Capítulo 28
Presentes
O senhor Noel pegou um resíduo vermelho e dourado, ele estava em uma pequena porta poções da mesma cor do líquido, apesar de parecer algo tão simples era lindo.
O senhor se abaixou para ficar na altura de Lu.
— O suco da flor de fogo..– Disse ele apresentando o resíduo.— Uma só gota, cura qualquer ferida. Apesar, de torcer para que nunca use...– O senhor entregou uma adaga pequena guardada em uma bainha, também era vermelho e dourado; apesar da preocupação dos irmãos e da Plummer em deixarem a pequena com uma arma branca em mãos, eles sabiam que ela não iria mesmo usar! Afinal eles cuidariam dela.
— Obrigada senhor.– Lucia falou calma segurando sua poção e sua adaga firme, depois olhou para o mesmo insegura.— Mas... eu seria capaz de não ter medo?
— Aposto que teria.– O Senhor sorriu um pouco.— Mas batalhas são bem feias.
Lúcia entendeu o recado e confirmou com a cabeça com gentileza e foi para o lado de Pedro.
Em seguida o senhor tirou algumas flechas dentro de um aljava branco, junto de um arco marrom.
— Susana..— O senhor chamou e a de cabelos negros se aproximou os segurando.— Confie nesse arco, ele quase nunca irá errar
— Mas não disse que batalhas são brigas feias?— A menina questionou as palavras de antes do homem e ele riu achando a garota inteligente.
— Apesar de não ter problemas em se expressar, assopre isso..— ele entregou uma tromba também da cor branca e um cordão avermelhado.— E onde estiver o auxílio virá.
— Obrigada..– A menina finalmente sorriu para o Pai Noel.
— Pedro.– O Senhor chamou segurando uma espada em um bainha marrom e um escudo, a espada possuía em seu cabo a figura de um leão pintado de prata, Pedro a tirou de dentro da bainha e seus olhos brilharam ao ver a lamina bem afiada, havia linhas no centro sendo brancas, era como a espada de um verdadeiro guerreiro. Ja o escudo era grande da cor prata e dourado; possuía a figura de um leão no centro da cor vermelha.— A hora de usar isto pode está próxima.
— Obrigado, Senhor..– Disse pedro maravilhado.
— Princesa...– chamou o senhor por Lya, a menina se aproximou ansiosa estava com medo do que esperava por ela.— Tenho algo de Polly para você.
O coração de Lya bateu forte ao ouvir o nome da avó
"Vovó veio mesmo a nárnia?"
— Polly, uma garota adorável.– murmurou o pai noel.— Você tem muito dela.
— Me falta a coragem.– Lya desviou o olhar triste.
— Isso faz parte de você, talvez, só não tenha notado.– O senhor tirou de seu bolso um pequeno anel amarelo e Lya fez uma cara de desconforto, todos receberam presentes grandes e ela iria ter apenas um anel que nem sequer saiu do saco de presente.— Uma garota inteligente saberá como usar isso, irá trazer felicidade se usar com sabedoria.
— A felicidade está em um anel amarelo?– Lya perguntou confusa
O senhor colocou o anel no dedo indicador da princesa, e ela levantou uma das sombrancelhas.
— Não quero ser rude mas como um anel pode me ajudar, senhor?– Ela perguntou o encarado preocupada.
— Nos momentos que mais precisar ele te esconderá.– Noel tirou então desta vez de dentro do saco uma heladie, era uma arma branca formada por duas lâminas curvas de medio porte ligadas a um único cabo. As lâminas era tão afiadas e limpas que era possível ver seu próprio reflexo nelas, no meio era vermelha; senhor Noel também entregou uma cinta para que Lya prendesse a arma na cintura. — E isto te defenderá.
— Senhor, eu..– A menina esbugalhou os olhos mas mesmo assim segurou a Heladie.
— Uma rainha protege seu povo.– Ele sussurou baixinho para a menina e ela respirou fundo aceitando com a cabeça, em seguida foi para o lado dos irmãos Pevensie.
— Obrigada, senhor..— Lya agradeceu e prendeu o cinto em sua saia olhando atentamente para a arma qual guardava com cuidado.
— São armas, não brinquedos.— O Senhor encarou cada criança.— Usem bem, com sabedoria.
Lya olhou o anel em seu dedo pensando em como aquilo não poderia ser um brinquedo...
— Principalmente este em suas mãos.– Disse o Noel encarando o anel amarelado e sorriu.— Agora eu preciso ir! O inverno está quase no fim! E tudo se acumula quando você some por cem anos!— Ele soltou uma risada alegre enquanto guardava o saco de volta no treno e os fedelhos deram uma pequena risada; logo o Senhor voltou a encara-los desta vez sério.—E VIDA LONGA A ASLAM!
Naquele instante, o casal de castores e os humanos sentiram o coração quentinho; sentiam-sé revigorados para o encontro com Aslam. O senhor noel subiu no trenó dando partida
— FELIZ NATAL!!– Gritou Lya
— Um feliz natal!— Ele gritou de volta empolgado
"feliz natal e obrigada" Lúcia gritava, pedro agradecia enquanto acenava como um adeus, os castores berravam "até logo, feliz natal"
Susana desejava muitos feliz natal, parecia agora menos espertalhona e mais criança como devia ser.
Já Lya acenava empolgada com um grande sorriso presente no rosto; por deus, como ela contaria a Edmundo sobre o senhor noel?! Ele jamais acreditaria. Foi quanto ela se deu conta do que haverá ocorrido ali, todos eles haviam sido boas crianças e receberam presentes, mas quanto a Ed? Como ele se defenderia?!
"Aguente ed, aguente. Iremos te resgatar em breve!" A garota fechou os olhos mentalizando o pequeno Pevensie, de alguma forma ela sentia a energia dele nela; e gostaria que ele sentisse a dela nele.
— Você escutou?– A voz de pedro foi escutada ao lado dela, e ela abriu os olhos meio confusa.
— EU DISSE QUE ELE EXISTIA!– Lúcia murmurou para Susana, e a mais velha apenas a encarou sem nenhuma expressão ou resposta na ponta da língua, como de costume.
— Acho que isso é o menos importante agora, todos nos vimos com nossos olhos.– Lya falou ainda meio surpresa e voltou a encarar o loiro ao seu lado.— O que eu deveríamos ter escutado? ele disse muitas coisas..
— Ele disse que o inverno está acabando.– Pedro respondeu meio admirado e encarou as meninas que pareciam meio desorganizadas, sem entender o que aquilo havia demais.— Não perceberam?
Foi quando os olhos de Lya brilharam, a magia de Jadis estava ficando cada vez mais fraca
A neve estava simplesmente sumindo, derretendo, o gelo iria acabar, o inverno de 100 anos estavam contados.
— Por Aslam!– Disse a Loira e abraçou o amigo ao seu lado o segurando forte e depois se soltou dele encarando as garotas.— Isso tudo está acabando!
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— Chega de gelo.– Pedro e ela falaram em uníssono e se encararam com um sorriso. Ja as irmãs pareciam agradecer pela notícia, logo o Pevensie perdido seria recuperado; e assim poderiam voltar para casa.
•| ⊱✿⊰ |•
A luz do sol estava ficando mais forte; a srt castor resolveu fazer uma pausa, embora seu marido houvesse discordado; queria continuar no caminho, descansar agora seria perca de tempo, mas ele ja haviam andando tanto! Quem mal faria a pausa para uma comida?
Sentaram-se escondidos perto de uma arvore, e esperaram um jantar, a comida maravilhosa da senhora castora.
— Como eu irei usar isso?– Lya olhava atentamente para a heladie, ela a segurava em sua mão.
— A pergunta é se conseguirá matar alguém com isto!– Susana encarou um pouco amedrontada.
— Claro que conseguirá Heladies são armas fatais!– O castor macho explicou e Susana suspirou
— Não estou dizendo isso por duvidar da arma; e sim, porque como Lya poderia matar alguém?– A garota franziu a testa.
— É uma guerra querida, todos acabam criando essa coragem.– Explicou a castora fêmea trazendo a comida.
—Acho que não deveríamos nos preocupar com isso agora.– Disse a princesa e encarou Pedro ao seu lado parecendo perdido em pensamentos
— Não sabemos nem se iremos participar da guerra.– O garoto completou e suas irmãs concordaram com a cabeça.
— Temos que encontrar Tumnus e Edmundo..– murmurou a mais nova
— Esse era o plano..– Susana resmungou
— Acham que está tudo bem com Edmundo?– Lúcia olhou para Pedro esperando uma resposta, e o menino desviou o olhar; pesará na pior das hipóteses.
— Está.– Lya Respondeu atraindo os olhares para ela.— Ed está com medo, mas não ferido...
— Como pode saber?— Pedro a encarou por cima do ombro um pouco curioso e surpreso.
— Eu sinto ele de alguma forma.– Respondeu a loira.— Além disso, Jadis precisa dele vivo.
— Como assim?— Susana levantou a sobrancelha
— Conexão, majestade.– Respondeu o castor macho por Lya, e os irmãos olharam para a princesa ainda confusos eles eram os irmãos de Edmundo; porque eles não tinha essa tal de "conexão" também?
— Porque VOCÊ? Digo, somos irmãs dele de sangue, e não sentimos nada...– Susana murmurou meio triste
— Talvez porque nós somos dois lados da mesma moeda.– Lya sussurrou e sorriu um pouco lembrando do rosto do garoto.— Ele me disse uma vez "você é a única que age como minha família" talvez, por conta disso eu ainda sinta ele aqui. Em breve todos sentirão, tratem Ed melhor da próxima vez..– A menina encarou Pedro e depois Susana e Lúcia.— Sei que Edmundo não é nada fácil, muito menos o bonzinho da história; mas deem uma chance a ele, Ed precisa da família.
— Iremos.– Pedro respondeu determinado enquanto as meninas concordaram com a cabeça.
Edmundo era difícil de lidar, mas ele era fraco
Uma alma jovem e perdida, carente de atenção; isto houvera piorado quando o pai foi a guerra, ele piorou, mas na verdade só queria alguém que realmente o entendesse e
Lya era isso para ele; mas seus irmãos teriam tornado aquilo ainda mais suficiente se tivessem visto como o pequeno realmente se sentirá.
•| ⊱✿⊰ |•
Após o pequeno descanso; o grupo voltou a caminhar mas foram interrompidos; o caminho que faltava para chegar até o tal abrigo estava um tanto quanto derretendo, não havia mais uma ponte para atravessar para o outro lado, abaixo deles apenas havia outro rio qual estava descongelando e o gelo que sobrará se partia mais e mais.
— O que fazemos agora?!– Lya falou meio preocupada e andando para trás procurando outro caminho.
— EU DISSE QUE NÃO DEVERÍAMOS FAZER UMA PAUSA!— O castor macho desesperou-se irritado.
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