» D Y N A S T Y
Chegueeeei mozões ❤
Playlist do capítulo:
Dynasty - MIIA ❤
Panic Cord - Gabrielle Aplin ❤
I Have Questions - Camila Cabello ❤
Sofram comigo babies.
Ps: Sem banner de novo :/
Ps²: Wattpad continua bugando :'(
Dia da Audição
Não consegui falar com Matthew nos dias posteriores a nossa briga.
Ele. Ainda. Não. Sabe.Sobre.O.Canadá.
E nem saberá, se eu não passar.
Minhas mãos tremiam para caramba, meu coração saltando pela boca, minhas mãos suando e não chamavam meu nome.
— Hey — Rose segurou minha mão na sala de espera — Você consegue, vai dar tudo certo.
— Obrigada por ter vindo comigo — sorri para ela tentando disfarçar meu nervosismo.
— Harry queria vir, mas foi ao hospital com a mãe dele, James está chateado com você por motivos de Matthew, sua mãe está no trabalho, seu pai também, sobrou para mim — revirei os olhos — Mentira, eu vim porque amigos se apoiam e família permanece unida.
— Te amo RoRo — abracei-a.
— Também te amo Lils — me abraçou ainda mais forte.
— Lilian Anne West Porter — a mulher disse meu nome.
— Tô orgulhosa, vai dar tudo certo — Rose beijou minha bochecha.
*
Respirei fundo, havia algumas pessoas a minha frente prontas para me analisar e resolver o destino da minha vida.
— Nome e idade — a mulher nem olhou para minha cara.
— Lilian Anne West Porter, dezessete anos.
— O que você toca? Ou só canta? — o homem perguntou com desdém.
— Eu arranho no violão e meu namorado me ensinou um pouco de piano.
— E o que vai nos apresentar hoje? — outra mulher perguntou – pela voz é a mulher que ligou para minha casa –.
— Panic Cord, Gabrielle Aplin.
— Pode começar Srtª West.
Respirei fundo.
É a chance da sua vida Lilian, não estrague tudo.
Ajeitei o violão e comecei a cantar.
(N/A: Prestem atenção na letra, é real sentimento de Lilian sobre Matt)
https://youtu.be/1Mvae-7QtOU
**
Abri a porta de casa, Rose vinha logo atrás de mim segurando o violão.
Papai, mamãe e Andrew estavam no corredor com o olhar apreensivo, esperando uma resposta, suponho.
Fiz minha melhor cara de tristeza, decepção e depressão eterna.
— Filha... — papai começou, mas eu o interrompi.
— EU PASSEI — pulei no pescoço dele — Eu passei gente, vou para o Canadá — comemorei.
Estranhei o silêncio deles e me afastei do abraço.
— Eu digo que consegui uma vaga em uma das melhores universidades de música e vocês ficam calados, o que aconteceu? — perguntei quase indignada com a falta de entusiasmo — Eu vou para o Ca-Na-Dá.
— Parabéns.
Congelei dos pés a cabeça.
Perdi a força das pernas, fechei os olhos por alguns segundos sentindo todo o drama da situação.
— Fico grato pela consideração de não ter me contado sobre a sua audição — a voz cortante de Matthew me partiu ao meio.
— Matt...
— Parabéns West — virou as costas e saiu batendo a porta.
— Matthew, espera — saí correndo atrás dele.
Como eu não vi a porcaria da moto dele parada em frente a garagem do meu pai?
— Eu posso explicar — puxei a manga de sua jaqueta.
— Explicar o quê? — puxou o braço e não se virou para mim — Como eu pude ser tão cego? — finalmente se virou para me mostrar um semblante de tristeza, raiva e decepção.
— Matt, por favor.
— Você mentiu pra mim — vociferou — Eu nunca deveria ter confiado em você.
— Você precisa me deixar explicar.
— Explicar o quê? — as lágrimas ameaçando cair de seus olhos — Eu fui um idiota por deixar você roubar o meu amor, Lilian, você foi o meu um em um milhão, mas agora será apenas uma página rasgada da minha história.
O jeito que ele falou foi diferente, não era um blefe.
— Eu errei em não te contar, mas você também ficava só fazendo planos e planos, eu fiquei sem ter como te contar que eu queria outra coisa — tentei argumentar. Tentei.
— Eu achei que você quisesse a gente, que pena que me enganei.
— Eu queria, eu quero, mas acontece que eu quero mais, eu quero ser alguém no mundo.
— Você podia ser a mãe dos meus filhos, a gente pode ser feliz em Cambridge — fechou os olhos.
— Acontece que eu não quero ser a esposa de ninguém, eu não quero ser mãe de ninguém — suspirei cansada — Não agora, daqui a um tempo sim, mas agora não, agora eu quero estudar, trabalhar, ter a minha vida, conhecer novas pessoas, ir a novos lugares.
— Quando eu te disse aquelas coisas sobre terminar com você por você não querer ir para Cambridge comigo — suspirou cansado — Você deveria saber que eu estava blefando, deveria saber que eu jamais me colocaria acima de você. Eu respeitaria você e seus sonhos, mas você preferiu mentir.
— Você não está fazendo isso agora — balancei a cabeça.
— Eu te amo — afirmou firme e vagarosamente.
— Você tá tentando me manipular falando isso, eu sei que o que está fazendo.
— O problema aqui é outro Lilian — vociferou novamente — O problema aqui é que você não me ama e usa o meu amor para me manipular, mas você não me ama.
— Eu amo você do meu jeito Matthew.
— Não, não ama — passou as mãos no rosto furiosamente — Amar é abrir mão.
— Eu não vou abrir mão dos meus sonhos nem por você e nem por ninguém.
— Que amor estranho esse seu — me acusou.
— Acontece que infelizmente ou felizmente eu amo mais a mim do que a você — fui sincera e devo admitir que cruel também.
— Sendo honesta pelo menos uma vez na vida, parabéns.
— Tenho sido honesta com você desde o começo, não tenho culpa se não consigo alcançar as suas expectativas de um amor ideal e sonhado.
— Eu gastei tempo demais com você, você não me quer e eu tenho que aceitar isso.
— Sério? A culpa é minha. É mais fácil me culpar, eu que sempre estou fazendo merda.
— A culpa não é de ninguém — vociferou.
— Será que só se importa com você? Será que não pode se importar com o que eu quero?
— Eu sempre te coloquei em primeiro lugar Lillian, como pode dizer uma coisa dessas?
— Eu...
— A gente nunca vai dar certo e sabe por quê?
— Não, por quê?
— Porque eu te amo muito mais do que você pode me amar.
— Matt...
— E essa balança desigual nunca vai conspirar a nosso favor.
— Por favor.
— Está acabado.
— O quê? — perguntei em choque.
— Tudo o que eu te dei agora acabou.
As lágrimas começaram a descer descontroladamente.
— Essa cicatriz nunca vai sumir, porque quanto mais sarar, mais doerá — as lágrimas escaparam de seus olhos de uma maneira furiosa — Minha consciência tá tranquila porque eu fiz o máximo para a gente funcionar, eu te dei cada pedaço de mim.
Matthew tinha lágrimas manchando seu rosto, seus olhos avermelhados.
— Eu só não quis aceitar que não sabia como me aproximar de alguém tão distante — passou o dorso da mão no rosto.
— Eu sempre estive aqui — tentei me aproximar, ele andou para trás.
— Seria cômico, se não fosse trágico o fato de que todo mundo disse que eu quebraria o seu coração e olhe onde estamos agora. Você quebrou o meu primeiro.
— Matthew eu amo você — insisti.
— Acho que a dinastia que construímos ruiu. Eu achei que era inquebrável, mas não era.
— Não me deixa — mordi o lábio tentando controlar o soluço.
— Seja feliz com os seus sonhos Lilian, eu desejo do fundo do meu coração que seja feliz.
Montou na moto e foi embora.
E como diz a canção "Tudo desabou".
**
Soluçando me joguei na minha cama e senti quando alguém sentou ao meu lado.
— O que aconteceu neném? — papai perguntou.
— Eu não sei papai — solucei — Eu achava que conciliaria minha família, o Matthew e meus sonhos, mas não consigo.
— E sabe por quê? — papai secou algumas lágrimas que teimavam em derramar.
— Por quê?
— Porque você é humana, minha Lily.
— Mas eu queria ficar com ele.
— E por que não fica?
— Porque eu não posso deixar meus sonhos pra lá porque estou apaixonada, e se eu não estiver mais apaixonada amanhã e tiver desistido do meus sonhos? É justo eu desistir de mim, por causa dele?
Papai me ouvia atentamente, sem falar mais nada.
— Eu passei o ensino médio inteiro achando que eu conseguiria fazer o mundo girar do meu jeito, achando que eu tinha as respostas par a todas as perguntas, mas é como se agora eu estivesse percebendo que não consigo controlar as consequências da minha vida.
Mamãe entrou no quarto e sentou na cadeira da minha penteadeira.
— Eu não quero mais ser a garotinha de porcelana, não quero mais que ninguém me proteja do mundo, eu quero ir para o Canadá, quero encarar tudo isso sozinha, descobrir quem eu realmente sou e ver tudo o que eu sei que está aí fora e eu não quero mais fechar meus olhos pra isso. Eu quero viver, não apenas sobreviver.
— Eu sei, meu amor, eu entendo — papai me abraçou — Tudo isso só significa uma coisa.
— O quê?
— Você não é mais uma garotinha, você está tentando achar a mulher dentro de você e estou orgulhoso por isso — beijou minha testa.
Mamãe veio até nós e nos abraçou, alguns segundos depois senti quatro braços se juntarem ao abraço.
James e Andrew se juntaram a nós.
E no final de tudo a família permaneceu.
Namorados se vão, a família jamais.
Capítulo de dor e sofrimento. Me perdoem.
Faltam três capítulos.
Repito: Três capítulos.
De títulos provisórios:
*Capítulo 32: Shout Out To My Ex
Cheio de shades sim ou claro?
Ps: Com participação de especial de: Bye, Bye, Bye.
*Capítulo 33: Stand By You
* Season Finale: Pretending
#GLEEFOREVER
TEM FORMATURA.
TEM BAILE.
TEM WESTONE.
TEM TUDO QUANTO É SHIPP SE RESOLVENDO.
Vejo vocês, se tudo der certo, AMANHÃ.
Música do capítulo com meus OTPS:
https://youtu.be/RcFZn62Ub6Y
Love You Guys.
XOXO, Lady Allen.
ps: antes de ir vou deixar um gostinho de APDMS
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