🦊 Chapter Twenty Two 🐺

(estou sorteando um livro
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corre lá antes que os números
acabem ps: se tiver
erros me avisem pq
não foi betado amo vcs<3)

🌬️

Look at the stars, look how they shine for you, qnd everything you do, yeah, they were all yellow. I came along, I wrote a song for you, and all the things you do, and it was called Yellow, So, then, I took my turn, oh, what a thing to have done, and it was all yellow, your skin
Oh, yeah, your skin and bones, turn into something beautiful, do you know, you know I love you so? You know I love you so?
Yellow, coldplay

N A R R A D O R A

Durante alguns minutos o silêncio reinou dentro da floresta onde estávamos, onde só se ouvia o som das folhas que balançavam com o vento, da água que corria na cachoeira próxima, e de alguns animais que pareciam querer festejar junto à matilha. O céu estava lindo, as estrelas pareciam estar alinhadas naquela noite, tudo estava na mesma melodia, parecia até que o universo havia planejado uma grande festa para o casal que consumava o amor e a união.

Jungkook permanecia de pé em frente aos seus convidados, e para Jimin, existia um tapete de pétalas vermelhas que traçava o caminho até o seu futuro esposo que parecia que iria surtar a qualquer instante de tão nervoso que estava.

Suas mãos soavam frio, seu corpo estava rígido de tanto que ele tentava controlar a respiração. Nada mais importava, não existia mais a marca da maldição, ou a vontade incontrolável de Park Jimin se tornar ômega, eram apenas um casal que se amava desde a vida passada onde só conseguiram ficar juntos por um período curto de tempo. Por isso, ansiavam ficar juntos dessa vez por toda a eternidade, e com certeza ainda seria pouco, eram almas gêmeas, jamais poderiam se separar, eram como imãs.

Atrás de algumas árvores e moitas estava Jimin esperando a hora certa para entrar, do seu lado permanecia sua mãe, Yoongi e Seokjin que passou para ver se estava tudo bem e se alguém queria desistir.

— Tu estás tão lindo — Seokjin limpou a lágrima que escorria. — Jungkook também está, que casal mais lindo, eu quero morrer de tanto amor — apesar do choro e dos olhos avermelhados, a felicidade irradiava pelo ômega.

— Concordo — Yoongi sorriu, vestindo uma roupa marsala, o alfa carregava sua fiel espada pendurada em suas costas. — Eu estou tão animado que parece que sou eu que irei casar.

— Tu és o meu irmão — o sorriso que Jimin deu foi nostálgico. — Tu cuidas de mim desde a outra vida, Yoongi, não seria diferente nessa. Sou muito agraciado por te ter aqui também, por ter os dois, Seokjin tu também és tão importante — o ômega buscou as mãos daquele que sempre cuidou bem de Jungkook. — Eu quero te contar uma coisa antes do casamento, esperei muito por isso.

— Me contar algo? — Seokjin olhou para Yoongi assustado e voltou a atenção para Apollo. — Conte-me.

— Eu sei o quanto ama o Jungkook, o quanto tu lutastes ainda pequeno para protegê-lo e não deixar faltar nada. Mas para isso existe um motivo, Seokjin, tudo nessa vida se explica de alguma forma, e esse seu amor, esse carinho imenso, esse cuidado lindo que tu e Namjoon tem com ele, foi devido a vida passada dos três..

— Vida passada? — Seokjin franziu o cenho.

— Sim, na época em que eu estava com o Jungkook, bem nas terras do rei quando eu ainda era Hajun, tu estavas lá com Namjoon — ele viu os olhos do ômega se encherem de lágrimas novamente. — Fostes casado com Namjoon, e tinham um filhote chamado Jungkook.

— Oh céus! — o ômega levou a mão até a boca e recebeu um abraço de Yoongi que já imaginava tal coisa. — Ele era o meu filho? Quer dizer, ele também era o meu filho? E Namjoon ele.. ele é a minha alma gêmea mesmo? Claro, nunca tive dúvidas, mas..

— Sim, Namjoon é a tua alma gêmea — com carinho, Jimin alisou os cabelos de Seokjin que estava extremamente emocionado. — E Jungkook sempre foi o teu filho, nessa vida e na outra, tu cuidastes tão bem que ele voltou para ti.

— Jimin.. — o ômega não tinha mais palavras. — Eu não sei nem o que dizer, meu coração parece que vai explodir. — Seokjin levou a mão ao peito. — Eu estou tão feliz, todo esse tempo.. tudo o que eu passei, todas as noites em claro que eu chorei. Então é por isso. Jungkook sempre esteve em meu coração, até mesmo quando eu não passava de uma criança.

— A facada que tu levastes, existe um motivo celestial para isso — o ômega revelou. — Na vida passada de Jungkook, ele acabou.. bom, ele não aguentou ficar sem mim. Então, Jeon partiu muito cedo, e a forma como ele se foi deixou um buraco no seu coração que jamais recebeu uma cura. Quando tu renasceu, o presente que o destino te deu foi esse, ele achou que se tu não tivesse um filhote, sua dor não existiria. Ele só não se atentou que o filhotinho que salvastes naquela noite..

— Já era o meu filho — o ômega estava em prantos.

— O que está acontecendo? — Namjoon apareceu entre as árvores trajando vestes claras por ser o pai do noivo, e Seokjin o puxou rapidamente para si, como se não pudessem ficar separados em nenhum instante. — O que aconteceu, meu amor? Senti seu coração acelerar e vim correndo ver o que se passava.

— Somos os pais verdadeiros do Jungkook, Jonnie — o ômega revelou, fazendo o alfa arquear a sobrancelha em confusão. — Na vida passada, nós estávamos lá. Ele é o nosso filhote, por isso essa ligação é tão forte.

— Somos? — os olhos de Namjoon marejaram com a notícia. — Ele é nosso filhote? — o ômega confirmou balançando a cabeça. — Eu sempre soube disso, mas ter a confirmação me deixa ainda mais feliz.

— Sim — Seokjin abraçou o esposo com toda a força que tinha. — Eu te amo, meu amor. Nessa e em todas as vidas que existirem, eu quero estar ao seu lado, sempre ao seu lado, minha vida.

— Não faz assim — Namjoon sentiu seu lobo derreter dentro de si. — Eu vou te procurar, sempre vou te conquistar, todas as vezes, o tempo que for necessário. Tu és tudo pra mim, meu amor.

A mãe do Jimin soluçou alto presenciando aquela cena.

— Eu só posso ter sido uma ótima pessoa em outras vidas para merecer um filhote que nem tu — a ômega comentou olhando no fundo dos olhos do filho. — Irei cuidar de ti com todo o carinho do mundo, até que eu deixe esse mundo.

— Eu te amo, mãe — Jimin deixou um beijo na testa da mãe. — Sou muito feliz por ser teu filho.

— Olha, eu sei que o momento é emocionante e tudo mais, só que o Jungkook vai infartar no altar se tu não entrar agora! — Jaebeom apareceu escandaloso como sempre. — Bora, bora, não é porque tu és um Deus que precisa controlar o horário do universo. Estou com fome, e quero ver o ritual da lua de perto.

— Tudo bem, vamos — Apollo sorriu grande. — Que seja o que os Deuses quiserem.

🌬️

O coração de Jungkook batia tão rápido que ele levou a mão ao peito para ver se conseguia controlar a sua respiração. Seus olhos varreram o lugar, e ele se sentiu extremamente abraçado e seguro diante de toda a sua alcatéia de lobos e familiares que se faziam ali presentes.

Agnes estava no centro da floresta com absolutamente tudo pronto para o ritual, a lua estava pronta, os bruxos recém chegados estavam prontos, tudo estava em seu devido lugar, e aquele momento ficaria gravado na história. Afinal, Jimin iria se casar com o seu primeiro amor, aquele que ele buscou por muito tempo, aquele que havia sido escolhido para si.

Não demorou para que todos estivessem em seus devidos lugares, alfas, betas e ômegas, todos sentados em troncos de maneiras que estavam enfeitados com cetim branco e rosas da mesma cor. O cheiro que pairava pelo ar era o de lírios, seria inesquecível, nada poderia tirar o brilho daquela noite onde o amor seria celebrado.

Jungkook passou a mão pelo rosto e arrumou a roupa que delineava bem o seu corpo. Olhou para frente mais uma vez, e torceu para Jimin aparecer antes que ele tivesse uma parada cardíaca. Ele nunca esteve tão nervoso como naquele momento, seus olhos buscavam o ômega e seu lobo estava agitado, quase deixava seus instintos agirem, quase uivava perante a matilha.

E parecendo ouvir suas preces, o ômega surgiu em meio ao tapete de pétalas que foi criado para sua passagem juntamente com a sua mãe que chorava de felicidade.

Mais ruivo do que nunca, o Deus iluminava a floresta com a sua aura encantadora, e o seu sorriso de orelha a orelha fez Jungkook deixar escapar uma lágrima solitária de felicidade, Jimin estava radiante, tão feliz que sentia seu peito doer pela emoção de finalmente poder pertence-lo.

Agnes observava de longe a felicidade do seu então antigo amigo, ela não conseguiu se conter e também sorriu com a felicidade do ômega que flutuava conforme caminhava sob o tapete de pétalas. Todos pareciam hipnotizados com a beleza do então futuro marido do líder nortenho.

— Mais perfeito do que o Jimin, só eu mesmo — Jaebeom chorava enquanto observava o amigo entrar em meio a matilha. — Perfeito, maravilhoso, cheiroso e Deus, como pode nascer alguém assim? Eu vou me jogar no rio! — o beta dramatizou.

— Deixa de ser dramático, maluco — Youngjae revirou os olhos. — É lindo demais mesmo, mas tu és meu. — o alfa rosnou baixinho. 

— Eu sou de quem? — o beta o olhou assustado. — Que cheiro é esse ein? Tu não vai me dizer que tu está no-

— Preciso de ti agora, Beom — o alfa o apertou contra o próprio peito.

— Valha, Apollo do céu.

Do outro lado da matilha estavam os bruxos recém chegados na companhia dos ômegas libertos das terras do Oeste que ainda tinham receio de se misturar com os outros da aldeia. Permaneciam sentados observando com atenção a entrada do Deus que todos tinham devoção, afinal, ele salvou a todos. Deviam suas vidas a Park Jimin, eles pensavam.

Ao redor estava bastante bonito, tudo enfeitado com flores e tecido, a floresta nunca esteve tão encantadora. Por isso todos estavam boquiabertos, o céu estrelado dava um toque ainda mais especial, e a lua parecia acompanhar aquela cerimônia que era aguardada a séculos.

— Ele está tão perfeito — uma das ômegas recém chegadas comentou. — Ainda bem que a maldade de Eubin não destruiu esse casamento.

— Quem é Eubin? — outro ômega perguntou. — É aquela que disse estar grávida de Jeon?

— Sim — o bruxo Magnus revirou os olhos odiando aquele assunto e tudo ao redor. — Eu estou feliz com o casamento dele, realmente estou. Mas eu acho um atraso estarmos aqui parados enquanto vários e vários ômegas estão sofrendo, principalmente as crianças do meu povo que ninguém sabe onde estão.

— Calma, Magnus — Martha o pediu. — Esse processo é importante, tu sabes disso. O casamento não é apenas para celebrar o amor, nesse caso, é para unir forças para enfim fazermos algo em relação ao nosso povo e ao povo deles.

— E a Agnes — Sarah comentou parecendo planejar algo. — Não irei deixá-la ajudar eles, passar por todo esse inferno na qual ela vive, para depois Apollo partir e ela continuar nessa floresta escura. Só estou observando todo mundo se beneficiando dos poderes dela e ninguém fazer absolutamente nada para ajudá-la.

— Fiquei sabendo que ela amaldiçoou um ômega ontem, e ele foi resgatado por Jimin a pouco tempo — uma das ômegas recém chegadas comentou.

— Quem? — Magnus perguntou curioso.

— Um tal de Baekhyun — a ômega olhou para os lados a fim de encontrá-lo. — Pelo que fiquei sabendo, ele tinha sentimentos por um cara que ajudou a salvá-lo, se eu não me engano se chamava Chanyeol. Só que ele ficou sabendo de algumas coisas sobre o beta, e tentou fugir.

—  Achei que a Agnes não amaldiçoava mais ninguém, afinal, todas as terras pertencem a Jungkook atualmente — a Sarah estranhou.

— Faz parte da maldição dela, não é? — Magnus observou Agnes de longe. — Não é como se ela tivesse escolha.

— Pois é.. — os bruxos suspiraram entendendo que a bruxa Salém havia tido um péssimo castigo.

Ao chegar no altar preparado por Agnes para a celebração, Jimin recebeu um beijo em sua testa vindo de sua mãe, que ainda chorava. A ômega apertou o braço de Jungkook e o alfa limpou a lágrima que escapava e sorriu para a mulher que agora agora oficialmente fazia parte da família, ele sabia o quanto ela lutou após a morte de seu marido, então planejada dar-lhe uma vida de descanso em um mundo sem escravidão.

Os dois trocaram olhares por um momento e logo se posicionaram de frente para a Agnes a fim de iniciar o casamento e o ritual, a bruxa segurava a pedra da lua, uma peça fundamental para a união acontecer.

— A união que ocorrerá ficará lembrada não apenas na história, mas também no coração de cada um que nascerá após Jimin e Jungkook. Esses nomes serão falados com devoção, com gratidão, com amor e também com extremo respeito. Todos irão se lembrar da história de amor vivenciada por um Deus, e um alfa. Por um ser celestial que não aguentou ficar distante de sua alma gêmea e resolveu que viveria em um corpo mundano tudo aquilo que jamais imaginou viver, apenas porque conheceu o seu alguém, o seu amado, a sua cura e também a sua dor. Esses nomes Apollo e Jeon serão escritos na linha da vida, pelo Deus do destino, da sabedoria, do conhecimento e do amor. Hoje vivenciamos o início de uma guerra, mas também, o início da paz que todos nós buscamos incansavelmente. Que esse casamento seja eterno enquanto dure, e que dure até o fim da eternidade.

A bruxa que vestia um vestido longo e preto, se aproximou de Apollo e parou de frente para o ômega.

— Jimin, corte a sua palma — a jovem milenar lhe entregou uma adaga. — E repita comigo essas palavras. — o jovem suspirou e olhou fixamente para Jeon. — "Hic hodie cor meum"

— Hic hodie cor meum.

Exsultat spiritus meus cum gaudio in dilectione mea — a bruxa ditou e o ômega repetiu. — Coronabor Deus victoriae, fortitudinis, laetitiae et abundantiae.

— Conubium meum tam faustum ac felix erit quantum universum vult. Si victores e bello emerserimus, una caro, cor unum erimus.

Enquanto dizia as palavras, Agnes pediu para que Jimin apertasse a lâmina fortemente em sua mão.

Assim que teve a palma cortada, o ômega viu a jovem banhar a pedra da lua em seu sangue conforme sua íris se tornava verde cintilante.

— Caro mea de carne tua erit, spiritus meus spiritus tuus erit, et mundus meus erit mundus tuus coram diis et hominibus. — Jimin continuou a repetir. — Et ante omnes hic praesentes confirmo me amare et me solum esse tuum ad eternitatis requiem.

— Jungkook, é a sua vez — a bruxa o avisou. — Faça o mesmo que ele e repita comigo.

— Exsistentia mea in hac tellure magna opportunitas est, dominus sortis meae sum, dominus desideriorum mearum, et hodie volo me amare documentum devotionis meae. Amor meus non expirat, in aeternum ero usque ad mortem meam, totus ero pro uno Deo, quem amo et desidero. Amor noster in aeternum vivet ante oculos omnium dubitantium, victores sumus, iusti sumus.

Agnes molhou a pedra com o sangue de Jungkook e olhou para Eros que se aproximou da rocha onde acontecia o casamento. O Deus do amor recebeu a pedra da lua sem ao menos tocá-la, a peça ensanguentada flutuou sob as mãos do ômega e ele se pôs no meio dos dois vestindo um tecido cor de ouro que refletia suas vestes no olimpo.

— Eu, dono do universo, personificação da beleza e do sexo, proprietário da paixão e da atração, digo-lhes hoje que celarei essa união regando-a de amor e paixão até o fim de suas vidas. O casal para serem ligados dessa forma precisam estar interligados libidinalmente, e como sinto isso a quilômetros, deixo-lhes também como presente divino a fartura de desejo e fertilidade, que haja frutos nessa existência, e que a ternura e o carinho nunca acabe.

— Salém, Oh Salém — Agnes fechou os olhos e abriu os braços elevando-o aos céus. — Virtus, gloria, victoria, virtus.

— Virtus, gloria, victoria, virtus. — todos presentes repetiram.

— Sit hoc vinculum aeternum ac validum, deorum benedictionibus imbutum. — todos repetiram.

— Alfas — Agnes abriu os olhos e sentiu o vento forte entrar de floresta a dentro. — Alfas! — ela gritou novamente. — Querem a ligação?

— Sim! — os alfas ficaram de pé e gritaram de volta.

— Sit nexum alphas fieri! — a bruxa clamou de olhos fechados. — Betas! — ela abriu os olhos e gritou novamente. — Digam-me, aceitam a ligação?

— Sim! — todos os betas da alcatéia ficaram de pé e aceitaram os seus destinos.

— Nexum betas confirmatur! — o corpo da bruxa tremeu inteiro e ela voltou a atenção aos ômegas. — E os ômegas, o que acham? Querem a ligação?

— Sim! — todos os ômegas presentes, contando com Apollo e Eros e os recém chegados, todos responderam ao chamado.

— Omegas sua fata accepit! — a voz da bruxa era grave, seus olhos reviraram e ela começou a falar várias palavras conforme recebia novamente a pedra da lua. — Nostra virtus, nostra virtus, nostri fortes ac victores sunt.

Os bruxos recém chegados fecharam os olhos e repetiram as mesmas palavras, as tochas de fogo que iluminavam o ambiente ficaram mais fortes à medida que tudo acontecia. O vento fez voar as pétalas de flores que enfeitavam o lugar, e a luz da lua ia de encontro com a pedra que permanecia ensanguentada com o sangue dos regentes.

— Meu ancestrais, poder da lua, terra, água, fogo e ar — todos os bruxos repetiam. — Está feito, assim seja feito. Está feito, e assim será feito. Está feito, e assim será feito. Está feito e assim será feito. Está feito, feito, feito.

— Jimin, ofereça o mel ao Jungkook — a bruxa pediu.

— Com esse mel eu adoço a sua vida, meu alfa — o ômega melou o dedo e desenhou os lábios do marido. — Que nunca nos falta a doçura em nossa união.

— Tua vez, Jungkook — a bruxa o guiou.

— Que nossa vida seja tão doce quanto esse mel — o alfa lupino melou o dedo de mel e delineou os lábios do marido. — E que nunca nos falte beijos doces, gostosos, e cheios de carinho.

Apollo sorriu grande e olhou para a Agnes esperando a conclusão.

— Park Jimin, aceitas Jeon Jungkook como teu marido até o fim dos tempos? — a bruxa perguntou.

— Sim — o Deus nem sequer pensou. — Todos os meus sims são teus, soldado — o alfa sorriu genuinamente e levou a mão ao peito sentindo o órgão cadê pular para fora do esterno.

— Jeon Jungkook, aceitas Park Jimin como teu marido até o fim dos teus dias?

— Sim — o alfa olhou para Jimin que parecia radiante perante seus olhos. — Eu digo sim porque eu te amo. Porque tu és aquela pessoa, aquele alguém, aquela alma que me faz brilhar no escuro. Que me faz sorrir em meio ao caos, me faz andar em câmera lenta, que me faz enxergar as cores, sentir novos sabores, dizer palavras difíceis e principalmente faz com que eu me ame, e te ame a cada dia mais. Digo sim porque tu és tudo para mim, em todos os momentos do meu dia, da minha semana, dos meus anos, até que eu padeça ou morra, eu sempre vou te amar, Park Jimin. Queria poder viver eternamente só para ter a chance de te ver acordar todos os dias, te beijar, te sentir, te acalentar, te dizer o quanto és especial, o quanto quero formar uma família contigo, te dar tudo o que tu quiseres, onde e quando tu escolher. Minha vida está em tuas mãos, assim como o meu amor, minha fidelidade, minha honra, e eu te prometo que jamais deixarei nada acabar com o nosso amor. Absolutamente nada. Serei o melhor alfa que alguém poderia ter, porque nasci para te amar, e é te amando que vencerei todas as batalhas que aparecerem.

— Jungkook! — Jimin limpou a lágrima que escapava de mansinho e se aproximou do alfa apenas para dar-lhe um abraço bem forte. Ele sabia que o amor era cem por cento recíproco, mas ouvi-lo daquela maneira e naquele momento fez seu lobo saltar de tão feliz.

— Pelos poderes a mim concedidos, eu vos declaro marido e marido — a jovem sorriu e cruzou os braços. — Agora sim, podem se beijar.

O alfa olhou para o seu ômega e estendeu-lhe a mão a fim de cortar aquela distância, e quando ele o fez, Jungkook o abraçou pela cintura e beijou-o nos lábios com carinho, sentindo seu coração bater forte como nunca sentiu antes.

Jimin sorriu entre o beijo e retribuiu alisando os fios de cabelo do Jungkook que eram macios como uma nuvem, o ômega adorava tocá-lo, e agora bem mais sabendo que jamais iriam se separar um do outro.

— Viva os noivos! — Seokjin gritou.

— Viva! — os convidados responderam.

— Quem disse que terminou? — Agnes estalou os dedos chamando a atenção de todos. — Calma, agora irei concluir o ritual.

A bruxa segurou um livro enorme que parecia extremamente antigo e com várias línguas diferentes, e se pôs de frente para todos e no centro da floresta enquanto a lua a banhava chegando ao ápice.

— Todos que estão aqui presentes irão desmaiar após essa parte — Agnes explicou. — É a última etapa para a ligação de toda a alcatéia, e eu irei explicar para quem não entendeu ainda, o que irá acontecer. Assim que o ápice atingir a pedra da lua que está posicionada em cima daquela rocha, ela irá mudar de cor e o poder dela será libertado. Todos nós iremos repetir uma frase três vezes com bastante fé, e assim que isso for feito, é só relaxar em um sono profundo. Após isso, quando todos acordarem, os instintos estarão diferentes como nunca antes. Todos irão sentir com mais facilidade o perigo quando estiver se aproximando, irão ficar mais fortes, rápidos, e durante uma batalha irão conseguir se comunicar mentalmente. Quem for lupino terá o dobro da força, e uma marca aparecerá no corpo de todos como uma tatuagem, algo que será permanente, o símbolo da matilha.

— Iremos apagar aqui e agora? — Jimin parecia assustado. — E se aparecer alguém querendo as nossas terras?

— Não irá — Agnes afirmou. — Estaremos cobertos com um véu de proteção, ninguém conseguirá nos ver ou nos sentir, será como se ninguém estivesse aqui. E bom, os bruxos ficarão todos acordados, tomaremos conta de todos aqui.

— Tudo bem — Jungkook concordou. — Pode começar.

Quando a lua atingiu o seu ápice, a pedra se tornou vermelho sangue e pairou sobre todos os que estavam presentes ali. Agnes fechou os olhos e começou a falar várias palavras desconhecidas, o livro aberto em sua mão lhe dava um ar ainda mais perigoso, e o cheiro que rondava o lugar era de fumaça. 

Ao redor, as árvores balançavam mais forte.

O céu fechou e as nuvens tomaram conta.

Raios cortavam o firmamento e as tochas de fogo pareciam mais vivas.

— Deos terrae, mare, ventos et aerem, hodie in unum coalescere volumus — Agnes clamava. — Sit sanguis noster sit unum. Veritas nos liberabit, victores erimus.

— Nós suplicamos a natureza — Magnus abriu os braços e olhou para o céu. — Que o nosso pedido seja concedido, que o nosso poder se torne um só, que a nossa carne seja uma só, que a nossa força e coragem nos torne vitoriosos. Moros, oh Moros, Deus do destino e da sorte, nos guie até a vitória, faça de nós um só povo, um só coração. Que nos tornemos irmãos perante os Deuses, e que não nos falte ânimo para findar essa guerra.

Alfas, betas e ômegas fecharam os olhos pela claridade após uma grande explosão. Jimin e Taehyung olharam para a floresta e encontraram Moros de braços cruzados e olhos fechados. O Deus do destino não enxergava, mas sentia a terra sob seus pés tremer diante de tantos pedidos.

Sic fiet — ele sussurrou.

Em sua mão direita estava uma estrela, essa que ele carregava para demonstrar todo o seu poder. Não existia sequer um Deus que pudesse refutá-lo, sua voz era soberana, nem mesmo Zeus estava acima de sua palavra. O destino era quem ditava o que iria ou não acontecer, ele decidia, tinha a palavra final.

Seu sussurro foi ouvido por Taehyung e Jimin que se sentiram abraçados naquela guerra. Não fazia parte do destino todos os ômegas serem mortos, escravizados, e abusados daquela maneira.

Era cruel.

De uma barbaridade tremenda e Moros sabia disso, sabia tanto que havia esperado séculos para finalmente findar aquele caos, ele precisava de Jimin, e finalmente eles estavam prontos para enfim começar.

Quando todos estavam ligados e a ventania passou, o Deus do destino desapareceu e todos os que estavam presentes caíram no chão desacordados. Agnes, que permanecia próxima a rocha, suspirou e olhou ao redor vendo que realmente todos estavam apagados.

Quando acordassem eles estariam prontos, e finalmente a invasão às quatros cidades poderia começar.

— Iremos te tirar dessa também — Sarah falou para Agnes e a bruxa franziu o cenho. — Assim que a guerra acabar, daremos um jeito de acabar com a sua maldição.

— Ora, criança — a bruxa sorriu. — Tu não podes me ajudar, ninguém pode além de Apollo.

— Estás errada — a jovem Sarah cruzou os braços. — Toda maldição tem como ser revertida, e nós podemos-

— Reverter? — a gargalhada da bruxa pôde ser ouvida a quilômetros. — Não seja tão leiga, minha filha. Diga-me, os anciões não te ensinaram nada?

— Ela está certa — Martha, anciã do grupo falou. — Tu estás tão cega que não consegue enxergar um palmo em tua frente — a senhora de cabelo grisalho sorriu. — Iremos te tirar daí porque és uma Salém, Agnes. Porque já fostes castigada demais, já chega. A sua mãe foi de fato uma bruxa muito poderosa, mas não tão poderosa quanto eu. Os meus conhecimentos te salvará, porém, não agora.

— Não? — a bruxa cruzou os braços.

— Não — ela disse. — Precisamos de algumas coisas para preparar o ritual que te tirará desse inferno, são ingredientes bem complexos, mas iremos conseguir. É apenas questão de tempo, espero que tenha paciência para esperar.

— Esperei até agora — a jovem milenar suspirou cansada. — O que seria mais alguns meses, afinal?

Sarah sorriu animada e abraçou Magnus que parecia ter adorado a conversa tanto quanto ela. Os bruxos eram unidos, não havia motivos para não ser, e pela primeira vez em muito tempo, Agnes acreditou que existia esperança.

[...]

Havia se passado algumas horas, o dia estava amanhecendo e o céu clareava aos poucos conforme os pássaros cantavam. Os olhos de Jimin abriram devagar e ele engoliu a seco franzindo a testa pela claridade, porém, o ômega lembrou de tudo no segundo seguinte e não demorou para ficar de pé, finalmente havia dado certo, estava a um passo de conseguir o que tanto almejava.

Olhando ao redor ele notou que todos acordaram naquele momento, Jungkook ficou de pé e espreguiçou o corpo de maneira desajeitada. Suas roupas claras estavam amassadas e seu cabelo possuía vários galhos secos de árvores e folhas que haviam caído.

— Oi marido — o alfa se aproximou e abraçou Jimin preguiçosamente.

— Oi meu amor, bom dia — o ômega deixou um beijo na testa do esposo e sorriu tirando algumas pequenas folhas secas de seus fios. — Estamos casados e ligados, só falta agora…

— Vamos para a nossa tenda — Jeon o soltou decidido e segurou-o pela mão. — Lá, eu te darei a marca agora mesmo.

— Será possível que esse povo só fala em sexo? — Jaebeom levantou e fez uma careta quando levou a mão até a cabeça. — Aí! Tomara que seja chifre, porque se eu estiver sangrando é culpa do Youngjae.

— E o que diabos eu fiz? — o alfa ficou de pé já reclamando.

— É o que tu não fizestes, né? — o beta resmungou. — Agora na hora de querer me comer, tu sabes.

— Ele comeu? — Jimin levou a mão até a boca.

— Não?! — Jaebeom se assustou. — Bate na boca, ele não comeu, estava apenas querendo. Só que aí Agnes fez a mágica dela e a gente morreu por um tempo, porém passamos bem.

— Falando nisso — Youngjae começou. — Vamos lá para casa que eu vou te alimentar.

— Dispenso o tipo de alimento que tu quer me dar — o beta sorriu. — Não me alimento de carne.

— Eu que vou me alimentar — Youngjae sorriu, coisa rara. — Não te preocupes.

— Haha, estou três vezes mais preocupado agora, caralho — revirando os olhos, Jaebeom suspirou. — Tenho que ir, Jimin, preciso saciar o fogo do Youngjae antes que ele me trate como um prato principal aqui no meio de todo mundo.

— Sei como é — o Deus gargalhou. — Pode ir, conversamos mais tarde.

Jaebeom puxou Youngjae pelo braço e saiu andando entre os corpos caídos até a aldeia que estava vazia no momento, o restante da alcatéia acordava aos poucos, sentiam-se sugados pois o ritual era realmente pesado, mas já conseguiram perceber as diferenças em seus movimentos.

Agnes, que observava de longe toda aquela movimentação, se aproximou do casal que se abraçava com carinho em meio a todos. O casamento definitivamente foi bonito, claro, ainda precisavam comemorar.

— Bom, o casamento foi feito, a ligação também, e agora eu irei voltar à minha vida.

— Obrigado pelo que fez — Jungkook se virou e fez uma reverência. — Sei que estás fazendo isso para ajudar os ômegas, mas eu realmente queria agradecer pelo casamento e pelo ritual.

— Eu sei — ela sorriu. — A partir de agora os planos começam, então darei aos dois apenas hoje para comemorar. Amanhã iremos iniciar o planejamento para a invasão às quatro cidades, espero que estejam preparados.

— Estaremos — Apollo garantiu.

Agnes então se virou e saiu pela floresta adentro, deixando todos os lobos para trás e enfim um pingo de esperança.

[...]

— Tu achas mesmo que eu tenho tanta paciência assim? — Youngjae perguntou quando viu Jaebeom colocando os pratos na mesa. — Beom, não é isso que eu quero comer!

— Mas vai — o beta deu os ombros. — Veja bem, eu não sou gente antes de comer, eu preciso me alimentar. Entendeu? — ele arqueou a sobrancelha e olhou para o alfa. — Se eu não comer, tu não me come.

— Mas Jaebeom — o alfa revirou os olhos. — Tu não consegues sentir o meu cheiro?

— Sim, uma delícia — o beta sorriu malicioso. — Mas eu felizmente sou um beta, e não vou cair de quatro implorando por um nó.

— Não precisa implorar, eu te dou agora — o alfa ficou de pé. — Eu juro que te alimentarei depois, te dou tudo o que tu quiseres comer. Mato um urso, um tigre, o que tu disser.

— Não se pode mais ter um cu em paz — o beta parou de arrumar a mesa e olhou para o alfa. — Promete que irá fazer devagarinho e com muito carinho?

— Meu lobo vai assumir, Jaebeom — ele cruzou os braços. — Tenho cara de quem fode devagarinho?

— Tem — Jaebeom afirmou.

— Ah é? — o alfa o questionou e o beta balançou a cabeça. — Vou te mostrar agora então.

No final da frase, Youngjae se aproximou de Jaebeom e o empurrou contra a parede.

Sua boca deslizou pelo pescoço do beta até chegar em seu mamilo que já estava rígido e seu corpo inteiro se arrepiou.

Ele se odiou quando um gemido leve saiu de sua garganta, não existia mais forças para resistir a aquilo que ele já desejava a um bom tempo, então ele apenas aceitou todos aqueles toques e beijos e ficou quietinho esperando o próximo passo do alfa que estava adorando tê-lo tão entregue.

Quando Youngjae enfim encontrou o olhar de Jaebeom, ele viu o que tanto queria ver a um bom tempo.

O beta engoliu a seco e observou os lábios do alfa buscarem os seus com bastante sede, e quando sentiu a língua do mesmo invadir a sua boca, Jaebeom grunhiu de prazer, levando ambas as mãos até a cabeça do rapaz, apertando fortemente conforme seu corpo inteiro respondia ao estímulo.

— Beom.. — o alfa sussurrou rente ao seus lábios. — Diz pra mim que iremos até o fim agora, vai.

— Cala a boca, vem cá — o beta ficou de joelhos e abaixou a calça do alfa a fim de ver o quanto ele estava excitado. — Minha nossa, Youngjae, eu não sou um túnel não! Pra quê uma ignorância dessa?

— Coloca na boca — o alfa guiou o membro até a boca do beta e ele logo a abriu, engolindo por inteiro fazendo Youngjae estremecer. — Porra, Beom.

O beta teve dificuldade para engolir tudo, porém ele não ia fazer feio naquele momento. Ele já havia sonhado tantas vezes que estava com aquele pau na boca, que nem um terremoto o faria parar de chupar Youngjae com toda a vontade que existia dentro de si.

Quando o alfa já não aguentava mais, ele levantou o beta com força e começou a remover a própria roupa.

Jaebeom fez o mesmo rapidamente e quando já não vestia nada, puxou o alfa até a sua cama para ficarem mais à vontade.

O alfa nem sequer perdeu mais tempo, e logo empurrou Jaebeom até que ele estivesse de quatro para si. Levou o rosto até o buraco intocado do beta e lambeu de cima a baixo, sentindo o corpo trêmulo de Beom desmanchar sob o travesseiro.

— Mas que porra, Jae! — o beta gritou se deliciando com a língua daquele que tanto desejava.

— Hum, está gostando, meu bem? — o alfa sussurrou rente a bunda do beta e deixou uma mordida em sua carne farta. — Me diz, Beom.

— Fode esse caralho — o beta gemeu remexendo a bunda.

— Está apressado? — Youngjae tentou conter o risinho, mas não conseguiu.

— Estou — o beta respondeu. — E eu vou te mostrar, já que estais demorando.

Com total pressa, o beta segurou o membro de Jaebeom pelas suas costas, e colocou bem na entrada do seu buraco. Ele se jogou para trás, e quando o alfa adentrou devagar, ele gemeu alto sentindo seu músculo se acoplar ao pau grosso de Jae que parecia ter sido feito para si.

— Porra! — ele gritou revirando os olhos e sentindo todo o seu corpo incendiar.

— Ah, Beom — o alfa adorou a visão do seu pau entrando no cuzinho apertado do beta. — Gostoso pra caralho, rebola pra mim.

E o beta obedeceu.

Jaebeom rebolou gostoso e sentiu o membro duro do alfa entrar e sair de dentro de si de forma mais erótica possível. Estava escorregadio, o interior do beta queimava buscando mais e Youngjae lhe entregava tudo aquilo que queria entregar a muito tempo.

— Vai, Youngjae, me coma com força.

— Agora mesmo.

As estocadas do alfa eram fortes e precisas, e o corpo do beta tremia pelo prazer recebido, ele sentia como se fosse desmaiar a qualquer momento de prazer e o alfa se sentia no céu, era a visão do paraíso.

— Como eu desejei isso — Youngjae grunhiu em meio ao prazer.

— Então come direito — Jaebeom provocou. — Está com pena, Youngjae?

— Filho da puta! — o alfa deu-lhe uma tapa forte na bunda e Jaebeom gemeu alto. — Tu gostas assim, não é? Gosta de me pertencer.

— Hum — o beta o olhou por cima do ombro. — Se estiver cansado, posso ir por cima.

Youngjae sorriu pela provocação e segurou forte o beta pela cintura, os movimentos eram fortes e rápidos, e os gemidos de Jaebeom ecoavam por todo o cômodo. Suspeitavam que dava para escutar de fora da tenda de tão alto que os estalos eram, porém nenhum dos dois pareciam ligar.

Os corpos suados, a respiração ofegante, o prazer no ápice e os gemidos eram altos.

Do jeito que ambos sempre quiseram.

— Caralho, caralho! — Jaebeom apertou os lençóis e mordeu o tecido tentando segurar os gemidos pelo prazer que sentia.

— Vamos, eu quero te ouvir — Youngjae deixou outro tapa forte da bunda do beta. — Vamos! Grita que tu és meu, cadê a tua voz agora, Jaebeom?

— Desgraçadooooo! — o beta gritou fazendo o alfa sorrir.

A destra de Youngjae encontrou os fios de Jaebeom e ele o puxou, usando para ter apoio enquanto o fodia.

— Quer o nó, meu amor? — o alfa sussurrou tentando manter a respiração.

— Me dá — Jaebeom pediu. — Se for capaz..

O alfa surrou o rabo do beta com tanta força, que Jaebeom gozou se tremendo inteiro como nunca antes visto. Seu corpo estava tomado de suor, sua respiração ofegante o seu coração parecia que ia sair do peito de tão eufórico e satisfeito.

Youngjae veio logo depois prendendo Jaebeom em si por alguns minutos.

O alfa se deitou ao lado do beta e o abraçou com carinho, a fim de recuperar o fôlego e enfim desfrutar de todos os sentimentos que se afloraram naquele instante.

Não era necessário palavras ou declarações, com eles não era dessa maneira.

— Minha nossa — Jaebeom respirou fundo. — Quase saiu pela boca, puta que pariu.

Youngjae deu uma gargalhada sincera e o beta jurou que era o melhor som que já havia ouvido em toda a sua vida. Eles não eram perfeitos e não pareciam compatíveis, mas algo dentro deles fazia aquilo tudo ser ainda mais perfeito.

— Tu que pediu, Jaebeom.

— Pedi uma tora no meu cu forte desse jeito? — o beta olhou para o alfa desconfiado. — Não lembro disso.

— Tu és um cabido, isso sim — o alfa revirou os olhos. — E espero que saiba que meu cio chegou, então significa que-

— Eu que lute, meu cu que aguente e meu coração que pare.

Youngjae gargalhou novamente e abraçou o beta ainda mais forte.

— Se eu soubesse que tu me faria tão feliz assim, eu nunca teria deixado os teus olhos saírem de mim.

— Ah, não — o beta sentiu o membro do alfa amolecer e ficou de pé rapidamente. — Não sou romântico, Youngjae, eu sou uma puta no século do romance. Irei me alimentar agora para te alimentar depois, não sei responder a isso.

— Que tal falar sobre o que está sentindo? — o alfa o questionou, mas o beta aparentemente não estava preparado para aquilo.

— Estou sentindo dor na bunda, tenho certeza que ela está toda vermelha porque tu me batestes!

E assim, o beta foi colocar a comida para os dois, porque por dentro ele era puro sentimento, mas por fora, era todo blindado para não se magoar novamente.

[...]

Jungkook enfim chegou na sua tenda acompanhado por Jimin após todos saírem da floresta. Eles iriam comemorar o casamento em poucas horas em meio a aldeia, afinal, Seokjin preparou um banquete para aquele dia tão especial.

Entretanto, estava faltando uma coisa para tudo ficar completo.

E o líder do Norte sabia disso, tanto, que a primeira coisa que fez quando chegou em sua tenda, foi ficar completando pelado.

Continua

🐺

Eita como aparece rs

E aí? Aparentemente a guerra vai começar!

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