03-A Caçada

⚠Aviso: Antes de tudo queria dizer que nesse capítulo pode conter algum conteúdo que possa ofender o senso de algumas pessoas, e então eu queria expressar minha opinião antes de julgamento, então sou contra violencia, principalmente violencia com animais, mas nesse capítulo vai conter violência contra animais, mas antes de julgar entenda que é um mundo medieval, e que nesse tempo era comum caçar pra se alimentar e fazer vestes, e tbm matar por defesa própria contra animais ferozes, então não achem que isso é minha opinião ou que eu sou a favor, só estou apenas expressando a realidade da época, obg pela compreensão⚠

Horas e Horas depois, já perto de anoitecer, no finalzinho da tarde, após muita caminhada a pé e a cavalo, Ivar se encontra em uma floresta: A Selva, era um território que caçadores de Garden usavam para caçar animais, possuía vários animais selvagens e perigosos, mas Ivar optou por aquele local, já que era o único que ele havia ido, fora de Garden, até o momento sua jornada está muito tranquila, mas a fome começa a chegar, Ivar havia levado 3 pães com ele, mas já tinha comido eles e agora estava sem nada pra comer, nas árvores próximas ele não avistava frutos, e logo a noite iria cair sobre ele e assim tudo ficaria bem mais perigoso.

caminhando ao lado do cavalo e se perguntando oq faria apartir daquele momento Ivar ouve um barulho estranho vindo em sua direção, ele logo desembanha sua espada e se arma rodando em círculos esperando o ataque daquela coisa misteriosa, logo um javali selvagem de mais ou menos um metro se revela saindo de trás de uma moita correndo ferozmente na direção do garoto que se assusta com o animal, o ataque repentino do animal faz com que o cavalo de Ivar se assuste e corra desgovernado, Ivar não pode para o cavalo e tentar acalma-lo pois o javali vinha em sua direção e por puro instinto o jovem golpeia com a lateral da espada a cara do javali, o animal cai de lado e o garoto sai correndo na direção de uma alta árvore, o animal ainda mais feroz começa a persegui-lo, o jovem agilmente consegue subir no alto da árvore antes que o javali o atingisse, sendo assim o animal bate com tudo de cara na árvore.

Ivar aproveita o momento e salta da árvore bem em cima daquele porco, empunhando firme a espada ele tenta fincar a lamina nas costas do animal, mas o animal é mais inteligente do que parece e logo ele recua, e o Ivar erra o ataque fazendo com que a espada fosse cravada no chão e ficasse presa, mais uma vez o javali volta a atacar indo na direção dele, o jovem aventureiro se desespera tentando arrancar a espada do chão mas ele não consegue a lamina esta realmente presa...

-mais que droga, sai...anda, anda, SAI LOGO DAIIIII, que droga (usando toda sua força ele da tudo de si, mas a espada mal se move e de repente o javali já está em cima do garoto, em um arrepio de medo o garoto cai pra trás, o javali é jogado pra longe, ele não entende oq aconteceu mas quando olha pra sua mão ele segurava o martelo do seu pai)

e ai ele entende que a espada não é sua única arma, a força da martelada arranca uma das presas do javali, mas o animal se põem novamente de pé, enfurecido ele cava o chão com um de seus cascos ameaçando o contra ataque, o garoto se coloca de pé e se posiciona pra o próximo ataque, sua respiração já se encontra ofegante...ele precisa acertar o ataque final dessa vez, em um único impulso o javali parte na direção de Ivar

(Nota de observação: a imagem é só pra da uma ideia da cena, a onça vatrás do javali na imagem é totalmente desconsiderada kkk, as imagens contidas aqui nesse capítulo foram tiradas da página de instagram @epic.realm e são os donos dos direitos autorais das imagens)

A respiração do garoto fica mais funda a cada segundo passado lentamente diante de seus olhos, em um flash de lembrança passado na sua cabeça ele lembra de um ensinamento de seu pai:

-Cada martelada é necessário que seja precisa, focada, que seja corretamente no ponto certo, o segredo não é a força colocada na martelada, não é quantas batidas vc irá dar, mas sim o ponto certo, vc precisa acertar cada ponto com precisão esse é o segredo...(nesse momento com um rápido movimento Ivar acerta uma martelada no nariz do javali bem entre os olhos, com um único golpe o javali cai dando seus últimos gemidos...o jovem desacreditado cai de joelhos com um suspiro de alivio)

-Minha primeira caça...(ofegante)...eu consegui, consegui sim kkk...aeeee (cai de costas no chão) hoje tem churrasco, vou comer como um rei, obrigado porquinho... Droga o cavalo, caramba tenho que acha-lo rápido antes que ele vá para muito longe.

Ivar amarra o porco nas costas e parte em busca do cavalo, a noite cai e nada de achar o cavalo, como aquilo era difícil, a primeira noite de Ivar fora do reino toma início, ele se enche de preocupação pelo cavalo, mas tenta ver o lado positivo, fez sua primeira caça, e como já era noite, não era bom ficar zanzando pela floresta ou poderia dá de cara com algo pior que um javali, então o melhor a se fazer era acender uma fogueira e montar um acampamento pra passar a noite, era a única alternativa.

Agora era preparar o javali pra assar sua carne, após ter montado uma boa fogueira, já com o intuito que ela durasse toda a noite, assim tbm o aqueceria e protegeria da ameaça de outros predadores...enquanto o javali assa no fogo, o garoto faz um colar com a presa do animal e coloca no pescoço, após algumas horas o javali finalmente chega no ponto exato, a sua carne ficou bem assada, nem mal passada e nem tão queimada, a gordura do animal escorria e pingava no fogo, uma visão de realmente dá água na boca e sem muita espera Ivar já ataca aquela maravilhosa carne no seu banquete particular, e assim devora o animal, após comer o bastante pra estar satisfeito e fazer uma reserva de calorias caso precise, Ivar deita ao lado da fogueira e observa o céu, o brilho das estrelas são refletidos em meio as folhas das árvores, um belo céu escuro repleto de estrelas será o teto que irá guarda-lo está noite, olhando pra escuridão da noite o garoto começa a sonhar acordado com sua família e sua casa...

Seu reino, ele começa a sentir falta de todos, mas sabe que aquilo é oq ele deve fazer, sem arrependimentos Ivar, após um longo tempo ele finalmente cai no sono, a noite foi tranquila sem ameaças, durante a noite ele se acorda algumas vezes assustado pois sabe que qualquer cuidado é pouco, mas tudo estava tranquilo, até que o dia finalmente chega e o sol brilha, Ivar acorda com um pouco de dificuldade, dormir no chão não é nada fácil, mas ele passou bem e se levanta.

Ele não percebe mas um perigo reside ali ao lado, distraído ele nem se quer nota, enquanto arrumava algumas coisas ele ouve um ronronar, droga agora não era um simples javali ou um animal não tão agressivo, ao ouvir aquele barulho Ivar logo se alerta e pega a espada que está ao seu lado, ao se virar ele ver uma enorme fera deitada em cima de uma pedra o observando

Como se estivesse esperando o garoto acordar, era um leão rubro, sua juba tinha uma cor mais avermelhada, e ele era naturalmente maior que as demais espécies de leões, uma fera forte, confiante e orgulhosa, naturalmente eles são desafiantes, fazem joguinhos com suas presas e provavelmente aquele leão estava fazendo o mesmo com o garoto, talvez queria que o garoto duelasse com ele, mas certamente Ivar não teria o mínimo de chance contra o grande leão, com apenas uma patada ele seria capaz de desarmar o jovem, sua boca era tão grande que caberia facilmente a cabeça do garoto inteira e ainda sobraria espaço.

o mais jovem aventureiro sente uma aflição e um arrepio percorrer sua espinha, suas mãos travam firmes agarradas a espada, ele nem se quer consegue se mexer olhando fixamente para o leão que de tempos em tempos da uma breve rosnada para o garoto na tentativa de o intimidar, Ivar se sente perdido naquele instante, engole sua saliva no seco, o suor frio escorre do alto de sua testa, seus lábios ressecados são rapidamente reidratados ao passar sua língua neles, a respiração ofegante do garoto não indica cansaço, mas sim o medo do momento e bem naquele instante o leão decide se levantar e se espreguiça diante dos olhos assustados daquele jovem.

Sem pensar duas vezes após sair daquela paralisia medonha, Ivar corre desesperadamente na tentativa de salvar sua vida, ele abandona seu "acampamento" improvisado e corre com toda as suas forças, o leão rugi e esse é o aviso...a caçada começou, a rápida fera salta daquela pedra e corre atrás do garoto, ele está desesperado, correndo feito louco, o mais rápido possível, ao ver uma boa árvore ele rapidamente sobe nela e com facilidade o leão sobe logo atrás, leões normalmente não são bons subindo em árvores, mas quando aquele fez aquilo foi ainda mais assustador pra Ivar, entrelaçado nos galhos por muito pouco ele não alcança o garoto com sua pata, Ivar mais uma vez consegue escapar e salta da árvore e continua a correr.

Logo ele irá cansar e sua respiração por não estar sendo controlada e estar totalmente desesperada e fora de ritmo vai facilitar o processo de cansaço, o leão feroz e forte por sua vez consegue se soltar, os não tão grossos e não tão resistentes galhos não são o suficiente pra prender definitivamente o leão e logo ele está livre, o máximo que conseguiram foi atrasa-lo um pouco, mas novamente ele volta a perseguir o Ivar e por naturalmente ser bem mais rápido que o garoto logo ele já está na cola do jovem, Ivar ver uma árvore com raízes expostas e uma bela passagem por baixo dela, ele define que ali seria um bom lugar para se abrigar ou despistar o leão, e logo ele se joga dentro daquele buraco em meio as raízes.

O leão por sua vez faz o mesmo, mas por ser bem maior ele não consegue passar como Ivar, isso o enfureceu e o pior ele fica com a cabeça presa, o garoto se afasta o máximo que pode pra que o leão não o alcance, o leão enfurecido tenta se soltar e a sua força começa a quebra as raízes que o prendem e logo a fera estará solta, o jovem tomado por medo fica mais uma vez travado, mas ele sabe que não pode abusar da sorte e tenta executa o leão com sua espada a empunhando firme, com sorte na segunda ou terceira tentativa ele consegue perfurar a garganta do leão, na hora do ataque desferido com a ponta da espada na garganta da fera uma das presas do leão corta o antebraço de Ivar, mas não foi nada grave e após um tempo o leão morre por perca de sangue, o garoto descansa do susto um pouco, embaixo daquela árvore...)

-(ofegante)...está vida de caça... não é...nada legal (suspiro) preciso reencontrar o acampamento, que droga, e vc vai comigo... (chuta a cara do leão)

Quando Ivar volta pra o "acampamento" ele trás em suas costas o grande leão com dificuldade mas o garoto conseguiu, ao chegar lá ele senta naquela pedra onde anteriormente o leão estava deitado, ele senta ali e com uma faca ele começa a arrancar a pele do leão e juntamente a ela o garoto arranca tbm a parte superior da cabeça do leão, do maxilar até o alto de sua cabeça, com a cabeça do leão o garoto faz uma espécie de capacete ou boné e com a pele dele o garoto faz uma capa, nesse tempo era comum os caçadores e até mesmo guerreiros usarem desse ato para se vangloriarem de seus troféus, eles tinham o costume de fazer espécies de capacetes com a cabeça de suas feras mais poderosas quando eles as derrotavam, ou eles simplesmente levavam pra casa e guardava como troféus, era um meio de provar sua bravura e foi isso que Ivar fez para encorajar a si mesmo, ao terminar o garoto se enche de coragem e retorna ao objetivo de achar seu cavalo perdido, indo em frente com sua aventura na floresta, dessa vez ele se sentia que nada mais poderia para-lo, agora sim ele carregava um sorriso de determinação no rosto, e no topo de sua cabeça o crânio de um leão rubro e no seu pescoço juntamente a pedra âmbar de sua mãe, ele ostentava a presa do javali sua primeira caça.

TO BE CONTINUE...

~E o nosso pequeno jovem aventureiro acaba de se tornar um grande caçador~
~É isso, pessoal as venturas de Ivar continua no próximo capítulo, até lá~

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