EU VOOOOOOLTEI  <3

Não é miragem, é capítulo novo mesmo.

Ainda tem alguém aqui?

PRIMEIRO QUERO DIZER: GENTE EU NÃO DESISTI DO LIVRO NÃO :3

E EM SEGUNDO AS EXPLICAÇÕES: Tive um feriado de gripe forte e ainda estou bastante gripada, fiquei bem desanimada pra escrever e por isso não postei, mas agora estou de volta e espero que eu fique logo boa.

Espero que gostem do capítulo e a música do capítulo é essa:

https://youtu.be/x3FWzKZqq4o

Cambridge, Inglaterra

Nina estava me esperando na calçada da livraria onde trabalha, seu guarda chuva de joaninha de destacando debaixo do temporal.

— Oi Matt — beijou minha bochecha com seus lábios gelados pelo frio.

— Como foi seu dia? — perguntei acelerando o carro que o pai do marido da minha irmã me vendeu.

Não é um Camaro, mas é um Opala que me lembra Dean Winchester, então para mim tá ótimo.

Depois da minha pergunta, Nina começou a contar cada passo de seu dia, cada pessoa legal e cada pessoa chata que ela atendeu, me contou o que almoçou e até os livros que acabaram de chegar na livraria e ela conferiu.

— Para o carro — ela disse de repente me assustando.

Obedeci no susto.

— Tá maluca? — perguntei.

A ruiva não se deu o trabalho de me responder, apenas abriu a porta e debaixo da chuva saiu correndo no meio da rua.

— Nina!

Praguejei baixinho, xinguei mais baixo ainda – Nina me mata se eu falar palavrão perto dela – e segui a ruiva maluca até a calçada.

Nina se abaixou, pegou alguma coisa no chão e então virou para mim.

— Vamos levar pra casa — mostrou um bichinho peludo.

— Como?

— Ele tá com frio, coitadinho — e o pior é o que cachorrinho tremia muito — Vamos salvar você, pequeno bebê.

— Nina...

— Matt — me olhou com os olhinhos do gato de botas — Vamos deixar ele morrer nessa chuva?

— Nina eu ainda nem me acostumei com seu gato assustador e a gente vai levar um cachorro para casa?

— Por favor — e fez aquela carinha que derrete corações.

— Tá bom, tá bom.

Ela beijou minha bochecha, deu alguns pulinhos e correu para dentro do carro.

— Olha aí Nina tá molhando tudo — reclamei e ela fingiu nem ouvir.

Ela abraçou o filhotinho esquentando o bichinho e repetindo palavrinhas como se estivesse a falar com um bebê recém nascido.

Não consigo ficar bravo com essa garota.

Nem quando ela coloca nome no meu carro.

Nem quando ela leva o gato medonho dela para casa.

Nem quando ela me obrigou a comprar um monte de coisas para a casa.

Nem quando ela me fez assistir Pequena Sereia quatro vezes na mesma semana.

Nem mesmo quando voltou para casa chorando quando viu o babaca do ex com uma garota.

E nem agora me obrigando com toda sua fofurisse a levar um cachorro para casa e nem mesmo ela molhando meu estofado novinho.

Só não consigo ficar bravo com ela.

[...]

Nina saiu desenho um rastro de água pelo corredor do apartamento e eu fui a seguindo até a lavanderia/quarto do Sr. Frodo.

— Onde a gente vai colocar esse cachorro?

— A gente vai dar um jeito — ela pegou uma toalha reserva BRANCA e começou a secar o cachorro — Você vai ficar bem sequinho Obi.

— Obi? — perguntou.

— É o nome dele.

— Você nem sabe se é macho ou fêmea.

Ela virou o cachorrinho com cuidado e levantou quase esfregando o cachorro na minha cara.

— Viu? — revirei os olhos em resposta — Menininho, quer ver de novo?

— Não.

— Vou arrumar uma comidinha pra você Obi — falou com voz de criança.

— Você não pode colocar um nome nele sem me consultar — fiz cara feia.

— Tudo bem, pode escolher um nome então.

— Pode ser Obi-Wan, eu até gostei — dei de ombros e ela sorriu — A gente trouxe um cachorro para uma casa que tem um gato, é imprudente.

— Ele é pequenininho ainda e nem odeia gatos — ela respondeu enrolando o cachorrinho e colocando em uma caixinha de sapato que ela acabara de colocar uma manta para forrar.

— Mas o seu gato pode matar ele.

— Nossos animais aprendem com a gente, eu não ando por aí matando ninguém, Sr. Frodo também não.

— Mas seu gato...

— Sr. Frodo é um bom gato.

— Ele me odeia.

—Porque você o odeia.

— É que...

— Vamos parar por aqui — se levantou — Não vou discutir com você.

E de repente eu acabei de me chocar com uma coisa: Nós nunca discutimos desde que ela veio morar aqui.

— Por que a gente não discute?

— Porque eu não ligo pra coisas pequenas e não vou discutir com você por elas.

Olhei para a garota na minha frente e mais uma vez não pude entender como alguém pôde ter coragem de ter partido seu coração e me vendo aqui com ela, posso dizer, que ele perdeu a chance de passar os dias e as noites com uma garota incrível.

— Vou tomar um banho, você poderia, por favor, colocar a lasanha que está na geladeira no micro ondas?

— Posso — assenti e continuei olhando pra garota encharcada.

— O que foi? — perguntou avermelhando as bochechas cheias de sardinhas.

— Você é incrível Nina.

— Por que tá falando isso?

— Nina, Nina — acariciei sua bochecha — Eu não sei o que eu faria sem você.

— Não consigo nem imaginar — sorriu e a abracei bem forte.

Ela me olhou com umolhar todo preocupado.

— Você tem que trocar de roupa pra não pegar uma pneumonia mocinho.

— Você também tem.

— Estou indo.

E saiu literalmente saltitando e cantando uma música que eu não entendi.

O filhotinho começou a chorar e eu me abaixei.

— O que foi Obi, Anakin te decepcionou outra vez? — e pela primeira vez olhei realmente para o cachorrinho.

Marronzinho, de olhinhos claros e de manchinhas esbranquiçadas ao longo do pelo curto.

Fofinho, devo admitir.

Sr. Frodo veio até nós e devagarzinho encostou na minha perna e colocou a cabeça encostada em mim.

— Você gosta de mim seu feioso? — perguntei e ele me olhou com aqueles olhinhos assustadores e até que fofinhos — Não acredito que vou gostar de você.

Ele miou.

[...]

Depois de tomar banho e jantar deitei na cama que divido com Nina, hoje ela não fez a barreira de travesseiros entre nós dois e eu até achei bom.

— Eu vi você com o Obi e o Sr. Frodo — me contou.

— E...

— Obrigada por estar aceitando nós três aqui.

Acariciei seu rosto em resposta, ela fechou os olhos vagarosamente e suspirou.

— Boa noite Matt — e não virou de costas.

— Boa noite Nina.

Beijei sua testa e ela sorriu de olhos fechados. 

Montreal, Canadá.

Abri os olhos e olhei ao meu redor, Leah e Ed estavam comigo em um quarto de hospital.

Espera!

QUARTO DE HOSPITAL?

— O que estou fazendo aqui? — perguntei.

— Você discutiu com a Donna, ela te empurrou, você caiu e provavelmente bateu a cabeça porque desmaiou e te trouxeram para cá — Ed contou.

— Ligaram para o número de emergência do seu celular e o Dan ligou desesperado pra mim para avisar — Leah contou — Ele está vindo.

Dan apareceu na porta com a maior cara de preocupação e veio até mim beijando o topo da minha cabeça.

— O que ela te falou? Ela te machucou? Eu preciso falar com ela e...

— Para — toquei seu rosto — Tudo bem, tô bem.

— Olá, ainda bem que acordou — o médico entrou, bem novinho e bem bonitinho — O exame já foi feito e está tudo bem com vocês.

— Vocês? — Leah perguntou.

— Sim, Lilian West e o bebê — o médico.

Meu chão se abriu, senti o mundo girar.

— Vocês não sabiam? — ele perguntou e Dan respondeu que não — Então, meus parabéns papai, sua namorada está esperando um bebê.

— Eu não sou o pai — ele me olhou.

— Oh, eu vou dar uma saidinha pra vocês conversarem — e saiu.

— O que eu vou fazer? — comecei a chorar.

— Vai ser mãe — Leah veio toda sorridente — Ai que lindo Lilian, vou ser titia, quase titia, mas titia mesmo assim.

— A gente tem que comprar umas cerquinhas para não deixar o neném passar da porta por causa da escada o prédio, a gente tem que... — e Ed continuou a falar um monte de planos .

— Vocês podem nos dar um segundo? — Dan pediu e eles assentiram e saíram.

— O que eu vou fazer Dan? — perguntei soluçando.

— Primeiro você se acalma e depois a gente vê o que vai fazer.

— Eu não quero que ele saiba que vamos ter um bebê, ele vai querer fazer planos e casamento e...

— Calma Ann — Dan segurou meu rosto entre suas mãos — Seja qual for a sua decisão, eu vou estar aqui.

— Promete?

— Eu sempre vou estar aqui,

— Eu não sei o que eu faria sem você? — segurei sua mão.

Ele sorriu para mim de um jeito tão lindo que fez meu coração falhar uma batida.

Se acalme coração, ele merece coisa melhor do que uma garota grávida de outro cara.

Abaixei a cabeça e senti seus braços me rodeando.

— Prometo que vai dar tudo certo, você não tá sozinha — ele me garantiu.

— Ele tá certo — Leah se juntou ao abraço.

— Você tem a gente prima — Ed também nos abraçou.

— Somos uma família — Leah disse de um jeito tão bom que minha tristeza começou a dissipar.

Eu tenho um bebê dentro de mim.

Eu vou ser mãe.

MAXINE WEST ESTÁ A CAMINHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO <3

Gente eu queria saber o que estão achando de JohnStone e BeardeWest? 

O que estão achando desse Matthew crescendo e virando um homem de família?

E nossa Lilian que correu tanto de família e de filhos e agora está aí nessa sinuca de bico, o que acham que ela vai fazer agora?

Vejo vocês em breve, provavelmente AMANHÃ.

Amo vocês querido e desculpem o sumiço. 

XOXO, Lady Allen.

[OFF]

Gente eu passei esses dias me enchendo de videos Reylo kkkkkk Vou mostrar dois procês:

https://youtu.be/dxEqmkx_pJ0

https://youtu.be/Y3RJLSsqpbk

Tô muito apaixonadinha por esses dois, SOCORROOOO <3