Voltei mozõõeeeeees ❤ 

Sentiram minha falta?

Primeiro capítulo de A Playlist de Matthew Stone, ansiosos? 

Começando com Camz e esse hinão ❤ 

Cambridge, Inglaterra

Puxei a mala pelo aeroporto, não havia trazido muito coisa, não queria muito coisa me lembrando de Greenville e tudo o que eu deixei para trás.

— Matt! — nem vi em qual momento Grace pulou em cima de mim me enchendo de beijos — Senti sua falta bebê — me abraçou.

— Sentiu tanta falta de mim que nunca voltou para me ver — rolei os olhos.

— Deixa que ser implicante — se afastou — Você sabe que eu...

— Estudo, trabalho e tenho um marido e blá blá blá — abracei-a de novo — Também senti sua falta — beijei o topo da sua cabeça.

— Thomas — Grace chamou o marido que se aproximou.

— Seja bem vindo — Thomas estendeu a mão.

— Obrigado — respondi, mas sem dar muita intimidade porque ele roubou minha irmã de mim.

— Acredito que irá se dar bem aqui — Thomas puxou assunto enquanto saímos do aeroporto — Existem muitas coisas aqui que podem fazer você esquecer o pé na bunda que tomou... Ah, não foi o que eu dizer, não um pé na bunda, pé na bunda, estou querendo dizer...

— Tudo bem Tom — Grace entrelaçou os dedos nos dele — A gente entendeu, não é Matthew?

— É.

Saímos do aeroporto e entramos no sedan preto de Grace.

— Nina queria ter vindo, mas ela ficou arrumando algumas coisas no apartamento dela e do...

— Ben, eu sei — revirei os olhos — A Nina tá fazendo uma merda tão grande.

— Falou o cara que queria arrastar a namorada de dezessete anos para o altar — Grace jogou na minha cara.

— É diferente, eu amo a Lilian e já esse Ben...

— Você não pode saber dos sentimentos dele — Grace deu partida no carro.

— Eu não gostei daquele cara, Grace, e sempre que eu não gosto de alguém é porque a pessoa não presta — continuei.

— Ou você está com medo de ver sua melhor amiga casando, assim como sua irmã — Thomas deu sua opinião.

— Não pedi sua opinião — cortei-o.

— Matthew — Grace cesurou.

— Tudo bem amor — Thomas sorriu meio sem graça e abaixou a cabeça.

Ótimo, me senti culpado.

— Desculpa cara — me desculpei.

— Não foi nada — me mostrou um sorriso amarelo. 

Me senti mais culpado ainda, não posso descontar nos outros as minhas frustrações.

Entramos no apartamento de Grace e com certeza é menor que o quarto dela na casa da vovó, ninguém da família entendeu quando ela virou as costas para o luxo e se casou com um cara simples e preferiu viver com ele, como ele pode viver.

— Sei o que está pensando — ela disse quando entramos no quarto que ficarei.

— Virou vidente agora?

— Ha Ha — ela riu sem vontade — Eu vivo aqui num apartamento pequeno e sou mais feliz do que se estivesse vivendo em uma mansão.

— Você e a Nina sofrem da mesma síndrome — eu disse — As duas não querem viver do dinheiro da família.

— E você deveria fazer o mesmo, ser mais independente — Grace olhou para mim — Está na hora de crescer Matthew, você deveria seguir o meu exemplo e o exemplo de Nina.

— E me casar?

— E ser feliz —  corrigiu —  Matthew, casamento não é garantia de felicidade, mas amor próprio sim.

Nossa conversa foi interrompida quando Thomas entrou com uma garota morena, não muito mais baixa que ele, cabelos cortados na altura dos ombros, olhos castanhos faiscantes, um ar angelical, mas um olhar de felino astuto.

— Essa é a minha irmãzinha Alyssa — Thomas apresentou.

— Prazer, Matthew Stone — ofereci a mão, a garota beijou meu rosto.

— Estarei ao seu dispor — só faltou me engolir com os olhos.

A garota saiu rebolando porta á fora, Grace a acompanhou com a maior cara feia.

— Toma cuidado, ela não é flor que se cheire — Thomas avisou e saiu.

Problemas á vista: Sim ou claro?

Fui tomar um banho e depois comecei a arrumar minhas coisas no lugar, no outro apartamento começou a soar uma música.

"Olhando para a parede, contando as minhas feridas e tentando não sentir todas elas. Você se importa, você se importa? Por que você não se importa?"

Peguei a foto de Lilian de dentro da minha carteira.

"Eu te dei tudo de mim. Meu sangue, meu suor, meu coração e as minhas lágrimas".

Guardei a foto novamente.

"Eu nunca deveria ter confiado em você".

— A bad bateu forte, hein meu bem? — olhei para a porta.

Nina vestindo um vestido florido, o cabelo preso em um coque com uma espécie de palito ou sei lá o quê.

— Seja bem vindo Grandão — ela veio até mim e me abraçou — Estou tão feliz que esteja aqui e antes do meu casamento.

— Obrigado e eu não sei se vai dar pra ir.

A expressão de Nina fechou, não como se ela estivesse com raiva, mas uma expressão de tristeza e decepção.

— Matt, por favor, você prometeu.

— É, mas eu não tô com clima para festas e principalmente as de casamento.

— Eu preciso de você lá — insistiu — Se for por ter terminado com a Lilian Anne, é simples — sentou ao meu lado — Pega um avião, bate na porta dela e pega sua garota de volta.

— Simples assim?

— Simples assim.

Eu balancei a cabeça rindo.

— Ela terminou comigo de vez.

— Não existe nada que não possa ser desfeito.

— Nina...

— O problema é outro? — perguntou — É o Benny? Sou eu?

— Eu não gosto daquele cara — fui sincero.

— Meu pai, minha mãe e minha irmã também não, mas eles irão — pegou minha mão — Você disse que seria meu padrinho.

— Eu não tô com clima.

— Liga para a Lilian Anne e pede para ela entrar com você, eu não me importo, mas não me deixa sozinha.

— Eu vou te dizer uma coisa que é dura, mas é o verdadeiro motivo pelo qual não quero ir — segurei seu rosto.

— Estou ouvindo — os olhos nos meus.

— Eu não vou assistir você destruir sua vida Nina.

— Você não tem como saber se esse casamento será ruim para mim, você não é a Raven e por isso não vê o futuro.

— Não é preciso ser vidente para saber quem esse cara é e o que ele quer.

— Benny é um homem bom.

— Não, não é — soltei seu rosto — O Benny — usei meu melhor tom de sarcarmo para pronunciar o apelido — ...te convenceu a casar com dezessete anos e as pressas, você realmente acha que é por amor?

— Você não queria obrigar a Lilian Anne a casar aos dezessete anos? — se levantou — Não era por amor?

Boom.

Nina jogou uma bomba na minha cara.

— É diferente.

— Porque era você — suspirou — Eu vou te esperar, espero que vá — e saiu chateada.

Fui atrás dela e a puxei pelo braço, mesmo com Grace, seu marido e sua cunhada nos olhando.

— Eu não quero que se magoe.

— Você não tem como evitar — Nina se ergueu e beijou minha bochecha — Não estou com raiva de você, só estou tentando ignorar sua hipocrisia.

— Aquele cara está fazendo você abrir mão de coisas que quer só para casar com ele.

— Vê alguma semelhança com algo? — Grace se meteu.

— Grace — Thomas chamou minha irmã na tentativa dela parar.

— A única diferença entre Lilian Anne e Nina é que Lilian Anne amava mais a ela mesma e aos sonhos dela do que a você — Grace começou — E Nina ama mais ao Ben do que a tudo isso, fora isso tudo o que você falar virará contra você.

— Quer ir lá e fazer merda, ok. — suspirei — Só me ligue onde quer que esteja, quando precisar, seja lá por qual motivo — abracei a baixinha ruiva.

— Prometo ligar — se afastou — Preciso provar o vestido de noiva pela última vez antes do casamento, vejo vocês amanhã e, por favor, Matt, vá.

Dito isso saiu.

— Você vai? — Grace perguntou.

— De jeito nenhum — fui para o quarto arrumar minhas coisas.

Aquele cara não é certo para ela.

E a diferença entre nós dois é clara: Eu amo a Lilian, ele ama o dinheiro da Nina. 

Montreal, Canadá

No meio da multidão uma plaquinha me chamou a atenção e agradeci mentalmente aos céus por não precisar ficar esperando.

"LILIAN ANNE WEST"

Os olhos castanhos de Edward me procuravam entre a multidão, o cabelo mais longo fazia voltas sutis nas pontas, o óculos de grau dando um "q" a mais a sua fama de geek, reza a lenda que ele apresentou Star Wars para o meu pai, desci o olhar para sua camisa de branca de botões e sorri com seu esteriótipo de Garoto Certinho. 

Senhoras e senhores lhes apresento: Edward Douglas Dunham Porter, meu único primo por parte de pai.

— Lilian — deu com a mão.

— Oi Ed — abracei sua cintura, já que é só a cintura mesmo que alcanço.

— Eu diria que você cresceu, mas seria mentira — bagunçou meu cabelo.

— Ainda tem essa mania idiota de bagunçar o cabelo das pessoas? — rolei os olhos.

— Sempre — pegou a alça do carrinho com minhas coisas.

— Oi Lilian — a moça ao seu lado sorriu para mim, um sorriso em grande, cheio de uma espécie de luz.

— Olá — sorri de volta.

— Lily — Edward apontou para a moça e continuou — Essa é Leah Bearde, minha colega de apartamento.

Pelo olhar meio "i hate you, i Love u" percebi o clima no ar.

— Eu pensei que fossemos mais que isso Edward — a garota cruzou os braços.

— Como? — ele arregalou os olhos.

— Pensei que fôssemos amigos — ela estreitou os olhos.

— Lilian, essa é a minha amiga Leah Bearde — apresentou novamente.

— Prazer em conhecê-la, eu sou...

— Lilian, eu sei — a garota, Leah, me abraçou —  Quando seu pai fez aquela chamada de vídeo para conversar com o Ed eu o vi e vi seu irmão mais velho... — pareceu pensar — Joey?

— James — corrigi.

— James — repetiu — Olhei para eles e pensei "Essa garota deve ser uma deusa" porque, com todo respeito, seu irmão é gatinho — Edward revirou os olhos — E seu pai, nossa!

Eu ri.

— Olhei para ele e pensei "Estou vendo Tony Stark, alguém me socorre" — meu primo balançou a cabeça.

— Ouço muito isso, dizem que eles se parecem — comentei.

— Teremos muito o que conversar — ela entrelaçou o braço no meu — Espero que goste de Montreal, eu vou te mostrar tudo aqui, não tudo tudo porque é muita coisa, vou mostrar quase tudo, não quase tudo mesmo, a parte que eu conheço eu vou mostrar e aí a gente vai...

— Leah respira — Edward fez gestos com as mãos a incentivando a respirar lentamente.

— Desculpe — ela disse depois de respirar — Minha ansiedade está nas alturas, é que moro com dois garotos e agora você chegou e aí eu vou ter uma amiga para conversar coisinhas de menina e eu fiquei empolgada.

Ela falava, falava, falava, enquanto nos encaminhávamos até onde o carro de meu primo está.

— Ela é sempre assim — Edward alertou.

— Então tenho certeza que irei gostar ainda mais de você — apertei seu braço no meu.

— Todo mundo gosta de mim, menos você — Leah mostrou a língua para Ed.

— Eu nunca disse que não gosto — meu primo rebateu.

— Disse sim, você diz que me odeia como quem diz "boa noite" — ela devolveu.

— Não é como se você fosse muito dócil — Edward abriu o porta malas e começou a colocar as coisas — Você me manda tomar em vários lugares, e me manda para ir para um monte deles e me manda me... — parou de falar — Você sabe, aquelas coisas.

Rola um clima entre eles: Sim ou claro?

Quando entramos no carro a briga foi porque Edward queria ouvir All I Need Is Love, dos Beatles, mas Leah queria New Rules, advinha quem ganhou?

Leah.

Olhando atentamente para seus traços tive uma certeza: Leah é a cara da Rey de Star Wars, de cabelos mais curtos e num estilo meio boho.

**

Depois de tomar banho e começar a colocar minhas coisas no lugar com a ajuda de Leah, fomos até a cozinha onde Edward havia preparado sanduíches.

— Você sabe cozinhar? — Leah perguntou.

— Um pouco — respondi.

— Me ensina — pediu — Edward é o melhor cozinheiro que eu conheço, mas ele não tem paciência de me ensinar — reclamou.

— Ela não sabe a diferença entre as batatas — Ed disse como se aquilo fosse um pecado.

— Para mim batata é BA-TA- TA — Leah respondeu.

Eu ri dos dois quando começaram a discutir sobre batatas.

De repente a porta se abriu e eu olhei na direção dela.

Um rapaz alto entrou por ela, de cabeça baixa entrou na cozinha e então levantou o rosto me deixando quase sem ar.

Parece – aparentemente – mais baixo que Matthew, o cabelo castanho escuro cortado social, a pele alva como neve, uma camisa azul lisa, calça jeans e óculos de grau.

De longe não consegui definir a cor de seus olhos, o que de repente pareceu um mistério a ser desvendado.

— Esse é meu irmão Dan — Leah abraçou o rapaz que sorriu para mim de um jeito amigável.

— Prazer em te conhecer — ele esticou a mão — Daniel, mas todo mundo me chama só de Dan.

— Lilian Anne, mas todo mundo tem um jeito diferente de me chamar — apertei sua mão.

— Nome bonito, Ann — achei fofo o jeito que me chamou.

— Você tá atrasado Dan — Leah lembrou-o.

— Tô tão cansado hoje — Dan se lamentou — Nos vemos depois galera — e sem olhar para mim novamente, saiu.

Leah falou algo que não entendi, apenas me perdi nos meus pensamentos enquanto olhava para a porta.

Meu primeiro dia no Canadá, sorri orgulhosa pela minha escolha.

O QUE ACHARAM DO PRIMEIRO CAPÍTULO?

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DOS NOSSOS NOVOS PERSONAGENS, EU OS AMO MUITO ❤

VOU TENTAR POSTAR: AMANHÃ, SIM AMANHÃ.

Desculpem o atraso em postar, mas minha semana foi MUITO cheia e eu não tive tempo nem para ligar o computador.

Gente eu vi muita gente odiando a Nina, não façam isso, ela não causou o rompimento Westone, ELES MESMOS o fizeram. Não odeiem meu neném, ela nem deu motivos. 

Deem uma chance a ela e ao Dan sem os associarem a qualquer shipp, vivam as vidas Lilian e Matt como se estivessem com eles, prometo que será legal ❤
 

Vejo vocês amanhã babies, não esqueçam de votar e comentar para eu saber que ainda estão por aqui. 

XOXO, Lady Allen ❤