Primeira Noite
Alexander leva Angeliny para seu quarto.
— Essa noite vosmicê terá que dormir em meus aposentos. Mas quando chegarmos em minha fazenda, terá um quarto só para ti.
Angeliny assente com a cabeça e segue para perto da janela, ela retira sua tiara e coloca sobre a pequena mesa de cabeceira. Ela olha para a cama que terá que dividir. Os lençóis brancos bordados combinavam com as cortinas. O quarto era grade e possuía uma janela de vidro com descanso em tapeçaria.
Angeliny se sentou ali para olhar a imensidão verde do lado de fora. E evitar olhar para Alexander que tirava parte de suas roupas.
Ele segue para cama usando apenas a calças-curta e sua camisa de algodão branca, ao se deitar ele pergunta:
— Não vira se deitar?
Angeliny nem se quer olha para ele, mas em um fio de voz responde:
— Mais tarde.
— Não se demore. Amanhã sairemos cedo. — ele fala e apaga a vela que estava ao lado de sua cabeceira.
Angeliny esperou até que ele dormisse, para em fim se entrega as lagrimas. Seu coração estava apertado e sua mente conturbada. Agora ela estava casada e prestes a ir para uma terra longínqua. Ela abre a janela e sente o vento frio tocar sua pele a fazendo arrepiar.
— Cristian onde estará? — ela pergunta para o nada.
Angeliny não viu o tempo passar, perdida em seus pensamentos ela adormeceu ali.
Alexander acorda no meio da noite, tremendo de frio, ele olha para a janela e vê as longas cortinas brancas balançarem com o vento.
Ele joga os lençóis para o lado e se levanta sonolento. Ao se aproximar da janela, vê Angeliny dormindo, o corpo dela tremia e suas bochechas estavam pálidas.
Ele toca a face dela com a ponta dos dedos para ver sua temperatura e sente a pele fria.
Alexander a pega no colo, Angeliny se mexe e se aconchega no peito dele o que o fez sorri involuntariamente. Ele é leva para cama e a feira suavemente sobre o colchão de plumas. Ao cobrir ela com os lençóis, ele volta a fecha as janelas.
O sol entrava pela janela e ilumina o quarto. Angeliny acorda e se assusta ao perceber que estava sobre a cama, ela senta de forma abrupta.
— bom dia.
Ela escuta a voz aveludada de Alexander e se vira para encarar ele que estava em pé na frente da janela. Ele terminava de colocar suas abotoadoras.
— O senhor me colocou aqui? — Angeliny pergunta.
— Sim. A senhorita estava congelando ontem, eu sei que prometi não toca…
— Obrigada. — ela o interrompe.
Alexander sorri e responde:
— Disponha sempre. — ele fita os olhos dele. No entanto, Angeliny descia o olhar. — eu irei sair para que possa se arrumar, logo após o D'jejum sairemos.
— Sim senhor. — ele responde ainda sem olha-lo.
[…]
Angeliny seguiu para a carruagem de viagem ontem os criados colocavam os pertences dela é de Alexander.
Alexander dava ordens aos criados, e Angeliny estava distraída, ela se assusta ao sentir uma mão tocar seu ombro. Ao se virar ela sorri com a maravilhosa surpresa.
— Ama! O que faz aqui?
— O senhor Magnus me comprou de vossos pais, para que eu possa ser sua dama de companhia.
— Sério? — ela pergunta descrente e se espanta ao ouvir a resposta vindo de trás de si.
— Eu pensei que iria gostar de ter uma companhia conhecida.
Angeliny se vira para encarar ele, e sorrindo responde:
— Agradecida, milorde. — um brilho fugaz pode ser visto nos olhos dela.
— Disponha sempre. — ele sorri e antes de entra na carruagem, fala — e senhora Pohnpei tu irás em uma carruagem separada.
— Então terei uma carruagem só para mim? — ama alegremente pergunta.
— Sim. — Alexander responde, em seguida olha para Angeliny — já a senhorita virá comigo.
Angeliny apenas assente e entra na carruagem se sentando no banco estofado a frente de Alexander. E eles dão início ao longo percurso.
O caminho era cercado por árvores, Angeliny olhava pela pequena janela, quando Alexander chama sua atenção.
— Esta quieta, milady.
— O senhor é bem observado, milorde. — ela se quer olha para ele. — para onde estamos indo?
— estamos a caminho de Magicity um vilarejo localizado na Colônia de Massachussets.
Angeliny olha com espanto para ele, e questiona:
— Massachussets? Mas pelo que ouvir dizer, lá é um dos principais focos das perseguições.
— De fato. Mas o vilarejo e afastado perto da divisa da Colônia, a perseguição lá não está tão severa.
Alexander não dizia totalmente a verdade. Sua intenção era levar Angeliny para o lugar menos seguro, onde não poderia se usar magia sem que os comuns notassem.
Eles seguiram em silêncio o restante do caminho. O sol já estava se pondo.
— Teremos que parar, para descansa. — Alexander fala, e puxa a corrente do sino, dando sinal para o cocheiro.
— Onde estamos? — Angeliny pergunta.
— Em Dover. Nossa viagem ainda será mui longa.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top