O que está contecendo?
Alexander furioso abriu os olhos. Para se deparar com seu pai em pé na frente da janela.
- Bom dia filho.
- O que faz aqui tão cedo. - Ele perguntou tentando controlar seu mal humor. Alexander subiu os lençóis para perto de seu peitoral nu.
Era estranho não se lembrava de ter tirado suas roupas quando se deitou. Sem contar que o sonho o deixou gravemente excitado. O que só piorava sua fúria.
- Eu vim para lhe avisar que partiremos em breve. Mas quando entrei aqui vi que estava tendo um pesadelo então o acordei.
- Pesadelo? E como sabe que era um pesadelo?
- Tu estava gemendo e suando muito.
Alexander não sabia o que dizer. Quem dera fosse um pesadelo, ele pensou. E sem graça sorriu.
- Está bem. Eu vou me aprontar para a viagem. - Ele falou ao se sentar.
- Não demore. - o pai dele se virou para sair e ao segurar na maçaneta da porta, concluiu. - e não durma sem roupas em noites frias pode acabar adoecendo. - O tom brincalhão não passou desapercebido.
Alexander esperou o pai sair e se jogou sobre os travesseiros.
- Minha nossa. - Ele sussurrou ao se lembrar do sonho e de como seu subconsciente gostava de lhe pregar peças.
Ele se levantou e caminhou até a banheira que havia ali. Seu corpo estava queimando. E ele se quer imaginava como resolver isso. Exasperado ele bateu no próprio rosto ao constatar como teria sido patético se seu corpo atingisse seu clímax.
Deveria se sentir agradecido por ter sido dispertado. Porém se sentia frustrado.
Ao passar na frente do espelho para pegar seus perfumes, se assustou ao ver as marcas vermelhas em suas costas.
- Mas o quê...
Ele sussurrou descrente. Talvez ele mesmo tivesse feito aquilo. Afinal seu pai entrou no quarto e ele estava só.
- Vosmicê está ficando louco ou o quê?
Ao terminar de se aprontar ele desceu para o restaurante do hotel onde tomou seu café da manhã. Pois pela primeira vez seu apetite estava de volta.
O Conde andava de um lado para o outro em seu quarto. O que ele viu quando entrou o preocupou.
- Não seria possível. - Ele sussurrou. - talvez nem mesmo ele saiba o que está acontecendo.
O Conde chegou a tal conclusão. Se Alexander soubesse talvez não permitisse.
Ele precisa proteger seu filho afinal um espírito obsessor não era bom sinal mesmo para um bruxo.
[...]
Ambos entraram na carruagem e seguiram viagem. O pai de Alexander mal falava ou olhava para o filho que também estava perdido em seu próprio pensamento.
- Como tu estás se sentindo. - Ele finalmente tomou coragem para perguntar.
- Eu estou bem. - Alexander respondeu e ao olha-lo concluiu. - Pai eu não voltarei para casa com o senhor.
- Como assim?
- Eu ficarei na sede do Conselho.
- E posso saber o motivo pelo qual quer isso.
- Acho que será melhor. Posso aprender muita coisa.
- Não está falando isso apenas por que quer ficar perto do McCartney e se vingar?
Alexander sorriu. Afinal era mais transparente do que gostaria de ser.
- Entre outras coisas.
- Filho é tu que sabes. Mais tome cuidado está bem.
- Eu sempre tomo.
- E Alexander eu não ia falar nada a respeito do que eu vi essa manhã, por que pensei que ficaria em casa comigo. No entanto, já que vai ficar sozinho. Deve tomar cuidado.
- O que o senhor viu. - Ele perguntou sem jeito.
- Uma sombra sobre ti. Algo que não me parecia bom. Talvez um espírito obsessor. Se proteja está bem.
- Claro. - Ele engolio o nó que se formou em sua garganta.
De certa forma não estava louco. Mas seria possível que Angeliny ainda não tivesse em outro lugar. E ainda por alguma razão estivesse pressa a essa dimensão. Foi preso nesse fio de pensamento que ele chegou até a sede do conselho. E ao se despedir de seu pai entrou com alguns de seus criados que carregavam suas malas.
Mr. Emedor veio ao seu encontro.
- Lorde Magnus. Que honra o tê-lo aqui.
- Como está Mr. Emedor?
- Estou indo. E frentandando a perda de minha esposa.
- Eu lamento.
- Está tudo bem. Gostaria de um quarto.
- Sim. Por favor.
- Venham por aqui.
Enquanto subiam as escadas, Alexander se lembrou de Algo que a suposta esposa de Cristian havia lhe dito.
- Mr. Emedor posso lhe perguntar algo?
- Sim pode.
- Uma pessoa comentou comigo que Cristian McCartney obteve ajuda de uma certa mulher. É verdade?
Emedor sabia que se dissesse algo teria problemas.
- Não verdade não estou sabendo de nada se ele teve ajuda ele é o único que saberia dizer.
- Entendo.
- Bem aqui estão seus aposentos. - Ele falou ao abrir a porta do quarto.
Alexander assentiu e entrou esperando seus criados arrumarem suas coisas.
O dia passou depressa. A noite chegou trazendo uma brisa fria consigo. Alexander aproveitou que todos se distraiam como uma festa no salão do castelo. E sem que o vissem seguiu para a prisão.
Ao passar desapercebido pelos guardas seguiu para cela onde Cristian estava detido.
- Que decadência. - Ele sussurrou.
Cristian se virou para ele. - O que faz aqui? - Ele perguntou irritado.
- Eu vim ver com meus próprios olhos como estão te tratando. Soube que a comida daqui é uma delícia. - Ele zombou.
- Claro alguém como tu deveria experimentar. Vá embora Magnus.
- Vosmicê me parece bem. Bem até demais. Não parece está sofrendo.
- Tu não sabe de nada.
- Vosmicê teve ajuda não foi? Sua ex-esposa me disse que teve. Quem te ajudou. Quem tanto quanto tu merece estar aqui?
- Porque acha que eu lhe diria?
- Não achei que fosse me dizer. Não sem uma pequena tortura antes.
- Maior tortura é ter que olhar para sua cara. - Ele falou com ódio mortal.
Alexander se sentia do mesmo geito porém tentava manter seu ar imponente.
- Claro não posso machuca-lo. Não ainda. - Ele falou ao se virar e sair.
Cristian sabia o que isso queria dizer. Alexander faria da sua vida um verdadeiro inferno. E se ele não tomasse cuidado ele descobriria a verdade.
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