinham a mesma preferência: comédia. O problema é que metade da pipoca de chocolate já havia evaporado e o ar frio lhes forçaram a voar para debaixo do cobertor. Logo, Gabrielle deu play, por fim se ajeitando na cabeceira da cama diante da televisão e recebendo a cabeça de Diana acomodada em seu ombro, a qual por sua vez, enrolava uma mecha de cabelo da motociclista no dedo.
Porém...
Não é que o filme estivesse sem graça — as risadas das duas estavam ali para provar o contrário —, mas o braço contornando seu corpo sob o cobertor, e principalmente o carinho no ombro vindo daquela mão distraída cheirando a chocolate, tomava toda a atenção de Diana. E, para desligá-la de vez do filme, os dedos de Gabrielle fizeram questão de encontrar seu couro cabeludo, iniciando cafunés que mais pareciam soníferos.
— O que seu pai acha da gente? De mim, no caso. — A pergunta veio simplesmente, sem nenhum aviso, fazendo Gabrielle se questionar por um momento sobre a razão dela.
— Não sei. Ele não é de conversar muito sobre esse tipo de coisa. Resumindo, o Senhor Mauro é daquele tipo que não aplaude, mas também não vaia as escolhas alheias desde que elas não prejudiquem ele de alguma forma. Por que a pergunta? — Gabrielle afastou aqueles cabelos, libertando a testa de Diana para receber seu beijo.
— Curiosidade. Sua madrasta parece legal, mas com seu pai, ainda não conversei. Tenho medo dele não gostar de mim.
O riso da dona do quarto surgiu feito um sopro.
— Ah... Não! Não faz essa vozinha gostosa porque não aguento.
Ao terminar de falar, Gabrielle a beijou de novo, dessa vez sobre os cabelos, e não satisfeita, girou o corpo, pondo-se por cima da moça à procura de seus lábios. Aquele beijo foi aceito sem hesitação, assim como os braços agasalhados os quais contornaram o pescoço da motociclista. Através do cobertor que as cobria, foi possível ver o movimento da mão assanhada erguendo a coxa de Diana a fim de se posicionar melhor... Ou seria para aumentar o atrito?
— E o filme?
— Que filme? — Aos sons das piadas vindas da televisão, Gabrielle abandonou aqueles lábios encharcados de saliva, guiando os seus rumo ao pescoço macio; cheiroso; quente. Foi então que a própria Diana subiu o outro joelho, deixando-se levar pelo calor abaixo daquele cobertor.
E se tratando delas, a tendência era esquentar mais.
Dedos já deslizavam sob os tecidos de Diana; ora alisando, ora apertando. Enquanto isso, costas protegidas não só pelo moletom, como também pelo cobertor, recebiam com muito gosto carícias decididas, em um sobre e desce arrepiante por meio de unhas bem feitas; da nuca ao elástico da única peça íntima; do elástico à nuca. Suspiros esporádicos faziam companhia aos barulhinhos escapando dos mesmos lábios molhados; febris... sedentos.
— Estou ficando maluca por você, Diana — soprou, logo desgrudando-se daquele pescoço e subindo o obstáculo de pano para que pudesse enfim, se deliciar com a pele morna de uma barriga extremamente agitada; arfante.
— Então eu... eu já estou... no hospício — soou manhosa e um tanto gemendo antes de liberar um suspiro mais longo, tudo devido à pequena mordida recebida próxima ao umbigo junto ao carinho mais íntimo, e, aproveitando o espaço, livrou-se de vez do agasalho de mangas longas inconveniente.
Calça e blusas foram arremessadas para fora da cama; roupas íntimas se esconderam, sumindo por baixo do cobertor em meio às pernas inquietas. Pés perdiam-se entre lençóis em função das fricções de quadris animados, criando uma performance mútua ao som das palpitações em coro; grudadas, refletindo uma a outra, assim como a satisfação cada vez mais nítida naqueles corpos enlaçados. Unidos. Um só. O cheiro do chocolate da pipoca ao lado deixava não só o ambiente, como também toda a cena adocicada. Havia uma nuvem de mel ao redor daquela cama movimentada.
Olhares se conectaram no instante em que Diana subiu as pálpebras, já sentindo as forças prestes a evaporarem no ar; os cabelos vindos de cima e que não eram seus lhe tocavam as bochechas, delicadamente. Sorriu, deparando-se com íris concentradíssimas em seus olhos; cintilavam de tanta beleza... Então, fechou-os outra vez, porém, somente após sussurrar "Minha linda!". Não era possível deixar os olhos abertos por muito tempo; tal ato exigia a energia que no momento, estava cada vez mais em falta. Contudo, o verdadeiro foco de Gabrielle não era só aqueles globos sob os seus e cheios de sentimento: todo o rosto rubro de Diana fascinava a condutora da atividade.
Hipnotizava!
— Acho que não é só maluca que estou ficando. — Também exibindo um sorriso expelindo ternura, Gabrielle alisou a testa de Diana, levando os fios úmidos para trás como gostava de fazer, pois, a intenção era tascar um cansado beijo morno naquela região. E sem interromper o lento remexer de corpos transpirantes sob o cobertor, colou sua boca àquela arfante, onde cantou: — Estou apaixonada.
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Apesar do perfume dos cabelos de Diana lhe preencher as narinas e o relaxamento do qual seu corpo sentia, Gabrielle não conseguiria dormir sem fazer a pergunta. Já havia a adiado por longos meses; era hora de tomar coragem! Porém... tinha que ser tão difícil dessa vez? Das outras fora absurdamente simples; o que havia mudado? Talvez fosse o medo de receber uma resposta contrária ao que esperava — medo este que nos tempos de adolescente não era lá tão presente.
Ah! O preço da paixão.
Portanto, Gabrielle retirou o braço da cintura da moça de costas a ela, desfazendo a posição de conchinha e deixando-se acariciar o ombro exposto de Diana.
— Hello Kitty, tá acordada? — Sacudiu-a, beijando em seguida o dito ombro.
— Cinco por cento. — Seu tom já era manhoso em tempo integral, imagine com sono.
— Preciso te falar uma coisa.
— Fale logo antes que... Quatro por cento.
— Então... É que a minha ex-namorada voltou pra cidade e eu... — calou-se assim que Diana se pôs sentada na cama amarrotada. A luz da televisão ainda ligada ajudou Gabrielle a ver o semblante de indignação na face da garota.
Claramente, aquelas palavras foram o carregador mais eficiente do mundo.
— Sério que você vai estragar o resto da noite com mais uma de suas palhaçadas pra me causar ciúmes? Pelo amor de Deus, cresce, Gabrielle! Eu imploro!
A gargalhada da motociclista por pouco não foi ouvida pelos outros dois habitantes naquela casa.
— Funcionou? — Claro que o tapa por cima do cobertor em sua coxa esquentou no mesmo instante. — Eita! Que mãozinha pesada! — Esfregou o local, contudo, parou para puxar uma Diana fugindo, de volta à cama, abraçando-a por trás.
— Para, Gabrielle! Me solta, vou embora!
— Às três da manhã pro Brunin me matar? Negativo. — Manteve o abraço apertado.
Ouvir o nome do irmão fez Diana ter a sensação de estar esquecendo de algo, mas, logo voltou os pensamentos a somente tentar se livrar de Gabrielle.
— Pois, durmo no chão! Me solta senão vou...
— Namora comigo? — Tal pedido obrigou a outra a não só se calar, como também, parar de se esquivar do abraço.
Namorar... coisa que Diana tinha zero experiência, afinal, sempre fora uma garota reservada. Por sorte, a timidez perdeu consideravelmente a força nos últimos anos quando se aproximou mais do primo.
— Como assim, namorar?
"Ela faz cada pergunta", respirou fundo.
— Namorar namorando, ué. Andar de mãos dadas, dormir uma na casa da outra com frequência, mudar o status de relacionamento nas redes sociais... Ah! A gente já está praticamente namorando se for analisar.
Nesse momento, Diana enfim conseguiu se pôr de pé, fugindo daqueles braços chatos. Ok, ela não os achava tão chatos. No entanto, algo passou pela sua cabeça: para considerar aquilo, Gabrielle realmente não tinha ideia do que poderia vir.
— Esquece a parte das mãos dadas, o povo vai ficar olhando e eu vou ficar com vergonha. E redes sociais? Sairá parentes evangélicos até da Deep Web para dar "haha".
Com as pontas dos dedos, Gabrielle esfregou os olhos. Não tinha sido aquilo que ela perguntou.
— Entendi, mas quando você vai responder o pedido?
— Gabi, já pensou que, oficializar isso só vai te tornar a namorada de uma macumbeira? A sua famíli...
— Se você não quer é só dizer não, Diana! Saco! Estou pouco me lixando pro resto do mundo! Quem quer namorar você sou eu e nã...
— Sim. — Seus braços cruzados já demonstravam a sensação fria na pele. Pudera, utilizava apenas calcinha e um pijama largo de Gabrielle. Os pés descalços no piso gelado contribuíram.
— Quê? — O vinco na testa desapareceu instantaneamente, dando vida ao rosto relaxado.
— Eu disse sim, motoqueira. Quero te chamar de namorada.
O pulo dado na cama sobre o colo de Gabrielle, só não foi mais rápido que o beijo roubado de seus lábios.
Não demorou muito para amanhecer e a lua trocar de lugar com o sol. Nisso, um pequeno fio da janela foi aberto para que através dele, um feixe iluminasse um pouco aquele cômodo apagado. Mas a intenção nem era se livrar do escuro, uma vez que poderia muito bem acender a luz. Gabrielle precisava encontrar com a nitidez que só a luz solar da manhã poderia lhe dar, o rosto daquela que ainda dormia; aconchegada de lado à sua direita enquanto escondia uma das mãos sob o travesseiro e deixava a outra próxima à boca. "Minha namorada", pensou sem tirar os olhos dela. Seus dedos foram quase que com vontade própria àqueles fios desarrumados, acariciando-os antes de deslizar à pele iluminada; radiante.
Novamente o toque do celular de Diana apareceu; já era a quarta vez desde que acordara — razão que a fez despertar tão cedo naquele final de semana —, contudo, ao ver o nome "Bruno" no visor, ignorou de novo. Aquele irmão era muito pegajoso; quando Diana acordar, que retornasse.
Na verdade, Gabrielle até quis acordar Diana, porém, por outro motivo: tomarem banho juntas; no entanto, não pôde. Sua religião não permitia interromper o sono de uma anja. Por isso, estava ali outra vez apoiada com o cotovelo na cama apenas para admirar a moça. Gabrielle sentia-se ficar cada vez mais boba ao lado de Diana e sabia que gostar demais assim, tão precocemente, não era seguro; não conseguiria se controlar em público, mas... ela não ligava! Dobrou os dedos e manteve os carinhos naquela bochecha porque ela não ligava. Sorriu com o suspiro pesado da dorminhoca porque ela não ligava. Gabrielle iria demonstrar seu afeto por outra mulher em público se desse vontade, porque: ela não ligava para o que o mundo ia achar.
A sutil batida na porta entreaberta tomou seu foco, e da brecha se ampliando, passou Mauro, seu pai. A fechadura só podia estar com defeito para aquela porta viver entreaberta.
— Estou indo à padaria. Quer alguma coisa? — Um pequeno desconforto ao ver a filha não só na cama com uma garota, como também acariciando seu rosto, tomou o corpo daquele pai. Mesmo sabendo da orientação sexual de Gabrielle, precisava de mais tempo.
Pensativa, Gabrielle sentou-se. Também estava um pouco incomodada com a presença do pai, mas cenas como aquela se tornariam frequentes. Ele tinha que se acostumar.
Eles tinham.
— Hum... Se lá vender barra de cereal, traz algumas — pediu, vendo a seguir o pai assentir e se preparar para deixar o quarto. Entretanto, Gabrielle não tinha terminado. — Pai, espera.
Com a mão na maçaneta, Mauro apenas girou o rosto.
— Sim?
— Eu... — Limpou a garganta, passando os olhos rapidamente em Diana antes de voltar a fitar Mauro. — eu... pedi a Diana em namoro. Ela disse sim.
A maçaneta foi solta, mas o resto do corpo de Mauro continuou na mesma posição; ainda mais rígida e fincada no piso. Se fosse para escolher, ele jamais optaria por ver Gabrielle em um relacionamento lésbico; seu peito apertado deixou isso claro para si mesmo junto ao suspiro. Porém, ele não tinha escolha, tampouco o direito de mandar na vida de uma mulher de vinte e três anos.
— Você gosta mesmo dessa menin...
— Já passou de só gostar, pai. — Nem esperou o mais velho concluir a pergunta.
— Bacana. — Outra vez aquele suspiro deixou as narinas do pai. — Isso é, bacana... massa. Legal.
— Sua cara não diz bacana, nem massa e muito menos legal! Fala logo que não gostou! — Não havia raiva naquelas palavras, apenas decepção.
A moça não achou que a desaprovação do pai lhe atingiria tanto.
— Primeiro, para de levantar a voz, não tem ninguém brigando aqui!
Uma pequena pausa tomou o ambiente, o que deu tempo de a filha se recompor.
— Desculpa. — Baixou a cabeça.
— Gabrielle... — Mauro passou as mãos no rosto, por fim, fez o mesmo com os cabelos. Era complicado para ele. — Só me prometa uma coisa — O indicador erguido fez parte do pedido. —, uma única coisa. Não reaja! Engula as piadas e xingamentos, porque a sua vida... A sua vida e a vida dessa menina — Aquele dedo foi apontado a Diana. — valem mais do que qualquer orgulho. É só o que te peço.
As palavras eram bonitas, porém, será que na prática funcionaria? Pelo menos serviram para aliviar o coração da filha.
— Pai, tem ideia do estrago que um capacete pode fazer na cara de quem fizer piada comigo? — Até porque, violência se paga com violência.
Gabrielle ainda estava em fase de amadurecimento.
— Ah, falando nisso... te visitar na cadeia também não é uma opção. Só pensa no que eu te disse. — Mauro nada mais disse até a porta ser fechada.
Nisso, Gabrielle tornou a se acomodar na cama, deixando seu respirar profundo chocar contra o rosto de Diana, a qual voltou a receber os carinhos na bochecha. Pelo visto, tanto o pai, quanto a agora, namorada, estavam empenhados em lhe amedrontar sobre o mundo que enfrentariam. Ou apenas prepará-la, como se ela já não o conhecesse.
Mas para variar, Gabrielle não se importava com o mundo.
— Acho que seu pai gosta de mim — De olhos fechados, a dorminhoca sorriu com a constatação. Não ser aceita por Mauro era talvez, o seu principal medo naquele novo relacionamento.
— E quem não iria gostar de uma neném igual a você? — Junto ao aperto na cintura, Gabrielle acabou deixando uma mordida no nariz de Diana seguido do selinho nos lábios. — Desde que horas a madame está acordada, posso saber, ordinária?
De neném para ordinária foram segundos.
— Desde que você disse "barra de cereal". — Enfim ergueu as pálpebras, sorrindo obviamente. Os dedos logo correram aos cabelos bagunçados e úmidos da motociclista no seu campo de visão, acariciando as mechas frontais caídas na testa. — Tomou banho sem mim, né? Muito bonito. Pois, agora terá que tomar outro, queridinha.
Nesse mesmo instante, o celular de Diana tornou a encher o quarto com seu toque já irritante. Gabrielle nem precisou olhar para saber quem estava no outro lado da linha.
— Caramba! Seu irmão está enchendo o saco. Você avisou a ele que dormiria aqui, né? — perguntou, acomodando a cabeça na barriga de Diana ao abraçá-la sobre a cama.
A motociclista não viu, mas a garota lhe afagando os cabelos ficou pálida imediatamente.
— Ops!
"Você veio e mexeu comigo"
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