Última Jogada
— Perdão, senhora, mas não tenho nada para conversa contigo. — Ayana tenta passar por ela, mas é empurrada para trás.
— Tu não sairás daqui até me ouvir. Por uma acaso não se envergonha! — Ela fala irritada.
— Não sei do que estás falando. — Ela permanece imparcial.
— A não sabe? — Ama cruza os braços. — Vosmicê fica pela casa, desfilando com o patrão! Se dando ao desfrute com ele! Por um acaso pensa que uma mera criada como tu, podes vir ter alguma influência sobre ele?
— Escute senhora...
— Tu que me escute! — Ela interrompeu Ayana, que apenas suspirou de frustação. — A senhora Magnus está neste exato momento se desmanchando em lágrimas em seus aposentos. Acreditando que o lorde não lhe tem mais afeição. Faça um favor a ela e a vosmicê. Afaste-se do patrão.
— Se estou perto dele é porque ele assim deseja. Se tens alguma queixa, faça a ele
Não para mim que apenas sou sua escrava. Agora se me permite.
Ela passa deixando uma ama furiosa para trás.
Alexander estava fazendo sua vistoria em suas plantações. Apesar de estar ocupado, sua mente na saia de Angeliny.
Fazia uma semana que ele a estava ignorando. Alexander esperava que no minimo ela tentasse falar algo com ele. Mas ela nada disse. Tirando a tentativa de homicídio contra Ayana. Angeliny simplesmente parecia não se importar.
" Talvez fosse hora de parar com tudo. Abandonar o plano". Ele pensou. Essa noite seria sua última jogada. Se ela continuasse sem demonstrar qualquer interesse que fosse. Alexander tomaria uma escolha dificil para si.
Ele sacode as rédias de sua montaria e volta para casa.
A noite chegou de pressa. Angeliny se banhou e se deitou. Seu coração ainda estava partido. E mais do que nunca ela sentia falta da presença de Alexander.
Ela estava quase dormindo quando ouviu risadas vindas do quarto dele. Seu coração se apertou e seus lábios tremeram, o nó voltou a se forma em sua garganta.
Ela se levantou lentamente e aproximou o ouvido da porta. Pequenas lágrimas rolaram por sua face. As risadas e sussurros eram de Ayana.
Aos poucos as lágrimas foram sumindo e a raiva cresceu em seu peito. Por mais que ela quisesse negar. Estava apaixonada por ele. E não deixaria outra toma-lo para si.
Com um movimento de mãos usando a força de sua mente ela invadiu o quarto. Sem dar tempo de reação para Alexander que estava fazendo cócegas em Ayana que se encontrava deitada de bruços na cama dele.
Antes que ele pudesse prever. Angeliny conjurou um feitiço e lançou Ayana contra a parede do outro lado do quarto. A moça bateu as costa na cômoda e caiu desacordada no chão.
Alexander se levantou atônito. — O que pensa que está fazendo Angeliny! — Ele gritou com ela, enquanto corria até Ayana que acordava do pequeno desmaio.
— Por acaso estou atrapalhando! — Angeliny tentava controlar sua raiva, mas seus lábios tremia e a voz saia embargada pelo possivel choro.
Ao ver Alexander tocar com carinho na face da moça que sorria doce mente para ele. Angeliny quiz morrer.
— Vosmicê está bem? — Ele perguta para Ayana.
— Se importa mais com a criada do que comigo. — Angeliny falou baixo, mas não o suficiente para que ele não a ouvisse.
Ayana olhou para ele e enquanto se sentava respondeu:
— Eu estou bem.
Alexander se levantou furioso, parou de frente para Angeliny e gritou:
— Como ousa entrar em meus aposentos desse jeito? Que direito pensa que tem sobre mim?
Angeliny queria chorar mas se conteve. Ela ergueu a cabeça e olhou dentro dos olhos de cristal. E com a voz mas firme que conseguiu, rebateu.
— Penso que sou sua esposa! E como tal mereço ser tratada! Ficas me humilhando por ai com está criada!
— Auto lá! O nome dela é Ayana. E tu nunca se importou em ser minha esposa, por que se importa agora?
— Não tens o direito de me envergonhar assim... — Ela tenta conter o desejo de chorar.
— Queres mesmo discutir quem envergonha quem. Choras por outro todas as noites e pensa que isso não me afeta! Se não me queres eu não irei mais insistir, agora saia!
Ele ordena mesmo a vontade dele sendo oposta a isso. Ao ver os olhos de esmeralda brilhar com as lágrimas, Alexander queria mesmo abraçar-lhe. Ouvi-la dizer que era sua esposa o alegrou. Mas ainda estava magoado.
— Eu já não choro por ele a muito tempo... — Ela sussura e uma lágrima escorre por seu olho esquerdo.
— Não minta para mim. — Ele ri em escárnio. — Tinha acabado de se entregar para mim, quando mais uma vez começou a chorar.
Angeliny olhou para ele atônita — Estavas acordado?
— O que acha? — Ele passa as mãos nos cabelos — Eu acredito que enquanto se entregava pensava nele. Só que quando abriu os olhos e me viu, deve ter se decepcionado!
Angeliny ficou sem reação. Pois, naquela noite ela não chorava por Cristian.
— Eu não chorava por ele. — Ela falou por fim.
— Então por quem chorava? — Ele a fita nos olhos.
E mesmo ela não tendo respondido, Alexander entendeu.
— Por mim? — A voz lhe faltou.
Angeliny perdeu o restante da coragem que lhe motivava. Ela correu para fora do quarto. E em seguida para fora da casa.
Toda raiva que Alexander estava sentindo se desfaz. Ele ficou estático. Ela chorava por ele. Mas por que razão?
— Vá atrás dela. — Ele escutou a voz de Ayana que assistia a discussão. Ele olha para a moça que concluí — Vá atrás dela, milorde.
Com um curto sorriso ele deixa o quarto e segue correndo atrás de Angeliny que entrava no jardim.
— Angeliny! — Ele a chamou ao vê-la entrar no labirinto.
— Me deixe, e volte para sua criada! — Ela grita para ele. Enquanto seguia para o centro do lugar.
Ela fugiu dele. Pois, sabia que teria que lhe contar o porque chorava por ele. E a resposta a assustava.
Ela finalmente chegou no centro do labirinto, onde havia um banco de pedra na altura dos joelhos. Ela pensou em voltar mas Alexander estava parado na saida de frente para ela.
— Me diga. Por que chorava? Eu a machuquei ou...
— Não! — Ela se vira de costa para ele. — Saia daqui!
— Eu não irei a lugar algum. Não antes que me diga.
— Dizer o quer? — Ela se vira para ele, e tenta mascarar o medo com a raiva. — Não tenho nada para te dizer. Volte para sua criada!
— Quer mesmo que eu volte para ela? —Ele se aproxima e Angeliny da um passo para trás esbarrando no banco. — Porque se me mandar ir mais uma vez, eu irei.
Alexander ficou frente a frente com ela.
— Me conte.
— Não tenho que contar. — Seu coração disparou com a aproximação. A raiva se esvaiu.
— Disse que chorava por mim. Falou a verdade ou era apenas para que eu prestasse atenção em ti?
— Não preciso que preste atenção em mim. — Ela tenta manter sua voz firme, e se odeia por falhar miseravelmente.
— Angeliny. — Ele sussura o nome dela no canto de seu ouvido, fazendo seu corpo arrepiar. — Me conte.
As pernas dela estavam trêmulas, mesmo assim ela tentou se manter firme.
— Não pense que consegue me provocar.
Ele sorri — Não penso. Eu sei que consigo.
Quando ele tenta beija-la, ela o empurra. Alexander a olha com um sorriso malicioso.
— Teria se deitado com ela? — Angeliny pergunta por fim.
Alexander toca lhe a face, e ela fecha os olhos involuntariamente.
— Jamais deixaria outra tocar no corpo que só pertence a ti. Apenas queria que soubesse como me sentia ao ver te chorar por outro.
Angeliny abre os olhos — Eu chorava por ti. Por saber que nossa primeira noite, significava mais para vosmicê do que de fato admitia. Chorava por esta confusa e com medo do que me faz sentir.
— O que te faço sentir? — Ele sei corpo no dela.
Angeliny sentiu o desejo se aflorar dentro de seu corpo.
— Me faz sentir raiva. — Ele a olhou atônito, e ela prosseguiu — Alegria, desejo e...
Ele tomou seus lábios em um beijo intenso. Sua língua pediu passagem, o que ela não negou. Alexander desceu sua mão até o decote do espartilho e aflouxou os laços. Revelando os seios rosados.
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