Capítulo - Final feliz?
Notas do autor:
Esta história faz parte de uma coletânea investigativa, portanto, elas se interligam. Para não se confundir, certifique-se de que está lendo na ordem correta.
1° - Um ruivo em apuros
2° - A morte bate na porta
3° - A morte te dá parabéns
Todas as explicações dadas pelos especialistas ( peritos criminais e demais departamento policial e médico) não é verídico. Todas as explicações são fictícias. Lembre-se que isso é apenas uma obra fictícia e tudo dentro dela também é.
Eu sou apenas uma autora com pouca informação sobre ferimentos mortais e suas formas.
✧ Créditos:
Autor: Lys_aanny
Co-autor: PurpleGalaxy_Project
Avaliação: N3VERMIND
Betagem: MoonchildSunn
Design: amanddyh
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Yoongi estava animado, em suas mãos estava o mandato de soltura de Taehyung. Faltava algumas horas para eles irem até a penitenciária para soltar o mais novo, e ele não se continha de alegria. Hoseok ria com suas expressões relendo o documento.
— Admita, você gosta do garoto — pediu Hoseok, Yoongi apenas negou.
— Taehyung é realmente legal, pelo menos é o que parece, mas isso não diz nada, eu gosto de outra pessoa. — Soltou de forma tão natural e simples que não percebeu o que disse, porém, quando se tocou, já era tarde demais. Hoseok já estava em cima de si com os olhos curiosos.
— Me diga, quem é? — Yoongi travou, Hoseok estava muito perto, um olhar brincalhão e um sorriso dançando em seus lábios. Ele podia sentir a respiração do mais novo bater contra seu rosto e seu coração entrar em uma corrida.
— Eu... — Ele não conseguia formular palavras, elas simplesmente tinham sumido de seus lábios. Em um impulso, acabou agarrando Hoseok pelo pescoço e forçando seus lábios contra o do garoto.
Por um momento, Hope não teve reação, mas logo acabou retribuindo. De forma desastrada e atrapalhada, eles aprofundaram o beijo.
Yoongi foi as nuvens e voltou, estava beijando o garoto que tanto amava há anos, e era uma sensação maravilhosa. Suas línguas brigavam por mais espaço, suas mãos estavam perdidas por suas costas e bunda. Quando deram por si, Hoseok estava sob seu colo puxando seus cabelos da nuca.
A falta de ar os fez separar depois de certo tempo, os trazendo para a realidade, nada foi dito naquele momento, quando Yoongi resolveu finalmente dizer algo, o celular do Min tocou. Era da penitenciária onde Taehyung estava.
— Alô? — Atendeu ainda respirando com força a procura de recuperar o fôlego perdido, e que não quis voltar quando ouviu o chefe da penitenciária dizer que Taehyung havia matado outro homem na cadeia durante a noite.
(...)
Quando chegaram na penitenciária, encontraram um Taehyung que nunca haviam visto antes. Ele não parava de chorar e repetir várias vezes que não havia feito nada, que não havia matado seu colega de quarto, que eles estavam mentindo.
Seu rosto também estava machucado, era claro que ele havia se metido em outra confusão, das grandes.
— Taehyung! — chamou Yoongi preocupado, quando ele os viu correu em sua direção e o abraçou com muita força, o coração de Yoongi mais uma vez acelerou.
— Yoon, eu juro... eu juro... eu... — tentou falar, mas ele tremia muito e sua voz estava embargada por causa de suas lágrimas. Hoseok se juntou ao abraço, fazendo um sanduíche humano, deixando Tae no meio dele e de Yoongi.
Os guardas penitenciários que assistiam à cena ficaram constrangidos pela demostração de carinho e saíram em silêncio, os dando alguma privacidade para conversar.
Depois de muito tempo fazendo um carinho em seus cabelos, Hoseok consegui fazer com Tae parasse de chorar. A todo o momento ele ficou agarrado ao corpo de Yoongi, que também não o soltou com medo do mais novo desmoronar mais uma vez.
— Agora que está mais calmo... — Iniciou Hoseok, descendo o carinho para suas costas. — nos conte o que aconteceu — pediu com uma voz tranquilizante. Taehyung respirou fundo e fechou os olhos, aproveitando todas as sensações de segurança que vinha do carinho do detetive.
— Mataram Pablo durante a noite, e agora os guarda estão falando que fui eu — disse de uma vez — mas eu juro, eu não fiz nada, eu nunca machuquei ninguém, precisam acreditar em mim — pediu já voltando a chorar. Yoongi o puxou para mais perto de si e o abraçou de lado novamente.
— Nós acreditamos Tae, nós acreditamos — disse Yoongi encarando Hoseok, que apenas assentiu com a cabeça.
— Vamos cuidar disso, ok? — Prometeu Hoseok e Tae apenas assentiu.
Naquele momento, Yoongi percebeu o quão frágil era Taehyung e o tanto que ele se importava com as pessoas. Sabia que aquela dor que ele estava sentido era verdadeira, havia falado sobre Pablo em várias visitas, o que deixava claro a eles o que tinha realmente acontecido naquela noite.
Enquanto Hoseok ficou conversando com Tae, Yoongi foi até o chefe da penitenciária para entender o ocorrido da noite.
— O Pablo foi encontrado com um corte de dez centímetros no pescoço, além de cortes verticais nos braços. Pelo que o legista falou, a arma foi uma faca cega, já que os cortes são muito mal feitos e irregulares. Ele sofreu até o fim — disse o homem de meia-idade.
— Isso poderia ter sido alguma queima de arquivo, não há nada que possa culpar o Kim do crime — disse Yoongi.
— Não é assim que as coisas funcionam Yoongi, mesmo que tenha sido infiltrado alguém para matá-lo, Taehyung deveria ter ouvido o que estava acontecendo. Ele pode até não ser o culpado, mas pode ser cúmplice — afirmou, Yoongi negou.
— Não foi Taehyung! — bravejou Yoongi.
— Ele já matou uma vez Min Yoongi, ele...
— Não foi ele quem matou o Sr.Park — disse ele, jogando a papelada de soltura assinada pelo juiz — O juiz já o liberou e foi por isso que viemos buscá-lo. Vocês não podem mantê-lo preso por algo que não cometeu. Não foi ele quem matou Pablo, e o senhor sabe disso melhor que eu! — continuou Yoongi firme — Pablo trabalhava com a máfia, e você sabe muito bem como é seu modo operante para se livrar de pontas soltas, e sabe que eles não são amadores. Não há nada que ligue o garoto ao assassinato, logo, ele deverá ir conosco. — disse e se levantou já saindo da sala para ir até onde os dois garotos o aguardavam.
— Saiba que isso não ficará assim Sr.Min — gritou o homem, fazendo Yoongi parar no meio do caminho — Taehyung irá cair e você irá junto se continuar o defender dessa maneira.
— E eu cairei com gosto por que acredito no Kim — disse e foi até Taehyung e Hoseok, deixando o chefe da penitenciária para trás.
O Sr. Lee era amigo de seu chefe, logo, tão corrupto quanto ele. O homem de 60 anos se vendia a qualquer um que pagasse valores de mais de 6 dígitos a ele, e fazia tudo de forma tão precisa que nem o mais esperto dos detetives iria conseguir descobrir.
Era claro para Yoongi o que aconteceu naquela noite, porém, não valia a pena mexer nesse vespeiro. A máfia coreana era perigosa e famosa por ter infiltrados em todos os lugares, desde hospitais até o meio político.
Nas prisões de todo o país eles dominavam, compravam desde carcereiros, até mesmo os presos que estão ali e como eles não tem mais nada a perder, fazem tudo o que pedem.
Taehyung não era culpado de nada e não tinha nada que pudesse incriminá-lo, até porque há semanas ele tinha melhorado seu comportamento, e ele e Pablo eram ótimos amigos. Não haviam tido nenhum tipo de desavença e todos os presos assistiam a isso todos os dias.
O histórico de Pablo o torna um alvo fácil para qualquer um que está ali. Não havia mais salvação para ele, nunca seria solto já que foi pego por ser membro da máfia, seu fim sempre foi claro.
Yoongi se sentia mal por Taehyung, muito mal mesmo. Seu peito doía de tamanha dor, não gostou nem um pouco de ver o mais novo naquele estado, o desespero... a dor... a perda... ele estava um caco e o detetive entendia bem.
Assim que chegou na sala de visitas onde eles estavam, a cena que viu mexeu com seu coração, ao ponto de partir no meio com tamanha a dor transmitida pelos dois mais jovens. Taehyung estava deitado, encolhido com a cabeça nas pernas de Hoseok, o rosto inchado pelos machucados e choro incessante. Ele ainda se tremia um pouco e lutava contra o sono que o invadia. Hoseok por sua vez, estava com os olhos cheios d'água, olhava a cada cinco segundos para cima e respirava fundo na tentativa de impedir que as lágrimas caíssem enquanto acariciava lentamente o couro cabeludo de Taehyung.
Yoongi quis chorar muito naquele momento, mas sabia que ele precisava ser forte pelos três. Hoseok era muito sentimental e, assim como Jimin, absorvia muito a dor dos outros, o que lhe causava uma grande exaustão mental. Já Yoon era mais centrado, conseguia filtrar seus sentimentos e agir com clareza nos momentos necessários.
— E então? — perguntou Hope quando o viu os observar.
— Vamos para casa — disse Yoongi, indo em direção a eles. Abaixou-se, ficando cara a cara com Taehyung, que ainda estava deitado. — Não se preocupe, Tae — Começou um carinho singelo — , você não tem culpa de nada, e nós vamos cuidar disso. — Abriu um pequeno sorriso. Daquele momento em diante, prometeu para si mesmo que não deixaria Taehyung chorar daquele jeito nunca mais.
(...)
Já se havia passado uma semana, Taehyung ainda estava muito triste pela morte do amigo e não saia da cama. Hoseok e Yoongi ficaram com ele durante todo o período do luto, lhe dando comida, até mesmo banho caso ele não tivesse vontade de tomar.
Hoseok tirou a semana de folga, e Yoongi investigou a morte de Pablo.
O detetive resolveu usar alguns contatos que tinha dentro da máfia. Há algum tempo, ele investigou o caso de um assassinato em uma das famílias mais poderosas da máfia, a família Jeong.
Um dos "cabeças" havia sido assassinado por veneno e eles acreditavam que alguém de dentro havia o assassinado, então, contrataram os serviços de Yoongi para resolver a questão, e logo ele descobriu o espião, que foi preso por seu crime, e semanas depois foi encontrado enforcado na cela.
O Min sabia muito bem que o bandido não tinha se matado, e sim assassinado, era assim que a máfia funcionava. Ou você fazia o que eles mandavam, ou era morto por eles, não havia uma saída daquela vida.
E era por esse motivo que Yoongi tinha certeza que a morte de Pablo foi orquestrada por alguém do grupo que ele fazia parte, então, precisaria de pessoas que trabalhavam na área para ajudá-lo a descobrir onde era o fundo do poço do rapaz, e assim fez.
No final da semana que havia se passado, ele já tinha o nome da família para qual ele trabalhava e o que ele fazia. Pablo era o que chamavam de "coveiro", como o próprio nome diz, ele enterrava todos que não seguiam as regras e qualquer documento que precisava virar conto.
Ele estava cansado de machucar os outros, aparentemente ele tentou subir de cargo passando por cima de outras pessoas, acabou sendo derrubado e usado como laranja.
Taehyung deu a Yoongi alguns nomes que Pablo comentou durante seus papos durante a noite. Invés de levar tais nomes à delegacia, ele deu para Jungkook, filho do chefe da família Jeong e eles fizeram o resto.
Da mesma forma que os culpados da morte de Pablo estavam dentro da prisão, os que cuidavam dos negócios da família Jeong também estavam, e dessa forma rapidamente foram encontrados os responsáveis pelo assassinato.
Taehyung finalmente teve a tão sonhada liberdade, todas as acusações foram oficialmente retiradas e ele estava com seu nome limpo mais uma vez.
— Você conseguiu — comentou Hoseok para Yoongi, ambos estavam em seu apartamento, o que havia se tornando um hábito maior do que o esperado entre eles. Eram amigos desde sempre, porém, não iam para a casa um do outro com tamanha frequência como estavam agora.
Taehyung também estava no apartamento, Yoongi o convidou para passar algum tempo com ele, já que estava abalado demais para ficar sozinho no apartamento que Park Joonho havia lhe dado.
Já era noite, Yoongi estava em sua sacada com um copo de whisky na mão, sentindo o vento gélido em seus cabelos. Ele tinha essa mania, sempre que resolvia um caso difícil como este, ia para a sacada e se perdia em seus pensamentos.
— Não fiz nada mais do que o meu trabalho — disse ele levando o copo à boca e tomando um grande da bebida. Hoseok negou com a cabeça.
— Precisamos conversar sobre o que aconteceu — iniciou Hope, e Yoongi sabia do que se tratava. Desde que eles haviam se beijado, antes da soltura de Taehyung, eles não falaram sobre, evitaram o assunto tanto por todos os acontecidos, mas também, por si mesmo, eles não sabiam o que dizer ou como reagir aquela descoberta.
— É... — Foi o que Yoongi soltou, sem conseguir encarar Hoseok, que por sua vez apenas suspirou. — Eu te amo Hoseok — confessou de uma vez, reunindo toda a coragem que tinha naquele momento, se virou e olhou em seus olhos. — Eu te amo e acho que amo Taehyung também. — O fim dessa frase fez com que Hoseok abrisse a boca em um perfeito "0".
Há alguns dias ele tinha aceitado tudo o que sentia, pelo menos o que achava que sentia. Ficava com um peso em seu coração todas as noites, pensando tanto em Hoseok quanto em Taehyung.
Desde que se comprometeu a ajudá-lo, junto de sua aproximação, um sentimento começou a crescer dentro de seu peito pelo garoto. Contudo, havia uma grande batalha, ele também amava Hoseok e o queria ao seu lado, junto com Taehyung.
— É estranho, eu sei... — suspirou — mas é o que sinto, e eu não posso mudar isso ou...
— Escolher apenas um? — questionou Hoseok, completando sua fala, Yoongi abaixou a cabeça e concordou silenciosamente.
Um silêncio se formou no meio deles, ambos absorvendo tudo o que havia sido dito, tentando entender o que havia acabado de ser revelado.
— Eu também gosto dele Yoon... — admitiu Hoseok, voltando a se virar para ele. — e de você também... — Yoongi não soube o que dizer.
— Eu também gosto de vocês dois. — A voz de Taehyung os assustou. O garoto estava encostado na porta, vestido apenas com uma camisa de Hoseok e uma cueca box vermelha que marcava bem suas coxas, além de um belíssimo volume no meio de ambas.
Seu rosto havia perdido um pouco de cor e brilho por todo o sentimento ruim das últimas semanas, contudo, em seus lábios surgia um sorriso tímido e envergonhado.
— Há quanto tempo você está aí? — questionou Hoseok, ele deu de ombros e caminhou até os mais velhos. Seus corações acelerados, respiração presa em seus peitos.
— É tão ruim assim eu querer ficar com vocês dois? — questionou, ninguém soube responder. — Falei com isso com Pablo uma vez — comentou — ele me chamou de guloso, que devia deixar para quem não tinha nenhum — deu uma pequena risada ao lembrar do que o amigo havia dito, e uma lágrima solitária começou a correr pelo seu rosto.
Yoongi tentou tocar em seu ombro, mas ele não permitiu e segurou a sua mão com força, a apertando. Ambas estavam geladas, mas havia um calor diferente em seu meio que as esquentava.
O garoto virou sua atenção para Hoseok, e também pegou em sua mão, repetindo o gesto que fez com Yoongi.
— Eu disse a ele que sempre fui muito guloso e egoísta, não gostava de dividir nada com ninguém, o que era meu, era meu, e ponto final.
— Isso não parece certo Tae... — lamentou Yoongi, Tae negou
— Não venha com essa história de que três não dá certo, podemos tentar, não precisamos dividir, podemos multiplicar. — disse ele. Hoseok suspirou.
— Eu não sei — disse o Jung, se separando de seu toque e encarando Yoongi. — preciso ir. — E assim ele saiu, sem dizer mais nada, os deixando para trás.
Yoongi até tentou impedi-lo, mas achou melhor não insistir e deixá-lo ter seu tempo.
Naquela noite ele e Taehyung tiveram uma longa conversa sobre sentimentos, amor e muitas outras coisas do coração. Choraram juntos, se abraçaram e decidiram que iriam tentar.
Iriam se conhecer mais profundamente, e entraram em acordo para esperar o tempo de Hoseok.
Yoongi o fez prometer que ele não se venderia mais, arrumaria um serviço digno, se tornaria uma pessoa melhor e o Min o ajudaria nesse processo. Ele precisava fazer algum curso para poder encontrar trabalho bom e seguro, e assim foi feito.
No dia seguinte, eles foram até o endereço no qual Pablo havia entregue a Taehyung para encontrar com a irmã do mesmo.
A garota de 16 anos morava em um lar adotivo desde que seu irmão foi preso pela primeira vez. Seus pais haviam falecido quando ela era criança, e Pablo havia ficado com a responsabilidade de cuidar e protegê-la, mas acabou indo para o caminho errado para conseguir cumprir com suas responsabilidades.
— Você está pronto? — perguntou Yoongi, ainda dentro do carro, para o mais novo que olhava algumas crianças brincarem em um pequeno jardim à frente do grande casarão, e uma garotinha de pele escura e cabelos cacheados estava lendo um livro debaixo de uma árvore.
— Eu havia prometido que entregaríamos a carta juntos — lembrou, já sentindo o nó em sua garganta se formar e a vontade de chorar chegar. Yoongi segurou sua mão fortemente, tentando transmitir sentimentos de compreensão e conforto através do toque.
— Você não precisa fazer isso agora se não estiver se sentindo bem — afirmou ele, Tae negou.
— Eu preciso fazer agora, mas sozinho — disse e passou as mãos no rosto. — você me espera aqui? Por favor... — Yoongi assentiu, mesmo que quisesse ir para lhe dar apoio.
Depois de mais alguns minutos se acalmando dentro do carro, Tae apertou a carta em sua mão e com um sopro de coragem, saiu do carro e começou seu caminho até a garota na árvore.
De longe, Yoongi acompanhava tudo com o peito apertado e desejando que Hoseok estivesse ali para ajudar. Ele não era bom com sentimentos e palavras bonitas, quem era bom com elas era Hoseok, mas desde da noite anterior ele não havia dito nada e isso fazia com que a sensação de uma parte sua estar faltando fosse cada vez maior.
Ele não conseguia saber em que pensamento se concentrar, sua mente era uma bagunça. De um lado, havia Taehyung enfrentando a irmã de Pablo, que até aquele momento ainda não sabia de sua morte, de outro, o pensamento de que talvez Hoseok nunca mais quisesse olhar em seu rosto. Era uma grande divisão, e ela estava lhe gerando uma grande dor de cabeça seguida por náuseas.
Ele observou, sem sair do carro, os lábios de Taehyung se mexerem, tremerem, e atrapalhar-se com as próprias mãos. Enquanto isso, as lágrimas começarem a escorrer do rosto de seu amado e da garota. Naquele segundo, não era necessário nenhum especialista em leitura labial para saber o que ele havia dito.
A garota desabou em questão de segundos negando com a cabeça, Taehyung se ajoelhou e abraçou chorando junto a ela.
Yoongi também chorou dentro do carro.
Sem saber muito bem o que fazer, pegou seu celular e ligou para a primeira e única pessoa que conhecia que poderia ajudar.
— Alô, Hoseok?
1 mês depois
Havia se passado um mês desde que Taehyung saiu da cadeia. As coisas entre ele e o Min estavam caminhando para o sucesso, pelo menos romanticamente falando.
Yoongi o escreveu em diversos cursos e distribuiu alguns currículos com algumas habilidades que o garoto possuía, mas nenhum o agradava ou pagava bem o suficiente e isso os frustrava.
Até Jimin tentou ajudar, ofereceu um emprego na empresa, mas números e relações públicas não eram o forte do Kim.
Falando na família Park...
Se-ri assumiu sua filha e foi embora para Nova York cuidar dela, lá arrumou emprego em uma empresa como secretária, deixando de lado as drogas e o álcool. Sua pele ficou mais bronzeada e seu olhar adquiriu um novo brilho, a maternidade a modificou bastante.
A pequena Agatha crescia em beleza e fofura, a cada dia parecendo mais com o pai fisicamente, e tinha o mesmo olhar da mãe.
Jimin foi visitar a pequena, e saiu completamente apaixonado com planos de voltar e levar para si. Até perguntou para Yoongi como sequestrar uma criança e onde ele deveria se esconder, o Min riu dizendo ele que fizesse isso ficaria careca, Jimin amava seu cabelo e não queria perdê-lo de forma alguma.
Bo-gum foi preso pelo assassinato do pai, lavagem de dinheiro e por corrupção. Como imaginado, seu chefe não sofreu nenhuma consequência real, não foi preso, apenas recebeu uma advertência e ficou por isso mesmo. Yoongi não ligava, sabia que em algum momento ele cairia, e o detetive seria o porta-voz das belas palavras que amava dizer "você está preso".
Voltado a ele... sua vida tinha se tornado cuidar de Taehyung e lhe arrumar um serviço. Hoseok ainda não havia voltado a conversar com eles. No dia seguinte a entrega da carta a irmã de Pablo, Hoseok pediu férias e sumiu do mapa sem deixar rastros, o que deixou Yoongi e Taehyung bastante abalados, mas ambos aceitaram a decisão do Jung de se afastar, claro, o enchendo de mensagens diárias de lágrimas e milhões de promessas.
As coisas pareciam estar tomando um rumo e uma calmaria os rodeava, pelo menos até aparecer mais um grande caso e tudo fosse virado de ponta cabeça novamente.
Continua no próximo caso...
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