Umemiya 🔞
SEMI-UA |O capítulo abaixo contém um momento de vergonha intensa, além de conteúdo sexual.
Tentei fazer isso aqui o mais romântico possível. Lembrando que ambos os personagens são maiores de idade.
2854 palavras
A Primeira vez
Você e o líder do Bofuin tinham visões muito diferentes sobre como proteger a cidade, ainda assim almejavam o mesmo: a proteção dos cidadãos.
Se conheceram em uma briga generalizada no meio da cidade há dois anos e oito meses atrás. Você era a estudante de intercâmbio perdida que foi parar no meio da briga, conseguiu sair ilesa graças a uma garota que te puxou de última hora para longe, e claro que foram perseguidas o que foi um erro, pois, o outro lado de Hajime aflorava instantaneamente ao pensar na Tachibana em perigo, você até sentiria pena se não achasse o comportamento da maior parte dos jovens que tentam intimidar ou fazer algo a força inaceitável é era por isso que você tinha os seus meios. Violência nunca foi a sua praia, mas o seu guru espiritual avisou que deveria andar com alguma espécie de proteção e você tinha.
Então imagine o choque quando o líder chegou com tudo botando uma pressão absurda em todos ao redor e fazendo algo que muitos ali não viam a tempos, dar uma surra digna de um coma e para completar a garota armada que havia disparado a arma de choque contra um dos caras que tentou algo anteriormente.
Ele se tremia tanto quando você puxou os fios e ainda assim chutou a cara dele com seu salto agulha.
— Eu queria ter quebrado a coluna dele. — Seu sussurro foi ouvido pelo líder que se aproximou rapidamente conferindo a castanha e olhando para você, tinha sangue em seu corpo, mas precisamente em suas coxas você estava tão envolta pela maldita adrenalina que não notou, até o prateado se aproximar e tocar em seu ombro.
— Você está bem? — No início você não compreendeu até ir passando aquela sensação de ansiedade e finalmente seu corpo dar sinal de vida. Seus olhos se arregalaram e seu semblante se perdeu no meio daquela sessão estranha e antes que eles pudessem dizer algo você saiu correndo, ainda assim pode ouvir a voz da castanha reclamando com o prateado. Kotoha suspirou, tinha hora que os homens eram tão... difíceis.
— Deixa que eu falo com ela, só limpem essa bagunça. — Se referiu aos caras caídos depois da briga e a confusão e bagunça nas lojas vizinhas.
O ano seguinte foi uma mistura de encontros inesperados e desencontros intencionais. Hajime, o líder do Bofuin, parecia ter um faro incomum para estar onde você estava — mesmo que nem sempre fosse bem-vindo. Suas tentativas de protegê-la e compreendê-la nem sempre eram vistas com bons olhos por você, que ainda carregava uma certa desconfiança sobre o mundo dele, tão diferente do seu.
Você era prática, racional, e acreditava que o diálogo e a justiça eram as melhores armas contra o caos. Hajime, no entanto, acreditava na força como ferramenta de mudança. A tensão entre vocês crescia a cada encontro, mas havia algo no jeito como ele te olhava, uma intensidade que ia além de qualquer briga ou argumento.
O fato de Kotoha ter servido como um tipo de mediadora ao longo dos meses ajudou a construir um vínculo improvável. Ela entendia a complexidade de ambos e, secretamente, gostava de observar a dinâmica entre vocês, com discussões acaloradas que muitas vezes terminavam em silêncios carregados de significados.
Uma noite, durante uma patrulha voluntária pela cidade, você avistou Hajime no meio de mais uma confusão. Ele parecia exausto, sujo de poeira e sangue — mas não dele. Ao perceber sua presença, seus ombros relaxaram brevemente antes de ele se aproximar, ignorando os outros ao redor.
— Não sabia que andar por aqui era o seu estilo. — Ele disse, com um sorriso torto, mas sua voz carregava uma preocupação velada.
— E eu não sabia que bater em gente ruim era o seu único talento. — Você respondeu, cruzando os braços.
Ele riu, mas havia algo nos olhos dele que o traía. Cansaço? Culpa? Talvez algo mais profundo que ele nunca admitiria. Antes que pudesse responder, você estendeu a mão, pegando-o de surpresa.
— Venha. — Sua voz era firme, mas não rude. — Você precisa de ajuda, mesmo que não queira admitir.
Sem esperar por uma resposta, você o puxou para um canto mais tranquilo, onde limpou as manchas de sangue em suas mãos e rosto com um lenço improvisado. Hajime te observava em silêncio, como se tentasse decifrar seus motivos.
— Por que você faz isso? — Ele perguntou, finalmente. — Você claramente não concorda com o que eu faço, então por que se importa?
Você parou por um momento, encarando-o.
— Porque no fundo, eu sei que você também quer o que é certo. Só não sabe outro jeito de conseguir.
Hajime ficou em silêncio, mas o brilho nos olhos dele mudou. Pela primeira vez, parecia que ele realmente ouvia o que você dizia.
E naquele momento, talvez pela primeira vez, vocês dois começaram a entender que, apesar das diferenças, existia algo que os unia. Algo que ia além de métodos ou ideologias. Algo que, talvez, ambos estivessem tentando ignorar por muito tempo.
O primeiro beijo aconteceu de forma tão natural, foi exatamente há doze meses, durante uma noite que parecia ser como qualquer outra.
Você estava em uma das reuniões improvisadas de Kotoha, onde discutiam maneiras de ajudar a cidade de forma mais eficiente. Hajime não costumava aparecer nesse tipo de encontro, mas naquela noite ele surgiu, escorado na entrada como se estivesse apenas curioso.
— Não achei que você fosse do tipo que resolve as coisas com conversa. — Você provocou, não resistindo à oportunidade de alfinetá-lo, se soubesse a verdadeira natureza do líder do Bofurin com toda certeza teria de apaixonado antes.
Ele apenas sorriu, aquele sorriso torto que sempre fazia seu coração vacilar por um segundo.
— Não achei que fosse do tipo que acredita que só conversa resolve tudo. — Ele retrucou, desarmando você com a mesma habilidade que tinha em luta.
O restante da noite foi marcado por debates calorosos e olhares furtivos. Mesmo depois que todos foram embora, você se viu sentada ao lado dele, em uma escadaria mal iluminada, discutindo sobre o futuro da cidade.
— Às vezes acho que você gosta de brigar comigo só por diversão. — Você comentou, inclinando a cabeça para encará-lo.
— Talvez. — Ele respondeu com um tom de brincadeira, mas havia algo nos olhos dele que dizia outra coisa. Algo mais profundo.
A conversa foi diminuindo, até que o silêncio os envolveu. Era um daqueles silêncios que não incomodam, mas que trazem à tona coisas que vocês evitavam dizer. Então, de forma tão natural quanto a brisa que passava, Hajime se inclinou para mais perto.
O toque dos lábios dele nos seus foi suave, quase hesitante no início, mas quando você não recuou, ele aprofundou o beijo com mais certeza. Era como se toda a tensão acumulada nas discussões finalmente encontrasse uma saída.
Quando ele se afastou, o sorriso dele tinha um toque de satisfação, mas também de surpresa.
— Isso... não estava nos planos. — Ele admitiu, a voz levemente rouca.
Você riu, ainda sentindo o calor no rosto e os lábios formigando.
— Não precisa estar nos planos para ser bom.
E foi assim, de forma simples, sem expectativas, mas cheia de significado. Um momento que marcaria o início de algo que vocês ainda estavam tentando entender, mas que sabiam ser impossível de ignorar.
O pedido de namoro veio três meses depois desse contato, em uma noite que começou de forma despretensiosa, mas terminou como um marco na relação de vocês. Claro, os indícios de que estavam juntos já eram claros para qualquer um que prestasse atenção. Hajime passava tanto tempo com você que até os amigos mais próximos começaram a comentar.
Quando ele não estava liderando o Bofurin, cuidando da cidade, ou protegendo a irmã, era na sua companhia que ele se encontrava. Ele te levava para casa, mesmo quando você dizia que não precisava. Te beijava em cantos discretos da cidade, onde os olhos curiosos não podiam alcançar. Assistiam filmes juntos, compartilhavam silêncios confortáveis e dividiam histórias sobre mundos tão diferentes.
Naquela noite, Hajime te levou ao restaurante que pertence a Kotoha. Ele parecia mais nervoso do que o normal, o que despertou sua curiosidade. Entre os pratos que vocês dividiram e as conversas que fluíram naturalmente, você notou como ele parecia perdido nos próprios pensamentos.
Foi só depois que terminaram a sobremesa que ele respirou fundo e estendeu a mão para você, segurando-a com firmeza.
— Sn... eu sei que nós já estamos... juntos de certa forma. Mas eu queria que fosse oficial, que você soubesse que isso é sério pra mim. — Ele começou, o tom de voz firme, mas o brilho nos olhos mostrava a vulnerabilidade por trás de cada palavra. — Eu quero ser seu namorado. Quero que todo mundo saiba disso.
O sorriso que se formou no seu rosto foi tão espontâneo quanto a mudança de temperatura do seu rosto. Você apertou a mão dele com força, assentindo antes mesmo de conseguir formular uma resposta.
— Você é tão bobo, Hajime. Claro que eu quero isso.
Foi como se o peso que ele carregava desaparecesse, dando lugar a um sorriso genuíno e um brilho renovado em seu olhar.
Kotoha, que observava tudo de longe, sorriu e começou a bater palmas, para a vergonha dos dois.
— Finalmente! Eu já estava prestes a amarrar vocês dois para que percebessem!
Se não fosse pela risada que vocês dois dividiram naquele momento, talvez tivessem brigado com ela. Mas ali, no meio do restaurante, com Kotoha quase soltando fogos de artifício, ficou claro que aquele era o começo de algo ainda mais especial.
Então, meses depois, quando vocês finalmente se sentiram prontos, não foi sequer estranho se encontrarem naquele quarto iluminado apenas pela luz do luar, deixando que seus próprios desejos se revelassem com uma naturalidade quase mágica.
Hajime chegou antes de você, esperando ao lado da janela, onde a cortina balançava suavemente com o vento noturno. Ele se virou ao ouvir o som da porta e, naquele instante, o mundo pareceu se reduzir a vocês dois. Seu coração acelerou ao perceber o quanto ele parecia vulnerável, mesmo com toda a postura confiante que sempre exibia.
Você caminhou até ele, os olhos encontrando os dele em uma troca de olhares que dizia mais do que qualquer palavra. Ele segurou sua mão, os dedos acariciando os seus como se quisesse se certificar de que aquele momento era real.
— Se em algum momento você quiser parar... — Ele começou, mas você o interrompeu com um sorriso.
— Eu sei, meu bem. Eu confio em você.
Hajime era carinhoso com você os lábios sempre te provocando da melhor forma possível. Umemiya sempre foi doce, te tratando com tanto carinho que os toques de agora se diferiam pela intensidade, beijos cada vez mais intensos, toques que aqueciam seu corpo e parecia deixar o meio de suas pernas fervendo. Você foi rápida em se afastar dele o que o confundiu no início, mas trancou a porta e receosa se desfez do casaco, ele sorriu se aproximando mais uma vez e tirando a parte de cima do uniforme.
O corpo tão bonito com algumas cicatrizes pelo caminho os dedos dele tocaram na alça do seu sutiã branquinho com estampa de margarida, a peça tão sutil quanto você é Umemiya poderia jurar que era a visão mas delicada sua que já teve.
A meia escuridão do quarto parecia fazer com que os olhos oceânicos brilhassem mais assim como o sorriso malicioso que parecia arrancar cada vez mais reações de você e então ele foi com tudo.
Na sua direção capturando seus lábios em um beijo intenso e extremamente gostoso, ele a abraçou pela cintura e suas mãos se perderam nos fios arrumados da nuca, sua respiração estava desregulada, principalmente quando ele desceu as mãos pelas curvas de seu quadril e em um impulso içou suas pernas para que se prendessem no quadril dele retornando assim para cama.
— Você quer mesmo isso Sn? — Sussurrou, você estava sentada sobre ele, as pernas uma de cada lado sentindo bem o que estava abaixo de si.
Com um sorriso tímido, você abaixou o olhar, sentindo o calor tomar conta do seu rosto e se espalhar por todo o corpo. Os dedos dele tocaram delicadamente o seu queixo, erguendo-o até que seus olhos encontrassem os dele novamente.
— Não há pressa, Sn. — A voz dele saiu baixa, quase um sussurro, mas cheia de emoção. O carinho no olhar oceânico fez seu coração acelerar ainda mais. — Só quero que seja especial... como você.
O modo como ele dizia seu nome parecia uma prece, algo que fazia seus nervos vibrarem em resposta. Suas mãos, antes firmes, agora traçavam caminhos delicados, explorando cada curva sua como se memorizassem aquele momento. Ele deslizou os polegares por seus braços nus, aquecendo sua pele com toques que mais pareciam raios de sol.
Você sorriu, permitindo-se relaxar. Era impossível não se perder na forma como ele te olhava, com tanta ternura que fez sua timidez se esvair, substituída por uma confiança silenciosa.
— Eu quero, Hajime. — Sua voz era suave, mas repleta de convicção.
O sorriso que iluminou o rosto dele parecia capaz de dissipar qualquer dúvida que pudesse surgir. Ele a segurou pela cintura, um gesto protetor, enquanto você se inclinava para beijá-lo novamente. Dessa vez, o beijo foi mais lento, explorador, mas ainda assim cheio de paixão.
As mãos dele subiram até suas costas, traçando um caminho gentil até os fechos do sutiã. Seus movimentos eram calculados, quase reverentes, como se ele temesse quebrar algo precioso. Quando a peça foi retirada, ele te encarou com uma mistura de admiração e respeito que fez seu coração disparar.
— Você é linda, Sn... mais do que eu consigo explicar. — A sinceridade na voz dele quase te fez desabar em quentura, mas você apenas sorriu, inclinando-se para capturar os lábios dele mais uma vez, sentindo seus seios encostarem na pele nua e tão quente quanto a sua.
Cada toque, cada beijo, cada sussurro parecia uma promessa silenciosa. A intensidade estava ali, sim, mas temperada pela doçura que só ele conseguia trazer. O calor entre vocês crescia, mas o cuidado e o respeito faziam o momento ainda mais único.
Quando ele a deitou novamente na cama, seus dedos traçando padrões preguiçosos em sua pele, você percebeu que não era só desejo. Era algo mais profundo, mais significativo, a assinatura dos lábios dele passou por todo o seu busto, assim como seus mamilos e os gemidos doces que escapavam de sua boca.
As mãos dele foram em sua saia, abrindo o zíper da lateral antes de puxá-la para cima, finalmente restando a calcinha ele segurou delicadamente nas alças e desceu por seu quadril, quando te encarou nua seu rosto demonstrou uma enorme vergonha, nunca ficou assim pra ninguém, ele alisou seu quadril subindo a mão por seu busto e você friccionou as pernas, pois, cada vez que a palma aquecida de Hajime deslizava por seu corpo você sentia o fio de sua excitação descer.
É querida Sn você estava com tesão. Muito tesão e Hajime não estava diferente, só se controlava bem.
Seus olhos encontraram os dele transbordando de luxúria e beijando os lábios dele, você passou os dedos pelas costas arranhando e abrindo as pernas para ele ainda de calça encostando em você, friccionando as intimidades sua mão direita rastreou pelo peitoral nu do platinado até encontrar o cós da calça, você também queria senti-lo e dessa vez foi ele quem enrubesceu ainda assim não negou ou sequer se afastou, pelo contrário, te ajudou a abrir o fecho e baixar as calças junto a peça íntima ficando completamente nu e disponível a você.
As bocas se conectaram novamente beijos ávidos enquanto ele movia o quadril lentamente fazendo ambos gemerem calmamente pela deliciosa fricção, ele mordeu seu lábio gentilmente deixando uma leve marca.
— Hajime... — Você sussurrou e ele sorriu os músculos estavam tensos a pele levemente suada simplesmente por toda a contenção que estava tendo, ele se ergueu minimamente te possibilitando ver o tamanho do que entraria em você.
— Se eu for muito rápido, me avise... quero que isso seja perfeito. — A voz dele era quase um sussurro, mas carregada de carinho e respeito.
Você sorriu, sentindo o coração aquecer diante de tanta consideração. Com uma das mãos, puxou-o pela nuca para mais um beijo, dessa vez mais confiante.
— Está perfeito porque é com você. — Sua resposta fez os olhos dele brilharem.
Quando ele finalmente se posicionou, após a camisinha, seus movimentos foram lentos e cuidadosos, explorando cada sensação e observando cada reação sua. Os sussurros de Hajime, alternados entre o seu nome e palavras doce, faziam cada momento parecer ainda mais especial.
Hajime passou a estocar lentamente após o seu desconforto passar, isso é claro, foi dissipado de uma forma tão natural que você somente percebeu quando estava arranhando as costas dele e murmurando baixinho devido ao prazer que passou a sentir.
A conexão entre vocês ia além do físico, criando um vínculo único que deixava tudo ainda mais intenso. Era doce, apaixonado e, acima de tudo, cheio de amor. Naquele quarto, sob as luzes suaves naturais que delineavam seus corpos, o mundo parecia ter parado, deixando apenas vocês dois para descobrirem e compartilharem um ao outro da forma mais pura e apaixonada possível.
E naquele momento, com as respirações entrecortadas e os corpos entrelaçados, você sorria lembrando da primeira vez que se perdeu na cidade e de como não mudaria nada na sua vida.
Artista: Meriatyxx via Twitter
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top