» B E A U T Y & T H E B E A S T
I'm Here <3
Estou super feliz porque chegamos e passamos do 6 k hoje, eu amo muito vocês meus nenéns.
Coloquei o notebook no colo, puxei minha bandeja com meu potinho de bolachas e minha garrafa de café.
— Ah Fera amigão — joguei os braços para cima — Me ajuda a te ajudar amigo, não se pode falar assim com uma bruxa — revirei os olhos.
Amo a parte que ela o transforma, o desespero expresso no olhar da Fera, o homem tentando resistir, a Fera tomando o controle.
— Eu te amo Dan Stevens — fiz um coração com as mãos.
— Lily você está bem louca — Andrew apareceu na porta.
— Sai, estou assistindo e não quero ser importunada por criaturas como você — joguei minha almofadinha de emoji na direção dele.
— Criaturas como eu? — ergueu a sobrancelha.
— Um Troll — recebi minha almofada de volta bem na minha cara.
— Quando eu digo que você está maconhada ninguém acredita — e saiu correndo antes de receber a almofada na cara.
— Agora vou ter que voltar o filme do começo para não perder a magia acontecendo — reclamei.
— Lily amor — mamãe apareceu na porta.
— Gente eu quero assistir meu filme, amo convívio em família, mas não atrapalhem meu filme, por favor — pedi fazendo beicinho e mamãe sorriu.
— James acabou de dizer "Mamãe fecha a porta e não deixa ninguém entrar, estou assistindo uma coisa muito importante" — mamãe bufou contrariada.
— Pornô? — papai perguntou.
Ótimo! Reunião em família na porta do meu quarto.
— Rebelde — Andrew gritou, provavelmente do quarto deles.
— Tem umas músicas legais — sim, meu pai ama ouvir RBD.
— Esse negócio nunca vai sair da vida do meu filho — mamãe reclamou.
— Mãe amor — chamei e ela me olhou — A senhora prefere seu filho no conforto do seu lar, debaixo as asas da mamãe e assistindo uma novela ou seu filho jogado nas drogas, sendo preso por prostituição e...
— Rebelde, amo Rebelde — mamãe interrompeu — Vou fechar a porta para ninguém interromper.
— Obrigada — juntei as mãos em agradecimento.
F-I-N-A-L-M-E-N-T-E o conforto que mereço e a paz que tanto almejo.
— Agora somos eu e você Danzinho — play de novo.
[...]
— Qual é Gaston?! — mordi o lábio para não falar palavrão — Minha Bela é tão linda, que orgulho do meu neném.
Confesso que já é enésima vez que assisto a esse filme, mas não me acostumo e meu coração fica todo acelerado como na primeira vez que vi o teaser.
— Ferinha amor, segura aí — tomei outro gole de café.
Toc. Toc. Toc. Toc.
Valha-me Deus o que som é esse? Tirei o notebook do colo, meus pés tocaram o chão frio do piso do meu quarto.
Toc. Toc. Toc.
E agora que não sei nenhuma música gospel?
— I Believe I Can Fly — eu sei, eu sei, não é música gospel, mas é a primeira música que me veio a cabeça.
Toc.
— Seja lá quem for eu tenho uma arma e vou explodir seus miolos — se for um zumbi, aí estou ferrada.
Quando cheguei perto da janela o suficiente para ver o que havia do lado de fora e longe o suficiente para correr, vi um homem debaixo da chuva, vestindo uma calça preta, blusa branca, jaqueta preta e o cabelo todo jogado de qualquer jeito e todo molhado.
Para resumir: Um James Dean encharcado.
Abri o trinco e abri a janela.
— Que merda você está fazendo na minha janela ás onze e vinte e seis da noite? — cruzei os braços tentando aquecer os braços.
O vento que vinha da janela recém-aberta fez meus pelos eriçarem.
Matthew não respondeu, apenas me olhou dos pés a cabeça e eu me envergonhei por estar vestindo apenas uma blusa de pijama manga três por quarto e um mini shortinho branco com roxo.
— Em primeiro: Garota você é linda — elogiou.
Meu coração parou. Parou mesmo.
— Em segundo: Os caminhos do amor me trouxeram até você — entrou no meu quarto.
— "Os caminhos do amor"? — eu ri.
— Eu estava lá e quando vi estava aqui.
— Matt você está bêbado — reparei e ele assentiu sorrindo.
Bêbado e lindo.
— Use e abuse Lily, estou frágil e alcoolizado — se ofereceu.
— Eu devia era te matar porque você está encharcando meu tapete de Star Wars — reclamei e ele olhou para baixo — Bêbado, não olha para baixo para não ficar tonto — segurei no braço dele e o guiei até a beirada da minha cama onde ele sentou.
— Você é tão bonita — tocou meu rosto e eu recuei envergonhada — Por que você sofre por um cara que não consegue te enxergar?
— Não estou sofrendo — desconversei.
— Eu estou — afirmou e sorriu triste.
— Quer conversar? — sentei ao lado dele.
— Não, sim, não.
— Tudo bem — levantei — Vou ligar para sua mãe.
— Não faz isso — segurou meu pulso, sem machucar, mas o suficiente para conter meus passos — Ela vai me matar.
— E o que quer que eu faça Stone?
— Que me deixe ficar aqui.
Boom.
Engoli em seco. Não posso dormir com um cara, mas não posso enxotar o garoto todo molhado e bêbado. O que eu vou fazer?
Princesa Leia me ajuda.
A porta do meu quarto abriu em um rompante e meus irmãos apareceram com caras de choque. Andrew desatou a rir e James pareceu em pânico.
— Tem um cara no seu quarto — Andy riu ainda mais depois da constatação de James.
— É o seu traficante? — Andrew perguntou com toda sua maturidade ou a falta dela.
— Você se envolve com traficantes, Lilian? — Matthew me perguntou — Senta aqui, vamos conversar sobre isso. Drogas viciam e matam. Uma reabilitação é legal, acho que é, nunca fui para uma, mas deve ser legal, Amy Winehouse achava que não, mas vai fazer bem para você.
Andrew gargalhou e eu tapei a boca dele.
— Cala a boca, quer que a mamãe venha aqui e o veja aqui? — perguntei entre dentes e apontei para Matt.
Suspirei cansada, Andy parou de rir.
— Me empresta uma camisa e uma calça de moletom para ele? — pedi á James que olhou de Matt para mim, de mim para Matt e só voltou um tempinho depois com o que eu pedi — Agora você seu imprestável — olhei para Andy — Ajuda ele a se vestir lá no meu banheiro.
— Eu não vou ver homem pelado — cruzou os braços.
— Prefiro que você me vista — Matthew me fez querer morrer.
Morrer de tentação e de vergonha, diga-se de passagem.
— Cala a boca seu doido — James entrou no quarto — Eu ajudo.
James e Andy voltaram com Matt vestindo um moletom cinza que ficou bom nele e uma blusa do Superman.
— Toma que é teu — Andy soltou Matt em cima da minha cama.
— Como é que é? — coloquei as mãos na cintura.
— O namorado é seu, se vira para limpar vomito a noite inteira — James apoiou o outro Troll.
— Vocês vão deixar sua irmãzinha inocente com um cara bêbado? — perguntei indignada.
— É mais fácil você estuprar ele do que o contrário — Andy vomitou mais merda pela boca.
— Ah é? — me senti brava e indignada ao dobro.
— Você estava comendo ele com os olhos Lilian — James foi saindo pela porta — Boa noite e qualquer coisa grita.
Olhei para Matt jogado na minha cama.
Ok, babá de bêbado.
Tirei minhas coisas de cima da cama, ajeitei Matthew de um lado e deitei do outro. Cobri aquele corpo enorme com minha coberta de unicórnios e suspirei.
Como consegue ser tão lindo? Devia ser crime ser tão lindo e maravilhoso.
Encostei só mais um pouquinho para tentar sentir uma pitadinha do calor de seu corpo e então apaguei assim como Hazel se apaixonou: Gradativamente e de repente, de uma hora para outra.
Abri os olhos e ouvi um som estranho e nojento. Olhei para o lado e nada de Matt, me preocupei. Foi tudo só um sonho?
A resposta veio rapidamente.
Matthew apareceu parado na porta do banheiro do meu quarto, ele ainda vestia o moletom, mas a blusa havia sumido.
Você percebe que a pessoa é realmente bonita quando ela acabou de acordar, vomitou á poucos instantes, está com a cara inchada, massageando violentamente as têmporas, o cabelo todo ferrado e mesmo assim continua sendo uma obra prima.
— Bom dia — sentei na cama coçando os olhos.
— Bom dia — encostou-se a porta do banheiro e olhou para mim sorrindo — Te dei muito trabalho?
— Imagina — mordi o lábio inferior antes de dizer — Você só disse que me ama, fez uma serenata e pediu para casar comigo, papai deixou.
— Tá falando sério? — a cara de assustado dele me fez rir.
— Não — ele suspirou aliado e voltou a sorrir.
— Não faço a mínima ideia de como cheguei aqui ou de quem são essas roupas.
— Também não sei como chegou aqui, mas as roupas são do James.
— Então diz para ele me perdoar, mas eu vomitei a camisa dele.
— Que romântico você me dizer isso ás oito e meia da manhã — olhei para o relógio e droga! — A mamãe vai...
— Lilian meu neném bom dia — mamãe abriu a porta do quarto — Mas o que diabos?
Gina West olhou de mim para Matt quinhentas vezes, o rosto avermelhado e queira Atena que seja de vergonha, porque se for de raiva eu e Matt iremos morrer.
— Dean! — mamãe gritou pelo nome de papai.
Pulei da cama e fiquei entre Matthew e meu dragãozinho de estimação.
— Mamãe eu posso explicar.
— E você vai — vermelha de raiva.
De relance olhei para o meu celular e vi a playlist aberta, se eu não já houvesse escolhido a música de ontem, com certeza colocaria algo relacionado a dor e morte.
MÚSICA SEIS:
► BEAUTY AND THE BEAST
Barely even friends
Then somebody bends
Unexpectedly
Just a little change
Small, to say the least
Both a little scared
Neither one prepared
Beauty and the Beast
♪
O que será que o pai da Lily vai fazer com o Matt?
O que será que a Dona Gina vai fazer com ele?
Tudo isso sexta no Glob... Ah, errei.
Corrigindo: Tudo isso sábado em A Playlist de Lilian West.
GENTE EU TERMINEI O ROTEIRO DO LIVRO E VOU DIZER: FICOU UM TANTINHO COMPRIDO, MAS VAI ACONTECER T A N T A COISA QUE NÃO IA ACONTECER SE FOSSEM APENAS QUINZE CAPÍTULOS.
OBRIGADA PELO APOIO DE VOCÊS NO CAPÍTULO ANTERIOR.
Não deixem, por favor, de dar uma chance á "Uma Nova Chance" <3
Até sábado!
XOXO, Lady Allen.
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