Os paramédicos chegam e colocam karolyn em uma  maca e em seguida a levam para o hospital.
Um dos enfermeiros faz um curativo em meu braço.

- Ela vai ficar bem, não vai?_ Pergunto preocupado._ Será que ela vai precisar de doação de sangue? - Pergunto ao infermeiro que finaliza o curativo.

- Pelo que vi,  ela vai precisar sim.  Só espero que os vidros não tenham atingido nem um órgão importante.

Ele diz e sai acompanhando os outros enfermeiros na ambulância. 

Em seguida  os pais de Karolyn com uma cara nada boa  vem em minha direção.

 - O que houve com a nossa finha Andrew? - Pergunta o senhor Daniel ao lado da sua esposa que,  está aos plantos.

- Não tenho tempo para explicar,  pelo que fiquei sabendo,  por um dos paramédicos enfermeiro  a Karolyn irá precisar de transfusão  de sangue e vocês precisam ir para o hospital fazer alguns exames para fazer essa  doação   - Digo e a dona Bruna olha  para o senhor Daniel que fica vermelho.

Que porra está acontecendo,  que esses dois se olham como se escondecem alguma coisa?

- Então vamos,  não podemos perder tempo - diz Daniel junto com a sua esposa e caminham para o carro, direto para o hospital.

- Você não vêm?  - Pergunta dona Bruna,  me lançando um olhar nada amigável. _ Faço não consigo me a cabeça.

- Não. Preciso resolver algumas coisas - Digo .

- Ok! - Ela diz e depois Daniel da partida no carro.

Entro no meu carro e dirijo direto para a casa dos meus pais.
Minutos depois, estaciono o carro e vou direto  para o quarto,  onde Gabi já estava a minha espera com um sorriso no canto dos lábios.

Essa minha irmã é um capeta na hora que quer infernizar alguém.

- Maninho - ela diz vindo me abraçar
Mas antes  fasso um sinal pra que  ela pare.
 
- Não me diga que está preocupado com aquela jararaca? - Pergunta me fitando com seus olhos esverdiados.

- Você não sabe de nada Pimenta e vai voltar agora para Rússia - Digo me sentando ao seu lado.

- O que? Eu não vou voltar pra lugar algum - Diz se levantando e pisando firme no chão.

- Você vai sim Gabi e vai ser agora! -

Pego em seu braço e a levo até a sala onde meus pais estão e pelo que vejo,  já estão bem informados.

- O que você fez dessa vez Gabi? Você passou dos limites Gabriela - Diz meu pai se aproximando de Gabi,  que está Vermelha.

- Onde eu estava com a cabeça quando não te joguei no lixo? - Diz a minha mãe friamente.

Gabi apenas rir. Se minha mãe conseguiu ser cruel, imagina Gabi que cresceu ouvindo,  ser gerada de uma traição do meu pai.

- Você não é a minha mãe e muito menos te devo alguma satisfação! - diz em um tom áspero e olhando nos olhos do meu pai.

- E onde você estava quando essa mulher matou a minha mãe? - Diz Gabi,  voltando para o quarto.

Ela sabia bem como deixar o meu pai desconcertado pela morte da sua mãe Joana.

- Volte aqui Gabriela Johnson!  Isso não vai ficar assim! - Diz minha mãe tentando ir atrás de Gabi,  mas eu a impesso.

- Me solta Andrew! Ela precisa de uma boa lição - diz minha mãe.

- Não.  Ela não precisa de lição alguma. Ela precisa de uma mãe, coisa que foi encarregada pra senhora e que nunca o fez - digo.
Saio da sala em seguida e vou até a Mônica, a governanta da casa.

- Descubra quem foi o filho da mãe que contou sobre Angelina  pra karolyn e arrume as minhas malas  - ordeno com uma raiva.

- Sim senhor - Ela diz e em seguida sai.

Pego as minhas Chaves e vou até o elevador,  aperto o botão do térreo e quando já estou na recepção, comprimento alguns funcionários e sigo para garagem.
Vou até o meu carro,  entro e dou partida, direto  para o hospital.

- SABE OQUE CAUSOU ABRINDO ESSA SUA BOCA? - Max me pergunta com seu jeito bruto.

Pelo fato de ter contado tudo pra Gabi,  só não sei o que ela aprontou dessa vez.
Mas parece ser muito grave,  para o Max estar falando desse jeito.
Quase me engolindo.
Só que o Andrew me disse para não manter nada  em segredo.

- Não estou te entendo Max!  Porque o seu irmão não me falou que esse assunto ficaria em sigilo. Ele  me mandou comunicar a todos os familiares - Digo e o mesmo me olha confuso.

O que de fato está acontecendo com essa família? Todos os  dias é uma discussão,  uma  briga diferente. Já estou ficando cansada disso.

- Como assim? - Pergunta me fitando com seus olhos azuis esverdeados.

Pego o meu celular da bolsa de cor beje e simples que eu carrego.

Desbloqueio a tela do celular e mostro toda a conversa e o mesmo olha tudo atentamente.

- Meu irmão não diria isso..! - Ele diz.

Se Andrew não queria que ninguém soubesse,  então alguém mais sabia  e invadiu o seu e-mail,  alguém me enviou essa mensagem,  sabendo que eu  iria contar pra Gabi. 
E essa pessoa sabia  que a Karolyn estaria sozinha no  hotel com Andrew e descobriria sobre a Angelina.

Eu deveria trabalhar como detetive por que sempre estou certa em minhas teorias.

- Já sei - falo e ele me olha.

- Alguém envadiu o e-mail do Andrew e enviou essa mensagem pra mim,  sabendo que iria contar pra Gabi - falo e ele me olha com dúvidas.

- Como você chegou a essa conclusão? -  pergunta 

- É só ligar os prontos,  as informações e ser eu tive sorte,  eu descubro de onde partiu essa mensagem .- Digo e saio sem esperar ele falar.
Me esbarrando em Melissa minha amiga Melissa no caminho.

- Desculpa!_ Peço  e saio apressada.

Estaciono o carro na garagem do hospital e vou até a recepção onde todos os familiares da Karolyn estão.

- Senhora Scott,  seu marido já fez os exames? -  Pergunto.

- Sim,  mas descobriram uma anemia e ele não vai poder doar - Ela diz enxugando algumas lágrimas.

- E a senhora? - Pergunto,  mas o médico nos interrompe.

- Então, como está minha filha? - Pergunta dona Bruna.

- Acabamos de opera-la para retirada de alguns vidros que quase perfuram alguns dos seus órgãos,  mais por sorte,  nada grave aconteceu.  Mas ela está muito fraca e precisa o quanto antes de uma   transfusão de sangue - Ele diz e dona Bruna vai aos prantos outra vez.

- E o hospital não tem reserva de sangue? - Pergunto e o médico me olha.

- Sim. O problema é que ela é do tipo, O-, é um tipo raro,  não temos  o tipo sanguíneo da paciente - Ele diz.

Porque a Karolyn tem que ser rara até em momentos em que mas precisamos?

- Vou ligar para o médico da minha família para verificar se eles tem o tipo sanguíneo dela - falo e vou até a saída.
Pego o meu celular e ligo para o médico.
Ele  diz que fará o possível para encontrar o tipo sanguíneo da Karolyn.

Volto para dentro do corredor,  mas não volto a tocar no assunto.

E ficamos ali parados a esperar de um sangue compatível que trará a saúde da Karolyn.

Caminho a passos rápidos até Iasmin, minha fiel amiga, que olha para os lados assustada.

A comprimento com um abraço carinhoso e em seguida pergunto como foi o meu plano. obs o do meu chefe.

- Ela caiu como um patinho e a Karolyn nem se fala,  doida como ela é,  caiu direitinho e agora,  está  em uma sala de cirurgia - Ela diz e nós rimos juntas.

- Ai,  ai!  Ela mal sabe o que a aguardar.  Se sair viva daquele hospital - Digo segurando uma mecha dos meus cabelos.

- Qual vai ser os próximos passos amiga? - Pergunta me fitando.

- Ainda não iremos agir.  Veremos quais seram os próximos passos de Andrew.  O meu queridinho e o que  acontecerá com Karolyn - Digo e em seguida me despeço e sigo para meu esconderijo. 

Ñ se esqueçam de votar e comentar... me desculpa a demora gente!!

Bjs!! 💓