Surpresas

Alexander esperava na grande sala bem adornada e mobiliada do senhor Emedor.

— Lorde Magnus a que devo a honra de sua visita. — Mr. Emedor pergunta ao se sentar na cadeira dourada na frente de Alexander.

— Eu soube que o senhor estaria aqui nesse fim de semana e resolvi fazer-lhe uma visita.
E tratar de um certo assunto.

— Assunto formal ou informal? — Emedor pergunta imparcial.

Alexander se meche desconfortável na cadeira e concluí.

— Informal. Pois na verdade tenho um pedido para lhe fazer.

— Um pedido? — Emedor força um sorriso.

— Sim. A carta que foi enviada supostamente por Cristian McCartney, acabou trazendo mais problemas do que soluções. Lady Magnus não está certa de que o conteúdo seja verdadeiro, e me pediu para que a levasse para ver o cavaleiro pessoalmente. — ele fala se sentindo desconfortável.

— E o senhor veio pedir permissão para leva-lá?

— Não senhor. Vim apenas comunica-los de que irei leva-lá. Receio que lady Magnus não se permitirá me amar enquanto esse sentimento que ela nutre por ele ficar mal resolvido. — ele fala triste pois, seu coração doia só de imaginar o reencontro dos dois.

— Ou o senhor poderia simplesmente dizer não e fazer com que ela o obedeça ou será que não tens firmeza o suficiente para isso? — ele o olha desafiador.

Alexander sorri nervoso — Acredite tenho poder suficiente para fazer o que desejar, e o senhor sabe disso, afinal foi depois de ver do que eu sou capaz de fazer que teve a brilhante ideia de casar os conjuradores. Pois, sabe que uma liagem initerrupta e poderosa o suficiente para criar um exército. No entanto, não quero obrigar Lady Magnus a se entregar a mim. Pois, acredito que ter o amor dela é melhor do que só ter o corpo.

— Eu o entendo perfeitamente. Mas o conselho não pode permitir que a leve para o amante pois, precisamos da criança. — Emedor se levanta e segue para uma pequena mesa ao canto da sala, onde se serve de vinho.

— Eu sei perfeitamente disso. No entanto, não irei deixa-la com ele. Apenas quero realizar a vontade dela e permitir que ela se despeça. E testar a veracidade da carta.

— Que o senhor sabe bem, que é falsa. — ele vira para encarar Alexander — nós forjamos o conteúdo como deve imaginar, então como pretende leva-la para esclarecer algo que não é real?

— E por essa razão que estou aqui. — Alexander se coloca de pé — peço que dem um jeito, para que quando eu chegar na casa dele, tudo esteja conforme diz na carta.

— Certo. Agora me fale. Porque razão eu faria isso? — Emedor pergunta risonho.

Alexander se aproxima dele é pega a taça que o mesmo segurava e levando ela ao lábios, ele bebi um pouco do líquido rubro e concluí.

— Para me manter em silêncio. Pois pense no alvoroço que aconteceria caso chegasse aos ouvidos das futuras mães. Que seus filhos serão entregues em um sacrifício de sangue. Receio eu que isso não acabaria bem.

— Não seria capaz. — Emedor cerra os punhos.

— Não seria? O senhor gostaria de descobrir? — Alexander mantém seu olhar altivo e sua postura imponente.

Emedor poderia não admitir, mas tinha medo do homem a sua frente, pois todos do Conselho sabiam o quão poderoso Alexander era. Pois mesmo quando adolescente ele sozinho derrotou o clã Kork Jah os mais temidos bruxos das trevas. E assim ele conquistou sua posição no Conselho. E a liderança a qual ele na época entregou nas mãos de Emedor.

Ele então força um tosse e se endireitando, fala:

— Pois bem, de-me dois dias de antecedência. Irei até a sede do Conselho e prepararei para que tudo ocorra como deve. Mas que fique claro que esse será o último favor que faremos para ti. E que depois disso Lorde Alexander Magnus o senhor estará em dívida com o conselho.

— Como quiser. Passar bem.

Alexander entrega a taça para ele e se retirá. Emedor olha para o líquido dentro da taça e em seguida lança no fogo da lareira que estava ao seu lado.

— O que houve marido? — uma mulher loira, trajando um vestido laranja desce as escadas.

— Apenas negócios. — ele sorri com ternura, encarando o rosto pálido de sua amada. — e como estão minhas princesas hoje.

Ele toca na barriga de três meses dela.

— Não tão bem quanto deveríamos. — a mulher responde com lágrimas nos olhos.

— Não se preocupe Jasmim, eu irei dar um jeito nisso, eu prometo. — ela acaricia os lábios rececados de sua amada enquanto encarava os olhos opacos.

— E se não tiver como mudar isso?

— Nós sabemos que tem. — Ele beija os lábios dela e ao se afastar concluí — eu prometi que cuidaria de vós e irei cumprir minha promessa.

[...]

Angeliny estava sentada na cadeira de descanso, quando ouviu o som dos cavalos, ela se levantou rapidamente sentindo uma pontada nas costas ao ver Alexander passar pela porta.

— Magnus que bom qua voltou. — ela fala sorrindo. Pois, realmente estava feliz pelo retorno dele.

Alexander até pensou em perguntar se ela estava bem, porém seu orgulho falou mais auto em seu peito. E fingindo indiferença ele falou:

— Peça ajuda a sua ama e arrume sua bagagem. — ela da as costa para ela, e começa a subir as escadas.

— Mas para que? — Angeliny pergunta com receio, pois não sabia o que se passava na mente dele. E por um momento ela temeu que ele não a quisese mais.

Alexander olha por cima do próprio ombro e responde:

— Lembra-se do que me pediu? — ele sente seu sangue ferve em ciúme.

— Si.. sim. — ela gagueija.

— Pois bem. Irei conceder o seu pedido. Viajamos dentro de dois dias, acredito eu que seja tempo suficiente para organiza suas coisas. — ele segue para o quarto dele. Em passos firmes.

Angeliny não consegue conter seu sorriso. Ela queria pular e gritar de alegria. E mal conseguia acreditar que ele iria permitir que ela se encontrasse com Cristian.

— Ama! — ela gritou eu eufórica.

— Chamou-me? Senhora. — a senhora aparece limpando as mãos em seu avental.

— Sim. Venha comigo.

Ao entrar no quarto Angeliny conta para sua ama a notícia de que iria viajar para encontrar Cristian. A velha senhora enquanto arrumava as vestes em um baú,  pergunta:

— Mas eu ainda não entendi senhora. Porque razão o lorde irá permitir que a senhora vá ver o outro?

— Eu não sei. Eu pensei que ele estivesse desgostoso comigo. Mas no entanto ele me fez essa surpresa. — ela sorri ao notar o quão agradável Alexander é — sabe ama. Se eu não amasse Cristian, sem dúvidas eu poderia amar o... — ela fez uma pausa e sorriu ao notar o que iria dizer.

— A senhora está feliz. — A ama comenta sorrindo.

— Estou ama. — Angeliny responde com o olhar distante — e não só pelo fato de poder ir ver Cristian, mas também por saber que Magnus se importa de verdade comigo. Pois, nenhum homem faria o que ele está fazendo, arriscando a própria honra, e eu sei como isso deve estar sendo difícil para ele.

A ama apenas sorri enquanto arruma os pequenos pertences.

— E realmente se meu coração não fosse de Cristian eu o entregaria a Alexander. — ela saboreou o som do nome dele pela primeira vez. E apenas a menção fez seu coração aquecer e um sorriso bobo surgir em seus lábios tão logo quanto sua mente vôo para longe.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top