Sedutora

Alexander se vestiu. E longe da vista dos membros do conselho, seguiu para a ala da prisão.

Mais uma vez passou sem quaisquer dificuldade pelos guardas. E se pós a frente da cela de Cristian que estava deitado de costas para as grades.

- Tem muita confiança. - Alexander falou debochado.

Cristian em um pulo se pós de pé. Olhando atônito para o homem a sua frente, não sabia o que dizer.

- Deveria poder ver seu semblante. É Hilário.

- Como sobreviveu? - Ele tentava conter sua surpresa.

- Acho que sabe como. - Alexander se mantinha distante das grades. Pois, reconhecia o risco. Caso Cristian o drenasse.

- Não sei do que está falando.

- A não sabe. Então deixe-me elucidar. - Ele gesticulava debochado. - vosmicês fez um feitiço para salvar Angeliny e trazê-la do mundo dos mortos.

Cristian estava evidentemente assustado. Alexander sabia de seu feitiço e possivelmente diria ao conselho que achariam uma forma de desfazer.

- E claro com isso, tu se tornou imortal. Porque o feitiço liga a sua vida a dela. Bem inteligente devo admitir. Porém respondendo a dúvida mais presente no momento. Algo que vosmicê não sabia era que bom... - Ele sorriu vitorioso. - Angeliny também me amava, havia esse elo entre nós. Então tu tinha razão ela amava a ti. No entanto, me amava também.

- Não pode ser. - a decepção tomou o rosto de Cristian.

- Ooou. This... this... - Ele zombava. - Eu lamento tanto que agora tu tenhas confirmado suas suspeitas. E que por infelicidade do destino tenha que aceitar que sempre estarei por perto para atrapalhar seus planos. A menos é claro que aja uma forma de desfazer isso.

Cristian arregalou os olhos. - Não. Não há.

- Não mesmo? Que isso. Não me diga que me quer por perto? Pense, e se eu a encontrar primeiro e por consequência ela se apaixonar outra vez por mim? Tu não terá chance.

Cristian não sabia o que dizer ou pessar. Ele se amaldiçoava por não ter previsto isso. Alexander arruinaria seus planos.

- Magnus... - Ele se odiava por ter que apelar. - não diga nada ao conselho.

Alexander sorriu sem graça. - E porque eu não deveria?

Cristian respirou fundo e se aproximou das grades, o que fez Alexander se afastar em cautela.

- Eu sei que vosmicê a ama de verdade, deve querer que viva. Se disser ao conselho vão achar uma maneira de impedir. Pense bem. Não quer vê-la de novo?

Alexander travou seu maxilar. - Prefiro que as coisas continuem como estão a vê-la contigo.

- É claro. - ele riu se afastado. - por isso a matou.

- Eu não a matei! - Ele gritou furioso. Enquanto Cristian se mantinha impassível.

- Sério. Vai dizer isso para mim? A culpa foi sua. Tu nos atacou, poderia tê-lo deixado partir. Mas não. Lorde Magnus nunca perde.

Alexander riu nervoso. - Eu vou desfazer esse feitiço. E vou arruinar seus planos, não vai ficar com ela.

- Tu pode tentar. Não sei se a uma forma de desfazer. Afinal é magia antiga. - Cristian encostou seu rosto na grade. - sabe darei lembranças suas a ela. Quando nos reencontramos.

Alexander bufando de ódio se retirou. Cristian sabia que nenhuma magia é eterna. Com certeza haveria um geito de desfazer. E ele torcia para que Alexander não encontrasse esse geito.

[...]

Alexander furioso passou pelo salão principal, onde Mr. Emedor  e seus amigos patifes se entregavam a orgias com meretrizes. Ele parou a porta e os observou.

Jamais se envolveria naquilo, só ao cogitar a ideia já o enojava. Porém admitia que seu corpo sentia falta de uma mulher.

Perdido em seu próprio desejo se quer reparou quando uma das mulheres vestida de vermelho se aproximou dele.

- O senhor deseja companhia? - Ela perguntou lânguida.

Alexander retornando a si a olhou nos olhos. Ao ver a imensidão esmeralda paralisou. Os cabelos da jovem eram castanho dourado não se pareciam com os de Angeliny. Porém a cor da pele e a boca assim como os olhos o lembravam ela.

Com raiva de si mesmo. Ele se quer respondeu a moça a deixando só. Alexander saiu para noite. Se odiando como iria satisfazer seu desejo se sua mente ficava lhe pregado peças. Procurando qualquer desculpa para obrigá-lo a ser fiel.

Ele andou sem rumo perdido pela noite. Conseguiu ficar com Ayana. Ele pensou. Não sabia se porque estava fraco ou muito necessitado. Mas gostou e era o que importava. Pena que ela não estivesse ali. Ele lamentou.

Ao adentrar a clareira no bosque, uma cena um tanto inusitada prendeu sua atenção.

Uma mulher morena. Estava de joelhos na frente do lago, em meio a um círculo de velas brancas. Ela recitava um feitiço e erguia em direção a lua um recipiente de porcelana com água.

Alexander não notou que se aproximava dela, até pisar em uma galho que estava em seu caminho.

A mulher parou o ritual e olhou na direção dele. Agora ele a reconheceu. Era Lilian, ela estava com os cabelos soltos e usava apenas um espartilho branco.

- O que faz aqui? - Ela perguntou ao colocar o recipiente que segurava no chão.

- Eu poderia perguntar a mesma coisa. - Ele cruzou os braços.

- No entanto eu perguntei primeiro. - ela se pós de pé. - eu encantei o lugar para que ninguém pudesse me encontrar. Como me achou?

- Simples. Eu não estava te procurando.

- Isso não responde minha pergunta.

- Mas essa foi minha resposta. Agora é sua vez. O que faz?

- Estamos em equinócio da primavera. Então uso isso para ter magia, drenando a da natureza. Já que o conselho tomou meu amuleto mágico.
Emedor acha que orgias podem aumentar nosso poderes. No entanto acho que ele apenas usa isso como desculpa. Visto que pedir a natureza e
a lua é mais fácil.

- Entendi. Porém nunca vi qualquer outro bruxo fazer assim. - Ele se encostou em uma árvore.

- Pode observar se quiser. E quem sabe aprender.

- Faria mesmo que não permitisse. - ele sorriu brincalhão.

Lilian sorrindo retornou para o círculo de velas. E ao recomeçar o cântico se concentrou em seu feitiço. Ela novamente ergueu o pequeno recipiente para cima. E Alexander pode ver quando um flash de luz desceu sobre a água. Lilian então virou o recipiente sobre seus seios e deixou que a água escorrece por seu corpo.

Seu espartilho branco se tornou transparente. Os olhos dela brilharam com os raios da lua. Alexander olhava admirado para ela. Sem contar a excitação que só crescia em seu corpo.

Lilian se pós de pé e seus olhos gradativamente voltavam a cor normal. Ela olhou para Alexander que estava paralisando.

- Viu assim e bem mais fácil e limpo. - ela sorriu. Porém vendo que ele não retribuiu se conteve. - o senhor está bem?

Alexander retornando a si respirou fundo. Agradecendo a escuridão onde estava.

- Estou. Estou bem.

- Parece nervoso. - Ela caminhou entre as velas na direção dele.

- Eu estou bem. - ele estendeu a mão no intuito de para-la. Pois sabia que se ela se aproximasse veria a forma vergonhosa em que estava.

Lilian sorriu. - Eu entendo. Por essa razão tomo cuidado para que não me vejam.

Ela deu as costas para ele. Recolhendo as velas uma por uma.

- Como assim? - Ele perguntou ainda admirando a forma como ela se movia.

Lilian se endireitou e voltando a olhar para ele. Ela sorrindo respondeu:

- Sabe milorde. Quando eu faço esse ritual ganho temporariamente o dom de ver através das sombras.

Alexander nunca sentiu que seu rosto pudesse queimar de vergonha. Porém agora tinha certeza que estava vermelho.

- Então... - Ele engoliu o nó que se formou em sua garganta. Lilian sabia o quão excitado ele estava. - eu lamento.

- Pelo o que? Isso é natural. - Ela sorriu. - não se sinta envergonhado.

Alexander riu com gosto. - És uma mulher extraordinária. Qualquer outra estaria furiosa. Mas a senhorita parece achar divertido.

- Como disse é algo normal. Qualquer homem ficaria assim. Mas seu constrangimento me divertiu.

Ela voltou a apanhar as velas. Alexander não sabia o que fazer. Apenas a admirava. Quando Lilian terminou de guardar seus pertences. Ela apanhou seu vestido que estava pendurado em uma das arvores.

Alexander não sabia o que fazer. Queria se aproximar e impedi-la de se vestir. Porém não queria ser desonroso com ela.

Tomando coragem ele se aproximou lentamente dela que estava de costas para ele. No entanto ao notar a presença atrás de si. Ela se virou para encará-lo. E ainda com o vestido em mãos, perguntou:

- Deseja alguma coisa?

- Sabe o que eu desejo. - a voz dele saiu rouca.

- Eu sei sim. No entanto, por que acha que irei ajudá-lo? - Ela o encarou.

Alexander fechou os olhos com força se sentido sem reação. Como ela fazia isso o deixava sem graça e o envergonhava com tanta facilidade.

Ele sorriu ao pensar que estava perdendo o geito com as mulheres. Lilian se divertia ao vê-lo tão sem geito. Ela o achava atraente e também o desejou ao ver como ele estava. No entanto, não facilitaria as coisas para ele.

Alexander resolveu entrar na brincadeira. Afinal se ela queria jogar com ele que assim fosse. Ao olhar nos olhos dela. Com toda confiança que ainda tinha, provocou.

- Garanto que se me "Ajudar", não vai se arrepender. - ele aproximou a boca da orelha dela e sussurrou. - farei de ti a mulher mais feliz do mundo.

Lilian sentiu um pequeno arrepio percorrer pelo seu corpo. E tocando o peito dele de forma sutil porém sensual, respondeu:

- Acha mesmo que pode? Pois eu acredito que poderia ensiná-lo uma ou duas coisas que não sabes.

Ela se afastou passando pelo peitoral ele. Alexander sentia seu corpo queimar. Ele segurou no braço dela e a puxou para junto de si. Lilian o encarou sorrindo.

- Então me ensine. - Ele pediu mirando os lábios dela.

Provocativa ela se aproximou e o beijou lentamente. Alexander ansiava por aprofundar o beijo. No entanto ela se afastou.

- A primeira coisa que vou ensiná-lo é a ter paciência.

Ela riu divertida. O que o enfureceu. Seu corpo queimava e agora sua boca ardia querendo um beijo que matasse sua vontade.

- Não se faz isso com um homem. - ele falou birrento.

- Eu não vejo nenhum. - ela sabia que ele logo perderia o controle e contava os segundos para isso. Porém queria monstra para ele que nesse jogo ela ditava as regras.

De boca aberta ele não sabia o que responder para ela. O sorriso que Lilian exibia o irritava e excitava.

Ela lhe deu as costas novamente. E quando ia se retirar, ele correu até ela e a puxou pelo braço lhe roubando um beijo.

A forma ávida com que os lábios finos se moviam de encontro aos dela a excitou, mas ela não se daria por vencida. Lilian o tocou por sobre a calça apalpando o membro hirto, mesmo sem corresponder o beijo dele. O que o confundiu.

Alexander afastou seus lábios dos dela e a viu sorrir.

- Não entendo. Não sabe beijar? - Ele perguntou confuso.

- É isso que pensa? - Lilian se reaproximou. - Eu o assustei por acaso? Pensei que era isso que queria.

- Eu... - ele gaguejou.

Lilian tocou o peito dele e subindo seus dedos lentamente pelos botões, falou:

- Está sem palavras?

Ela riu e ao olhar descaradamente para a boca dele. Se aproximou. Alexander sentiu o hálito quente tocando sua pele. Lilian deu um leve e demorado beijo na bochecha dele, e trilhou um pequeno caminho de beijos pelo queixo. E quando se aproximou dos lábios, Alexander arfou em ansiedade. Ela o seduzia, encantava e o enlouquecia na mesma proporção.

Quando finalmente sentiu os lábios quentes e carnudos tocarem os seus, ele a segurou pelos fios da nuca para que não se afastasse outra vez.

A língua dela invadiu a boca dele explorando cada canto. Alexander sentiu seu corpo tremer apenas com esse contato. E sem conseguir conter liberou um pequeno gemido.

Lilian segurou com as duas mãos o rosto dele aprofundando o beijo que ele tanto queria. Ao morder o lábio inferior da boca masculina ela o Enlouqueceu ainda mais.

Os lábios dela se movia com avidez e urgência a qual ele sentia por todo seu corpo. A língua dela dançava em sua boca enlaçando a lingua dele como uma serpente.

Alexander desceu sua mão pelo corpo moreno saboreando as curvas femininas. Ele apertou o quadril dela e a puxou de encontro ao seu corpo. Fazendo a sentir sua rigidez.

Lilian com uma de suas mãos adentrou a camisa dele, deslizou seus dedos pelas costas largar até alcançar a cintura da calça e por cima do tecido apertou a nádega dele, enquanto chupava sua lingua. Mais uma vez ele gemeu.

Ela então se afastou de forma abrupta,  sem ao menos lhe dar o entender que o beijo havia acabado. E sorrindo falou:

- Espero que tenha apreciado o beijo. E quando eu quiser mais, o procuro. - Ela desapareceu em uma névoa bem diante dos olhos dele.

Alexander levou alguns minutos para entender o que havia acontecido ali. Estava chocado.

- Ela me usou? - ele se perguntou ainda paralisando. - não. - ele sorriu sem acreditar. - sim. Ela me usou.

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