Estávamos no avião rumo a França, de Los Angeles até Paris são 10h: 45m, eu estava com um friozinho na barriga de tanta ansiedade, mas também com o coração apertado por ter deixado Hope para trás, foi difícil mais todos conseguiram me convencer de que seria melhor ela fica com Talita.

Eu durmi a maior parte da viagem e quando estava acordada não via a hora de chegar, Henry ria da minha cara cada vez que eu o perguntava se já estava chegando, parecia uma criança mais eu não estava ligando. Esta viagem é a primeira com Henry e minhas expectativas estavam lá em cima, se passaram mil coisas na minha cabeça desde que aceitei vir pra cá, e as palavras dele fincaram raízes na minha mente .

" Paris reserva grandes surpresas para você".

Eu não sabia exatamente o que ele queria dizer com isso, não sei se é por que a cidade é linda e pode me surpreender ou porque ele está armando alguma coisa, e por não conseguir arrancar nada dele a minha curiosidade está me corroendo de dentro pra fora .

— Por favor me diz que estamos chegando.

— Já é milésima vez que me pergunta isso e minha resposta continua a mesma.

—Nem parece que esse avião está voando Henry não é possível que demora tanto assim, já não aguento mais ficar sentada—Falo bufando.

— Tenho uma ideia do que pode te distrair —Diz ele com"aquele " sorriso.

—  E o que seria? — Me faço de desintendida.

—Vá pro banheiro, tire a roupa, senta na pia com as pernas abertas e me espere.

Minha respiração acelerou só de pensar o quanto fazer isso no avião me excita.

Sei que com isso a grave de sexo foi literalmente para os ares mais não estava me importando.

Me levantei e segui para o banheiro, esperei até que uma velinha saísse e entrei, a adrenalina estava a mil, estávamos nas alturas e Henry queria me fuder mesmo que todo mundo a bordo pudesse me ouvir .

Arranquei toda a minha roupa e sentei na pia com as pernas abertas como ele pediu, não demorou muito para que ele entrasse e quando me viu foi perceptível a mudança em seus olhos, eles queimavam de desejo tanto quanto os meus, Henry não esperou para vim de encontro com a minha boca, mordeu meu lábio inferior me provocando, depois me beijou. Aquele beijo intenso que faz minha intimidade se aquecer, Henry leva uma de suas mãos até meu clitóris me estimulando e tomando meus gemidos com a sua boca voraz.

— Segure- se em mim —Diz ele com a voz rouca.

Henry abaixa sua calça juntamente com a cueca e me penetra forte, suas estocadas são precisas, ele quer que eu vá de encontro com o prazer. Mordo seu ombro tentando não gritar, o atrito dos nossos corpos se batendo é música para meus ouvidos, Henry entra mais e mais fundo até que nos dois nos libertamos.

— Uma de suas fantasias era me fuder nas alturas Senhor Miller?

— Você ficaria surpresa com as fantasias que tenho com você Caroline.

Henry se recompõe e me dar um beijo nos labios e diz.

— Não demore, estamos quase descendo .

Depois que Henry sai eu ajeito minhas roupas e meu cabelo, limpo o borrado do batom vermelho e saio do banheiro encontrando a mesma velhinha do lado de fora me olhando com uma cara de " eu sei muito bem o que estava fazendo mocinha" , eu sorrio para ela e volto ao meu acento. 

A voz do piloto nos avisa que estamos chegando, prendo meu cinto e alguns minutos depois finalmente pousamos .

—São 11:10 agora, vamos pro hotel descansar um pouco e depois daremos uma voltinha pela cidade, quero te mostra um lugar — Diz Henry .

—Que lugar seria esse?

— Você vai vê, da pra segura um pouco a curiosidade?

— Não por muito tempo— Digo sorrindo .

Henry alugou um carro para vim nos buscar, não deu pra ver muita coisa pela janela mais pelo pouco que vislumbrei  deu pra perceber que Paris é maravilhosamente linda .

Chegamos a um dos hotéis mais caros de Paris, os chamados" 5 estrelas" , Henry fez questão de ficar em um hotel situado bem no coração de Paris, o Hotel Park Hyatt Paris Vendôme é luxuoso e elegante. O quarto tem cerca de 30m2 e apresenta uma decoração elegante e contemporânea, ornamentada com matérias nobres como seda, bronze até pedra de Paris.

É composto por uma cama King Size, um escritório bem luxuoso e um banheiro chiquérrimo com aquecimento no solo, uma banheira enorme e um douche com jatos de massagem relaxante.

— Gostou? —Pergunta Henry olhando minha reação.

—Se eu gostei? Eu amei Henry, isso aqui é lindo e deve ser caríssimo também.

— Não se preocupe com dinheiro, quero que você aproveite tudo, o dinheiro não importa, sou milionário esqueceu?

— Você não me deixa esquecer—Digo com um sorriso .

—Estão vamos tomar um champanhe para comemorar nossa chegada na cidade da Luz e depois você vai se arrumar porque quero te levar a Pont des Arts.

—E o que tem de tão especial em uma ponte?

— Tudo em Paris é especial Caroline.

— Não vai falar né?

— Não, que bom que você já sabe.

Depois de brindar-mos, tomamos banho na enorme banheira entre beijos e carícias.

— Está pronta?— Me pergunta enquanto pego a bolsa.

__ Estou, vamos?

—Vamos— Ele pega minha mão e beija. Logo saímos do quarto.

Antes de seguirmos para a tal Pont Des Arts, Henry parou para compra um cadeado, não entendi o porquê mais não falei nada.
Quando finalmente chegamos, percebo duas coisas, a primeira é que a ponte é cheia de cadeados e a segunda é que vários casais prendem eles no candeeiro.

— Porque me trouxe aqui Henry?

— Paris é a cidade mais romântica do mundo, e nesta ponte ficam os cadeados do amor .

— O que significa?.

—  De acordo com a lenda, ficaram para sempre juntos aqueles que escreverem os nomes num cadeado e o prenderem no candeeiro e atirar a chave no rio.

— Nossa eu não sabia disso, e você acredita ?

— Quero ficar com você para sempre Caroline e eu acredito em tudo que me de a certeza que ficará comigo não importa o que aconteça, e quero muito que você coloque esse cadeado comigo, mais a pergunta é, você acredita?

— Sem dúvida nenhuma.

Henry sorri e tira de seu bolso uma caneta colocando sua inicial no cadeado, logo em seguida eu coloco a minha e prendemos ele na ponte.

— Eu te amo Caroline.

—Eu também amo você Henry .

E então juntos jogamos a chave no rio.

Depois do gesto romântico de Henry, fomos almoçar em seu restaurante preferido o L' Ambroisie, além de ser localizado em plena Place des Vosges e ser lindo de morrer, o serviço é impecável e a comida genuinamente francesa, palavras de Henry.

— Você vai amar esse restaurante, a culinária daqui é maravilhosa, e o menu degustação é divino.

Henry que escolheu o prato, como não conheço nada da culinária daqui aproveitei bastante para conhecer. O prato principal foi carré d'agneau de lait ( carré de cordeiro de leite) com um delicioso vinho, além da sobremesa, também aproveitamos o carrinho de queijos com os melhores queijos existentes no planeta.

Foi um almoço perfeito, Henry me contou um pouco mais da cidade e aproveitamos bastante a companhia um do outro .

Passeamos por alguns pontos turísticos e tiramos inúmeras fotos, não me contive e comprei muitas roupas, sapatos e vários presentes para minha princesa, Talita e Roberto.

Estava amando tudo isso, Henry fazia de tudo para me agradar e eu estava adorando .

— Quero conhecer a Torre Eiffel Henry.

—Vamos deixar ela por último? A noite ela fica muito mais bonita, toda iluminada você vai gostar.

— Tudo bem então .

Voltamos para hotel, estava cansada então cair profundamente no sono, quando acordei Henry não estava no quarto e estranhei, liguei para seu celular mais nao atendeu, desisti depois das 36 ligações perdidas.

Henry

— Este aqui é perfeito—Digo para vendedora.

— É o mais caro que temos e o mais bonito, o senhor tem bom gosto.

—Eu sei que tenho, e ela merece.

Era a única coisa que faltava,  está tudo pronto para hoje à noite, Caroline não perde por esperar.