✗ OO7 S A F E A N D S O U N D
A AUTORA MAIS SUMIDA DO MUNDO VOLTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU <3
Eu passei por um bloqueio horrível, estou com medo de não aceitarem a história e isso me deixou desmotivada, mas decidi que a história precisa continuar, eu vou dar um final para ela (No caso, estou com DOIS finais, ainda não decidi que rumo tomar, mas segue o baile).
Espero que curtam o capítulo, escrevi com carinho e amor.
Eu ia postar dia 27 que foi meu aniversário, mas eu ainda estava trabalhando e não tive tempo, mas como agora estou desempregadissíma de novo postei haha
CAPÍTULO NARRADO APENAS E SOMENTE POR MATTHEW STONE.
James surtou completamente com a notícia que recebera numa ligação, ele não parou de chorar desde que atendera o celular.
Sua avó havia falecido de repente.
Minha avó nos emprestou o jatinho e fomos eu, ele e Nina para Greenville, Nina relutou em ir, pois temeu a presença de Lilian, mas James também precisa dela lá, na verdade James se apegou a Nina, éramos sempre nós três.
O levei até a casa de seus pais, Gina não estava em casa e sim no local do funeral, Dean havia ido buscar Lilian no aeroporto, só quem estava na casa eram Dominique que abraçava Andrew que não conseguia controlar o choro alto.
James abraçou o irmão e o choro dos dois pareceu aumentar, meu melhor amigo sentou na poltrona do pai, enquanto Dominique ia na cozinha pegar água, a garota não estava muito melhor que eles, seu rosto banhado por lágrimas.
Nina sentou-se à mesa de centro, Rose entrou chorando ao lado de Paul, que segurava firme a mão da filha, mesmo que eles não tivessem o mesmo sangue, a decisão de Rose de não procurar o pai biológico, pareceu unir os dois de uma maneira bonita de ver.
Rose e James se abraçaram chorando e quando Rose se afastou abraçou o pai.
— JayJay — Nina segurou a mão dele — Tudo bem se eu não for ao funeral?
— Tudo bem, Lily vai estar lá e seria ruim pra ela — assentiu e Nina o abraçou.
— Você vai ficar bem JayJay? — ela perguntou preocupada.
— Não sei — disse chorando e eu me juntei ao abraço.
— Ela está bem e vai querer que você fique também — aconselhei.
Nina se levantou e abraçou Rose que aos prantos contou-lhe algo baixinho e ouvi Nina dizer "Ela ficaria orgulhosa de vocês dois", depois Rose respondeu "Eu queria ter contado para ela".
Decidi deixar a família sozinha e saí com Nina, quando o carro estava fazendo a curva vi quando o carro de Dean parou e vi quando Edward desceu do carro, não vi mais ninguém, nem mesmo ela.
**
No outro dia fui até o funeral, sentei no fundo da igreja e vi Lilian vestindo um vestido preto – estranho, bem folgado, que a deixou parecendo um balãozinho – e de cabelo preso, mais pra direita estavam Edward, Camille e Alec abraçado a Cassie. A aliança dourada no dedo de Alec reluzia e então eu vi o dedo de Cassie, sua noiva, quem imaginaria?
A cabeleira ruiva de Harry se fez presente, ele entrou devagar pra não atrapalhar, havia viajado até aqui só para estar ao lado de Lilian, James me contou que Izzy não havia conseguido vir com ele, mas que havia mandado uma carta escrita à mão.
Os discursos estavam muito tristes, o que mais me cortou o coração fora o do avô de James, ele completamente abalado disse palavras de amor eterno a sua amada esposa.
Cassie e Camille começaram a cantar Safe and Sound, enquanto os soluços ecoavam pela igreja, antes do final da música houve uma movimentação lá na frente e logo minha curiosidade fora saciada quando Daniel atravessou o corredor com Lilian em seus braços, sendo acompanhado por Andrew e Dean.
Minha preocupação me levou direto ao hospital, ao chegar lá encontrei Dean na portaria e ele parecia mais aflito que o normal.
— Ela tá bem? — perguntei.
— Matthew — ele pareceu tomar um susto ao me ver — Ela, Ela, Ela... Sim, está bem.
— Eu sei que a minha presença aqui incomoda, mas eu queria saber se ela estava bem, já estou indo.
— Não é que incomode, é só que todos estamos com os nervos a flor da pele.
— Então eu posso vê-la por um minutinho?
Ele pareceu parar de respirar, gaguejou sem achar palavras e então Andrew colocou a mão no ombro do pai como se o estivesse acalmando.
— Tudo bem, pode ir — Andrew olhou para o pai que lhe lançou um olhar preocupado — Quarto 24 — apontou para o corredor.
Eu não deveria ir vê-la, mas eu precisava, antes de ser minha ex-namorada, Lilian já foi minha amiga e é irmã do meu melhor amigo, é meu dever dar as minhas condolências.
A porta estava entre aberta, suspirei, mas estaquei ao colocar a mão na maçaneta, Lilian parecia ainda mais bonita do que a última vez que a vi, o cabelo mais comprido, os olhos inchados pelo choro, pareceu ter ganhado peso também.
— Ela nunca vai me ver fazer as coisas que tanto sonhou — suas palavras entre cortadas pelos soluços.
— Ann — Daniel segurou a mão dela posta sobre a barriga — Ela sempre vai estar com você.
— Eu queria que ela ficasse aqui pra sempre Dan, queria que ela visse o fruto do meu ventre, que abraçasse minha criança como fez comigo.
Que criança?
— Quando você tiver um bebê, conte a ele o quanto ela amava você, e ele vai admirá-la também.
— Você vai me ajudar a contar? — ela perguntei entrelaçando os dedos nos dele — Você vai estar comigo?
Eles já estão planejando ter filhos?
Dei um passo atrás, mas esbarrei em Andrew e isso chamou atenção dos dois, Daniel abriu o que faltava da porta e os olhos de Lilian fincaram nos meus.
— Eu só vim para ver se estava bem — engoli em seco e ela também.
— Bem eu não estou, mas vou sobreviver.
— Eu vou sair, vamos Andrew? — Daniel saiu do quarto.
— James não me contou que estava aqui — ela desviou o olhar do meu.
— Ei vim para apoiá-lo — suspirei.
— Matthew eu tenho uma coisa pra te contar — ela disse depois de um tempo sem falarmos nada.
— Não precisa me dar satisfações, se quer construir uma família com ele, ter filhos com ele — coloquei as mãos nos bolsos — O problema não é mais meu Lilian, sua vida, suas decisões e eu não vou interferir.
— Você está entendendo tudo errado — ela sentou na cama.
— Eu estou seguindo em frente também.
— Não é sobre seguir em frente, é sobre...
— Tudo bem Lilian, eu só vim para te ver, você tá bem e eu tô indo.
— Matthew — me chamou.
— Meus pêsames — me aproximei e deixei um beijo em sua testa — Adeus Lilian.
Passei por Dean, Andrew e Daniel, os cumprimentei e fui embora.
**
Eu não conseguia não chorar, eu só havia guardado coisas demais dentro mim e eu preciso extravasar.
— Querido — mamãe me abraçou — Você a viu?
— Ela tá bem acompanhada — sorri sem humor nenhum.
— Te machuca ainda, não é?
— Sabe quando você olha para alguém e não reconhece mais? Eu não sei quem a Lilian é mais.
— Pessoas mudam Matt — Nina entrou no quarto — Sentimentos também, você está magoado e isso está te fazendo achar que ela não é quem você conheceu, mas ela é e sempre será.
— E você continua me empurrando para ela — levantei — Para quê? É para me afastar de você?
— É porque eu quero o melhor pra você.
— E o melhor pra mim é correr atrás de uma mulher que faz planos de ter filhos com outro cara? Sonhos que eu sonhei e ela vai realizar com outro. Ela é o melhor pra mim?
Nina pareceu se assustar com o tom de voz que usei com ela.
— Acho melhor vocês conversarem — mamãe saiu.
— Eu não quis gritar com você — suspirei tentando me acalmar.
— Eu não vim aqui só pelo James, eu vim por você também, porque eu sabia que ia precisar conversar, mas acho que você está mais afim de jogar tudo em cima de mim, não é?
— Agora quer discutir?
— Não, não quero — os olhos encheram de lágrimas — Eu só quero que você...
— Nina eu tô cansado, tem como a gente não falar hoje?
— Você sempre tem razão, não é?
Ela não respondeu mais nada, apenas abaixou a cabeça e saiu do quarto.
Á noite, o jantar parecia tudo tão estranho, mamãe puxando assunto, Nina tentando fingir que está bem e papai tentando ler minhas expressões.
— Então Nina, Matt me disse que você canta em um bar, é verdade? — mamãe perguntou.
— É, mas é ás vezes, só quando acontece.
— E por que não nos dá a honra de te ouvir?
Fomos para sala de música e ela começou a tocar no piano, ela ainda tocava muito bem, mesmo sem treinar a muito tempo.
https://youtu.be/bIZKRMHEhVo
Mamãe sorriu, papai a olhou com ternura.
— É intensa essa música, não? — papai sorriu.
— Na minha cabeça é sobre uma garota parada em frente a um cara tentando fazê-lo entender que ela não está tentando afastá-lo, ele já se afastou sozinho, ela não precisou fazer nada para ele correr, ele já está acostu...
— Nina — segurei seu pulso com delicadeza.
— Vai me interromper de novo? — levantou as sobrancelhas — Tão previsível.
— Desculpa.
— Tô indo para casa amanhã bem cedo.
— Quem está correndo agora?
— Não estou correndo, não estou fugindo, Sophie ligou e disse que vai precisar viajar e não tem com quem deixar o Obi e o Frodo até chegarmos — levantou — Ao contrário de você Matthew, eu só fujo quando necessário.
— Quando eu te beijei foi necessário?
Mamãe e papai arregalaram os olhos.
— Foi — cerrou os punhos — Você está brincando comigo Matthew e isso não se faz.
— Eu jamais faria isso.
— Está fazendo — fechou os olhos.
— Você está brincando comigo — apontei o dedo para ele e nem me importei que meus pais estavam ali, mas ela se importou porque rumou escada acima até o quarto de hospedes.
— Você acha que eu não vi o jeito que olhou para aquele idiota no aeroporto? Você ainda gosta dele Nina e mesmo assim me enche de olhares cheios de sei lá o quê que me fazem acreditar.
— Acreditar em quê? — aumentou o tom de voz.
Fechei a porta e passei a chave.
— Em nós.
Ela pareceu perder o chão, deu um passo atrás como se procurasse algo para se sustentar e então engoliu em seco.
— Não existe nós — foi firme e doeu em mim ouvir aquilo.
— Você sabe que existe — me aproximei e ela recuou até bater as costas na parede — Por essa noite a gente pode parar de fingir que somos só amigos?
— Matt... — ela tentou falar, mas eu passei o dedo pressionando seus lábios e ela fechou os olhos.
— Eu não quero brigar mais — puxei-a pela cintura.
— Eu nunca quis começar essa briga — ela disse num sussurro.
— Eu sei de um jeito ótimo de terminá-la.
— Por favor, Matt, não faz isso comigo — ela disse quando eu mordi seu lábio inferior.
— E por quê? — me afastei.
— Porque o coração é forte, mas a carne é fraca — suspirou quando eu levantei seu corpo do chão e o prensei mais na parede.
— Você sabe que a gente vai fazer isso de qualquer maneira, não sabe? Então vamos descomplicar.
— Eu vou me arrepender depois.
— Então deixar para se arrepender amanhã.
— Matthew.
— Encare a verdade Nina, você quer isso também.
A beijei com toda a intensidade que consegui controlar, mas ela não pareceu muito cuidadosa com os arranhões.
A sensação é tão boa que pareceu eu estou em outro mundo, virei seu corpo para levá-la para cama, mas então ela se afastou.
— Não, não, não, não — passou a mão no rosto — Não — balançou a cabeça.
— Você tá de brincadeira?
— Isso não vai se repetir — ela pulou do meu colo — Eu quero que repita, mas não vai porque eu sou ajuizada.
— Olha o que está fazendo Nina?
— Você não entende Matthew — ela pegou a blusa do chão e a vestiu.
— Você enrolou o Ben assim também?
Ela pareceu parar de respirar, desviou o olhar e depois voltou a me olhar magoada.
— Eu nunca fiz isso depois de você — confessou e eu me senti um babaca.
— Nina eu não sabia.
— Eu nunca deveria ter nos deixado chegar nesse ponto — suspirou triste — Mudando de ideia, estou indo para casa hoje.
Eu não a impedi de sair, eu teria me estapeado se fosse ela.
Por que eu só faço besteira?
Ai gente me perdoem, mas eu shippo JohnStone :/
Eu criei esses meninos e shippo esse povo todo, se abram para essa experiência também e não achem que a Nina é vilã, ela não é e nunca será.
Vejo vocês amanhã, se tudo der certo e vocês comentarem para eu saber que ainda tem leitor.
DE COMEMORAÇÃO DE 100K VOCÊS QUEREM O QUÊ?
XOXO, Lady Allen.
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