45-Adiando O Futuro

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[Rilar-Terra dos elfos]

-Achei que seria mais oculto... (Diz Hedally)

-Não precisa, você não percebeu? Qualquer um que entrar nas nossas redondezas será abatido antes mesmo que perceba (Diz o Rei)

-Eu entrei e continuei viva...

-(O Rei saca sua espada rapidamente e coloca sob o queixo de Hedally) Se acha tão ruim estar viva, me dê um motivo e eu acabo com isso...

-... Estou satisfeita com minha vida.

-Perfeito, não volte a repetir isso, soa como uma ameaça ou indicação de fraqueza... Não quero te mostrar que não somos fracos.

Em poucos minutos eles entram no reino de Rilar, a maioria das casas e edifícios eram feitos de algum matéria branco, outros eram feitos de madeira, haviam várias runas espalhadas, praticamente todas as casas possuíam uma runa, e não era estranho algumas se repetir, não havia outra raça que não fosse elfica, apenas animais, todos os elfos encaravam Hedally com estranheza, não mostravam medo ou insegurança, era apenas indiferença, julgamento. continuaram até chegar de frente a um edifício bem maior, o castelo da realeza, provavelmente Hedally só havia visto algo tão grande como aquele castelo em Snow White, lembrava muito Snow White, era tão branco quanto o castelo branco na neve, a não ser por alguns detalhes de plantas e talhos de ouro que se expandiam pelo Castelo real de Rilar, outro detalhe glorioso que compõe o castelo real de Rilar são dois obeliscos um a direita e outro a esquerda do edifício central, sendo assim estabelecia uma beleza majestosa, digna dos elfos.

-Impressionada? (Pergunta o Rei)

-Não, já vi maiores...(ela mente se fazendo de difícil)

-Ha, Vayer não precisaremos mais que você nos acompanhe.

-Tudo bem meu senhor, estou de saída, Hedally se quiser me encontrar, me procure naquela direção, verá uma casa de madeira e terá esse símbolo (ele mostra o pingente de seu colar)

-Pode deixar.

-Também não quero guardas, Vlodher. (O Rei da a ordem a o capitão das cavalarias)

-Senhor... Ta bem, retirada soldados!

-Me acompanhe Hedally.

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[Salão real de Rilar]

Eles entram no grande edifício, no começo era tão magnífico quanto lá fora, mas a cada passo dado, era como se uma sombra intensa engolisse tudo ao redor, até que final eles se encontraram em um local tenebroso, Vhisery entrega Haze o Yeti a Hedally, sobe alguns degraus e sentasse em seu trono.

-...(Um silêncio amedrontador perdurava no local)... Você não tem uma coroa?

ele faz um gesto rápido com o pé e com o mesmo apanha algo brilhante do chão e lhe deixa apoiado em seu pé, sua coroa.

-Deixa sua coroa no chão?

-É apenas um objeto, quando se á respeito, não é necessário algo que represente esse respeito, todos sabem que eu sou o Rei, e todos respeitam isso.

-...(Hedally permanece em silêncio)

-Quer saber?... Você foi a primeira a não se ajoelhar, quando eu sentei em meu trono.

-Perdão. (Ela começa a se curvar)

-Não há necessidade, sei que você me respeita, muitos fazem isso por medo, mas você... eu te admiro Hedally, tenho dois pedidos para te fazer, esse é o motivo de te trazer até aqui.

-(ela engole em seco)...Oque quer?

-Eu fiquei muito interessado nessa criaturinha fantástica em seus braços, queria que pudesse me falar mais sobre ela, tudo que sabe, mesmo que seja pouco.

-Tudo bem, posso fazer isso... E a outra coisa?

-(ele sorri com os lábios) eu tenho um irmão mais novo, de acordo com nossa cultura, quando o Rei não tem filhos, seu irmão deve assumir sua posição na hora certa ou quando o Rei autorizar ou morrer, eu não tenho filho, e meu irmão um dia assumirá meu lugar como rei...

-(Ela interrompe) E porque não se casa e tem um filho?

-...Não posso, Não consigo, não há ninguém que eu ame, e eu respeito sentimentos, não quero que aconteça apenas por meios políticos, estou preocupado de não me apaixonar e ter um filho até minha morte...

-(ela interrompe novamente) Mas seu irmão assumiria seu posto.

-Essa é minha preocupação Hedally... Não sinto que meu irmão esteja preparado, ele não gosta lutas, e se recusa a participar ou aprender, vivemos em um mundo que será necessário lutar, seja hoje ou amanhã, vai ser preciso.

-Eu já aprendi isso...

-A quanto tempo você luta?

-Menos de 1 mês.

-Isso é fantástico, em menos de 1 mês você já tem o aspecto de uma guerreira... Hedally quero que você ensine e torne meu irmão um guerreiro, faça ele lutar... Torne ele forte.

-Eu não vou conseguir, eu nem se quer sou boa o suficiente...

-Sim, você é, só você pode fazer isso.

-Mas eu não posso ficar aqui, tenho que voltar...

-Ouça-me, se realizar esses meus desejos, eu farei oque você quiser, qualquer coisa que pedir, eu te darei.

-...(Ela pensa nos amigos, no vilarejo, na irmã, na ameaça que os cerca) Qualquer coisa?

-Se estiver ao meu alcance, será seu.

-Então empreste-me a força de seu exército, preciso salvar minha irmã, ela foi capturada por meu inimigo, e não sei se eu e meus amigos seremos o suficiente para derrota-los, ajude-me a derrota-lo e eu farei.

-Quer que eu lute sua batalha?

-Sim, eu quero, e eu preciso que seja antes de treinar seu irmão.

-Então vamos ver se eu entendi, te empresto meu exército, você derrota seu inimigo, e depois volta para realizar meus pedidos, é isso?

-Correto, eu prometo.

-Tá ótimo, meu exército é seu, não lutarei a seu lado, mas Vlodher estará presente para ajudar a comandar.

-Obrigado.

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[Qnart]

-Acho que aqui seria um bom lugar para todos... Talvez mais seguro que Glade.

-As pessoas de Glade não abandonariam o vilarejo, a muitas lembranças, cresceram lá, sempre viveram naquele lugar, é a casa deles, mas sim aqui realmente parece ser bom.

-É... Se ao menos o Hugrid ainda estivesse vivo, com certeza ele poderia convercer todos a vir pra cá.

-Espera aí Tinna, Hugrid não era o único capaz de fazer algo pelo povo, o Thorvin está fazendo um bom trabalho...

-Eu sei, mas nem todas as pessoas confiam nele, muitos julgam a capacidade dele.

-Essas pessoas são idiotas, porque o Thorvin está se esforçando muito, pra manter aquele lugar de pé, está dando tudo de si pra honrar o Hugrid, o Thorvin ele só...

Eles andam pelas ruas de Qnart, conhecendo a pequena cidade, até que Tinna ouve uma conversa em um beco logo a frente.

-(Tinna interrompe ele, empurrando ele contra a parede) xiu, calado...

-Eu não sei se é uma boa ideia, e se acontecer algo com você?

- Não vai acontecer nada comigo, eu vou matar ele, e mesmo que eu seja preso, depois eu fujo e nós vamos dá o fora da droga dessa cidade... Vamos matar o Governante, hoje a noite.

-(Tinna e Ivar trocam olhares) Eles querem matar o Governante. (Ivar cochicha)

-Eu ouvi (Diz Tinna)

-Oque vamos fazer?

-Eu vou pensar em algo, vamos da o fora daqui. (ela segura a mão de Ivar e o puxa correndo do local)

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[Quarto de hospedagem]

-Puts, mas que merda, e agora Ivar? (Ela bate a porta do quarto que eles foram hospedados)

-Eu não sei...

-Oque aconteceu com vocês? (Nekart pergunta)

-Estão planejando matar o Governante da cidade (Tinna cochicha para Nekart)

-Então é só avisar-mos (Diz o Gato)

-Não podemos, nós não sabemos quem é, não vimos eles, sabemos que era apenas dois... E nós não somos daqui, se chegar-mos com uma informação dessa com poucos detalhes tão de repente, nos colocaria no topo da lista de suspeitos (Ivar analisa a situação)

-Espera ai, eu ouvi algo no corredor, estavam conversando sobre uma reunião de comunidade ou algo assim, acredito que todos da cidade vão está presente, podem tentar matar o Governante durante essa tal reunião.(Diz Nekart)

-É uma boa informação, já sabemos qual será nosso destino essa noite. (Tinna toma a frente da decisão)

-Vamos tentar impedir o assassinato? E se formos confundidos com os assassinos? (Teorisa Ivar)

-Pode deixar comigo, eu dou conta. (Tinna se enaltece)

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[Qnart-A noite na reunião]

A maioria das pessoas já haviam chegado, ao menos era oque parecia, o salão estava bem cheio, varias pessoas conversavam e bebiam, haviam guardas espalhados por todo local, poucos entre o povo, a maioria estavam nas paredes, havia dois na entrada e dois na frente do altar onde em cima dele ficava o trono do governante, e mais outras duas cadeiras.

-Veja a cadeira a esquerda do trono já está ocupada com um homem, quem será? O filho do governante? (Pergunta Tinna)

-Acho que não, se fosse da família provavelmente teria chegado junto com o proprio governante. (Ivar faz sua analise)

-É uma boa observação, ele é suspeito, vou manter os olhos nele.

-Tudo bem, vou continuar procurando por novos suspeitos.

-A vontade.

-(Ivar segura o braço de Tinna) Mais duas pessoas... Acho que agora sim, é o Governante e possivelmente sua mulher.

-Não descarto a possibilidade, vamos nos separar, continue de olho.

-Não faz nenhuma besteira Tinna.
Ele vai na direção a direita do trono e Tinna permanece a esquerda.

-Sejam bem-vindos moradores de Qnart, espero que todos estejam bem, decidimos está noite fazer essa reunião com o intensão de manter vocês informados e também para que possamos comemorar nossa Vitória, pois desejo informa-los que aquela bruxa que estava entre nós foi severamente punida e morta... (Ele ergue o braço segurando uma taça de prata cheia de vinho) desejo agora que todos me acompanhe nesse brinde por nossa Vitória, UM BRINDE AOS MORADORES DE QNART!

-(Do outro lado da salão Ivar ver a expressão de Tinna mudar completamente, a revelação mexeu completamente com o sentimental da garota) Droga, Droga, ela vai tentar algo, eu preciso chegar lá rápido... (Mas entre Ivar e Tinna existia um mar de pessoas, Ivar começa a se espremer entre as pessoas o mais rápido possível para chegar em Tinna)

Nesse momento, o Governante se senta no trono as gargalhadas, Tinna ver tudo acontecer em câmera lenta, parecia sobre o efeito de alguma droga, seus ouvidos já não captavam toda a informação, e os chamados de Ivar do outro lado era completamente em vão, ela estava surda, Tinna notou a aproximação de alguém quando o Governante solicitou mais vinho, um jovem se aproximou por trás do trono para servi-lo, tudo ainda acontecia tão lento para Tinna, até ela notar que discretamente aquele jovem saca uma faca, era hora de decidir agir ou se afundar no ódio e deixar que aquele homem fosse executado... Pareceu um eternidade decidir isso, mas ela tomou sua decisão.

-TINNA NÃO! (Ivar grita ainda no meio das pessoas)

ao lado de Tinna havia um soldado, ela a golpeou no barriga e quanto ele se curvou ela golpeou suas costas e o deixou cair enquanto tomava posse da sua lança, girou a arma na mão e a lançou de onde estava, com imensa precisão a lança foi fincada no peito do garoto e o prendeu contra a parede levando o garoto a óbito no mesmo instante.

TO BE CONTINUE...

~decisões difíceis começam a ser tomadas, e quais serão as consequências?~

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