Capítulo 20. Quando eu finalmente cortei minhas emoções e me despedi desse amor,
Como estão peixinhos? Só to apavorada que só tem mais 7 cap prontos e não to escrevendo AMDO no momento. Mas vamos ver como fica as postagens.
YUAN
O sol escaldante sobre minha cabeça não ajudava em nada meu estado.
Como se um peso estivesse equilibrado em minha cabeça, as forças de meu corpo pareciam estar cada minuto se esvaindo. A dor na garganta me impedia de comer em tranquilidade, a enxaqueca era tão forte, meus olhos doíam de se manterem abertos debaixo daquele sol.
Essa festa para o imperador foi avisada muito em cima da hora, tudo foi montado as presas e em um lugar que não conhecia. Era enorme, quase cabia todos da capital naquela arena oval, quase quadrada. Separada em terra e água, com tochas e fogueiras altas para serem usadas como suporte para os atributos.
Da terra, o atributo madeira também podia ser usado.
Da água, o atributo do gelo também podia ser usado.
De todo que pegava fogo poderia ser usado para esse único atributo, assim como trovão também poderia criar as fagulhas para o fogo.
Uma batalha já ocorria na arena quando cheguei ao lado de Yan e Hǎiyáng.
Todos iriam lutar, era o que haviam informado, todos que tivesse um cultivo para duelar, iria enfrentar alguém da mesma categoria. Estava interessado na luta de Yáng'ge com seu Thunderbird.
O imperador, sentado em uma cadeira majestosa com servos segurando proteções sobre sua cabeça e o abanando, não estava incomodado com nada, só observava com atenção cada luta. Mesmo perto da cova, esse homem continuava igual.
Dava atenção aos fortes, os alfas e desprezava a força dos ômegas.
Huang estava sentado ao lado de seu pai e tentava buscar meu olhar, mas o ignorava, não importava se olhares das suas esposas próximo de mim ardiam minha nuca, ele já tinha um novo ômega para brincar, elas que me deixassem em paz.
A plateia vibrou com o vencedor.
Era uma luta só com os tributos do cultivo, sem familiares e desconhecia os integrantes.
— Podemos ver Sima Yuan em ação agora? — Ouvi meu nome deslizando pela língua daquele imperador.
Quase torci os lábios.
Minha cabeça latejava para entrar em um confronto publico com ele, mesmo que não tivesse nada a perder se fizesse isso, não era como se seus cultivadores, ou ele, pudessem me parar. Mas hoje era um péssimo dia para desafiar qualquer um.
As forças em minhas pernas estavam acabando e quase pedia para Raiju aparecer para me segurar, ficar de pé naquele sol estava piorando tudo em mim, até meu humor.
— Xu Yixin vai ser seu adversário, acredito que ele não se importe.
O nome do ômega fez algo faiscar dentro de mim, o ômega que havia derrotado as outras esposas conforme ouvi. Elas pareceram inquietas e Meilin riu atrás de seu leque rosado.
— Pai, acho melhor Yuan não lutar... — Huang falou em um tom mais baixo para o imperador que o ignorou.
— Sima Yuan está com medo de uma batalha com outro ômega?
Cerrei os dentes com a provocação desse defunto.
Xu Yixin se animava ao se aproximar da escadaria, ele gritou do outro lado que seria uma luta divertida.
Irritante.
— Além disso, vai ser bom para quase toda capital reunida aqui assistir uma luta da próxima imperatriz, certo, Liu? — O imperador virou o rosto para meu pai que tentava fugir do sol.
Seu pescoço estava encharcado e ele se abanava com a própria mão. Ele nem respondeu sua majestade por saber que nem adiantaria nada, seu olhar azul caiu em mim e depois foi para arena.
— Pai, podemos encontrar outro adversário à altura...
Qual era o problema dele hoje? Me abandonava e agora queria ser gentil?
Alfas...
Se aquele ômega queria me testar como as outras esposas, então deixaria ele me testar.
Sem hesitação.
Pulei da plataforma até a arena como uma pluma sem erguer uma pilha de poeira desnecessária do chão de areia. Um pouso perfeito e calmo com a habilidade de leveza que tanto pratiquei por dezessete anos.
De dentro a arena parecia ainda maior e com o olhar na plateia, eles estavam calados se entreolhando.
Pelo visto os surpreendi.
As paredes eram tão espeças que talvez nada ultrapassasse elas, o chão de terra irritava meu nariz sensível, e espirrei e a dor apertou minhas têmporas.
Maldição.
— Ouvi que você gosta de adversários que mostrem sua força e não hesitam, te darei o meu melhor. — Ele baixou a cabeça como se fosse uma reverência.
Ergui uma sobrancelha. Ele era bem rápido, não havia descido aquelas escadas e passado pelos portões nesse curto período.
Sorri friamente.
Ele carregava a habilidade de leveza também.
— Gostaria de escolher o habitat ideal para nossa luta?
— Tanto faz, todos são iguais. — Respondi soltando o chicote do meu cinto.
Léibian caiu na terra seca e chamei Raiju.
Todos se apavoraram com a eletricidade em torno de uma enorme besta amarela rajada, Raiju rugiu para o alto.
O olhar de Xu Yixin brilhou ao ver Raiju.
— Não ache que essa coisinha escondida em você pode me derrotar, humano. — Raiju rugiu suas palavras.
Kamaitachi, uma doninha cortadora, aquela parecia bem forte, seu poder era maior das que já conheci, mesmo assim, Raiju acharia tedioso enfrentá-la ainda.
— Basilisco... — Uma poeira se ergueu e tapei o nariz para não espirar de novo.
Xu Yixin atacou, com uma espada em suas mãos, ele parou próximo com uma postura de alguém que cortava na diagonal, a plateia ficou eufórica mesmo com a quele nevoeiro estranho dificultando a visão.
O ômega sorriu.
— Não hesitei, espero não ter danificado demais sua roupa.
Baixei o braço onde havia deixado o flanco aberto para o ataque dele, e puxei a ponta das vestes intactas, e Yixin arregalou os olhos se afastando com rapidez.
— Acha que um golpe tão fraco como esse pode me acertar? — Cantarolei perdendo a paciência que me restava. — Não sou as outras esposas dele. — Cuspi ao mover o dedo e espinhos de terra se erguerem.
Ele fugiu para perto de seu familiar que saia do nevoeiro arroxeado.
Um Basilisco, uma criatura venenosa, a nevoa era seu ataque.
Parte cobra, a criatura carregava chifres de dragões curvados para o céu, suas escamas eram verdes com vermelho, em seu dorso era uma membrana de penas de galo, em seu peito parecia ter dez olhos profundos e seu hálito era forte demais.
Uma criatura interessante e não era encontrada em Yùhua, o que tornava ainda mais interessante.
— Raiju.
Raiju bateu as patas no chão e a eletricidade perfurou a névoa em direção ao Basilisco, ele se escondia na terra como uma minhoca e essa habilidade desses seres reptilianos me irritava. Era só expulsamos então.
— Solo da terra perversa. — Cantarolei para prendê-la debaixo da terra.
Um Basilisco tinha a audição muito apurada, era uma das melhores, e antes do ataque fazer efeito ele se atirou para cima da terra rodeando seu domador.
— Ataque de terra... — Yixin avaliou o solo duro como ouro.
Foi a vez dele conjurar, um ataque de gelo puro, as flechas congelantes nada funcionaram e continuei a caminhar em sua direção a passos lentos, diferente de Raiju que se deitou como se não se interessasse mais a luta.
Isso chamou atenção da plateia.
Nenhum ataque me atingia, destruía todos com a pressão espiritual e Yixin estava ficando cada vez mais tempo.
— Basilisco! Névoa toxica! — Ele gritou para a criatura que cuspiu o nevoeiro verde que se ergueu ao alto e não pude mais ver Yixin.
Basilisco era alto e sua cabeça continuou acima da névoa, seu olhar de um gato me cuidava e sua língua bifurcada se mostrava toda hora, ele estava pronto para um bote.
— Achei que ia lutar. — Torci os lábios.
A dor de cabeça me incomodava, tudo parecia rodear e me tirava a concentração e mesmo assim Xu Yixin se escondia atrás de um ataque tóxico só para repensar em uma estratégia?
Ele roubava Huang de mim e depois me fazia perder tempo?
— Você queria chamar tanta atenção de Huang para duelar comigo? — Cuspi em uma risada diante da parede de nevoeiro. — Acha mesmo que um ataque desses pode me parar?
Corri com velocidade para dentro da névoa com o chicote em mãos, com um bater de pé no chão, o ataque se desmanchou com o redemoinho de vento e girei o corpo lançando a ponta do chicote em direção a Yixin.
A ponta afiada o cortou até a pele e seu corpo se curvou.
Basilisco atacou com sua boca aperta, apertei os dedos e a pressão caiu sobre a criatura que se lamentou como uma minhoca retirada da terra.
Gargalhei alto com a cena.
Ergui a cobrinha para o alto, a exibindo para o mundo, a plateia estava em silêncio com suas bocas abertas.
Fechei a mão em punho e a pressão esmagou mais ainda a criatura que só havia li em livros, tão difícil de ser captura em um contrato, a cada mil cultivadores, um conseguia ela. No entanto, não passava de uma criatura fraca, até Quetzalcoatl me deu mais trabalho.
— Pare. — Yixin sussurrou com uma mão estancando a ferida.
— Ele me abandonou por você e mergulhei em um inferno nesse harém, para não me divertir agora? — Apertei mais a pressão em Basilisco.
Eu só queria viver em paz na Seita, colher frutas e aproveitar a brisa ao lado do Mestre e de Raiju. Me tiraram de lá, tiraram minha vida que construía para me casar com alguém desconhecido, viver em um harém horrível, porém, não reclamei por Huang ser maravilhoso desde o começo.
Deixei-me aprender os sentimentos, as emoções para retribuir o amor e lutei por meu lugar ao seu lado.
Para o imperador, corte, política e outro ômega me tirarem tudo.
Não sabia se culpava mais meu pai por ter me jogado no palácio, o mundo por ser assim ou as pessoas.
— Pare!
Gelos foram atirados, flechas de vento, ataques em conjunto, pressão espiritual, nada funcionava em mim e nunca adiantariam.
Eu estava em outro nível e usaria isso, mostraria a todos que posso ser o destruir de Yùhua se eu quiser.
Kamaitachi atacou com suas lâminas sendo atirado longe com um simples tapa de Raiju.
Ergui o outro familiar e Yixin ficou mais apavorado.
O imperador estava de pé, com o olhar pregado em nós e Huang...
Huang estava na arena, antes dele abrir a boca, Ryujin se fez pressente rugindo para aos céus e voando com uma velocidade fenomenal.
Raiju se preparou com o ataque do rei dos mares.
Canção da água espiritual, um ataque com energia espiritual e o atributo água, tão potente capaz de derrotar um inimigo abaixo da criatura com esse único golpe.
— Pelo visto ele escolheu você... — sussurrei com o peito dolorido.
A dor não importava mais.
Cortei o ataque de Ryujin no meio e joguei os dois familiares para cima dele.
— Se Ryujin quer brincar, vamos brincar. — Prendi de volta o chicote.
Ele seria meu oponente para mostrar o poder de Tianlong, o maior inimigo da criatura absorvida por mim seria o exemplo a Yùhua.
— Canção do vento espiritual. — Conjurei um círculo magico carregado todos os atributos ao cantarolar o ataque.
Ryujin se surpreendeu com as flechas de vento, uma das flechas atingiu suas escamas e sangue voou no ar, ele rugiu com ódio.
— Eu sabia! Esse tempo todo. — Ryujin dizia em uma voz bestial. — Tianlong!
A plateia ergueu os cochichos, o imperador arregalou os olhos recaindo em meu pai. Huang era o único a não mostrar surpresa, até Yixin com lágrimas nos olhos, arregalava suas pálpebras.
Sorri para a besta em sua forma humana, seu olhar brilhava e suas presas exposta era um misto de raiva e admiração, talvez tivesse provado ser um oponente tão digno da força do verdadeiro Tianlong.
Conjurei todos os ataques para lutar com ele, nossa luta não saia como as outras que já tive, esperando um ataque funcionasse e Ryujin estava todo momento tentando golpes diretos, fosse com seus punhos ou a espada feita de escamas.
Cada ataque com a arma parecia que os céus rugiam e as águas da lagoa na arena se agitava.
Nenhum dos dois precisavam de elementos para auxiliar nas conjurações e isso parece animar a plateia que ao invés de fugir de medo a cada raio que estilhaçava quando atingia alguma pedra, madeira, viga para todo o lado.
Ryujin lutava solo, sem receber ordens de seu dono até o momento.
— Tantos anos... tantos anos! — Ryujin gritou aos céus. — E você continua tão forte, digno de Tianlong.
Parei um de seus ataques e sorri.
— Lamento informar não sou aquele Tianlong. — Puxei meu chicote de trovão. — E só estou aprendendo a controlar esse poder, desculpe não poder entretê-lo mais.
Ele franziu o cenho e aproveitei para atacá-lo.
— Conjuração dos mil anos, ataque do trovão — sussurrei com o círculo magico de todos os atributos rodopiando debaixo dos meus pés.
Os céus se fecharam em nuvens escuras e os trovões rugiram como leões no céu. Ryujin se transformou em um enorme dragão não temendo os céus, ele voou para o alto para mergulhar em minha direção.
— Espada do relâmpago divino — sussurrei com o ataque em forma de dragão que iria encurralá-lo.
Do chão as espadas de relâmpago faiscaram em seu auge ao serem disparada, e do céu os chicotes atingiam qualquer coisa, fosse Ryujin ou a arena, isso fez todos da plateia se abaixarem e gritarem.
Ryujin foi atingido, mas um golpe não bastou para derrubá-lo.
Notei a movimentação de Basilisco pelo canto do olho.
— Raiju, não quero intromissão na minha luta. — A ordem foi dada e deixei a outra besta com Raiju.
Era claro Basilisco se acuou e voltou para perto de seu controlador.
Yixin chorava pelo Kamaitachi inconsciente e cheio de sangue, suas vestes estavam imundas, e Basilisco parecia ser afetado pelas emoções de seu conjurador, mesmo que Yixin não quisesse outro amigo machucado.
Ao seu lado, Huang permanecia em sua ajuda para salvar a doninha e gritava para alguém.
Ele nem tentou cessar a luta, o alfa que foi contra seu familiar e caiu de cansaço para controlar um dragão que queria me atacar, não existia mais?
"É só aparecer um ômega novo e até você foi trocado, é patético." As palavras de Zhang Meilin ecoaram com tanta força em minha cabeça que quis apertar minhas têmporas.
"Como se sente sendo chutado também?"
"Ele já tem um novo favorito, diziam que mais poderoso que você."
A imagem delas rindo, cochichando como se eu não estivesse ali eram imagens intrusas. Os sorrisos, as palavras ácidas, as promessas e histórias de como seria a partir dali.
Huang...
Fui jogado longe ao baixar a guarda e rolei na areia áspera até meu corpo parar, meus dedos doeram pelos arranhões, o ataque conjurado não havia nada além de me jogar longe.
Huang...
Era melhor desistir. De tudo.
Emoções doem e não gostei da dor delas, só queria desistir...
O rugido chamou atenção do meu olhar, imaginei ser Ryujin tão próximo, porém a imagem do dragão de escamas pálidas fez minhas pálpebras se arregalarem. A membrana dorsal parecia se mexer e suas garras inquietas fechavam e abriram.
"Vai desistir como eu desisti?" Sua voz soou conforme a grama verde de uma colina balançava com um vento fantasmagórico que não me atingia. "Nunca desista ou os arrependimentos irão consumi-lo e matá-lo como fizeram comigo. Erga e lute! Tome o poder que pertence a você."
Cerrei os punhos sobre a grama.
"Erga e lute por si mesmo se não existe mais nada para lutar."
Então por que ele desistiu de lutar? O que eram os arrependimentos que podem matar.
Tianlong sumiu assim como os campos verdes trazendo a arena destruída com os céus escuros.
Ryujin estava em sua forma bestial e parou no instante que meu olhar caiu nele, como um aviso, ele rugiu e avançou.
Meu corpo parecia mais leve, forte e rápido. Em um único salto minhas unhas gravaram nas escamas de Ryujin e quase montei no dragão que se enrolou como uma cobra. O soquei várias vezes até ele gritar de dor.
Eu estava cansado desse palácio.
Estava cansado desse sistema ridículo.
Estava cansado de ser submisso em um harém.
Ser submisso a pessoas que me desprezavam pela natureza que nasci.
Me desprezavam por eu ter nascido.
Queria destruir tudo isso.
Soquei Ryujin tão forte que seu corpo caiu em terra, arrastando como o meu foi, enquanto minhas pernas pousaram como um gato, leveza e graciosidade.
A poeira ergueu e movi os dedos, os círculos mágicos balançaram, terra, vento, fogo, trovão, madeira, água, gelo, em conjunto com o yin yang e a gravidade, conjurações que jamais alguém conseguiu fazer além dos deuses.
Iria destruir tudo.
Não importa se saíssem do campo da arena, se Yixin já estava próximo do imperador. Todos estavam ali.
Nobres, ministros, imperador, meu pai, harém... Todos pereceriam.
— Eclipse da destruição divina... — balbuciei.
Ryujin jogou Huang longe o mandando sair.
Fiz a poeira rodear em todo solo da arena e sorri com o poder correndo dentro de mim.
Era primeira vez que eu notava o olhar de Huang em mim, e suas pálpebras estavam arregaladas.
Fitei meus dedos com unhas compridas como garras e estalei os dedos liberando a onda de energia destrutiva celestial de todos os atributos e isso fez todos correram de medo.
Tudo se destruiria até estar satisfeito, até meus alvos estarem feridos ou mortos e...
Raiju apareceu atrás de mim em forma humana, porém, meu corpo me traiu ao olhar para Huang ao ouvir meu nome soando por seus lábios e Ryujin o protegendo dos destroços que caiam na arena.
A batida em minha nuca me fez apagar sob um último olhar em Huang.
Tudo escureceu.
Raiju me traiu?
Ω . Ω . Ω . Ω
E acabou.
Yuan ficou tão doido que queria tacar fogo em tudo mesmo kkkkkkk
Yuan calma meu filho, não sai matando geral, tem pessoas inocentes nessa arena coitados kkkkkk
Mas o bichinho meteu medo agora em Yùhua inteira, esse meu Yuan.
Proximo cap narrado pelo HUANG!
Ω . Ω . Ω . Ω
Gostaram do capitulo?
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