Provocações

Angeliny mesmo contra sua vontade desceu para a sala de jantar. Ao se sentar a mesa. Fez o possível para não olhar para o homem ao seu lado.

Alexander comia em silêncio. Pois, não havia o que ser dito depois de tudo que havia acontecido.

Depois do jantar ele seguiu para seu cravo e começou a tocar. A musica era suave e um tanto melancólica do compositor Alessandro Stradella.  Ele tocava a sinfonia de Pietà Signore. (Musica na mídia). A perfeição do som era tamanha, que Angeliny pode sentir a emoção que o próprio Alexander transmitia ao tocar a composição do italiano.

— É linda... — Ela sussurrou enquanto olhava pela grande janela de vidro que se estendia do chão ao teto.

— É sim. Ele respondeu enquanto terminava de tocar.

— Do que se trata? — Ela pergunta e ele a olha confuso. — A composição do que se trata?

— Em resumo. Ele pede perdão por seus pecados.

— Se sente culpado então?

— Creio eu que sim. Ele deveria se sentir culpado.

— Perguntou se vosmicê se sente culpado? Não ele. — Ela o olha impassível.

— Sim. — Ele respondeu e se levantando seguiu para seu quarto sem ter mais o que dizer.

Angeliny não queria admitir para si. O quando se importava com ele. Vê-lo triste a deixava angustiada.

Passará o dia inteiro longe dele, de seu toque. E de uma forma infernal sentia falta disso. Magoada ainda estava, mas seu corpo queimava e seu coração ansiava por ele.

Rendida ela subiu para seu próprio quarto. Ao fechar a porta se viu em um ambiente iluminado apenas pelas velas. A chuva teimosa caia do lado de fora.

Ela tirou parte de suas roupas ficando apenas com o espartilho. Se aproximou da cama sentindo seu leito mais frio e solitário do que se recordava. Depois de tantas noites o dividindo com Alexander, hoje ela estava só.

Angeliny viu o justacorp dele dobrado ainda sobre a cadeira, ao estender a mão ela o apanhou. Uma lágrima escorreu por sua face. Se odiando por saber que mesmo depois de tudo que descobriu ainda estava apaixonada por ele.

Ela se deitou deixando a peça de roupa sobre seu corpo e conjurou um feitiço semelhante ao que ele usará noite passada. Que só daria certo se ele estivesse dormindo.

Alexander estava parado sobre o penhasco. O vento frio tocava sua pele. Engraçado. Ele pensou. Não se lembrava de como havia chegado ali.

A lua brilhava no céu. O que também não fazia muito sentindo visto que era inverno e chovia muito nessa época. No entanto, não se queixaria por isso.

— Alexander. — Ele ouviu a voz de Angeliny o chamando.

Ele se virou para encarar-lhe. E sua esposa como sempre estava linda. Seus cabelos negros soltos caiam sobre seus ombros despidos. O espartilho branco que usava era evidentemente transparente, deixando a mostrar a silhueta de seu corpo tentador.

O que faz aqui? — Ele perguntou.

— Precisava vir. — Ela respondeu sem deixar evidente seu real motivo.

— Eu não entendo. — Ele fala olhando em seus olhos.

Angeliny se aproxima dele e toca seu tórax, acariciando o com as pontas dos dedos. Alexander ficou imovel com o toque dela, esperando para ver o que viria logo em seguida.

Ela aproximou seus lábios dos dele em um beijo calmo. O que ele retribuiu segurando na nuca dela.

Como viver longe? Ambos se perguntaram,  quando tudo o que queriam era estar perto um do outro.

O beijo se intensificou assim como o desejo de ambos. Angeliny o empurrou até a arvore encostando as costas dele de encontro ao tronco.

Alexander a enlaçou pela cintura lhe colocando no lugar onde ele antes estava. E fitando lhe os olhos, ficou de joelhos em sua frente.

Ele segurou delicadamente no tornozelo dela erguendo suavemente seu pé do chão. Beijando sua perna em seguida.

Angeliny arrepiou ao sentir os lábios mornos tocando sua pele. Alexander sem aviso prévio segurou na barra da saia a rasgando até a altura da cintura. Seguindo com seus beijos instigando a mente e o corpo dela.

Ela gemeu ao sentir os lábios dele tocarem seu íntimo o torturando com sua língua, enquanto sua perna estava apoiada sobre o ombro dele. Angeliny pende sua cabeça para trás sentindo seu ventre se mover em luxúria. Ela enlaça seus dedos nos cabelos negros dele o puxando para cima.

Alexander se levanta. E toma os lábios dela. Angeliny o encosta na arvore novamente e sem separar seus lábios, ela rasga a camisa dele deixando o peitoral musculoso a mostra.

Ela o acaricia descendo seus dedos pela pele lisa até alcançar a abertura da calça a abaixando em seguida.

Alexander apenas assistia a cena a sua frente se deleitando com as carícias aliciadoras. Angeliny afasta seus lábios dos dele, e traçando um caminho de beijos pelo corpo masculino, ela toma em seus lábios o membro hirto.

Alexander arfa entorpecido pela sensação de te-lá aos seus pés mais uma vez realizado seus desejos. Ao sentir os movimentos de vai e vem que sua amada rainha estava fazendo ele sente que não aguentaria mais tempo.

Ele enlaçou seus dedos esguios nos cabelos logos dela e a ergueu. A beijando com volúpia recolocou ela encostada na arvore onde estava. E erguendo as pernas dela do chão fez com que essas o enlaçassem pela cintura.

Sem exitar ele a estocou com força, Angeliny se agarrou as costas largas arranhando o na altura dos ombros. Alexander gemeu gutural.

Ao sentir que logo ambos atingiriam o clímax, ele cessou seus movimentos. E a colocou novamente no chão. Angeliny olhou confusa para ele.

Por que parou? Ela pergunta ofegante.

Não acha que acordada seria melhor e mais intenso. Não cairei no meu próprio feitiço. Se me quiser venha até mim.

Ele toca na cabeça dela fazendo a acordar.

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