Suplício

Alexander tentava manter a jovem acordada enquanto subia as escadas. Não podia usar seus poderes diante de uma humana, mesmo que essa não estivesse em suas plenas faculdades mentais.

Ela continuava falando bobagens coisas sem nexo algum. E o tocava de forma provocativa de tempos em tempos. O que realmente o irritava.

- Eu acho que não estou bem. - Ela disse por fim colocando a mão sobre a testa. - Eu acho que....

Ela não completou a frase e desmaiou nos braços dele.

- Madame acorde agora! - Ele gritou ao dar leves tapas na face da mulher.

Porém todavia essa estava apagada. Sem ter muito o que fazer ele a pegou nos braços e a levou para seu próprio quarto. Ao entrar colocou ela sobre sua cama e se sentou na poltrona ao lado da janela.

- Só tu Alexander consegue se meter nessas enrascadas. - Ele sussurrou para si. E sem ter muito o que fazer, apanhou um livro de sobre sua mesa de cabeceira e passou a ler.

Ele se quer notou quando adormeceu, estava tão cansado. No meio da noite ele sentiu um peso sobre seu colo e uma boca quente e macia tocar seu pescoço.

Entorpecido pelo sono não ligou muito. Até que essa mesma boca lhe tomou os lábios. Assustado Alexander empurrou a mulher que caiu sentada no chão.

- Mas o quê? - Ele perguntou ao se por de pé.

Madame Wtimor sorrindo se levantou e endireitou o vestido.

- Perdão milorde não quis assustar-lhe.

- Se não queria não deveria fazer isso. No que estava pensando? - Ele perguntou irritado ao arrumar seu justacorp.

- Eu pensei... bem. - Ela desviou o olhar sem graça. - o senhor me trouxe para cá e então por que razão faria isso?

- Fiz isso porque não podia chegar até seus aposentos visto que desmaiou. Não tive outra alternativa a não ser trazê-la aqui. Nunca se passou pela minha mente ter quaisquer tipo de envolvimento com a senhorita.

- Vejo que está irritado. Perdão pela minha indiscrição. Acredito que os homens não me acham atraente o suficiente afinal sempre me repelem. -  Ela falou chorosa.

Alexander rezava mentalmente para que ela parasse, pois a espulsaria dali caso fizesse um escândalo.

- Não estou lhe repelindo. E a senhorita é de fato muito bonita. Porém entenda acabei de perde minha esposa e seria uma ofensa a sua memória me deitar com outra assim. Acredite vai achar alguém que lhe mereça. - Hipócrita ele se auto repreendeu. Pois havia se deitado com Ayana. Porém a mulher a sua frente não lhe despertava interesse, talvez por se parecer com Angeliny.

- Eu o entendo. E admiro. Acho melhor eu ir embora. - ela seguiu para saída. - tenha uma boa noite lorde Magnus.

Ao passar pela porta ela se deparou com o Conde que olhou espantado para ela que passou rapidamente por ele.

- Alexander. - Ele o chamou ao entrar no quarto e ver seu filho com rosto coberto pelas mãos. - Devo dizer que não esperava que seguisse tão a risca meu conselho. Quem era a moça?

Alexander olhou para o pai com o semblante indescritível.

- Não é nada do que está pensando.

- Tu não sabe o que eu estou pensando. - Ele falou risonho.

Alexander apenas suspirou e se pós de pé.

- Que isso filho. Não se cobre tanto, afinal é livre para fazer o que quiser.

- Pai. - Ele o chamou. - Quando a mamãe faleceu, quanto tempo o senhor levou para... - Ele se sentiu sem graça de perguntar.

- Para... - O Conde o encorajou a completar a frase.

- O senhor sabe. Para... - Ele deu de ombros. - não me obrigue a completar a frase.

O pai dele riu sonoricamente. Alexander que já estava irritado se encomodou ainda mais.

- Esqueça que eu lhe perguntei isso.

- Não precisa ficar com raiva filho. - Ele falou tentando se recuperar do riso. - e normal que no início seja um pouco complicado tu sabe...

Alexander o olhou confuso. Para em seguida entender a que ele achou que o filho se referia.

- Não é nada disso.

- Não. Então o que quer saber?

- E que Angeliny mal se foi e eu já estive na companhia de outra mulher. Me sinto meio... não sei eu...

- Se sente culpado. Como se estivesse traindo ela.

- É. E no fundo eu sei que não deveria me sentir assim afinal.

- Ela o traiu. Filho não se sinta culpado. E que seu corpo ainda não entendeu que ele não deve mais fidelidade a ela. Com o tempo as coisas vão voltar ao normal.

- Está bem. Eu preciso dormir agora.

- Certo. Eu só vim ver se estava bem. Boa noite filho.

O Conde sorrindo se retirou fechando a porta por trás de si. Alexander olhava pela janela. E riu de si mesmo, pois agora estava como Angeliny. Tentado achar uma solução para seu suplício.

Ele não se lembrava de como havia chegado ali. No seu antigo jardim. Os pássaros cantavam e o cheiro das flores chegaram até seu nariz.

- Como tu está lindo. - Ele ouviu uma voz familiar atrás de si. E ao se virar se deparou com Angeliny.

Como sempre estava linda, e usava a mesma roupa que da última vez que a viu. O vestido leve de cor creme com decote em V e fendas do lado do corpo.

- O que faz aqui? - Ele perguntou indiferente.

- Estava com saudade, e descobrir que posso visitar seus sonhos de vez em quando. - Ela sorriu.

- Visita o do McCartney também? - Ele perguntou com raiva.

Angeliny sorriu para ele e balançou a cabeça em negativa.

- Eu precisava te ver. Só por hoje só por agora não me odeie.

- Como pode me pedir isso? - Ele se odiava por estar na companhia dela.

- Por favor, eu gasto muita energia para esta aqui. Vamos fazer valer a pena.

Ela se aproximou e tocou no peito dele. E mesmo se odiando ele não conseguiu evitar estremecer com o toque tão familiar.

- Eu sinto quando precisa de mim. - ela falou seria e aproximou sua boca da dele.

- Não preciso... - Ele tentou parecer firme.

- Diga isso até se convencer.

Ela o beijou. Alexander segurou nos fios da nuca dela aprofundado o beijo. Mesmo se odiando por ser fraco. Deslizou a mão pela lado do corpo dela, sentindo suas curvas.

E gemeu ao sentir os dedos femininos brincarem com os botões de sua calça.
Angeliny o empurrou sobre a mesa de pedra e rasgando a camisa dele beijou o abdômen masculino.

Alexander segurou nos cabelos escuros e a puxou para si. Ao inverter as posições se colocou sobre ela.

- Eu te odeio. - Ele disse rouco.

- Que pena. Porque eu lhe amo.

Com essa resposta ele a beijou ferozmente. Arrancado gemidos dela. Ao delizar sua mão pelo ventre feminino e subindo o vestido revelador. Para em seguida ao afastar lhe as pernas se colocou entre elas. Vislumbrando a intimidade. alucinado pela excitação crescente. Liberou seu membro a penetrando com volúpia. Angeliny pendeu a cabeça para trás  gemendo. Alexander a estocava com ímpeto enquanto segurava lhe os braços acima da cabeça.

Ambos os corpos tremiam em expectativa. Alexander soltou as mãos dela para que pudesse apalpar um dos seios. Angeliny aproveitou a deixa e o abraçou deslizando as mãos pelas costas largas. Deixando arranhões pelo caminho. O que o levou ao delírio.

Ela ainda contraia seu quadril junto ao dele aumentando o prazer de ambos. Alexander se aproximava de seu clímax quando. A caridade súbita o cegou.

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