Capítulo 13
( Bônus Henry Miller)
Hoje faz exatamente um ano que vi Caroline pela última vez, e também que estou casado com Laura. Quando minha mãe contou que estava doente e me pediu na verdade implorou que eu fizesse o que meu pai desejava, aceitei imediatamente. Não sabia que aquilo tudo era uma cena, uma mentira bolada para me obrigar a cumprir aquele maldito contrato.
Quando descobri a farsa já era tarde demais, pelo menos agora a empresa é comandada por mim, sem nenhuma restrição. Mesmo casado, não consigo esquecer Caroline, a prostituta que por algum tempo me fez ter algum sentimento novamente. Claro que não parei de frequentar boates, porém aquela na qual ela se encontra não vou mais. Meu casamento com Laura não é realmente um casamento de verdade, deixei claro para ela que não sinto e nunca vou sentir nada por ela, mas minha esposa insisti em me tratar como o amor da sua vida e faz questão de mostrar a todos, principalmente a imprensa o quanto somos felizes. Pura mentira.
— Senhor Miller, sua mãe ligou novamente e pediu para que retornasse as ligações dela — Minha secretária diz depois de entrar na minha sala.
— Da próxima vez Dandara, não atenda — Ela engole em seco e continua.
Desde que descobri que minha própria mãe me enganou, não falei e não a vi mais. Sinceramente, não sinto falta.
— Está tudo pronto para sua viagem, o senhor embarca daqui a 2 horas e já conseguir uma suíte no mesmo hotel que ficou ano passado.
— Obrigado Dandara, diga ao meu motorista para buscar minhas malas em casa e voltar aqui para me buscar, e deixe bem claro, não dar nenhuma informação a Laura.
— Sim senhor.
Ela logo sai e me deixa adiantando alguns papéis antes de ir.
Eu já estava dentro do carro rumo ao aeroporto quando meu celular começa a tocar.
— Você está indo viajar e não se da o trabalho de me avisar Henry? Esqueceu o que combinamos?
— Não me recordo de nada não— Ela suspira e começa a falar.
— Vou te lembrar, não tivemos lua de mel e o combinado era que se um dos dois fosse viajar para qualquer lugar mesmo a trabalho, levaria o outro.
— Ah eu me lembrei sim. Mas não me lembro de ter concordado com isso. Agora Laura eu preciso embarcar. Quando eu voltar nos falamos — Desligo sem deixa-la responder.
Chegando ao aeroporto, faço meu check-in e logo embarco. Espero que essa reunião me de bons lucros.
Algumas horas depois, desembarco e vou direto para o hotel. Preciso de um banho antes de ir a reunião.
— Bom dia, tenho uma reserva no nome de Henry Miller — Falo com a recepcionista de olhos verdes que ao me ver fica toda animada.
— Aqui está a chave da sua suíte, se precisar de qualquer coisa — Ela morde os lábios antes de falar o resto — pode falar comigo, estou a disposição.
— Obrigado, quem sabe eu precise dos seus serviços mais tarde — Digo e sorrio antes de sair mas antes escuto um longo suspiro seu.
Mulheres. Não conseguem esconder o que estão sentindo. O que a boca não fala o corpo dedura.
Tomo um banho bem rápido e começo a me arrumar, vejo que na minha mala está o terno que usei quando conheci Caroline e para me lembrar desse dia, visto ele mesmo. Dou uma bagunçada em meu cabelo e depois arrumando da maneira que eu gosto. Passo um perfume e estou pronto. Resolvo não levar o motorista, pego a chave do carro e vou em direção ao restaurante onde será a reunião. Bom porque estou faminto.
Ao chegar vejo que alguns parceiros de negócios já estavam presentes, comprimento a todos e esperamos o resto chegar.
— Henry Miller, não mudou nada mesmo estando com uma aliança nas mãos — Torres diz ao me ver flertando com uma mulher da mesa ao lado.
— Estou casado mas não estou morto — Digo e todos na mesa riem.
Não demorou muito até que Roberto Chalés dar o ar da graça, o que eu não esperava é que estivesse acompanhado por ela. Caroline estava ao lado dele e ao me ver fica surpresa e visivelmente nervosa. Ela ainda me quer. Ainda senti desejo por mim.
Me levanto e cumprimento ambos mas pela resposta que Caroline dara, não deseja que seu acompanhante saiba que me conhece.
Ouvir sua voz novamente me deixou bastante excitado, mas preciso conter essa loucura de querer fode-la em cima dessa mesa.
Conversa vai e conversa vem, não consigo tirar os olhos dela, e fico ainda mais curioso em saber o que faz com Roberto.
— Se me der licença vou ao ao toalete — Ela se levanta a vai na direção oposta da mesa.
Alguns segundos depois que ela sai, também peço licença para fazer um telefonema.
Vou na mesma direção que ela foi e quando abro a porta do toalete ela está de cabeça baixa e sua bunda empinada aumentando meu desejo de tê-la.
Que se foda também. Tiro a chave da porta e a tranco. Quando Caroline se vida e me ver é como se tivesse naquele mesmo dia quando ficamos frente a frente no quarto e fizemos o melhor sexo da vida.
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Nao estava preparado para reencontra Caroline, e por não controlar meus impulsos, acabamos num sexo selvagem em cima da pia de um banheiro feminino, Caroline é minha perdição, é a tentação em pessoa , perco o controle quando estou perto dela, seu cheiro me tira dos eixos e quando vejo já aconteceu.
Depois da reunião, nao vi Caroline e Roberto indo embora, não tive chance nem de me despedir, apesar de que ela talvez não quisesse por estar me odiando mortalmente agora.
Quando finalmente estou no hotel e posso descansar, meu celular toca e eu já imagino quem seja.
— Oi meu amor como foi o almoço?— Diz ela toda amorosa .
—Bem,os mesmos assuntos de sempre.
— E quando você voltará? Já estou com saudades.
Reviro os olhos com tanta melação, apesar de Laura ser uma mulher linda e atraente, seus defeitos são muitos é um deles é ser grudenta e não entender que eu não suporto esse casamento falso. Alem dos meus pensamentos serem ainda preenchidos pelas lembranças de Caroline, principalmente depois de hoje, me arrependo amargamente de te lá deixado na cama sozinha e ter ido me casar.
— Eu só volto daqui a uma semana você sabe disso Laura.
— Eu sei,eu sei mais mesmo assim, estava pensando em ir te encontrar o que acha?
— Não — Digo em um tom bem mais alto do que gostaria.
—E por que não Henry? você querendo ou não sou sua esposa.
— Estou cheio de compromissos e não teria tempo pra você, espere até que eu volte.
Ela solta um suspiro de frustração e diz.
—Tudo bem, mais volte logo .
— Ok, preciso ir agora.
— Ta bom meu amor, Te amo.
Desligo sem responde-la.
Não sou um homem romântico, e até hoje não disse a Laura que a amo, porque não é verdade, não amo ninguém, e o seu excesso de carinho me irrita.
Minutos depois recebo em meu quarto um convite. Hoje a noite haverá uma festa de Gala, todos estaram lá, inclusive Caroline,nao sei porque mas nao vejo a hora de encontra - lá novamente.
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