» T W O I S B E T T E R T H A N O N E

Ps: Estou postando mais cedo porque irei sair e não queria deixar vocês em o capítulo 

Ps²: PREPAREM OS CORAÇÕES 

S Á B A D O

Não pensei sobre o que acontecera na sexta pela manhã, ignorei Harry na escola e obriguei meus irmãos a não contarem nada para Matthew, assim tudo correu bem durante o resto do dia.

Logo pela manhã todos nós nos encaminhamos para a casa da vovó, hoje é o primeiro sábado do mês, dia em sempre fazemos piquenique.

Matthew sentou perto do meu avô no sofá, enquanto eu fui ficar com as mulheres da família.

Tio Paul estava com os olhos grudados onde quer que Rose fosse, ela e James estavam sem conseguir se falar desde ontem quando titio proibiu meu irmão de ir ensaiar com Rose.

Rose ficou de pé ao meu lado com a cabeça recostada ao meu ombro, Camille brincando com Chloe, a irmã de quatro anos de Dominique.

— Sua mãe não virá mesmo? — vovó perguntou.

— Ela está trabalhando — Dominique suspirou tentando esconder a tristeza por sua mãe nunca estar conosco.

Tio Marco casou com a mãe de Dominique sabendo de sua personalidade forte, ela nunca foi de frequentar as reuniões de família e as coisas pioraram quando titio perdeu o emprego e virou "dono de casa" e ela a mulher forte que sustenta o marido e as duas filhas.

— Eu e Andy terminamos de arrumar as coisas já podemos ir — papai apareceu na porta.

Camille, Dominique e Rose iam caminhando a nossa frente. Chloe saiu de perto da irmã e veio até nós fazendo com que parássemos de andar.

— Você é namorado da minha prima? — perguntou direta.

— Somos só amigos Chloe — eu respondi.

— Então você pode namorar a minha irmã, eu deixo.

— Chloe você é muito pequena para falar sobre namoros — Dominique reclamou.

Chloe bufou contrariada e depois abriu os braços pedindo que Matt a pegasse no colo.

— Você é bonito — a menina apertou as bochechas dele.

— Fico lisonjeado com seu elogio — agradeceu.

— "Lixonxeado"? — ela perguntou com seu jeitinho e ele sorriu.

— Sem perguntas Chloe — Dominique reclamou de novo.

— Matt você pode ficar assim até eu ficar velha como minha irmã?

— Assim como?

— Novo.

— Por que você quer que eu fique novo?

— Porque eu vou namorar você.

— Chloe vamos parar — Dominique fez cara feia — Já te disse que ele é namorado da Lily.

— Ela disse que não — Chloe fez bico.

— Tudo bem, deixa ela — Matthew defendeu a pequena.

Andrew veio correndo e pegou Dominique no colo e contra sua vontade saiu correndo com a garota em seus braços.

— Menino chato — Chloe reclamou — Não gosto do Andy.

— Eu gosto dele — Matthew continuou conversando com minha mini prima.

— Ele fica me perturbando — ela reclamou.

— Eu vou conversar com ele.

Matthew então colocou a pequena no pescoço, Chloe ficou toda feliz e a imagem me pareceu muito bonita.

Com a câmera do celular fotografei Matthew e minha priminha Chloe.

Quando chegamos até a cachoeira a família inteira começou a arrumar as coisas nas mesas que vovô havia feito de madeira ali pertinho, acontece que tivemos a sorte de a cachoeira ficar dentro da propriedade de vovô.

É uma cachoeira pequena, mas mesmo assim é o pedaço de paraíso dentro da propriedade de vovô e vovó.

Andrew pulou com Dominique no colo dentro da água, ela encheu meu irmão de tapas e murros, enquanto a família ria dos dois.

Rose e James trocaram um longo olhar triste por não poderem se falar e isso partiu meu coração.

Camille sentou na beirada da água, Cassie arrancou o vestido ficando de biquíni e se jogou na água onde começou uma guerra contra Domi e Andy.

— Você não vai? — Matthew me perguntou.

— Não — respondi rapidamente.

Sentei com ele e Chloe e tiramos várias fotos juntos e várias dos dois.

— Filha eu me esqueci de contar marquei sua consulta, eu vou te levar segunda feira na ginecologista — quase morri com as palavras do meu pai.

A família inteira olhou para minha cara e eu corei ficando da cor de um tomate madura.

— Fica assim não — Cassie veio toda molhada — Mamãe marcou uma para mim também, talvez ela tenha entrado no meu quarto quando eu estava um pouco... — pigarreou e não encontrou uma palavra.

— Cassie estava de saliência com um garoto no quarto dela — tia Giulia completou.

— Mamãe não exagere — Cassie se defendeu.

— É por isso que eu não permiti Rose sozinha com aquele moleque — tio Paul começou.

— Fecha a boca Paul que o fedor das merdas que você fala estão me deixando ser ar — mamãe provocou.

— Crianças — vovó repreendeu os dois.

— Cheguei família — tia Lou, mãe de Camille chegou com seu conjuntinho de executiva, os saltos altos em uma mão e o celular na outra — Me atrasei, mas dessa vez eu vim.

Camille pulou em cima da mãe e quando eu digo pulou, eu quero dizer pulou.

As duas caíram no chão.

Eu tenho a família mais maluca do mundo.

— Quer dar uma volta? — perguntei a Matthew que assentiu.

Enquanto todos estavam rindo da queda de titia e Cami, eu e Matt escapulimos de fininho. Segurando sua mão o levei até o lago que já fica fora das terras de meu avô.

Sentamos na passarela de madeira, o dia estava lindo e o sol refletia no lago azul cristalino.

— Eu gosto daqui — contei.

— Tem tanta coisa que eu nunca vi mesmo morando tão perto daqui — comentou.

— Você vivia enfornado em sua casa e só saía com meu irmão e Alec.

— Estava tentando te evitar.

— E por quê?

— Porque toda vez que eu via você — riu nasalado — De alguma maneira meu coração se quebrava um pouco.

— Eu sinto como se tivesse sido uma pessoa horrível com você.

— Você não foi — segurou minha mão — Que tal a gente parar de falar sobre corações partidos e nadar um pouco?

— Eu não nado porque tenho trauma.

— Sério? — puxou meu rosto com delicadeza para encará-lo — O que aconteceu?

— Um dia eu e James fugimos da casa da vovó e viemos para cá porque eu queria ver o lago, eu tinha uns sete anos e James nove, eu não me lembro de muita coisa, só de James pedir para eu não entrar na água, mas eu desobedeci e entrei. Depois disso são flashes.

— Pode me contar se quiser.

— Lembro-me de James gritando e pulando na água, lembro-me de ouvir os gritos de Rose, o rosto de Andy chorando e depois eu acordei no hospital com minha mãe desesperada, meu pai chorando e meu irmão se culpando.

— E então nunca mais entrou no lago?

— Só nos meus pesadelos.

— Lily você confia em mim?

— Claro que sim.

Matthew pegou na barra da blusa e a puxou por cima da cabeça, eu posso ver esse corpo mil vezes, mas meu coração sempre acelera com aquela visão, depois de quase me fazer ter um ataque cardíaco por causa de seu abdome, Matt simplesmente tirou a calça e pulou no lago só de cueca.

Estou morrendo sem ar e morrendo vergonha também.

Aquela de repente se tornou a coisa mais hipnotizante que já v i na vida.

O corpo molhado, os cabelos negros caindo por sua testa, os olhos acesos grudados em mim e toda aquela água ao nosso redor.

Uma pintura.

— Vem comigo — me ofereceu a mão.

— Não, me pede qualquer coisa, menos isso.

— Você disse que confiava em mim — continuou com a mão esticada.

— Não estou com roupa de banho e não vou ficar de lingerie na sua frente.

— Eu fecho os olhos.

— Não vou entrar nesse lago.

— Lilian confia em mim.

Ponderei.

— Vai me segurar?

— Prometo que não vou te largar nem por um segundo.

— Então fecha os olhos e seja paciente comigo.

Quando ele fechou os olhos eu tirei o vestido ficando só meu conjuntinho lilás de renda.

— Droga, você vai ter que abrir os olhos para me segurar, mas cuidado para onde olha.

Se ele me obedeceu? Não.

Seus olhos passaram por cada centímetro do meu corpo fazendo meu interior se contrair, meu coração acelerar e minhas pernas tremerem.

Matthew não me olhou como se eu fosse um pedaço de carne, me olhou de um jeito especial, um jeito que nada que eu possa dizer irá chegar perto do quão bonito e intenso me pareceu.

Suas mãos tocaram minha cintura nua e meu corpo arrepiou antes de chegar à água, Matthew me puxou para perto de seu corpo e me olhou nos olhos tentando me fazer segura de estar ali.

— Está calma? — perguntou.

— Um pouco.

Matthew tirou as mãos da minha cintura e as colocou nas minhas costas fazendo meu corpo deitar sobre a água, a sensação que tive foi algo sem explicação, era como se eu estivesse flutuando.

Abri os olhos devagar e o peguei me olhando de um jeito fofo, mas em uma fração de segundos seus olhos desprenderam dos meus e passearam pelo resto da minha pele fazendo cada pedaço meu formigar.

— Olhos em cima Matthew — imitei sua fala da vez que estive em sua casa.

— Foi mal — sorriu de lado voltado á me olhar nos olhos.

Matthew suspirou e desviou o olhar do meu.

— O que está pensando? — perguntei curiosa.

— Estou me perguntando se eu realmente tenho alguma chance com você.

— Bom você está no grupo da minha família, você dormiu na minha cama e comigo duas vezes, eu te trouxe para conhecer meus avós, você está em um piquenique da família West, está aqui comigo agora e eu entrei em um lago com você, isso responde?

Matthew sorriu e esse sorriso me deu uma certeza.

Apoiei minhas mãos em seus ombros ficando em frente a ele, os pés dele tocando a areia debaixo d'água, os meus flutuando, suas mãos pararam na minha cintura me prendendo a ele.

Seus olhos são de uma confusão de cores, uma espécie de azul acastanhado ou castanho azulado.

Meus dedos desenharam seu rosto, a barba começando a crescer, eu não podia ver olhando de longe, mas podia sentir tocando sua pele.

O poder daquele olhar, o poder do calor de seu corpo tocando o meu, um tipo de poder magnético.

Eu poderia afundar naquele olhar, não me importaria em morrer afogada dentro deles.

O céu azul acima de nós não se compara a beleza de Matthew.

Matthew me olhou como se pedisse permissão, não respondi ou fiz qualquer gesto, ele tem que saber que eu quero e me beijar porque ele também quer.

Sem nenhum aviso prévio ou palavras, seus lábios tomaram posse dos meus, meu nervosismo fez com que tudo parecesse um pouco atrapalhado, um tanto estranho, senti medo de ter estragado o primeiro contato, tudo o que eu fiz pareceu errado e eu me senti envergonhada, por dois segundos ele se afastou, de olhos fechados deu tempo para me acalmar e então me beijou novamente. Dessa vez um beijo diferente, porque de alguma maneira me senti mais segura.

Uma de suas mãos saiu da minha cintura e mergulhou no meu cabelo molhado, a outra passeou pelas minhas costas com movimentos leves e sedutores, assim como sua língua que se entrelaçou na minha de uma maneira suave e tentadora. 

Eu não conseguia pensar, não conseguia sentir frio, não conseguia respirar, não conseguia pensar em soltá-lo.

Seu coração batia acelerado contra meu peito, o meu não estava diferente, de um jeito estranho minhas pernas tomaram vida prova e se entrelaçaram em sua cintura. A pressão de seu corpo contra o meu, toda aquela água a nos rodear, o calor do sol em nossas peles, tudo parecia perfeito naquele momento e minha mente nublou ignorando qualquer coisa que não fosse Matthew Stone.

Seu beijo era desafiador pela maneira que eu não conseguia me controlar e mesmo assim tentava em vão controlar meus instintos e incrível porque tudo nele é incrível.

Eu sei que é um beijo, não é como se estivéssemos fazendo coisas a mais, mas de alguma maneira era algo muito mais forte e intenso como uma ligação, como destino, como algo inquebrável. 

Seus lábios eram de uma habilidade incrível e um beijo se ligou a outro e eu me sentia envolvida naquela nuvem de atração que nos rodeava. 

Como é possível estar em um lago frio e sentir ondas de calor emanando de meu corpo? 

Eu consigo sentir meu corpo correspondendo a tudo aquilo de um jeito vergonhoso e exigente, meu corpo estava exigindo que eu me aproximasse mais, que o sentisse mais. 

Matthew se afastou um pouco, mas se inclinou novamente me beijando rapidamente. 

Abri os olhos vagarosamente, seu corpo curvado, suas mãos na minha cintura, sua testa colocada a minha, nossas respirações altas e descontroladas, minhas mãos tocando seu peito que subia e descia rápido.

— É melhor... Eu acho que... — eu não conseguia formar uma frase — Piquenique, família, vamos.

Precisei de sua ajuda para subir na passarela, vesti meu vestido enquanto ele também se vestia.

Ele tinha um sorriso no rosto, um sorriso lindo que não queria desaparecer de maneira alguma, eu queria explodir de felicidade e queria beijá-lo de novo, mas por algum motivo me senti envergonhada.

Talvez pela pouca roupa, talvez por ter em agarrado a ele daquela forma, talvez pelo que senti de seu corpo, talvez porque o corpo dele reagiu, talvez porque o meu corpo reagiu, talvez porque eu quisesse sentir mais daquele aperto, daquele corpo.

Mal consigo respirar.

Mal consigo pensar.

Uma música ecoou em minha cabeça e eu com toda certeza a colocarei na minha playlist quando chegar na minha casinha.

MÚSICA TREZE:

 TWO IS BETTER THAN ONE

'Cause everything you do and words you say

You know that it all takes my breath away

And now I'm left with nothing

So maybe it's true that I can't live without you

And maybe two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life

And you've already got me coming undone

And I'm thinking two is better than one  

F I N A L M E N T E   O   B E I J O   W E S T O N E

EU DISSE QUE IRIAM GOSTAR DO CAPÍTULO DE HOJE KKKKK Pelo menos, eu espero que tenham gostado. 

 O OTP É REAL 

#SOMOSTODOSWESTONE

Estamos quase chegando aos 15 K amores e vou fazer uma votação sobre o Flash Forward:

Vocês querem ver um pouco de Westone uns anos a frente SEM SPOILER:

S I M

N Ã O 

Próximo capítulo: Q U I N T A   F E I R A

VAI TER TRETA DOS WEST

VAI TER LILY CANTANDO, ALGUÉM CHUTA UMA MÚSICA? RSRS

Vejo vocês em breve. 

XOXO, Lady Allen. 

Imaginem Lily e Matthew nessa cena: 

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