Capítulo 32

O acampamento

Edmundo olhava Jadis com horror, a rainha apesar de ter petrificado o senhor raposo, não pareceu ter descontado toda sua raiva. Ver a cara de Edmundo à emburrou mais ainda, fazendo ela se virar dando um tapa forte na cara do humano, como um dos animais qual devera de ser seu súdito chamou um humano qualquer de majestade? Essa lembrança estava a corroendo por dentro; medo de perde sua coroa, seu reino... E o que mais a irritava era saber que Edmundo não torcia tanto assim pelo seu sucesso nessa guerra.
Edmundo apoiou a mão no rosto, sentindo as bochechas queimarem de dor e a boca arde, a unha de Jadis havia arranhado seu lábio inferior, logo o gosto de sangue foi sentindo... Edmundo ainda segurava pra não chorar.
A imperatriz de Narnia segurou o ombro do menino o puxando para que o mesmo olhasse para ela.

— Decida logo de que lado está, Edmundo.. Do meu?.– A mulher segurou a bochecha de Edmundo e direcionou seu rosto a raposa petrificada.— ou do deles.

Edmundo ficou olhando novamente para a figura, agora, somente uma estatua. Sua respiração ficou falha, como sempre ocorria quando se sentia nervoso. E os olhos lagrimejaram, não era só o medo de virar pedra que estava o deixando assim; mas era medo de perde mais inocentes, por sua culpa, ele nunca se perdoaria por isso.
Jadis soltou sua bochecha vitoriosa, como se tivesse conseguido botar medo de verdade no Pevensie. sem demora
olhou para seus lobos ficando solene.

— Prossigam! Junte os fieis.– Ordenou Jadis no mesmo instante que passava uma pequena borboleta, na hora e no momento errado; Jadis a petrificou, descontando o ódio que estava em um pequeno ser. por céus, sua raiva ainda resistia. A borboleta caiu no chão, virando apenas mais uma das muitas estatuas.— Se é guerra que Aslam quer... É guerra que ele terá.

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Ter andando tanto valeu a pena. Lya achava que a grama mais verde era a grama do jardim de seu tio, até ver a grama do acampamento de Aslam, a verdadeira beleza que a neve havia coberto por tanto tempo.
Bem próximo a sentrada ouviram-se um berrante, como se anunciasse a chegada dos humanos.
Tinha tantas cabanas vermelhas, verdes e amarela no grande campo, e próximo a elas vários centauros, faunos, tigres, cachorros, guerreiros e guerreiras de Alsam.
Os castores estavam tão sorridente, como se nunca tivessem visto nada assim, como se nunca estivesse estado em uma primavera.
Pedro olhava ao redor façanhoso.
Susana havia deixado a pose de espertalhona nas aguas do rio, agora seu sorriso de criança que ganha presente de natal era nítido.
Lúcia segurava a mão de Lya que pararam de andar ao escutarem um barulho estranho vindo detrás delas, se viraram devagar vendo em uma das arvores da cerejeira que havia no belíssimo lugar, se forma a figura de uma pessoa com suas folhas, A figura acenou pra as garotas, apesar de terem achado estranho por nunca tevem visto nada igual acenaram de volta, era incrível. Agora também entendiam o ditado falado por Tumnus "As árvores tem ouvidos"

— Então elas tem mesmo ouvidos...– Lúcia murmurou rindo.

— Não só um ouvido como uma aparência..– Lya estava maravilhada, porém, não deveriam ficar ali por mais tempo, então voltaram a andar atrás dos castores.

As crianças olharam umas para as outras quando finalmente colocaram o pé na entrada do acampamento
Todos os centauros machos e fêmeas, os tigres, cavalos, faunos, anões, ursos, javalis, Minotauros, porcos alguns bodes que andavam em pé normalmente, gatos, dentre varias espécies que as crianças nem imaginavam existir. Isso assustou um pouco Lya que de imediato segurou a mão de Pedro. Eram tantos animais e seres diferentes todos estavam olhando para eles, com surpresa além de parecerem fofocar entre si.

— Porque estão olhando para a gente?– Susana perguntou baixinho envergonhada.

— Talvez achem você engraçada..– Lúcia respondeu risonha por conta da aparência deles serem diferentes do demais, afinal, eles eram humanos. Isso fez Lya e Pedro rirem um pouco, Susana acabou achando graça também.

Pedro encarou a princesa segurando sua mão, enquanto os guerreiros de Aslam começaram a andar bem atrás deles.

— Pronta para ser chamada de majestade?– Perguntou Pedro sarcástico.

— Acho que não.– A garota falou rindo e lembrou-se das palavras do tio Pevensie "Todo rei precisa de uma rainha, e toda rainha de um rei." Foi o que ele lhe dissera quando Edmundo e ela eram pequenos...— Preciso de um rei para pode assumir completamente..

Lya havia falado na brincadeira, mas isso fez Pedro pensar; de uma forma ele acabaria também sendo rei de Nárnia, então ele basicamente era o rei de Lya..

— Posso ser seu rei!– O garoto murmurou meio corado e Lya levantou as sobrancelha meio confusa.

— Não...– Lya respondeu balançando a cabeça e rindo.— Eu estava me referindo ao Edmundo!— desta vez fora Pedro que a olhou confuso ao mesmo tempo desviou o olhar se sentindo estranho, triste. Edmundo seria aquele a subir o trono com Lya?— Não entenda errado! Foi seu pai que fez uma brincadeira quando Ed e eu éramos meno.... na verdade isso não importa, só não foi no sentindo literal...

— Entendi..— Pedro soltou a mão da garota e suspirou, Lya levou aquilo com estranheza, percebeu o comportamento diferente de Pedro e se perguntava se ela fez ou falou algo errado... Pedro não queria sentir ciúmes, ainda mais por conta de Edmundo, eles eram irmãos e brigar por conta de uma menina não era certo. As vezes era difícil controlar essas coisas.....

Lya reparou a mãe castor arrumando seus pelos enquanto andava para o encontro de Aslam, Lya sorriu de lado, podia ver o quão a srt estava ansiosa.

— A senhora está bela.— Lya falou enquanto encarava a mesma.

— Acho que tenho que ajeitar mais meu pelo, querida!– Disse a castor passando mais suas mãos nos pelos da barriga e do pescoço.

— Ei..– O marido colocou sua mão nas costas dela e sorriu.— Pare de bobagem, você está linda.

A srt castor ficou meio tímida e parou de se ajeitar enquanto retribuiu o senhor castor com um sorriso gentil e amoroso.
Eles estavam agora em frente a uma cabana um pouco diferente das demais estava em cima de um palanque, era a cabana de Aslam, a cabana do verdadeiro rei de narnia. Em dos Pevensie  e da Plummer havia uma multidão, todos súditos de Aslam aparentemente estava la vendo os humanos e ficando cada vez mais esperançosos.
Próximo a cabana um centauro se encontrava,  era o único em cima do palanque, uma pele bronzeada, cabelos pretos na altura do peito, orelhas pontudas, uma barba pequena, e sua parte do corpo, qual, era de cavalo, tinha a cor preta. Ele era um dos centauros mais fortes que as crianças haviam avistado ate agora; Ele deu um passo para frente encarando as crianças juntamente dos castores. Lya engoliu o seco, Pedro puxou sua espada e a levantou mostrando quem eram eles e que estavam do lado de Aslam.

— Nos viemos para ver, Aslam.– Pedro ainda estendia sua espada para o ar, e logo toda mutidão fez um ruído dê surpresa e começaram a falar entre si; não conseguiam acreditar, que aqueles a sua frente, eram mesmo as filha de Eva e o filho de Adão.

— Princesa...? Lya?— Um dos ursos, gueirro de Aslam, murmurou olhando para a loira, ela o encarou um pouco amedrontada; mesmo nesta parte de narnia ouvira se falar dela?
Mal sabia Lya Plummer, a garota era uma lenda qual ninguém acreditava existir, ver ela era como está fazendo parte de uma dessas histórias que os avós ou pais contam para as crianças na hora de dormi; E era o que ocorrerá em narnia, todos pais contavam a história de uma garotinha que trazia esperança, mas que sumiu durante anos, mas quando retornasse, chamada pelo rugido do leão, traria a paz ao mundo deles junto de seus 2 reis filhos de adão, e de suas 2 rainhas filhas de Eva.

Antes da princesa responder o barulho da cabana do grande Leão foi-se ouvida
A cortina movimentou-se e rapidamente todos ao redor das crianças se curvaram em um ato de referência a majestade; até mesmo o casal de castores. As crianças ficaram meio confusas, e encararam atentamente as cortinas, esperando ansiosos o que sairia de lá.
Uma pata e depois a outra, e assim, o grande leão se mostrou para os humanos. Um grande animal com pelos dourados, uma juba brilhosa, um olhar esmeralda e uma expressão tão calma, aquilo trazia uma sensação inexplicável para cada alma pura que já havia o encontrado.
Os olhos dos fedelhos brilharam, Lya queria chorar, ela se sentia tão falha agora; como Aslam reagiria ao saber que sua filha matou alguém no caminho? O leão a ensinou ser boa, aquilo que houvera de ter feito na ponte teve intenções boas mas um planejamento ruim... Com o coração doendo a princesa começou a se ajoelhar para fazer referência ao seu rei, os Pevensie fizeram o mesmo.

— Lembro-me de ter conhecido uma garotinha corajosa uma vez, por acaso era você?– O leão perguntou com sua voz barítona, pareceu um tom brincalhão, Lya o olhou meio surpresa e um sorriso formou-se em seu rosto delicado.— Venha..

Aslam fez um sinal com a cabeça para que a princesa fosse para o seu lado no palanque, Lya engoliu o seco e encarou Pedro por segundos e viu ele sussurando " Esta é a sua história.. está pronta" isso a encorajou, andando devagar e um tanto quanto tremo-la, ela se aproximou do Leão.
Lya sentia sua alma se purificando
Ela fechou os olhos sentindo a paz lhe tomando por completo naquele instante, "ela estava notando uma presença e ao invés de medo sentiu-se confortável e encantada; um sentimento incompreendido que a tomava por completo. Ela se sentia tão feliz.. A garotinha abriu os olhos e deu  de cara com um leão, um leão grande com uma juba tão dourada que podia iluminar toda aquela floresta em volta dela, ela não se assustou na verdade estava maravilhada." (Trecho do capítulo 1)

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