✧ A Era Analógica ✧

A Morte de Timóteo Arautra¹ foi escrita entre os anos de 1984 e 1988, quando então foi publicada pela João Scortecci Editora, em tiragem de 500 exemplares.

Originalmente a redigi a mão livre (o manuscrito, infelizmente, não o possuo mais) e posteriormente a história foi datilografada e encaminhada a Caio Porfírio Carneiro², crítico literário e escritor — e naquele momento, até seu falecimento em 2017, secretário geral da União Brasileira de Escritores, SP. Caio ajudou-me muito. Entusiasta dos diálogos, deu-me dicas preciosas de como ser conciso na utilização de verbos declarativos, além de me incentivar a buscar um estilo próprio.

"A Morte de Timóteo Arautra" é trama do final de minha fase principiante, um livro no limiar da era digital. Seu desfecho, para os padrões clássicos, representa uma quebra de paradigma ousada e inédita (e nisso talvez resida seu maior valor).

Apresentarei aqui uma "remasterização" do enredo (não a considero um remake, uma vez que busquei manter o máximo possível sua estrutura e forma narrativa originais). Como a partir de um filme que se remasterize, o que fiz foi tão somente melhorar a qualidade do produto final.

Nos falamos.
Dárcio.

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¹ Diferentemente do "Projeto Reinício", no qual fiz "Nova Versão" de livros como "Assassinato no Continente Gelado", "Que a Morte os Separe", "Quatro Vezes o Inesperado" e "Sete Contos Policiais Inusitados", minha proposta para "A Morte de Timóteo Arautra" é manter os textos praticamente como no original, conforme foram escritos, em toda a sua singeleza e busca sincera por um profissionalismo. Quando, porém, palavras, frases, parágrafos ou capítulos aparecerem em itálico, significará que foram alterados, com a indicação em rodapé do texto original (ou podendo haver, raramente, a apresentação de capítulos modificados no todo). No caso de palavras, nem sempre será informada a palavra substituída (por algum erro de falta de clareza, ortografia, gramática ou de digitação), porém, indicando-se que naquele ponto houve qualquer alteração, embora não significativa. Ressalta-se, ainda, que o texto foi atualizado conforme o "Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa", assinado, em 1990, por: Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; no Brasil, entrando em vigor em 2009.

² Grande e genial Caio, um dos grandes contistas do país, cearense de Sobral, prêmio Jabuti no ano de 1975. Sua história mais original, a meu ver, está em "Viagem Sem Volta", livro de contos que ele autografou e presenteou-me em 30 de janeiro de 1987. Em "O Bar" não há nenhum narrador, a história é toda ela contada apenas e tão somente através dos diálogos dos personagens.

³ Os capítulos foram renomeados:
   Primeiro A/B, para: "Timóteo A/B".
   Segundo A: "Anita".
                      B: "Abílio".
                      C: "Ailton".
                      D: "Teresa".
                      E: "Taís".
                      F: "Tiago".
   Terceiro A/B/C/D/E: "A Reunião - 1 - A/B/D/E".
                     F/G/H/I: "A Reunião - 2 - F/G/H/I".
   Quarto A/B/C: "Um Perigo Iminente A/B/C".
   Quinto: "Delegado Basílio".
   Sexto: "O Velório".
   Sétimo A/B/C/D/E:  
   Oitavo A/B/C/D:
   Nono A/B/C/D:
   Décimo A/B/C/D:
   Décimo Primeiro A/B/C/D:
   Décimo Segundo A/B/C:
   Décimo Terceiro: A/B/C/D/E:
   Epílogo A/B/C:

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