O guardião observou a menina rir de forma tensa, logo depois disso ela caiu com tudo no chão.

-ela...apenas desmaiou...eu acho, ela já ta morta então ela deve ter desmaiado de susto -Ele resmungou enquanto rosnava. -Humanos continuam patéticos.

O lobo se levantou, deitado ele já era enorme. Levantado, ele parecia um gigante.

Ele caminhou lentamente até Amaterasu, ele lambeu a cara dela e depois sentou. Não demorou nem dois segundos, a menina acordou em um pulo.

-Ai! Que susto! O senhor é um bom comediante, mais agora me diga, porquê as pessoas me ignoram?

-Porquê você realmente está morta, morreu! -o guardião falou sem paciência já

-E-eu estou morta? Por isso ninguém me vê...mas então porque Gaara consegue me enxergar?

O enorme lobo abaixou a cabeça, ele soltou um longo suspiro.

-Uma pessoa viva consegue ver um alma morta? Isso é impossível! -Ele falou e depois rosnou.

-Mas ele me vê! Ele é meu único amigo...

-Olhe criança, as vezes...as almas gêmeas estão destinadas a se encontrarem...mas não a ficarem juntas.

-E o que isso significa?

-PRINCESA BURRA, AH NÃO!

-BURRA? EU NÃO SOU BURRA! EU ESTOU CONFUSA! EU NÃO QUERO FICAR MORTA, EU QUERO VIVER!

-PENA QUE É IMPOSSÍVEL! MORREU SUPERA!

-Ah, então finalmente eu reencontrei você...-Uma voz grossa surgiu novamente. Amaterasu pulou de susto.

-Finalmente, Onib. Essa princesa é meio burrinha, mais ela esta em suas mãos! Até do outro lado, Amaterasu.

A menina se virou para o lobo, mais ele não estava mais ali. Ele havia simplesmente sumido.

-Q-quem é você?

-Sou Onib, o ceifeiro da morte. Não se lembre de mim? -O homem perguntou.

-Eu não me lembro de nada, senhor ceifeiro. Poderia me ajudar? -Amaterasu perguntou gentilmente, o ceifeiro desviou o olhar enquanto se aproximava dela.

-Não deveria, você me deu muito trabalho! Sabe o quanto eu procurei por você? Meu chefe gritou toda hora quando eu tinha tido que havia perdido a sua alma! -Onib falou enquanto pegava pelo pulso de Amaterasu. Ele puxou ela em direção do castelo, mais assim que Onib passou pela barreira mágica ele tentou trazer a menina, mais ela não conseguiu passar. -Como? Porque?

Amaterasu estava confusa, e também estava chocada com a descoberta que estava morta.

-Sua alma...ela não esta ai com você? Por isso não consegue passar para o outro lado! Ah! Mais trabalho para mim...

-Ei...mais eu não me lembro de ter morrido...ou ter ter vivido também...porque você perdeu minha alma?

-Eu? Eu só perdi ela de vista! Quem perdeu ela do seu corpo foi você mesma! pensei que depois de tantos anos você finalmente tinha achado ela...aaaaa eu vou ter tanto trabalho para achar ela! -Onib parecia extremante triste com aquilo.

-Como eu perdi ela?

-Quando você se negou vir comigo pala primeira vez, você não aceitou a morte e nem o seu destino...o que foi um pecado!

-Ei! Eu só tenho doze anos, eu não pequei!

Onib apenas revirou os olhos enquanto tentava pensar no que faria, se ele finalmente levasse Amaterasu para o outro lado, finalmente ele teria paz, bom...os dois teriam paz. Amaterasu não pertencia ao mundo dos vivos, ela jamais teria paz ali e enquanto os séculos passam, a humanidade da menina é perdida.

Onib se odiava por ter deixado a menina recusar partir, ele achava que a culpa era dele e por séculos ele se culpou. Ele sabia que que teria que levar a menina até na força para o outro lado pois se mais um séculos se passasse, Amaterasu iria se tornar um espirito rancoroso e teria que ser levada ara o purgatório onde não se é um bom lugar para se passar a eternidade. Onib nunca odiou Amaterasu, claro, ele perdeu séculos procurando por ela...mas ele entendia ela, quando Amaterasu morreu ela era apenas uma criança com medo.

-Você me ajuda a achar sua alma que eu te dou suas memorias perdidas... -O ceifeiro propôs

-Hai, mais depois eu poderei viver minha vida? As pessoas irão me ver?

-Hai...-Onib falou com um sorriso forçado.

-Ainda bem, eu prometi ao Gaara que não iria abandonar ele! -Amaterasu falou e Onib se sentiu mal por mentir para ela...depois de segundo ele notou o que ela havia falado.

-Gaara? Seria seu amigo imaginário? -Ele perguntou e a menina negou e falou que ele era uma pessoa normal. -Isso é impossível, princesa. Nenhum ser vivo tem a capacidade para ver uma alma morta...