Uma Nova Carta
Parada no meio do jardim de sua antiga casa, era onde Angeliny estava, no entanto não lembrava quando havia chegado ali.
Mas estava feliz. Por mais uma vez sentir o cheiro doce trazido pelo vento das copas dos Carvalhos a sua volta.
A noite trazia a uma brisa suave de verão, a lua esplendorosa brilhava em seu ápice. E o som dos grilos e das corujas, trazia paz ao seu coração.
Ela caminhou ate o antigo banco embaixo do carvalho velho. E sentou-se pendendo a cabeça para trás, para assim aproveitar a nostalgia que sentia.
— Angeliny. — Ela abriu os olhos assustada ao ouvir a voz grossa, que por mais que tentasse não conseguia esquecer por completo.
Ela se levantou e se virou para encarar o homem que caminhava entre os arbustos, parando diante de si.
O rosto dele estava diferente do que se lembrava, a face pálida e os lábios arroxeado. Os olhos ainda continha o conhecido brilho, mas tambem continha uma tristeza. A camisa com babados continha um suntuoso decote revelando parte do peitoral musculoso, que em nada a atraia.
— Cristian, o que faz aqui? — Ela perguntou tentando conter a mágoa.
—Eu não tenho muito tempo. — Ele anda um passo tentando se aproximar, mas Angeliny recua. — Eu lamento. Mas preciso que acredite em mim. Angeliny eu lhe amo.
Ela sorri em escárnio — Como ousa? Sabe o que me casou? eu lhe odeio Cristian!
As lágrimas que durante tanto tempo ela tentou evitar, escorreram por sua face.
— Não diga isso — Ele começou a chorar — Angeliny, eu não tive culpa, por favor se um dia já me amou de verdade acredite em mim eu...
Tudo a sua volta se desfez em milhões de pedaços.
Angeliny abriu os olhos lentamente, para comprovar que estava ao lado de Alexander, ainda envolvida em seus braços. Da mesma forma de quando se deitou para dormir. Depois de ter se recusado a se entregar a ele, com o pretexto de que estava cansada. E ele como o cavalheiro que sempre foi a compreendeu. Apenas a abraçando para que pudesse dormir.
Angeliny tocou seu rosto, sentindo as lágrimas que derramará durante o sonho. O que Cristian queria afinal? Ela pensou, se desvencilhando dos braços protetores de Alexander. Ela se sentou e instintiva tocou em seu pescoço, lembrando do medalhão que antes carregava consigo.
Durante todos os dias que esteve com Alexander, nem a mera lembrança de Cristian se apossou de sua mente, então por que isso agora?
Ela estava feliz, e não tinha a pretensão de estragar isso. Descidida ela se levantou e silenciosamente vestiu seu robe vermelho. E apanhou um castiçal de tres pontas em cima de sua mesa de cabeceira. Ela acendeu as velas com magia.
Abriu a porta lentamente para não acorda Alexander que dormia tranquilo. Ela seguiu para a biblioteca.
Já sentada na poltrona de seu marido, ela apanhou papel e pena, redigindo uma nova carta para Cristian.
Caro senhor McCartney, quem lhe escreve é lady Magnus fonts. Para pedir-lhe que siga com sua vida, pois, quando me dispensou de forma cruel. Me fez um favor.
Hoje vivo feliz com meu marido o qual se revelou um grande homem, ao qual posso dizer sem medo que aprendi a amar.
Se meu perdão é o que desejas, saiba que já o tem.
Não sei por qual razão passei a sonhar com o senhor, receio que esteja tentando se comunicar com a minha pessoa, porem peço para que pare. E siga com a sua vida, pois, sem sombra de duvidas eu sigo com a minha.
Ass. Lady Magnus
Angeliny dobrou a carta, mas sabia que precisava do selo de Alexander, no entanto, não pediria isso a ele. Nao queria de forma alguma magoa-lo.
Ela voltou sorrateiramente para o quarto com a carta em mãos, a colocando em cima de sua mesa junto com seu castiçal. E se deitou ao lado dele que assim que a sentiu envolveu seus braços entorno dela.
Angeliny sorriu e tocou na mão ao lado da sua, e devagar ergueu-lhe os dedos removendo assim o anel com o brasão dele.
Alexander se mexeu em protesto mas não acordou. O coração dela estava acelerado só de imaginar o que aconteceria se ele acordasse.
Mas uma vez ela se levantou, e seguiu para a biblioteca com a carta o anel e o castiçal em mãos. Depositou a mesma sobre a mesa e ao derreter a será vermelha sobre a dobra do papel, apertou a com o anel, deixando o as siglas AM gravadas, no entanto, a letra A estava dentro da letra M.
Angeliny apanha novamente a carta e o castiçal segue para fora da biblioteca, seguindo o corredor ela chega até um pequeno quarto, ela entra sem bater e ve Ama dormindo com uma rede branca sobre os cabelos.
— Ama. — Ela a chamou.
A pobre senhora acordou assustada. — Senhora o que faz aqui? — Ela se senta, ainda esfregando os olhos.
— Eu preciso que vosmicê mande enviar essa carta amanhã. — Ela estende a mesma para Ama.
Que ao ler o nome no verso se assusta. — Milady! O que o lorde fará se souber que.
..
— Por favor Ama, só faça o que lhe peço. E deixe que com o lorde eu me entendo.
— Como desejar senhora.
Angeliny se retira do quarto e volta para seus aposentos. Ao devolver o castiçal para mesa de cabeceira, ela apaga as velas, e se deita.
Alexander abre os olhos ainda com sono e ao abraça-la pergunta.
— Onde estava minha rainha?
— Fui tomar água. — Ela se vira na cama ficando de frente com ele que estava de olhos fechados.
— Mas a um jarro com água sobre a mesa, por que razão...
Ela o silenciou com um beijo, e sem separar seus lábios ela se pôs sobre ele. Alexander sentou-se acariciando as costas dela.
Angeliny se movia sobre o colo dele roçando sua intimidade de encontro ao membro que já se encontrava ereto.
Alexander sabia que ela só estava tentando cala-lo. Porem, não se importava se assim ela conseguisse. Ele lhe tirou o robe e abriu-lhe o espartilho, tomando um de seus seios entre os lábios enquanto afagava o outro.
Angeliny gemeu com as carícias sedutoras. Ela não queria apenas cala-lo mas agradecia por ter conseguido. Para ela, ele tinha o poder de faze-la esquecer a dor e a saudade incomoda trazida pela lembrança de Cristian.
Quando estava com Alexander, sentia se completa, e nada a incomodava. Seu corpo aquecia e seu coração cicatrizava de toda dor.
Ao sentir o membro dele dentro de si, ela lhe beijou a curva do pescoço. E mais uma vez gemeu em satisfação.
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