Capítulo 6

— Caroline? O que faz parada aí?  — Amanda sai do escritório me pegando no corretor olhando na direção que Laís foi.

— Nada, eu só estava indo pra cozinha comer alguma coisa.

Ela me deixa sozinha e volta para dentro. Deixo meus pensamentos homicidas pra lá e vou comer alguma coisa. Acabo fazendo um macarrão ao molho branco delicioso. Minha especialidade. As meninas acordam também sentindo o cheiro e todas almoçamos juntas entre risos e brincadeiras na mesa.

— Sinceramente eu não sei como aqueles velhos conseguem ter tanto dinheiro pra gastar na boate mal conseguem andar. Ontem no programa o velho me viu e caiu na cama. Quando ele acordou eu fingir que foi o melhor sexo que já tive na vida — Becca diz fazendo todas nós cairmos na gargalhada.

— As únicas que conseguem homens gostosos aqui é Caroline e Laís . Amiga minha inveja de você está ao nível máximo mas é inveja boa tá — Talita confessa.

— Eu preferia fingir que tive um sexo foda com um velho. Não se enganem meninas, os meus clientes " Fortes e gostosos" não são grande  coisa se é que me entendem, eles podem ser grandes em músculos mas lá embaixo não chega nem no tamanho do meu dedo mindinho — Digo a elas.

A conversa se estende até que Amanda chega de repente me chamando.

— Caroline, vá se arrumar. Laís fez besteira com um cliente e ele pediu outra garota, especificamente você. Então anda logo.

— Não disse, Todos querem a Deusa do Sexo Caroline — Talita brinca.

Eu realmente não tive reação, a única coisa que fiz foi subir e me arrumar o mais rápido que pude. Amanda me deu o endereço do escritório do Milionário Henry Miller chegando lá fico impressionada.

O salão de entrada era lotado por pessoas de porte. Os homens com seus ternos sofisticados, feito na medida certa, as mulheres com blusas sociais e saia lápis sem nenhum amassado. Todos sérios passando de lá pra cá.

Atravessei o salão e os meus saltos pretos batiam no chão fazendo aquele som irritante, porém eram tantos saltos que ninguém ali se importava ou se preocupava com o barulho .

Chegando na recepção, dou meu nome e a recepcionista me olha de cima a baixo como se já soubesse o que eu fosse fazer ali. Mas eu não ligo, já recebi olhares bem piores que me fizeram me acostumar. Na verdade tudo que eles pensam é realidade. Eu sou uma prostituta e não tem nada que eu possa fazer para mudar isso.

Entro no elevador e aperto o último andar. A empresa era enorme pelo que eu percebi do lado de fora antes de entrar. Eu poderia ter trabalhado em uma empresa como essa, ter feito uma faculdade e me formado, mas o destino quis algo diferente para mim.

A porta do elevador se abre e dou de cara com Laís. O rosto dela está uma mistura de tristeza e raiva. Quando ela me ver a raiva prevalece. Eu não tenho culpa se ela fez algo de errado, mas não perco o momento e provoco-a.

— Pelo jeito não conseguiu cumprir a sua ameaça não é mesmo?

Laís não me responde, só passa do meu lado e esbarra no meu braço com um pouco de força e entra no elevador. E antes que a porta fechasse eu dou um tchau e um sorrisinho de lado.

Encontro uma morena de cabelos ondulados sentada e ela me olha de cima a baixo, porém o seu olhar para mim é totalmente diferente do que a recepcionista lá de baixo me dera.

— Bom dia, eu fui chamada pelo Henry.

— Bom dia senhorita Caroline, o senhor Miller já está te esperando, pode me acompanhar.

A moça se levanta e me guia até uma porta na qual o nome dele está escrito. Ela abre cuidadosamente a porta me anunciando e logo em seguida abre passagem para que eu entre.

— Bom te ver de novo Caroline — Ele diz quando a sua secretária fecha a porta.

— Igualmente — Digo a ele.

— Te chamei aqui porque preciso relaxar , tenho uma reunião daqui a pouco e a sua colega não conseguiu me dá o que eu queria, espero que você consiga.

— Me diga seu desejo, que eu farei — Minha voz sai sensual e eu me surpreendo comigo mesma por isso.

— Venha aqui.

Me aproximo dele e o mesmo arranca meu vestido me deixando apenas de calcinha.

— De todas as mulheres que eu já tive, o seu corpo é o que eu mais gosto de admirar.

Suas palavras me fazem sentir incrivelmente desejada.

Sua boca vai direto para os meus seios, deixando em segundos os meus mamilos duros.

— O meu desejo, é te fuder em cima dá minha mesa.

— E o que você tá esperando? — Digo levantando a sombrancelha.

O sorrisinho safado que Henry deu foi o sinal, quando eu vi Henry tinha jogado tudo que tinha na mesa pro lado e eu estava debruçada nela com a bunda totalmente exposta para ele.

Ele nem se deu o trabalho de tirar a minha calcinha, só pois pro lado e logo em seguida sinto seu membro deslizando para dentro de mim.

— Puta que pariu você é tão quente.

Eu não consigo formar nenhuma palavra se quer, dá minha boca só sai gemidos atrás de gemidos.

— Caroline, por mais que  seus gemidos sejam excitantes lembre-se, estamos no meu escritório.

Eu juro que tentei me controlar ao máximo, mas as estocadas fortes e precisas de Henry, chegando no meu ponto G, não me ajudavam. Fazer sexo na mesa dele era bom pra caralho. A posição na qual eu estava era perfeita para entrada de seu pau e me fazia sentir um prazer enorme a cada vez que ele ia e voltava.  Suas bolas batendo na minha bunda ficaram cada vez mais fortes, sinto o orgasmo sendo construído, eu estava quase gozando e Henry percebendo isso acelerou ainda mais seus movimentos.

— Oh meu Deus.... Henry..... — Gozo violentamente pronunciando seu nome.

— Isso minha linda, goza pra mim — Ele  me levanta e diz sussurrando em meu ouvido— O Seu prazer é o meu prazer.

Henry retirou seu pau dá minha buceta e me pois sentada na mesa e se encaixou no meio das minhas pernas, ele não tinha gozado ainda e eu tenho certeza, pela sua expressão que ele estava querendo muito mas de mim.

Eu queria sentir novamente o gosto de seus lábios então o beijei, sua mão foi direto para minha cintura me puxando para mais perto. Então enrolo minhas pernas em seu corpo e o mesmo me levanta pela bunda.

— Deliciosa — Ele diz depois de morder meus lábios.

— Deus do sexo — Digo a ele.

— Levarei isso como um elogio — Ele brinca.

— Foi o apelido que as meninas deram pra você depois de terem te visto na boate.

— E você gostou do apelido que me deram? — Pergunta ele curioso.

— Pra ser sincera, elas acertaram em cheio. Só faltou acrescentar o " Gostoso dá porra".

— Gosto dá sua boca suja — Ele confessa me olhando.

— Gosto dá sua boca no meio das minhas pernas — Rebato ousada.

Quando íamos iniciar o segundo Round uma voz inunda o escritório.

— Senhor Miller, os sócios chegaram para a reunião — Reconheço a voz dá secretaria

— Droga, tinham que ter chegado agora, mais que porra — Henry diz irritado.

— Acho que chegou a  hora de me retirar — Digo tentando sair de seus braços mas ele me segura.

— Não terminei com você, não irá embora agora Caroline. Vá para debaixo da mesa, acabarei essa reunião o mais rápido que eu puder e depois você será minha novamente.

Eu não acredito que vou para debaixo da mesa quase nua. Puta que pariu.

Como sou uma profissional e a Primeira regra de Amanda é fazer tudo que os clientes querem, não digo nada e so faço o que ele pedi. Henry diz para a secretária que eles podem entrar e então ouço os cumprimentos.

— Henry, como  é o dono dá empresa não podemos decidir nada sem falar com você.  E ouve um problema com um dos contratos em parceria com a Voe Prime, a empresa não cumpriu uma das cláusulas e nos deve uma quantia considerávelmente grande. Os advogados querem fazer um acordo para que não aja um processo contra eles, estão com medo dessa informação vazar e prejudicar outros negócios.

Eu realmente não estava nenhum pouco afim de ficar ali escutando sobre contratos. Então ao ver o zíper de Henry aberto tenho uma ideia que vai surpreende-lo.

Levo minha mão e retiro seu membro para fora e percebo que ele fica levemente supreso e desconfortável com a situação. Aproveito sua reacao e passo a língua em todo seu membro, deixando-a por alguns minutos na cabecinha e chupando logo depois.

Henry se aperta mas mesmo assim ele continua com a sua postura firme e não gagueja em nenhum momento. A reunião continua e minhas provocações também, aumento meus movimentos, chupando-o com avidez e logo Henry goza na minha boca. Sinto seus jatos quentes na minha garganta, porem mesmo com a ânsia de vomito, engulo todo seu gozo e ainda lambo todo seu membro, não deixando nenhuma gotinha.

Estou me sentindo uma depravada, a Caroline que eu conhecia nunca faria isso, mas a Caroline que se mostra com a presença de Henry é capaz de coisas inimagináveis. Mas pra ser sincera, eu gosto desse lado meu, um lado segura, que não tem medo de fazer o que quer e se arriscar.

Finalmente, a reunião acaba e eu posso sair do meu esconderijo. Henry está parado na porta me olhando de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Seus olhos estão faiscando, consigo ver o quão Henry está controlando o animal dentro de si.

— Caroline, você mexeu com fogo, e vai se queimar.

— Eu creio que minha pele é a prova de fogo.

— Pode ser a prova de fogo, mas não é a prova de Henry Miller.

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