Capítulo 26
Roberto poe sua mao atrás de minha nuca, segurando firme meus cabelos, ao jogar minha cabeça para trás o meu pescoço fica livre para sua boca, quando sinto seu beijo em meu pescoço me arrepio dos pés à cabeça.
Ele me deseja mesmo não lembrando de mim.
Seu corpo começa a dar sinal de vida, como eu sei disso? Muito simples, sinto seu membro precionando minha bunda e aquilo me deixa ainda mais excitada.
— Não sei como isso é possível, mas parece que existe um imã entre nós, por mais que eu não me lembre de você, meu corpo diz extremamente o contrário.
— Somos um casal em Chamas, e por mais que a vida tente apaga-las, apenas um estintor não é o suficiente.
Roberto toca meu rosto, sua boca está quase colocada na minha, estamos debaixo d'água mas nada atrapalha, só escuta-se o som dá água descendo e nossas respirações aceleradas e então eu sussurro novamente.
— Me beija.
E ele o faz. Sinto como se tivesse sendo a primeira vez, o nosso primeiro beijo, a sensação é a mesma. Nossas línguas entrelaçadas, saboreiam uma a outra de forma lenta, apreciando o gosto. Ser beijada por Roberto novamente é como se eu estivesse em êxtase. O mundo parece que parou, não existe nada, não importa o mundo lá fora, não importa a sua falta de memória, só o que importa é este momento, único e apenas nosso.
— Desejo ser sua Roberto. — Digo olhando em seus olhos.
— Meu coração diz que você já é Minha Talita.
Roberto arrancando minha roupa molhada, cola nossos corpos , preenchendo assim o vazio que se instalou em mim desde a nossa última noite juntos.
Os únicos sons presente no banheiro são os nossos gemidos, a respiração acelerada e água banhando nossos corpos. As mãos de Roberto me seguravam de uma forma tão possessiva, me dominava como se soubesse que meu corpo o pertencia.
Como ele ainda está fraco, as estocadas são lentas, mesmo assim a pegada desse homem continua me deixando louca. Ao jogar meu corpo para trás sentindo seu membro dentro de mim enquanto rebolo, sua boca ataca um de meus seios, e por estarem bem sensíveis por conta da gravidez, o gemido que sai de minha boca é tão alto que com toda certeza quem estava passando pelo corredor perto do quarto ouviu.
— Se entregue para mim senhorita Amorim — Ele diz isso estocando mais e mais fazendo ambos gozarem juntos.
Abraço Roberto, e colo nossas testas esperando a respiração de normalizar. Meu sorriso não cabe no rosto.
— Do que está rindo? — Pergunta ele.
— Você se lembrou, pelo menos de como me chamava no começo.
— Senhorita Amorim. — Ele repete e sorri.
— Sua memória está voltando, você está voltando pra mim meu amor.
— Eu já voltei, porém não por completo . — Ele brinca.
— Pelo menos você não perdeu a prática no sexo — Aproximo minha boca de seu ouvido e sussurro — pelo contrário, continua cada vez melhor.
— Não me provoque Talita, se percebeu o meu amiguinho já está pronto pra outra.
— Sinto dizer mas o seu amiguinho ficará na vontade porque você precisa descansar.
— Tudo bem, mas saiba que quando eu me recuperar, não irá escapar de mim.
— Não quero escapar de você Roberto, o que mais necessito é estar perto de você, cuidar de você e viver ao seu lado até meu último suspiro.
— Não entendo porque de Paloma dizer que tudo é mentira. — Ele pergunta mas parada si do que para mim.
— Ela te quer simples assim, sempre te quis e quando sua memória voltar por completo você saberá do que eu estou dizendo. Não se engane porque as palavras que sai daquela boca é puro veneno.
— Te incomoda a presença dela aqui não é?
— Muito, ela não é uma ameaça pra mim, mas no fundo no fundo você sabe que eu sou ....
— Extremamente ciumenta — Ele me interompe.
— Ei, como assim?
— Não precisa estar bem de memória para saber que é Ciumenta Talita, percebi isso desde quando vi seus olhos em Paloma perto de mim.
— Você percebeu e mesmo assim deixou ?
— Ela me ajudou Talita, cuidou de mim, mesmo também estando ferida pelo acidente ela se preocupou comigo o tempo todo.
— Eu sei, eu sei .— Digo revirando os olhos.
— Então entenda por favor.
— É só ela não entrar no meu caminho e não ficar tocando em você que tá tudo certo. — Roberto sorri e me dá um selinho nos lábios.
Depois de terminar o banho, vamos para o quarto, e ponho Roberto deitado na cama e por mais que ele insista para que eu fique com ele na cama preciso deixa-lo para dizer aos outros que ele está vivo.
— Tenho que avisar o Kol que você está bem Roberto, ele pode avisar os seus companheiros de trabalho.
— Não, não diga nada a ele, algo me diz que não pode confiar nesse Kol.
— Porque ? — Pergunto intrigada.
— Não sei, mas não pode dizer que estou aqui ate que toda minha memória volte, me promete que fará isso?
— Claro que sim amor, será difícil porque ele frequenta bastante aqui mais do que eu gostaria aliás.
— Não gosto dele perto de você, nem do nosso filho.
Escutar isso faz com que meu coração acelere e lágrimas cai de meus olhos.
— Por que está chorando? Disse algo errado?
— Não, pelo contrário, você disse " nosso filho".
— Talita, desculpe pelas palavras que te disse quando apareceu na casa de Muriel, com Paloma no meu ouvido eu disse coisas sem pensar, duvidei de você mas agora não, vejo em seus olhos que está dizendo a verdade, e sei que esse filho é meu.
— Eu te amo Roberto.
— Eu..
Quando Roberto ia falar, Paloma entra no quarto atrapalhando nosso momento. Mais que porra de mulher.
— Vim ver como está. — Diz ela se aproximando.
— Ele está muito bem Paloma.
— Não perguntei você e sim há ele.
— Estou bem Paloma, mas não fale dessa forma com Talita.
— Está defendendo a mulherzinha que está enganando você?
— A única enganadora que está em minha frente não é ela.
A expressão de Paloma é uma mistura de surpresa e raiva. Caroline entra no quarto não deixando Paloma reponder as palavras de Roberto.
— Vamos descer? Preparei um maravilhoso café da manhã.
— Isso é música para meus ouvidos, nossa tô morta de fome, por acaso tem jaca?
— Jaca? — Os três perguntam em uníssesso.
— Qual é a supresa? Estou com desejo.
— Pelo jeito vai sobrar pra mim. — Diz Henry entrando no quarto.
— Pior que vai mesmo amor . — Caroline o responde.
—Ja não basta eu ter passado por isso 2 vezes não?
— Nao. — Eu e Caroline respondemos juntas.
— Que mulheres que fomos arrumar hem Henry. — Fala Roberto brincando.
— Aí meu Deus você lembrou? — pergunta Caroline animadíssima.
— Na verdade não.
— Mas.. — Ela fica em dúvida.
— Depois eu te explico amiga. — Digo a ela.
— Tudo bem, agora vamos descer, e voce amor vai arrumar jaca pra essa mulher desejosa.
— Manda quem pode, obedece quem tem juízo né. — Ele diz saindo do quarto.
Caroline juntamente com Paloma ajudam Roberto a se levantar e nos dirigimos para o andar de baixo. Porém Henry não tinha saído ainda de casa e toma o lugar de Paloma e Caroline, levando Roberto sozinho pelas escadas.
Deixamos os dois descerem primeiro para logo após irmos também. Caroline vai na frente enquanto os meninos veem nós três descer.
Só que no segundo degrau eu escuto Paloma dizendo ao meu ouvido.
— Você não vai ficar com ele sua vadia.
E me empurra escada a baixo.
Desço rolando enquanto grito de dor e Caroline desesperada tenta me ajudar mas não consegue.
Quando chego ao chão sinto muita dor na barriga, pontadas muito fortes que me fazem gritar de dor.
— Talita, Talita. — Corre Caroline e Henry para me ajudar.
— Meu bebe por favor meu bebe. — Digo desesperada.
Roberto chega perto de mim e me olha, seu olhar é de medo e preocupação.
— Você vai ficar bem meu amor vai ficar . — Diz ele com tamanho esforço.
— Aí.. — Eu grito novamente com mais uma pontada.
— Chama o médico rápido Henry ela ta... Tá sangrando .
Não, não eu não posso perder meu filho agora não vou passar por isso de novo.
— Aguenta firme Talita, aguenta.
Roberto poe a mão em minha barriga e sinto algo bem forte, não é uma pontada e sim um chute.
Meu filho chutou ao toque do pai.
— Meu filho. — Roberto diz olhando para mim.
O meu corpo está fraco, minha visão embaçada .
— Ela tá perdendo muito sangue.
— Não importa o que aconteça Carol, salva meu filho, salve ele.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top