O Sabor De Seus Lábios

Finalmente era sábado. Cristian se levanta eufórico, depois de escovar seus dentes com uma escova de dentes feita de osso com pelos de cavalo, e mascar uma folha de hortelã. Se aprontou e seguiu para o estábulo onde seu criado, já havia selado seu cavalo.

Ele seguiu em sua montaria pela Colônia. Onde avistou uma banca com flores, ele desceu de seu cavalo, e foi falar com a dama responsável pela banca.

— Belo dia, senhorita. — ele sorri.

— De fato senhor. No que posso ajuda-lo. — ela retribui o sorriso.

Cristian olha as belas flores, no entanto, a penas uma lhe chama a atenção. Uma rosa de cor branca. Ele apanha a flor, e pergunta:

— Quanto é?

— Uma libra.

— Vou levá-la. — ele paga a dama, e montando em seu cavalo novamente segue seu caminho até a residência de Angeliny.

[…]

Angeliny estava distraída em seu quarto, brincando com uma pluma branca, ela a fazia levitar e depois descansar sobre a penteadeira.
Sua ama bate na porta, despertando-a de seus pensamentos.

— Milady, estás acorda?

— Sim ama, pode entrar. — ela sopra a pena para qualquer lugar sem importância.

— Com licença Milady, a senhorita tem visita.

— Cristian? — ela pergunta sorrindo.

— Sim. É o senhor McCartney.

— Está certo ama, diga a ele que já estou indo.

A ama se retirá. Angeliny ajeita o vestido e se olha no espelho sorrindo para seu reflexo.
Ao descer lentamente as escadas ela avistou seu amado, ele sorriu para ela, e só então ela percebeu a forma como os olhos dele brilhavam, ela amaria aquele brilho para sempre.
Ao ficar de frente para ele que segurando lhe a mão, deposita um leve beijo, que conseguiu fazer Angeliny estremecer.
Ela sorri para ele, que lhe estendeu a rosa que outrora havia comprado.

— É linda! — Angeliny fala em um fio de voz, mal conseguindo aguentar tamanha felicidade.

— Não tanto quanto a senhorita. — ele fita os olhos dela.

Ambos estavam tão envoltos em seu próprio mundo, que nem sequer notaram que outros estavam ali.

— Bom dia, senhor McCartney. — o pai de Angeliny, fala.

Cristian olha para ele, sem graça, e faz reverência.

— Bom dia. Conde, Condessa. — ele sorri — perdão pela minha falta de educação.

— Não se preocupe. Suponho que a beleza de minha filha possa tê-lo cegado.

Ele balança a cabeça em afirmação.

— Gostaria de se juntar a nós para um chá?

— Eu agradeço o convite senhor, mas infelizmente devo declinar. Na verdade, gostaria de pedir vossa permissão para levar vossa filha, para cavalgar.

— Como quiser. Ama! — o pai de Angeliny, chama. E logo a senhora se apresenta ao seu lado.

— Chamou-me? Conde.

— Sim. Quero que acompanhe minha filha e seu noivo, em um passeio a cavalo.

— Como desejar sir.

Quando Cristian e Angeliny saem, o Conde toca no ombro da ama, e fala:

— Não os deixe a sóis, pois, se algo acontecer irei culpa-la. — ele fala severo.

— Sim senhor. — ela anda rapidamente para acompanhar o casal.

[…]

Angeliny estava montada numa sela de lado em seu cavalo, e Cristian a acompanhava em sua própria montaria, ambos lado a lado. Enquanto a ama de Angeliny, vinha atrás montando em seu cavalo de maneira um tanto desengonçada.

— Sabes tu Milady, que me encontro em agonia? — Cristian pergunta para Angeliny, sorrindo.

— Não me pareces aflito. — ela retribui o sorriso.

— Mas estou, pois, estou prestes a lhe pedir algo que podes não gostar.

Angeliny olha atônita para ele. — senhor McCartney, do que falas?

— Sua face fica ainda mais bela quando o rubro a tinge. — ele sorri encantadoramente. — não precisa se assustar senhorita, pois, o que estou prestes a pedir-lhe e algo que suponho nunca ter concedido à outro.

— Senhor eu acredito que esse assunto não está sendo apropriado — Angeliny fala brava — estas me ofendendo por…

— Acalme-se. — ele a interrompe — tudo que quero e provar o sabor de seus lábios, se achar por bem me conceder.

— Bem… eu… não… — ela gagueja, sem saber o que responder. — não podemos.

— O quê a impedi? — Ele pergunta desafiador.

Angeliny sorri para o nada e olhando para ele, responde:

— Minha ama nos denunciaria.

— Uma palavra sua e ela tudo diria.

— Eu não precisarei dizer, pois, ela nos acompanha compelida por meu pai.

— Apenas me diga que também quer meus lábios nos seus, e do restante eu cuidarei.

— Isto é um desatino. — ela sorri abaixando os olhos, pois, sua face queimava pela timidez.

— Não me deixes assim, eu lhe suplico, responda-me, e tire meu coração desse tormento.

— Como poderia eu me negar a uma súplica tão suntuosa. Se é o que desejas. — ela responde sorrindo mais sem olha-lo nos olhos.

Ele sem lhe avisar, balança as rédias de seu cavalo fazendo-o disparar.

— senhor McCartney! — Angeliny grita, trazendo a atenção de sua ama para ambos.

— Perdão, mas não posso controlar. — ele mente.

Enquanto Angeliny e sua ama tenta alcançar ele. Sem que as duas percebam ele faz uma pequena manobra e se lança de cima da montaria.
Para quem estava vendo a cena, pesaram que talvez ele tivesse batido a cabeça ou algo assim, porém não era nada disso.
Angeliny para seu cavalo ao lado dele e desce em desespero e se coloca ao seu lado.

— Cristian por favor abra os olhos. — ela fala em agonia. Esquecendo se até das formalidades.

Ela se levanta ficando de costas para o fingido, e olhando para sua ama que acabará de chegar, ela fala:

— Rápido ama, vá buscar ajuda!

A pobre senhora, bate as rédias de sua montaria e sai em desespero.
Angeliny a vê desaparecendo entre as árvores, e nem se quer nota que Cristian de forma silenciosa, se pôs de pé atrás de si.
Quado ela se virá para lo olha, se assusta ao vê-lo.

— Mas o que significa isso! — ela pergunta brava.

— Acalme-se meu amor. — ele sorri — não queria afligir-lá. Mas agora estamos a sós.

— Como fez isto? Pensei que tivesse sofrido algo grave.

— Aprendi essa manobra com um velho amigo. Mas agora que o susto passou…

Ele acaricia a face de Angeliny, que sorri com o gesto. Ambos corações estavam disparados e seus lábios sedentos pelo desconhecido.

Cristian se aproximou lentamente dela, aponto de poder sentir a respiração de sua amada de encontro a sua pele.
Acariciou seus lábios com o polegar, e viu seus olhos brilharem, ambos guardariam esse momento em seus corações.
Quando finalmente seus lábios tocaram-se de forma cálida e gentil, era como se o tempo tivesse parado, como se ar tivesse ficado mais leve.
Como se agora tudo fosse perfeito o momento perfeito, ao se afastarem, nada conseguiam dizer um para o outro apenas sorriram, pois, como sempre palavras não se faziam necessárias.

Quando um som de cavalos mais uma vez desperta ambos de seu mundo, Angeliny se vira para ver quem vinha, enquanto Cristian mais uma vez se lança ao chão, fingindo despertar.

— O que houve, filha minha? — o pai de Angeliny pergunta. E desce de seu cavalo.

Ele caminha até Cristian, que agora estava sentado com a mão sobre a cabeça.

— Vosmicê esta bem?

— Estou, felizmente acredito que a queda não foi tão grave. — ele sorri, e faz uma careta.

Angeliny sorri e balança a cabeça em negativa. O pai dela a olha e pergunta:

— E tu? Está bem filha? Está tão vermelha.

— Estou. E estou vermelha por conta do sol. — ela fala tentando disfarçar.

— Está bem então. — o pai dela fala, olhando para ela e em seguida pera Cristian. Que já havia se colocado em pé.

[…]

— Estás bem mesmo? — o pai de Angeliny, pergunta mais uma vez para Cristian, ao entrar em sua residência — se quiseres, posso mandar um de meus vassalos, leva-lo para casa.

— Eu estou bem Conde, e agradeço a preocupação.

Ele sorri e olha para Angeliny, ele segura uma de suas mãos e depositado um leve beijo, concluí.

— Até a vista, Milady.

— Até, meu senhor.

[…]

Angeliny estava escovando os dentes, com a ajuda de sua ama.

— A senhorita está radiante, esta noite.

Ela termina de escovar os dentes, e cuspindo dentro de um pequeno recipiente que sua ama, estava segurando, responde:

— Sim estou, mas, como poderia não estar? — ela entrega a escova para ama, e se deita na cama.

— O senhor McCartney tem a ver com sua alegria? — ama pergunta, enquanto cobria Angeliny.

— Ele é a razão dela. — ela suspira sorrindo.

— Está certo. Hora de fechar os olhos para dormir.

— Dormir? — Angeliny a questiona com os olhos fechados — tens certeza ama, de que já não estou dormindo, pois, tudo isso parece um lindo sonho. — ela adormece.

Angeliny não sabia. Mas não muito longe da li, Cristian da janela de seu quarto olhava as estrelas, e pensava a mesma coisa.
------------------------------------------------------------

Olá pessoal, aqui está mais um capítulo da nossa aventura.
Votem, comentem e compartilhe.
Obrigado.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top