Capítulo 8

( Henry Miller) Bônus

Minha cabeça estava lotada de problemas, a empresa do meu pai precisava de um presidente, alguém que tomasse as rédeas do negócio. A pessoa apta para isso era eu, seu único filho e herdeiro de tudo. Porém, antes de morrer ele me fez assinar um maldito contrato. Só tomaria posse dá empresa e de todo o resto quando me casasse. Isso eu não faria tão cedo.

Por causa dessa confusão toda, as empresas Miller estavam de pernas pro ar. E como não bastasse tudo isso para me atormentar, minha querida mãe tinha que ficar no meu pé.

- Meu filho, pense bem, Laura é uma mulher bonita, a família dela é dá mesma classe social que a nossa, é conhecida na sociedade. Seria um ótimo negócio se casar com ela, além do que vocês se conhecem a bastante tempo. Não é um grande sacrifício assim, a empresa precisa de você, quer que nossa família fique falida?

- Não exagere Dona Samantha. Eu já disse que não quero me casar e acabou o assunto. Vou resolver os problemas dá empresa do meu jeito, e sem casamento. Está decidido.

- Você sabe que não pode tomar nenhuma decisão na empresa. Lembra-se do contrato que assinou com seu pai?

- E por acaso a senhora me deixa esquecer?

- Henry Miller, este casamento vai beneficiar a todos nós. Eu sou sua mae, será que pode me ouvir uma única vez?

Não a respondo. Toda vez que ela toca nesse assunto, faz drama, faz ameaças, mas nada vai me fazer casar, nem mesmo ela.

- Hoje a noite você tem um jantar - Ela solta assim de uma hora para outra.

- E sou consultado agora? Com quem vou jantar?

- Com sua futura esposa, já marquei tudo com ela. Laura estará te esperando no restaurante as 21:00.

- Marcou um jantar com ela nas minhas costas?

- Se te falasse antes não aceitaria, conheco o filho que tenho, sua palavra preferida é " Não" então resolvi usar outros métodos.

- Seus métodos falharam, porque não vou à esse jantar.

- Deixará a menina plantada esperando? Toda sua família já sabe que os dois vão sair. Se não comparecer, amanhã estará em todos os jornais que você não é um homem de palavra, dessa forma acabará com a imagem dá família Miller.Seu pai não ficaria nada orgulhoso.

- OK, a senhora conseguiu. Vou nesse jantar. Mas com um único objetivo. Acabar com qualquer esperança dada a Laura.

- Sabia que concordaria comigo meu filho. E não se atrase, as 21:00 horas deve estar lá.

Ela me dá um beijo casto na bochecha e se vai.

Minha mãe é uma mulher muito bonita, uma senhora dos cabelos castanhos e olhos esverdeados. É reconhecia em todos os lugares, não só pelo sobrenome dá família mas também por todas as coisas boas que faz. Por baixo dessa casca de durona, tem um coracao enorme, ajuda muitos orfanatos e instituições de caridade. Porém, é uma mulher bem decidida, consegue tudo que quer.

Ela que ajudou meu falecido pai a construir esse império todo. Tenho muito orgulho dela por isso, mas na maior parte do tempo, dona Samantha me irrita bastante.

Sentando na minha mesa, ligo para Amanda. Estou precisando relaxar e só uma das garotas dela consegue me deixar bem. Caroline, desde que a conheci não consigo desejar outra mulher. Ela me facina, além de linda e com corpo delicioso, é boa de cama. Nunca, nenhuma mulher me deixou tão louco assim, quanto mais sexo faço com ela, mais o meu corpo a deseja. É como se fosse um imã. O calor dela, a intensidade do seu olhar me puxa e tudo que eu quero é ter ela no meu pau, gemendo meu nome.

( Horas depois)

Queria poder continuar a festinha com Caroline no meu escritório, sua buceta molhadinha estava tão gostosa que se eu pudesse deixaria meu pau lá dentro sempre. Mas infelizmente minha mãe estragou meus planos inventando esse maldito jantar.

Chego no restaurante quase 21:40 dá noite. Eu espero que esse atraso tenha servido para que ela fosse embora, mas para minha infelicidade, Laura estava sentada em uma mesa no canto do restaurante esperando.

Ao me ver, a loira dos cabelos curtos abre um sorriso enorme. Se levanta imediatamente para me cumprimentar .

- Henry, que bom que você veio. Quanto tempo não nos vemos não é mesmo? - Ela me abraça por um tempo.

- Sim, tem um tempo mesmo. Desculpe o atraso, estava bastante ocupado no escritório.

E eu desejava continuar ocupado e não aqui na sua frente.

- Não tem problema, sua mãe contou para mim e minha mãe que a empresa está uma loucura, Depois do falecimento de seu pai.

Dou um meio sorriso e concordo com ela.

Fazemos o pedido logo, eu não queria prolongar esse jantar mais do que deveria.

- Mas entao, eu soube que para você assumir a empresa precisa se casar. Já tem alguém em mente?

Nenhum pouco sútil.

- Vamos parar de enrolação né Laura, você não é mulher que faz rodeios. Iremos direto ao ponto. Não importa o que minha mãe disse para você e pra sua família. Não vou me casar com você e nem ninguém. Resolverei os problemas dá empresa de outra forma.

- Henry, porque está tão arredio? Nos conhecemos a anos, na verdade desde criança, porque essa insistência de não casar, tenho certeza que não vai encontrar uma mulher mais adequada que eu. Sabe disso não sabe? Seria perfeito a união de nossas famílias. O peso que tem o sobrenome de ambos, é um negócio que beneficia a você e a mim também.

- Não estou a procura de negócios e muito menos benefícios Laura. Única coisa que quero é assumir a empresa que é minha de direito. E não quero me prender a alguém agora. Sinceramente, você é mulher lindíssima, mas não penso em você de outra forma , a não ser uma amiga dá família.

- Não estou dizendo que precisamos nos amar para subir no altar, pense bem casando-se comigo você assumirá a empresa e tudo estará sobre controle.

- Laura, você não entendeu ainda? Não quero me casar com voce e nem com ninguém. Estou bem sozinho e quero continuar assim.

O jantar durou um pouco mais de uma hora, Laura tentou de todas as formas me convencer de aceitar a proposta de casamento, mas foi em vão.

Deixei ela em casa, e antes que a mesma saísse do carro, me beijou.

- Para que você se lembre que eu posso ser uma esposa perfeita, e com todos os requisitos para lhe satisfazer.

Entao, ela sai do carro.

Até que Laura beija bem, mas não me fez nenhum efeito. Seus labios sao frios, nao sao quentes como de Caroline. Ela não me fez senti absolutamente nada. Mais um motivo para não me casar com ela.

Depois disso, resolvi ir direito pra casa, estava cansado e precisava pensar no que eu faria para reverter esse contrato com meu falecido pai. Durante todo o trajeto eu pensei no corpo quente de Caroline, e por um mísero instante pensei em algo que não seria possível.

Ao chegar na garagem de casa, estaciono meu carro e entro. Mas me surpreendo ao ver minha mãe sentada na sala com o rosto abatido.

- O que faz aqui mãe? - Pergunto-a pondo as chaves do carro na mesinha de centro da sala.

- Meu filho, não estou nada bem. Não queria contar a você o que está me afligindo mas creio que não tenho escolha.

Lá vem mais drama eu penso.

- Diga de uma vez mãe, precisa de dinheiro? - Pergunto ironicamente.

- Eu vou morrer filho, estou com câncer.

Meu corpo gelou na mesma hora, aquilo não parecia um drama, sua voz saiu de uma forma tão fina que transmitia tristeza. Eu não poderia perder minha mãe também. Tinha que fazer algo, cuidar dela. Eu faria de tudo para fazê-la feliz.

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