Descobertas
Julia
De repente me vi em um corredor escuro. Tentei olhar ao meu redor, e me deparei com Hell.
— MALDIÇÃO!!! — Gritou Hell, provavelmente por alguma coisa que um monstro que estava com ele disse. A pele do monstro parecia ser meio rosa, mas não podia afirmar nada. Estava tão escuro!
Me perguntei vagamente por que eles eles não acendem alguma lâmpada nesse lugar. Será que gostavam tanto assim de ficar no escuro?
O monstro se encolheu de medo.
— É-É, chefe. Foi i-isso mesmo q-que o senhor o-ouviu.
Hell deu um suspiro de raiva.
— Pelo jeito vou ter que falar um pouco com meu prisioneiro — Então ele se afastou rapidamente, com passos fortes.
O monstro não perdeu tempo e já correu para a direção oposta.
Franzi os lábios, pensativa se deveria seguir o Hell ou não. Hesitante, resolvi segui-lo.
Pensei naquela conversa do Hell com o monstro e me perguntei sobre o que tratava. Não deve ser uma coisa boa para o Hell, pelo jeito que ele agiu...
Hell desceu dois lances de escada, virou à esquerda, andou mais um pouco e, enfim, parou quando encontrou uma parede. Beco sem saída, era o que parecia.
— Ascenditur
Surpresa, observei a parede subir, abrindo passagem para um corredor. Engoli em seco. Onde eu estava me metendo?
Hell caminhou rapidamente por esse corredor, ignorando totalmente os estranhos grunhidos e gemidos que eram ouvidos.
Quando prestei mais atenção vi de onde vinham esses barulhos estranhos. Vinham das celas que estavam dos nossos dois lados. Praticamente cada centímetro das "paredes" eram formados por várias celas.
Não tive coragem de virar minha cabeça para encarar as pessoas — ou monstros — que estavam presas. Minha cabeça ficou virada para frente, enquanto sentia um nervosismo me acertar.
Aquele era o calabouço do Hell.
Hell parou em frente à uma cela solitária que estava localizada no final do corredor.
Por que solitária? Bom, é que não tinha mais nenhuma perto, ao contrário das outras, que estavam lado a lado, frente a frente...
Hell tirou de dentro da blusa um colar que tinha como pingente uma espécie de dente, então passou esse "dente" em uma parte da cela. Subitamente uma fechadura apareceu e Hell usou o dente como chave, finalmente abrindo aquela cela.
O ruído sinistro da porta da cela se abrindo me fez estremecer.
Me perguntei se era assim que se sentiam os personagens de filmes de terror, quando tem um barulho desses acontecia.
Hell entrou na cela, rapidamente fechando a porta da cela atrás de si. Consegui entrar antes que ele fechasse.
Me virei para observar melhor a escura cela, quando me deparei com aquele mesmo vulto que tinha visto na outra visão.
— Eu sei o que você fez. — Hell virou-se lentamente — Atrapalhou novamente os meus planos.
O homem se encolheu.
Hell avançou para cima do homem, jogando nele uma espécie de fumaça vermelha. Magia.
O homem caiu da cadeira onde estava sentado.
— MISERÁVEL!!! — Hell gritou lhe acertando novamente a magia vermelha.
Pare com isso, é o que eu tinha vontade de falar. Mas meus lábios não conseguiam se mexer de horror.
A testa do homem misterioso parecia sangrar.
Mesmo assim ele riu fraco
— Machucar-me não irá mudar isso — Desta vez fui eu que me encolhi.
— Mas pelo menos irei fazê-lo pagar pelo que fez. Se arrepender amargamente. Fazer com que desejasse nunca ter nascido — Ele lhe deu um sorriso que provocou-me calafrios pelo corpo todo.
Um momento de silêncio absoluto se instalou no local, enquanto eu temia que Hell fosse machucar o homem misterioso ainda mais.
Eu realmente não queria estar entendendo o que ele estava falando. Isso era horrivel de mais.
Hell suspirou de repente.
— Enfim, também vim tratar de um assunto com você — Disse se sentando em uma cadeira, oposta em relação a cadeira que o homem estava sentado antes de o Hell atacá-lo.
O homem se levantou do chão, parecendo meio dolorido, e se sentou na cadeira em que estava antes.
Bom, seria uma surpresa se ele não estivesse ao menos um tiquinho dolorido...
— Preciso mais daquele pólen para fazer ampulhetas.
O homem suspirou, parecendo passar a mão pela sua testa
Nesse breve segundo, me perguntei o porquê de esta vez eles parecessem não me notar.
— As plantas de onde eu tirava aquele pó foram extintas há mil anos. E mesmo que existissem, ainda assim não poderia pegar o pólen. Já que a única ilha onde existiam foi destruída — O homem olhou para Hell quando falou isso. Podia ser impressão minhas, mas ele pareceu meio ressentido. Não podia afirmar nada, já que estava muito escuro. — Eu só tinha aqueles sacos com pólen. Que você roubou — Pareceu mais ressentido.
— Mas eu preciso de mais. Quer dizer, eu não acredito que elas vão me vencer de novo. E nunca mais algum outro irá me vencer. Foi uma humilhação perder para umas menininhas de nada! Já lutei com pessoas melhores e mais fortes, mas ainda assim não tinham conseguido me vencer. Mas ser vencido por menininhas?! Ah, isso definitivamente nunca mais irá acontecer.
O homem das sombras ficou em silêncio por um momento
— O que você planeja vencer se você for vence-las? — Sussurrou o homem misterioso, meio que de mal gosto, mas temeroso.
— Bom... Elas vão sofrer, com certeza. Por terem feito eu passar por essa humilhação e gastar minha última ampulheta — Então ele deu aquele sorriso de antes, que novamente me fez estremecer.
— É claro — o homem disse seco.
— É claro — Disse ainda com o mesmo sorriso.
Me vi meio que sendo puxada para trás, fazendo-me afastar cada vez mais daquela cena.
Ofegante, me levantei de minha cama.
— Ah, aleluia. — Olhei para o lado, vendo Camila me olhando com um sorriso de desboche — Pensei que teria que derruba-la da cama. Não acordava nunca!
Ignorei sua fala.
— Eu... — Disse ainda meio ofegante — Eu tive novamente uma visão com Hell e o cara misterioso
Suas expressões quase que imediatamente se tornaram sérias. Todo o desboche de Camila se foi.
Contei calmamente minha visão, enquanto pensava sobre ela.
Por que será que só eu que tinhas essas visões? Por que as outras não tinham?
— É. — Camila suspirou — Apesar de serem muito misteriosas, e nelas conterem Hell, suas visões não nos ajudam em muita coisa.
— Bom, agora sabemos mais ou menos de onde veio aquelas ampulhetas de volta no tempo — Susana falou. Sim, realmente. Pelo menos esses sonhos nos estão ajudando a descobrir alguma coisa. Por mais pequena que fosse.
— Mas essa informação não nos é muito últil — Suspirei.
— Acho melhor a gente ir dormir. Já é de noite — Susana disse quebrando o silêncio pensativo em que estávamos.
Estava prestes a comentar, quando olhei pela janela. Realmente estava de noite. Nossa, dormimos o dia inteiro.
Bom, nós ficamos praticamente a noite toda acordadas. Precisávamos descansar.
Susana e eu assentimos.
Me deitei na cama, fechando os olhos, mesmo sem estar com um pingo de sono.
Eu tinha acabado de acordar, e já ia dormir. Isso meio que deixa a gente sem muito sono.
Além disso, eu não conseguia parar de pensar naquela visão estranha. Por que justo eu? Qual o significado delas?
Em algum momento, imersa em meus pensamentos, adormeci.
NARRADORA.
Em algum lugar, nem tão distante, um homem encarava a sua cela escura, pensativo. A luz da lua que entrava por sua pequena janela não ajudava muito na escuridão.
"Espero que tudo dê certo"
[...]
O dia amanhecia novamente na estranha floresta. Susana sendo a primeira a acordar.
Susana se levantou de sua cama, meio entediada. Normalmente não é muito bom ser a primeira à acordar. Não tem ninguém para conversar quando isso acontece.
Estava observando sua prima e sua irmã dormindo, quando de repente sorriu malignamente.
Abriu a porta da base com cuidado, fazendo seu melhor para a porta emitir o mínimo barulho possível, e caminhou até a árvore mais próxima, arrancando-lhe uma folha.
Caminhou rapidamente para dentro de sua base, fechando a porta com o mesmo cuidado de antes, e andou nas pontas do pé até a cama de Camila.
— O que você está fazendo? — Julia perguntou sonolenta enquanto esfregava seus olhos.
— Shiiii — Pediu, fazendo aquele sinal de "Fica calado".
Júlia não comentou nada, apenas se sentou em sua cama, — recebendo uma careta de Susana pelo barulho —, observando sua irmã.
Susana cuidadosamente tirou a bota verde-clara de Camila.
Assim que terminou de tirar, Camila se remexeu na cama. Susana paralisou, como um bandido sendo pego no fraga. Camila se virou, e murmurou:
— Cachorro-quente.
Susana, ao perceber que a prima ainda dormia, soltou o ar que tinha prendido e começou à fazer cócegas no pé dela com sua folha, fazendo a menina quase acertar um chute em seu braço.
Susana ainda estava fazendo cócegas, quando a garota subitamente se sentou, finalmente acordando. Susana deu um passo para trás, por conta do susto.
— Ah o quê? — Perguntou desorientada, enquanto esfregava os olhos — Cadê as formigas que estavam pinicando meu pé?
Júlia colocou a mão na boca para abafar uma risada.
— Foi a Susana. Ela fez cócegas em seu pé — A garota de cabelo azul dedurou, recebendo um olhar mal-humorado da garota dedurada.
— Ah. — Então não tem formigas, Camila pensou — Por que fez isso?
— Um: Porque é legal. Dois: porque é uma vingança — Disse se referindo à aquela vez em que Camila fez cócegas com uma folha no seu pé.
— Ahhh. 'Tendi... Mas que rancorosa você é, hein?
— Ah, cala a boca — Susana murmurou meio encabulada.
— Uma pena que você tenha atrapalhado meu glorioso sonho com o cachorro-quente.
— Mas que gulosa você é, hein? — Revidou, com um sorriso sarcástico no rosto.
Camila apenas sorriu. Justo.
— Só não queria que você tivesse atrapalhado ele. Você não sabe o quanto foi repugnante comer um Cachorro-quente, e depois perceber que tinha também comido uma formiga junto, e que o lugar estava infestado de formigas — Contou. Por quê? Porque simplesmente lhe deu vontade. Precisa de um motivo decente para contar alguma coisa?
— Ah — Susana murmurou sem dar atenção. A garota teve a impressão que tinha algo ou alguém de cor salmão ou coisa assim na floresta, às espionando. Viu isso por uma janela que tinha na casa. Mas a pessoa sumiu um segundo depois de Susana ter notado ela.
Susana sacudiu a cabeça. Devia estar imaginando coisas.
— Ah... Susana, você está bem? — Julia perguntou, notando a desatenção de sua irmã.
— Nada não — Forçou um sorriso. Susana não queria preocupar elas. Ainda mais por algo que nem foi real. Foi sua imaginação, ponto final.
— Se você diz — Olhou meio desconfiada para a irmã, saindo de dentro da casa. Não sem antes pegar sua espada, claro. Já tinham aprendido a lição. Nunca podiam andar por aí desarmadas.
Camila acompanhou-a, também levando sua espada. Susana pegou sua espada e seguiu elas, demorando um pouquinho mais, já que tinha também que pegar sua bolsa de minérios, mas esqueceu de fechar ela pela pressa.
Olhei rapidamente para a minha flor do humor que estava dentro da minha bolsa, ela estava da cor do nervosismo.
— Mas é claro que estou falando a verdade — Mentiu — Por que vocês acham que... — Antes que ela pudesse terminar a frase, notou um brilho preto no canto de sua linha de visão. Rapidamente desceu os olhos para baixo, finalmente notando exatamente de onde que esses brilhos estranhos estavam vindo.
Foi como se um estalo tivesse acontecido em seu cérebro, ligando rapidamente os fatos.
— Mas é claro... — Murmurou meio baixo, mas alto o suficiente para que as duas outras garotas ouvissem.
Elas se viraram confusa para ela, mas antes de sequer pensarem em perguntar sobre o que ela falava, uma flecha foi lançada na direção de Susana, passando praticamente raspando por sua cabeça.
Olharam para a frente, procurando quem tinha atirado a flecha, e se depararam com um monstro. Ele parecia um lagarto, tinha um arco e flecha e uma cauda grande.
— Hmm, isso vai ser fácil. — Susana disse, com um sorriso meio convencido no rosto — 3 contra 1. Moleza!
A jovem não sabia o quanto estava errada.
Estavam praticamente levando uma surra do monstro.
Camila levou um soco na barriga com só 1 minuto de luta, fazendo -a cambalear para trás, sentindo-a latejar.
— Você 'tá bem? — Susana perguntou preocupada com a prima, mas ainda assim prestando atenção na luta. Se abaixou quando o monstro girou, fazendo um circulo perfeito com sua cauda.
Mas Julia não teve a mesma atenção. Foi acertada pela cauda, sendo arremessada contra a parede da base. Gemeu, e se encolheu no chão.
— Você está bem?! — Perguntou ainda mais preocupada, dando um corte na cauda do monstro. O monstro desferiu um soco no rosto de Susana que cambaleou para trás, sentindo seus ossos faciais doerem.
— Não muito — Julia murmurou, encolhida, enquanto sentia cada centímetro de seu corpo doer.
Susana franziu os lábios. A garota sabia que sua irmã não poderia lutar nas condições em que estava.
— Camila — Chamou a prima, com um olhar sério. Susana nem precisou falar nada, Camila já tinha entendido.
Susana correu para frente do monstro, fazendo caretas engraçadas.
— Lé lo lé lo lé lo. — Susana cantarolou — Monstro fracote. — Então a garota mostrou a língua para a criatura. Pulou quando o monstro tentou lhe passar uma rasteira com sua cauda.
Camila, aproveitando a distração, facilmente deu um corte nas costas do monstro. Ele virou-se para Camila raivoso, pronto para lhe socar o rosto, quando Susana deu um corte nas costas do monstro. Camila aproveitou e fez outro corte.
O monstro, cansado com essa situação, deu um soco fortíssimo na barriga de Camila, fazendo-a bater na estrutura da base, caindo inconsciente no chão.
Susana arregalou os olhos. Em seguida virou-se para o monstro, com uma expressão de pura raiva.
— Agora você me deixou FURIOSA!!!
Rapidamente Susana correu para cima do monstro, deslizando pelo chão quando o mesmo tentou acertà-la, dando um corte em seu peito. Pulou por cima de sua cauda, dando um corte na lateral do corpo do monstro. Se abaixou quando o monstro tentou lhe dar um soco.
"Xeque-Mate" Pensou, em seguida enfiou a espada no seu peito.
O monstro emitiu um grito estridente, finalmente morrendo.
Susana olhou para o corpo sem vida do monstro estirado pelo chão, sem expressão alguma.
Correu em direção de Camila, chacoalhando-a fracamente para que despertasse.
Bom, ela pretendia que a chacoalhação fosse fraca. Na verdade foi meio bruta. Mas não foi a intenção dela.
— Hmm? — Camila murmurou abrindo seus olhos.
Susana suspirou de alívio, deixando a prima delicadamente deitada no chão e em seguida foi ver Julia.
Bom, novamente, não foi lá muito delicado, mas tudo bem.
— Ainda está doendo? — Perguntou preocupada.
— Não muito. — sorriu fraco — Antes estava pior.
Susana esboçou um sorriso e a ajudou a se levantar. Júlia não perdeu tempo e já entrou para dentro de casa, mancando um pouco, fato que não foi passado despercebido por Susana.
Em seguida foi ajudar Camila.
Camila não conseguia andar direito, precisando da ajuda de Susana.
Susana, assim que entrou na base, atirou a bolsa de minérios para o lado contrário de onde estava. A bolsa bateu na parede com um barulho alto.
Bom, ela não esperava que fosse jogar tão forte.
— Eu mal volto dos mortos, e já recebo isso — Camila disse se referindo à seu corpo dolorido, enquanto se sentava na cama com a ajuda de Susana.
— Né. As coisas não estão fáceis — Julia comentou, sentada na cama, encostada na cabeceira.
— Não temos mais sossego — Susana suspirou. Cansada. Ela estava muito cansada. Fisicamente e mentalmente. E mal podiam descansar. Um dia livre. Sem monstros. Ela só isso que ela queria.
Mas ela não podia ter esse luxo.
— Sim, seria muito bom termos isso. Mas infelizmente não podemos ter.
— Sim — Camila suspirou, triste — Imagine? Um dia de lazer, sem pensarmos muito nessa floresta, na maldição, no Hell, nos monstros que às vezes aparecem do nada e...
— Peraí, o que foi que você disse? — Perguntou Susana, interrompendo o que a garota ia dizer
— Ah... Sem pensarmos no Hell? — Perguntou, confusa pela pergunta da prima.
— Não. Depois.
— Sem pensarmos nos monstros que surgem do nada?
— Isso! — Susana suspirou — Tinha até me esquecido do que tinha descoberto.
Todo alívio foi-se embora, a seriedade tomando conta da expressão de Susana. Camila e Júlia obtiveram a mesma seriedade ao perceberem que o assunto era sério.
— Bom, é sobre esses bichos que praticamente brotam do chão — Susana fechou os olhos, respirando fundo. Abriu os olhos e continuou: — Eu descobri uma coisa. Esses bichos aparecem por meio de uma luz preta. O brilho meio que conjura esses monstros. O brilho conjurador vem de dentro de minha bolsa, onde guardo minhas pedras. Mais especificamente da pedra preta da escuridão.
Susana parou, observando as expressões chocadas de Julia e Camila.
— Q-Quer dizer que essa pedra tem poderes? — Perguntou Camila mais que chocada.
— Ah, qualé, Camila? Você mesma sabe que a pedra branca da luz tem poderes.— Camila franziu os lábios — A gente até conversou sobre a possibilidade de as outras pedras também terem poderes. Por que toda essa surpresa? — Susana discursou, com uma sobrancelha arqueada.
Camila suspirou. Ela sabia que sua prima estava certa. Era ridículo que estivesse tão surpresa.
Mesmo ela ainda estar meio relutante em aceitar a ideia de que foi revivida.
— É isso!! — Julia exclamou de repente, fazendo as duas se virarem assustadas para ela — A coisa óbvia que eu tinha dito! Que parecia que eu estava me esquecendo. Era sobre essa pedra!
— Hmm... — Camila se virou para Susana, fingindo que não ouviu o que Julia disse — O que será que vamos fazer com essas pedras?
— Bom... — Susana deu um sorriso maldoso, em seguida caminhou até a sua bolsa de pedras.
Camila e Júlia se levantaram doloridas, ignorando os protestos de seu corpo. Mesmo com dor, não perderiam seja lá o que Susana vai fazer.
Susana caminhou até a porta depois de ter pegados suas pedras pretas da escuridão. Parou, sorrindo maliciosamente.
— Adeus pedra do mal!! — Em seguidas, usou toda a sua força, jogando-as o mais longe possível.
— Caramba. Que força, hein? Atirou tão longe — Camila comentou, encostada na parede, sorrindo mesmo sentindo dor.
— E você queria o quê? Ela é a Susana — Julia disse sorrindo para a sua irmã.
— Hmm, obrigada — Susana falou rindo baixo.
— O que vamos fazer agora? — Camila perguntou.
Susana sorriu para a prima.
— Não sei, mas pelo menos essas pedras chatas não vão mais nos incomodar.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Aleluia, consegui terminar esse capítulo. Credo, fiquei uns 3 dias tentando fazê-lo
Susana acho que foi a principal nesse capítulo, na parte de narração estilo narrador.
Eu normalmente estou usando mais a Julia como principal. Isso se vê nas narrações. Júlia é a que mais narra.
Enfim, o que acharam desse capítulo?
E do que acharam de MH1 até esse? Mudou alguma coisa na minha escrita ou na história? Para pior ou melhor? O quê foi que mudou?
Essas coisas.
Enfim, bye bye.
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