Capítulo 3 ( Repostado)

Ele disse isso mesmo? Meu deus eu tô pirando, quase saio dessa maldita cama de hospital e saio correndo atrás de Roberto .

Ele não pode dizer isso pra mim e me deixa aqui, Porra porque ele não me pega aqui mesmo nessa cama e mostre tudo de bom que ele tem debaixo daquele terno? Deus eu vou enlouquecer se ficar pensando nisso.

Algumas horas depois o médico vem me examinar e me dá a melhor notícia que eu poderia receber, a tarde terei alta mais infelizmente não tenho lugar nenhum para ir, como vou me virar agora?

-Já soube da novidade - Diz Caroline entrando no quarto.

- É sairei logo mais -Falo não tão animada como deveria.

- E porque está voz? Não está feliz? Estamos livres Talita.

- Eu sei, eu tô feliz mas não tenho um lugar para ir como você Caroline, você tem Henry e eu não tenho ninguém.

- Que bobagem você tem a mim, e pode ficar lá em casa, Henry não vai se importar .

Antes que eu possa agradece -la Roberto entra e interrompe.

- Não precisa Caroline, ela vai comigo pra casa.

- Como é?- Pergunto surpresa .

- Isso mesmo que você ouviu Talita, você irá para minha casa, cuidarei de você.

Eu não sabia o que dizer ao certo, eu queria ir com ele queria muito, mas não sei se seria uma boa ideia morar na mesma casa que Roberto e não poder fazer nada com ele .

- Não quero te atrapalhar, você tem seu trabalho e na casa da Carol eu ficarei melhor-Digo forçando um sorriso.

Ele se aproxima, se ajoelha ao lado da cama e pega minha mao .

- Você não irá me atrapalhar e já está decidido, você vai comigo sem mais entendeu?

Eu balanço a cabeça em afirmação e ele sorri .

- Volto a tarde para te buscar, preciso resolver algumas coisas em casa para sua chegada .

Ele beija minha testa e a mão de Caroline, logo sai fechando a porta atrás de si.

-Tenho certeza que estará em boas mãos Talita-Diz Caroline em um tom malicioso.

- Eu não tenho dúvida disso - Digo sorrindo.

- Talita, as meninas foram deportadas hoje- Ela diz de repente.

- Eu queria ter me despedido.

- Eu também. Mas eu peguei o contato das famílias de todas elas, nos vamos nos encontrar novamente.

- Fico feliz que todas vão voltar pra suas famílias. Eu vou sentir saudades da loucura, das risadas.

- Verdade, muita mulher junta dava tanta confusão mas ao mesmo tempo era bom ter todas juntas - Carol fala com a voz triste.

- Vamos preparar uma viagem, quem sabe todas topam e a gente se diverti pelo mundo.

- Um dia seria maravilhoso mesmo.

Logo a enfermeira vem para me ajudar no banho e Caroline se despedi de mim prometendo me visitar.

Eu não estava acreditando, será que esse é um sinal do destino? Viver no mesmo teto que Roberto seria minha chance de conquista-lo. Eu não perderia por nada nesse mundo.

Horas depois

Finalmente chegou a hora de Roberto me buscar, como eu estava com os pontos na barriga, coloquei um vestido soltinho branco com rendas, passei um batom vermelho para não ficar com o rosto tão pálido e soltei meus cabelos.

- Você está linda- Ele diz ao me ver - Como sempre né.

-Obrigada - Falo sorrindo- Apesar de estar saindo de um hospital eu não estou tão ruim assim.

Roberto da um leve risada.

-Está pronta então? - Pergunta.

-Sim, não vejo a hora de sentir o ar puro.

Roberto como um cavalheiro me oferece seu braço e nos seguimos para seu carro, eu não sabia o que esperar mais estava muito feliz por saber que ele quer cuidar de mim, isso já é um avanço.

Quando chegamos em sua casa fico imprecionada, a área externa era linda, o gramado verde e uma piscina pequena, algumas árvores decorando o jardim dava um ar gostoso, eu nunca tinha visto uma casa tão linda assim antes.

- Estou imprecionada-Digo saindo do carro - Achei que a casa de um Agente do FBI seria um pouco mais fechada.

- Que bom que te surpreendi, e eu gosto de ar puro, lugares abertos são relaxantes- Diz ele rindo.

Ao entrarmos mais na casa reparo que há muitos guardas espalhados.

-Não se assuste, como eu sou um Agente preciso de proteção, tenho alguns inimigos perigosos então reforcei a segurança já que está aqui- Ele pega minha mao - Agora vamos entrar quero que conheça o resto da casa .

A sala é aconchegante, com cores neutras e espaçosa, de longe se vê que foi projetada por um decorador experiente.

- Vou leva-la até o quarto -Diz ele .

- Não me diga que vamos durmi no mesmo quarto ? Confesso que adoraria a surpresa- Brinco.

Roberto me olha e sorri .

-Não me provoque Talita, este é seu quarto espero que goste, se precisar de mim meu quarto é bem aqui do lado .

-Tudo bem, obrigada - Falo um tanto decepcionada.

Entro no quarto e minha boca se forma em um "O" perfeito, não dá pra dizer em palavras o quanto ele é luxuoso, não tem como comparar com o quarto em que vivi esses 5 anos . A cama de casal contém lençóis macios, uma televisão enorme em frente à cama, é todo iluminado pelas luzes de teto e o abajur ao lado da cama, o banheiro então nem se fala, é todo branco com um espelho enorme, duas plantas decoram o ambiente , uma banheira redonda da um toque ainda mais bonito, não há o que dizer, eu simplesmente amei o quarto.

Enquanto eu estava observando o banheiro, Roberto deve ter trago as minhas malas para o quarto, aproveito para tomar um longo banho e relaxar, estou precisando depois dessas fortes emoções.

Mais tarde depois de banho tomado e ter descansado um pouco, resolvo descer para encontrar Roberto, ja está quase anoitecendo e eu estou morrendo de fome .

Visto um babydool branco e desço as escadas .

- Está cozinhando? -Pergunto ele ao chegar na cozinha .

-Minhas especialidades são múltiplas Talita.

- Queria conhecer afundo todas elas -Digo mordendo o lábio.

Roberto olha para minha boca por alguns minutos mais logo volta sua atenção para o que estava fazendo, ficamos em silêncio até que o jantar finalmente fica pronto.

- O que preparou?

-Um bife à milanesa .

- O cheiro está delicioso-Digo a ele.

Não era só cheiro que estava , já na primeira noite aqui descubro que Roberto é ótimo na cozinha , mais não queria conhece-lo só pelos dotes culinários.

Depois do jantar ele me oferece um vinho divino, ele me ensina como apreciar e eu como uma boa aluna presto bastante atenção no que ele diz. Mentira, não prestei atenção em nada além da boca dele se mexendo.

- Talita quero que se sinta em casa aqui, amanhã eu terei que ir a empresa mais volto para passar o resto da tarde com você tudo bem?

- Não se preocupe comigo, vou ficar bem pode deixar .

- Clarice estará aqui para o que precisar .

- Quem é Clarice?- Pergunto .

- Minha governanta, a outros empregados na casa que pode te ajudar também mais ela é quem eu mais confio .

Ficamos conversando um pouco mais a cada minuto fico mais encantada com ele, agora entendo porque Caroline ficou tão dividida.

-Já está um pouco tarde, melhor nos recolher-mos .

- Claro- Digo meio triste, a conversa estava tão boa.

Queria muito que está noite pudesse ser esticada, mas tenho que me controlar o máximo possível.

Quando chegamos no corredor dos quartos, Roberto se despedi de mim mais não queria que ele fosse para o seu quarto e sim para o meu, porém antes de qualquer coisa eu precisava saber se ele ainda sentia alguma coisa pela Carol.

- Roberto você ainda ama a Caroline?

Ele para em frente à sua porta e olha para mim com o rosto sério, vem caminhando em minha direção e para em minha frente bem perto de mim .

- Gosto de Caroline, mas depois de tudo isso, sei que não é amor, porque se fosse realmente eu não teria ficado com tanto medo de perder ..

- Perder? -Repito para que ele continue .

- Perder você Talita, quando levou aquele tiro um medo enorme se instalou em mim, aquela noite na boate quando dançamos juntos eu senti minha pele queimar quando me tocava, fiquei vidrado em seu corpo dançando para mim, suas curvas se movimentando junto com a música, estava quase perdendo o controle sobre mim e por isso me afastei, não sabia como lidar com o que estava acontecendo.

- Então é por isso que sabe que não a ama ? -Pergunto já encostada na parede com Roberto bem próximo de mim .

-Tudo que sei, é que agora, quero tirar sua roupa no meio desse corredor e te jogar em uma dessas camas e beijar todo seu corpo, enquanto os empregados da casa ouçam, desejando ser a gente.

O que é isso meu Deus? De santinha Talita não tem nada não é mesmo? Estão gostando da sinceridade dela? Comentem bastante hem.

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