Capítulo 04
— E então, David? Não virá nenhuma gata a mais? — Christian perguntou com um sorrisinho de lado.
A noite do jantar tinha chegado e Christian estava fazendo companhia a David na adega, enquanto este escolhia alguns vinhos para saborearem durante a reunião.
— A mais? — David ergueu a sobrancelha. — Não — riu. — Só virão Molly, Richard e Michael.
— Ah e essa Molly?
— Molly fica com o Michael às vezes, se for seu dia de sorte talvez eles não estejam mais ficando.
— E ela é bonita? — Christian perguntou, começando a se entusiasmar.
— Sim, muito bonita — ele sorriu enquanto olhava um vinho.
— Torça por mim.
— Boa sorte, garanhão — David piscou. — Achei — ele mostrou o vinho. — Mil novecentos e setenta e quatro, esse é ideal.
— Nossa — Christian assoviou. — Vamos lá — David assentiu e os dois subiram.
— Pensei que vocês tinham ido fabricar o vinho — Barbara indagou quando os viu chegando à sala de estar.
— Que nada, eu estava atrás de um bem velho — ele riu mostrando e colocando na mesa de centro — Vocês estão lindas!
As duas sorriram satisfeitas, Barbara estava usando um short de cetim branco que ia até a metade das coxas, uma blusa cinza, os cabelos soltos e nos pés usava um saltinho básico. Amber vestia um vestido vermelho com um ombro só, e os cabelos com um coque malfeito, David e Christian estavam vestidos com calça jeans e camisas sociais, mudando apenas a cor, a de David era vermelha e a de Christian era branca.
A campainha tocou.
— Devem ser eles — David disse indo até a porta, abriu-a e deu de cara com os amigos. — Ei, pessoal — ele sorriu. — Entrem, pensei que não viriam mais.
— Imagina, cara — Michael sorriu enquanto entravam.
Barbara olhou os três que passaram pela porta e os analisou. O homem moreno era muito bonito, interessante, vestia uma calça jeans e uma blusa verde escura, em seguida observou a mulher, era bem bonita e parecia ser muito simpática, estava usando uma calça jeans colada e uma blusinha preta de mangas longas, já o loiro... Uau, que gato! Ela abriu de leve a boca ao ver o belo homem a sua frente, era alto, tão forte quanto David e tinha uma bunda bem, digamos... Grande. Usava uma calça jeans escura e uma camisa social rosa com mangas arregaçadas, os cabelos penteados em gel, o deixavam com um ar mais sexy ainda, nas mãos trazia uma garrafa.
— Ei, velho — ele se dirigiu a David. — Olha só a belezinha que eu roubei da casa dos meus pais — mostrou a garrafa, fazendo um biquinho.
— Você roubou a garrafa? — David perguntou com os olhos arregalados.
— Por aí — Richard deu de ombros. — Mas vale a pena, é um La Chapelle de sessenta e um — analisou. — Meu pai deve ter outras três garrafas dessas, ele não sentirá falta — piscou.
Barbara mordeu o lábio, o encarando.
— Você é louco, Gordon — David riu pegando a garrafa. — Deixa eu te apresentar, ou melhor, me deixa apresentar-lhes direito a minha esposa, Barbara — ele pegou a mão de Barbara. — Barbara, esses são os meus amigos de trabalho, Molly e Michael — apontou os dois que a cumprimentaram. — E esse é Richard Gordon, meu sócio.
Ele não estava nem ouvindo, estava entretido demais babando na mulher. Era lindíssima. Não se lembrava de toda aquela beleza.
— Prazer — ela sorriu, estendendo a mão.
— O prazer é meu — ele a encarou com um sorrisinho de lado.
— E está é Amber, amiga e sócia da Barbara — ele apontou a loira e todos a cumprimentaram. — E esse é Christian.
— Prazer, galera — Christian disse com simpatia, enquanto cumprimentava os amigos de David.
Todos se sentaram e começaram um papo animado, Barbara e Richard ficavam trocando olhares discretos. Ela estava se sentindo muito atraída por aquele homem que acabara de conhecer e aquilo não era um bom sinal, não mesmo. Ele estava sentindo exatamente a mesma coisa, afinal Barbara era um espetáculo de mulher. Não se lembrava dela sendo tão linda e atraente assim.
— Barbara — Amber a cutucou discretamente e ela desviou o olhar de Richard. O loiro bebeu um gole de vinho para disfarçar.
— Sim? — ela perguntou.
— Dá para ao menos disfarçar? — disse entredentes.
— Ai Amber, você viu como esse cara é gato? — Barbara murmurou disfarçadamente.
— Sim, muito gato, mas disfarça que daqui a pouco a sua baba escorre e molha todo mundo — ela deu um tapa de leve na perna da amiga.
— Meninas? — Molly perguntou, sentando-se ao lado delas.
— Oi — Barbara a olhou. — Molly, não é? — a outra assentiu. — Como vai? — sorriu.
— Bem, posso me sentar aqui com vocês? — ela perguntou sem jeito. — A conversa ali está horrível, só futebol e negócios — rolou os olhos.
Amber e Barbara riram.
— Claro — Amber disse e Molly sentou-se. — Escuta, você e o Michael são namorados? — perguntou interessada.
— Oh, Michael e eu? — Molly riu de leve, tomando um gole de vinho. — Não, nós apenas ficamos às vezes, mas nada sério, ele não faz o meu tipo.
— Ah sim — Amber abriu um sorriso tão grande que era possível ver até a sua úvula.
— É impressão minha ou você gostou dele?
— Ah, imagina — disse meio sem jeito, enquanto olhava a taça. — Ele é bonito, não é? Bem bonito — disse meio avoada.
— Traduzindo, Molly — Barbara se interpôs. — Sim, ela está na dele — piscou e Molly gargalhou.
Amber ficou roxa de vergonha.
— Olha tadinha, está com vergonha — Molly disse compadecida.
— Você é insuportável, Barbara — Amber xingou. — Não ligue para ela, Molly.
— Vocês são bem legais — Molly sorriu. — Eu nunca me dei muito bem com amigas fêmeas, desde nova sempre tive mais amizades masculinas. Algumas pessoas achavam até que eu era lésbica — gargalhou.
— E você é? — Barbara perguntou com meio sorriso.
— Não mesmo — ainda rindo. — Apesar de me dar melhor com homens, com vocês duas eu fui com a cara.
— Nós também gostamos de você — Barbara sorriu. — Vem cá, Molly, aquele loiro ali...? — disse apontando discretamente para Richard. Amber a interrompeu.
— Ela quer a ficha completa dele — sussurrou e Barbara a encarou com um olhar de morte. — A vingança é um prato que se come frio — piscou e Barbara lhe deu um leve tapa na nuca. — Au!
— Pois bem — Molly as encarou com um sorriso malicioso. — O Gordon tem vinte e seis anos, é engenheiro, solteiro, galinha, boa gente, coleciona apitos e já foi viciado em academia — ela respirou fundo, arrancando risos de Amber e Barbara. — E ele também é gay.
Barbara arregalou os olhos, incrédula, aquilo já era perseguição com ela.
— É sério?
— É claro que não — a morena começou a rir, Barbara e Amber ficaram calmas. — Nossa, precisavam ver suas caras — negando com a cabeça, enquanto parava de rir com certa dificuldade. — Mas a história dos apitos é verdade.
— Bem digamos que eu me assustei — Barbara disse se abandando. — Imagine, um homem desses sendo gay — as duas a olharam e ela percebeu que tinha dado bola fora. — Quer dizer... Um homem tão forte, tão... — disse começando a se atrapalhar. — Tão másculo — deu um sorrisinho amarelo. — Ah me deixem — cruzou os braços e as duas começaram a rir alto.
David se aproxima e diz que a empregada já tinha arrumado a mesa e que o jantar estava servido, todos se sentam à mesa e começam a comer com animação, Christian que a essa altura já tinha feito amizade com Richard, Michael e Molly, contava suas piadas sem graça e todo mundo ria, eram tão toscas que não rir era inevitável.
Quando terminaram de comer, David chamou Michael e Richard para falarem sobre um assunto de trabalho que ficou pendente naquele dia. Os três se dirigiram até o escritório.
— E agora? O que nós vamos fazer? — Christian perguntou se jogando no sofá.
— Podemos ir para a piscina — Barbara sugeriu, acendendo um cigarro.
— Piscina à uma hora dessas da noite? — Amber perguntou.
— O que tem? — Barbara deu uma longa tragada. — Está muito quente, querida — estendeu o cigarro, já que Molly pedira um trago.
— Eu nem tenho biquíni — Molly lamentou dando uma tragada.
— Eu empresto — Barbara deu de ombros, enquanto soltava a fumaça pelo nariz.
— Então por mim beleza — Molly disse.
— Fechado — Christian disse tomando um gole de vinho.
— Tudo bem, eu estou morrendo de calor mesmo — Amber sorriu.
— Então vamos nos vestir — ela levantou chamando as meninas. — Christian, vai até a lavanderia e pega uma sunga do David, encontra a gente na piscina — ela disse a Christian, que assentiu, levantando-se.
Logo os quatro estavam na piscina, bebendo e se divertindo.
— Escuta? — Christian perguntou à Molly, já meio bêbado. — Você não foi convidada para trabalhar com os caras não?
— Bem — ela coçou o nariz de leve. — O assunto que eles iam tratar não tem nada a ver com o meu setor, o arquiteto responsável é o Michael, então eu não tenho o porquê estar lá.
— Entendi — ele sorriu. — Sabia que você é linda?
— Sabia — ela riu. — E você sabia que essa cantada é mais velha que minha avó?
— A sua avó deve ser uma múmia — ele disse pensativo e Molly começou a rir.
— Não é possível, olha aquilo — Barbara apontou Molly e Christian. — O Christian não perde tempo mesmo — ela negou com a cabeça, tomando um gole de uísque. — Já está dando em cima da Molly.
— Você conhece a fera — Amber riu dançando a musiquinha que estava tocando.
Eles estavam praticamente dando uma micro festa ali na beira da piscina.
♦♦♦
— Entendeu, Michael? — David perguntou e o homem moreno assentiu, brincando com a caneta. — Cara, você sabe que esse shopping corre risco de atrasar e isso é queimação de filme. Temos que estar lá para assumir as responsabilidades.
— Beleza, mas e o Oliver? — Michael perguntou. — Se babar alguma coisa é nas costas dele meu, não adianta você querer empurrar tudo em cima do pobre do arquiteto, eu não tenho responsabilidade com essa história não.
— Eu sei cara, tranquilo — David encarou Richard, que bebia e rodava na cadeira, nem aí pra nada. — Mas olha isso, nós dois estamos aqui quebrando a cabeça para resolver o problema e o Gordon aí nessa tranquilidade.
Na verdade, Richard estava apenas pensando na mulher de seu amigo. Que deusa, se ele soubesse que ela estava tão gostosa e interessante teria se empenhado em vê-la antes, no casamento ela parecia tão sem sal, mas agora ela estava muito linda e estava mexendo com ele de alguma forma. Está certo que ela era a mulher de David, mas ele não podia negar que era uma grande gostosa. Saiu de seus devaneios ao ouvir alguém gritar em seu ouvido.
— Gordon! — ele deu um pulo.
— Que merda, David... O que é? — disse com leve irritação.
— Como o que é? — David o olhou. — Estamos falando do shopping, que por sinal está em cima da data de entrega e você aí pensando em não sei o quê.
— Cara, esse assunto do shopping não é assunto meu, isso é coisa do Oliver — disse tomando um gole de sua bebida.
— Tudo o que tenha a ver com a nossa construtora é assunto nosso — David sentou-se e ouviu as batidinhas na porta. — Entra, Cassie — ele berrou e a empregada entrou com uma bandeja.
— Trouxe o café que você pediu — ela sorriu, colocando o café em cima da mesa.
— Pediu café para quê, cara? — Richard ergueu a sobrancelha.
— Não quero mais beber nada alcoólico e vocês deveriam fazer o mesmo, amanhã mesmo sendo sábado, temos que visitar o shopping para ver como andam as coisas, ressaca nem pensar.
— David, essa sua delicadeza ao extremo me dá agonia — Richard coçou a nuca e David rolou os olhos. — Parece um veado.
— Dá para parar com essa grosseria? — agora foi a vez de Gordon rolar os olhos. — Onde está minha esposa, Cassie?
Richard engoliu o seco, se sentindo um tanto incomodado por ouvir David chamando Barbara de esposa, agora o motivo de se sentir assim ele não sabia. Mas seja o que fosse teria que parar, David era seu amigo e jamais daria em cima da mulher dele.
— A Barbara está farreando na piscina com os amigos — Cassie riu de leve, servindo o café de David.
— E a Molly? Onde está?
— É a morena? — questionou e todos assentiram. — Ela também está na piscina, parece que estão se divertindo muito.
— A Barbara não tem jeito — David riu, colocando açúcar no café. — Piscina à uma hora dessas da noite — negando com a cabeça. — Obrigado, Cassie, pode ir dormir, qualquer coisa a gente se vira.
— Certeza? — a mulher questionou e ele assentiu. — Olha lá, qualquer coisa é só me chamar — saiu em seguida.
— Ela é a igual à Olga, se deixar a Olga inventa até de me dar mamadeira — Richard reclamou.
— A Cassie é uma ótima funcionária, não sei o que faria sem ela — David sorriu de lado e ouviram uma gritaria na piscina.
— Parece que lá fora o negócio está bom — Michael disse indo até a janela, tentando ver aquela balburdia.
— A piscina dá no outro lado, é impossível ver por aí — David disse digitando algo no computador. — Vida boa é assim mesmo, enquanto uns se divertem, outros trabalham — tomando um gole de café.
— E por que será, hein? — Richard ironizou e todos riram.
Depois de alguns minutos, eles terminam tudo o que tinham que fazer e vão até a piscina se encontrar com Barbara e os outros. Ficam surpresos ao ver que estavam bêbados, cantando as músicas que tocava e jogados no chão.
— Barbara — David lhe chamou a atenção e ela o encarou, gargalhando.
— Oi, meu bem — rindo com a voz arrastada. — Vem, chama os seus amiguinhos para bebermos um pouco.
Richard sentiu a boca secar ao vê-la de biquíni, era uma delícia de mulher, realmente muito linda e tinha um corpo perfeito.
— Você está bêbada, meu amor — ele passou a mão no rosto.
— Ninguém está bêbado aqui — Molly enfatizou e parecia estar ainda mais bêbada que Barbara.
— Ah não, imagina — Michael ironizou rindo. — Se eu soubesse que rolaria uma festinha dessas, aqui que eu ia trabalhar — mostrou uma banana para David. — Aqui o negócio estava muito melhor — observando Amber dançar, até que ela era gostosa.
— Bom, é melhor a gente ir — Richard disse nervoso, tentando não olhar para Barbara, que dançava animadamente. — Amanhã nós temos que acordar cedo — rolou os olhos e David assentiu.
— Claro — David encarou Molly. — Mas e a Molly? Vocês vão levá-la ou ela vai dormir aqui?
— Eu posso levá-la — Michael disse.
— Beleza.
— Então vamos — Gordon olhou. — Molly, vamos embora, já chega de tanta bebedeira.
— Que droga — ela reclamou. — Só vou porque eu quero, se eu não quisesse, eu não iria!
— Claro que sim — ele disse enquanto a ajudava a se levantar.
— Valeu por terem vindo — David agradeceu. — Barbara, vem se despedir dos meus amigos. — chamou, a mulher sorriu e se aproximou meio tonta.
— Está cedo, por que não fica mais um pouquinho? — ela mordeu o lábio, encarando Richard fixamente.
— Bem... Hm — ele gaguejou nervoso, sentindo o seu íntimo se contorcer. — Não dá, nós temos que acordar cedo amanhã.
— Oh! É uma pena! — ela se aproximou e o abraçou, depositando um beijo no canto de sua boca discretamente. Ele fechou os olhos, ela estava cheirando a uísque, que delícia, como ele queria provar os lábios daquela mulher deliciosa. — Eu adorei conhecê-lo, foi um prazer — provocante.
— Igualmente — ele respondeu rouco.
Barbara se virou e se despediu de Michael e Molly rapidamente.
— Tchau, Molly — ela lhe deu dois beijinhos. — Eu adorei conhecer você, volta aqui amanhã!
Molly assentiu rindo, David os levou até a porta e eles foram embora.
♦♦♦
— Cara, o que foi aquilo? — Michael perguntou enquanto observava Richard parar em um sinal.
— Aquilo o quê? — dedilhando o volante, pensativo.
— Aquilo com a mulher do David? — disse olhando para o banco de trás e vendo que Molly roncava. Ótimo! — Você não fazia nem questão de disfarçar, não é?
— Eu tentei disfarçar, parceiro — ele coçou a nuca. — Mas o que eu posso fazer se não deu? Aquela Barbara é uma delícia de mulher!
— Isso é verdade — Michael concordou discretamente. — Mas ela é mulher do nosso amigo, por isso esquece, cara.
— Acha que ele notou alguma coisa? — Richard questionou preocupado.
— Acho que não — Michael negou com a cabeça. — O David é um pouquinho lento algumas vezes, agradeça por isso — suspirou. — E não inventa de querer traçar a mulher do cara!
— Está louco? — Gordon rolou os olhos. — Apesar de ser linda eu não faria isso jamais — ele disse pensativo. — Ou melhor, eu acho que não — Michael deu um tapinha em sua nuca e ele riu.
O sinal abriu e eles seguiram até o apartamento de Molly.
♦♦♦
David já tinha arrumado Amber e Christian nos quartos de hóspedes, pois os dois estavam tão bêbados que não podiam voltar para casa sozinhos e ele estava cansado demais para levá-los, então preferiu deixá-los por ali mesmo. Entrou no quarto e Barbara estava pelada, fumando um cigarro. Ele engoliu o seco.
— E então? — ela disse soltando fumaça pelo nariz. — Pode me ajudar a me aliviar?
— Eu acho melhor você dormir — ele ergueu a sobrancelha.
— Eu não estou com sono, estou excitada, será que não pode me satisfazer nem uma vez? — ela reclama, se levantando e em seguida o empurrando na cama, montando em cima dele. — O que quer que esteja pensando, esqueça, David!
— Você sabe que...
— Esqueça — ela repetiu, lhe dando um beijo.
David sorriu de lado e decidiu relaxar. Com isso se deixou levar e os dois transaram com calma, Barbara passara toda a relação pensando em Richard, afinal ele quem tinha acendido o seu fogo interior e não conseguiria pensar em mais ninguém no momento. David não percebeu, e isso era ótimo, ele não merecia ter o nome trocado na hora do sexo, senão a situação que já era ruim, só pioraria. Assim que caíram na cama, exaustos pelo orgasmo, Barbara se virou e logo adormeceu.
David ficou pensando, choroso. Barbara não merecia o seu comportamento. Será que ele poderia ser considerado um monstro? Para quem olhasse de fora poderia parecer egoísmo, mas não era. Ele não conseguia fazer nada certo, tentaria mudar, ele não aceitava ser esse tipo de homem. Respirou fundo e tentou dormir, logo adormeceu pensando no quão errado ele estava.
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