Planos Frustrados

— acorde Angeliny! — a ama a chama, abrindo as cortinas.

— não ama. Deixe-me. — Angeliny responde com a voz lenta, e cobre o rosto.

— levante-se senhora. Hoje é o dia de provar seu vestido. — a velha senhora fala animada.

Angeliny abaixa os lençóis e se senta atônita.

— que vestido ama? — ela pergunta.

— seu vestido. Que mandou fazer para seu casamento. — a ama responde, enquanto deitava água em uma bacia de porcelana, que estava sobre uma pequena mesa no quarto.

— aquele vestido era para meu casamento com Cristian. E eu não usarei para outra finalidade! — ela responde irritada.

— senhora. Levante sim.

— não! Agora deixe-me.

— como quiser senhora. — ama sai tristonha, pois, Angeliny em todos os anos que conviveu com ela, nunca lhe deu uma ordem.

Angeliny acariciava o medalhão em seu pescoço enquanto estava de pé de frente para janela. Seu pai entra abrupto em seu quarto.

— sua ama não lhe veio chamar? Por qual razão não a obedeceu? — ele fala irritado.

Angeliny pacientemente se vira para ele, e fala:

— por que não irei. Eu me recuso! — ela cruza-os-braços.

— está desafiando minha autoridade? — a. Irá se fazia notória.

— de forma alguma! Só me nego a continuar com isso. Eu não quero e não vou casar-me com lorde Magnus.

— vosmicê vai, pois, é o seu dever com o seu povo!

— de novo isso pai. Confesse que desde o princípio tinhas intenção de me casar com ele! E só esperou a oportunidade certa para assim o fazer!

— o que está havendo vosmicê? Nunca me desafio assim antes.

— estou cansada de ser boa e fazer o que os outros querem! — ela tenta se manter forte. — eu não vou me casar!

O pai dela anda de um lado para o outro. E exasperado responde:

— entenda filha. Eu faria qualquer coisa por ti. Mas não cabe a mim. Eu vou deixar a decisão em suas mãos. No entanto, saiba que quando romper com o lorde. O conselho vai querer saber o motivo.

— pouco me importa isso! — ela finge não ligar.

— mas deveria importar. Acho que podes imaginar o que farão ao McCartney quando souberem que ele é a causa disso.

— eles não o machucaram. — ela tenta se convencer.

— tem certeza disso? Seu casamento foi arranjado por eles. Acredita que te deixarão sair disso assim? — ele tenta dissuadir-lhe.

Angeliny respira fundo, seu coração se apertava só de imaginar que algo poderia acontecer a Cristian.

— eu não sei pai! Mas que outra opção eu tenho? — as lágrimas já se formavam.

— filha. Eu sei que quer viver sua vida, mas o conselho fará de tudo que estiver ao alcance deles para te convencer do contrário. Se quiseres arriscar a vida de Cristian, fique a vontade eu não a impedirei. — ele dá as costas para sair. — mas caso mude de ideia. Sua carruagem está a espera.

O pai dela sei. E Angeliny fica dividida, seu pai lhe deu a oportunidade de romper com Alexander, no entanto, todo que fosse acontecer depois disso seria culpa dela, e não teria como retroceder.

Ela durante toda sua vida, ouviu história de como o conselho era implacável. E como controlava a vida de todos. E o que acontecia com que se opusesse as decisões deles.

[…]

Angeliny estava em pé no meio da oficina da costureira, enquanto a mulher fazia os últimos reparos em seu vestido.

— está tão linda. — a mãe dela fala.

— esse vestido foi minha obra-prima, o mais belo que já criei. — a costureira falava orgulhosa.

Angeliny nem sequer as ouvia. Estava perdida em seu próprio mundo. Ela decidiu ir afinal. Pois, não tinha ideia do que o conselho poderia fazer a Cristian.

Ela nem se quer reparou quando as mulheres a deixaram sozinha. Ela apenas se olhou no grande espelho a frente. E reparou no belo vestido que usava.

Ele era branco, como ela mesma pedirá, mas no meio era de cor creme, bordado em dourado com um decote quadrado. (Imagem mídia). A sala onde estava era larga e havia arranjos de flores em vasos cumpridos nos cantos das paredes. As janelas de vidro iam do chão até o teto. Com cortinas douradas de cada lado.

Angeliny abaixou a cabeça triste e não reparou quando Cristian sorrateiramente se esgueirou por uma das janelas abertas e se pôs atrás dela.

— uma noiva não deveria estar tão triste.

Angeliny olha para frente e ao ver o reflexo dele, no espelho, ela vira se lançando em seus braços. Cristian, gira e beija seus lábios de forma intensa, O corpo de ambos esquentam de dentro para fora, Angeliny sente sua intimidade umedecer, enquanto o membro ereto dele pulsava ao encontro do seu quadril. O beijo se torna urgente, Cristian segura nos fios da nuca, e a sente gemer em seus lábios, isso o fez desejar ela ainda mais. E lutando contra seus instintos ele se afasta, e recuperado o fôlego, fala:

— está cada vez mais difícil ficar perto de vosmicê.

— eu que diga.

Ela morde seu lábio inferior e vê o olhar maldoso dele, que sorri e toca seu rosto, ele passa a ponta do dendo pela boca dela, deixando seus lábios entre abertos, e fala:

— com sorte, logo não teremos que esperar mais.

— pretende fugir comigo? — Pergunta risonha.

— o que acha?

Ele tenta me beijar-lhe, mas quando seus lábios estão quase se tocando, a porta se abre, e Alexander entra na companhia do pai de Angeliny. Ela só teve tempo de se virar para encará-los. Alexander olha para ela e Cristian com fúria em seus olhos, e fala:

— como ousa entrar aqui!

O pai de Angeliny olha para ela com desgosto, mas tentando apaziguar a situação fala:

— Milorde, perdoe minha filha ela não tem culpa que esse rapaz a persiga tanto.

Cristian se coloca na frente dela, e fala:

— Conde, eu não persigo sua filha, acontece, que nós nos amamos. — ele olha para Alexander e com desprezo, conclui — lorde Magnus, isso é algo que vosmicê nunca vai poder mudar.

Alexander não sabia o que o irritava mais, se o desdém o se o fato, de Cristian está tão perto de Angeliny. Movido pelo ciúme a reação dele foi rápida, Alexander lançou uma esfera de poder prateada em Cristian, que voou contra a parede, o mesmo se levanta, mas quando vai tentar revidar, Magnus lança outra e outra em seguida, Cristian estava caído e cheio de sangue, Angeliny não conseguia ficar vendo aquela cena.
Alexander ia se aproxima dele para finalizar o que começou, quando ela corre e se coloca entre os dois, ela olha para Alexander, e fala:

— deixe ele em paz!

— e o que vosmicê vai fazer? — ele estava irritado, vê-lá proteger Cristian, o deixou mais irritado ainda.

— toque nele outra vez e verá!

Alexander sorri incrédulo, ele olha para o pai dela, e fala:

— tire aquela carcaça daqui a, e me deixe a sós com sua filha. — o pai dela olha com relutância para ele, o mesmo nota a preocupação e concluí:

— não se preocupe, só quero conversar com ela. — ele mentiu.

O conde, caminha para perto de Cristian e o (ajuda) a levantar, Cristian olha para ela com tristeza e balança a cabeça em negativa.

Eles não sabiam. Mas Cristian estava ali por uma razão, ele queria entregar para Angeliny uma carta. A qual ele vê que não poderia lhe dar, então lançou a para debaixo de um banco ao canto da sala.

O conde o leva para fora e fecha a porta por trás dos dois.
Angeliny volta a olhar para Alexander, ele andava de um lado para o outro impaciente ele fala:

— sabe, não intendo o que vê nele, ele é fraco e covarde, sou melhor que ele em muitas áreas. — inveja era o sentimento que agora o dominava.

— vosmicê não o conhece como eu.

Ele para de frente para ela e a olha de um jeito que Angeliny não sabia descifra, ele se aproxima e por extinto ela se afasta, Alexander nota seu receio e pergunta:

— tem medo de mim?

— não.

Ele então se aproxima de maneira rápida e segurando seus braços a encosta cotra a parede, ele queria poder toca-lhe e sentir ela tremer em seus braços, assim como no sonho, talvez estivesse agindo errado, mas ele precisava sentir seu calor mais de perto, ele lambe o pescoço dela, que virou o rosto com nojo, ele percebe, e fala:

— aposto que se fosse seu amado Cristian, tu já estarias bem excitada não é mesmo. — ele se enfureceu, não queria machuca-lhe apenas a inércia dela o incomodava.

Ela não responde, e ele prossegue falando:

— sabe, eu não vejo nada de especial em vosmicê, tirando pelo belo corpo. — ele sentia que estava passando dos limites, mas queria que ele demonstrasse algum sentimento por ele nem que esse fosse ódio.

Ele finge tentar rasgar o vestido, e não importando o quanto Angeliny tentasse esconder seus poderes, ela não ia deixar ele desvirtua-la.
Ela levantou a mão esquerda com um pouco de dificuldade, e apenas imaginou uma bola de luz dourada saindo e assim que aproximou do rosto dele, ela explodiu, o estrago não foi tão grande, mas sérvio para que ele a soltasse, Alexander se inclina com as mãos sobre o rosto, ele volta a olhar para ela, sua face estava sangrando um pouco. mas depois ele começou a rir, o que a surpreendeu, então perguntou:

— qual é a graça?

— me perdoe, eu só fiz isso para ver se tu era realmente tudo o que falavam, bom já vi que sim, vosmicê é igual a mim. — não tinha desculpa pior. Ele, na verdade, ficou aliviado dela tê-lo impedido de prosseguir com sua loucura.

Ele abre a porta e sai fechando a mesma por trás de si.

Angeliny escorrega para o chão e começo a chorar. Ela ergue os olhos e vê um envelope embaixo do pequeno banco.

Ela o apanha e ao ler, sua tristeza dr transforma em alegria.

Querida Angeliny, eu imaginei que talvez não tivesse tempo o suficiente para lhe falar o que precisava, então escrevi aqui para que entendesse.

Está noite pretendo fugir com vosmicê e acredito eu que nem devo perguntar se também quer fugir comigo, pois, seus beijos isso já me fez entender.

Me encontre em seu jardim a meia-noite.

Com amor de seu Cristian".

Angeliny dobra a carta e a levando até seus lábios, ela deposita um leve beijo, felicidade era pouco para descrever o que ela estava sentindo.

[…]

Alexander ao sair da sala se depara com Cristian que tentava a todo custo voltar para lá.

— o que fez com ela? Seu desgraçado!

— por que pensa que fiz algo? — ele pergunta cínico.

— se vosmicê a machucou. Eu…

— tu o quê? — Alexander interrompe. — aceite que a perdeu para sempre, Angeliny agora é minha é não é nada que possa fazer para mudar isso!

— tu que pensa! — ele sussurra, mas logo se cala

— a e mesmo? Por que acha isso? — ele pergunta desconfiado.

Cristian nada mais respondeu.

— fale! — Alexander grita irritado.

— senhores receios que já é hora de acabar com isso. — o Conde tenta apaziguar a situação se colocando entre os dois.

— tem razão Conde. — Alexander fala, ele olha uma última vez para Cristian e concluí — já está, mas que na hora de acabar com isso.

Alexander entra em sua carruagem e segue para a casa de Mr. Emedor.

Enquanto Cristian segue para casa todo machucado.mesmo assim com um sorriso vitorioso nos lábios.

[…]

— O que deseja? Lorde Magnus. — Mr. Emedor pergunta ao entrar em sua sala.

— receio que preciso que o conselho interfira em uma certa questão que é de vosso interesse. — ele fala já sentindo sua consciência pesar, pelo que ele ia pedir.

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Olá pessoal, peço desculpas, pois esse não foi um dos melhores capítulos.

Mas espero que não tenha ficado muito confuso. Bom o que acharam falem ai.

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