O Pedido

Angeliny estava com sua mãe no quarto de pinturas, quando sua ama entra eufórica e anuncia:

— Condessa McKeller e Lady Angeliny, tem um cavaleiro que veio falar com o Conde, a respeito de vossa mão Milady. — ela fala sorrindo e olhando para Angeliny que se levanta abrupta.

— minha mão. Ama? Quem é ele? — Angeliny pergunta atônita.

— acalme-se Angeliny. Deixe a pobre ama respirar — a Mãe de Angeliny fala sorrindo, e descansando o bordado que antes fazia, sobre a pequena mesa de jacarandá.

— esta certo eu ouvi o nome. O nome era… Deixe me lembrar… — ela faz uma pausa sorrindo e batendo as pontas dos dedos ao encontro do queixo.

Angeliny impaciente a questiona — o que é isso ama? Por favor diga me quem é ele?

— assim. Lembro-me agora, o nome dele é Cristian McCartney.

— o filho do médico? — a Mãe de Angeliny, pergunta.

— sim. Ele mesmo.

Angeliny sorri e dá alguns pulos de alegria.

— ele veio, eu sabia que vinha. — ela suspira de alegria.

— vosmicê sabia que ele vinha? Filha.

— eu suspeitei mamãe — ela sorri — eu disse para ele que se de fato ele sentisse algo por mim, que esse sentimento fosse seu guia para fazer o certo.

[…]

— venha. Vamos falar em meu escritório. — o pai de Angeliny, fala. E guia Cristian e o pai ao seu escritório.

Eles entram em uma grande sala com algumas estantes de livros nos cantos das paredes. Ao meio da sala havia uma mesa de mogno.
O pai de Angeliny, se senta em sua cadeira e aponta para que o pai de Cristian, que se senta logo em seguida. E Cristian se mantém de pé ao seu lado.

— então. O que devo a honra de vossa visita? — o Conde pergunta.

— Conde McKeller. Eu vim aqui com o meu filho… para… é… — o pai de Cristian sé monstra nervoso.

— por favor. Não divague, vá direto ao ponto. — o Conde fala imparcial.

— Perdão. — ele pigarreá — meu filho deseja pedir a mão da vossa filha em casamento.

— assim. Deseja é? — Ele fala, e cruza-os-braços — mas vosso filho sabe que o valor da noiva, não sairá barato.

— sim. Ele está ciente e eu também estou Conde. Eu tenho terras e posses. Posso lhe dar o valor que pedir. E meu filho também é médico e já exercer a profissão.

— muito bem. O valor será uma Fazenda de tabáco e mil libras esterlinas — ele olha para ambos a sua frente.

O pai de Cristian olha para ele de maneira indescritível é Cristian abaixa os olhos, sabendo que era um preço bem caro.

— no entanto. — ambos o olham com esperança — podemos chegar a um acordo. Eu quero que meu futuro genro entenda dos negócios da Fazenda, já que só possuo uma filha e ela é minha única herdeira.

— o que sugere? Conde.

— se seu filho realmente tiver interesse de desposar minha filha. Que ele trabalhe para mim até o verão. E então darei a mão de minha filha a ele. Aceitam.

O pai de Cristian olha para ele. E ele com um sorriso balança a cabeça em afirmação.

— fechado.

O pai de Angeliny, se levanta e aperta a mão de ambos e os acompanha até a saída do escritório.
Ao chegarem a sala Angeliny se apresenta junto a sua mãe e sua ama.

— cavaleiros. — a Mãe de Angeliny fala.

Eles prestam o devido comprimento para as damas. Que era uma reverência, eles colocavam o antebraço da mão direita junto ao tórax abaixo do peito e curvava o corpo para frente, abaixando levemente a cabeça.

— filha. Que bom! Que está aqui este cavalheiro veio pedir sua mão. O que me diz? É de seu agrado aceitar? — o pai dela perguntou.

— é de meu agrado meu pai. — Angeliny responde sorrindo de forma singela.

— pois bem! O verei na próxima semana meu caro. E vosmicê pode vir cortejar minha filha aos sábados. — o pai dela concluí, olhando para Cristian que balançou a cabeça em afirmação.

Ao sair da residência do Conde. Cristian mal podia se aguentar de tanta felicidade. Tudo que ele queria era poder espalhar a notícia aos sete ventos. Mas é óbvio que o primeiro para quem ele de fato iria contar era para seu melhor amigo, Alexander.

[…]

Cristian aguardava na varanda da grade casa amarela, onde Alexander morava.

— olá bom amigo. Perdão por fazê-lo esperar. — Alexander o cumprimentou com um sorriso.

— estou tão feliz meu amigo, que a espera nem foi sentida por mim.

— posso notar. — ele ri da expressão de Cristian — o que houve, para lo deixa de tão bom humor.

— a causadora de meu bom humor também é a dona do meu coração. Mulher pela qual estou apaixonado e agora comprometido.

— não creio. — Alexander fala perplexo — vais se casar? Quando? Com quem?

— com a mesma donzela da qual outrora te falei. A única dona de uma beleza angelical ao qual seu nome é também uma homenagem aos anjos.

— falas de, Lady Angeliny? — Alexander pergunta forçando um sorriso.

— exato. Minha noiva dona de meu coração.

— meus parabéns, meu amigo. — Alexander o abraça de forma afetuosa.

— obrigado. Estou tão feliz que queria que fosse o primeiro a saber das novas.

— quando será o casamento? — Ele pergunta se afastando.

— depois do verão. — ele fala de maneira triste.

— mas, porque tanto tempo assim? — Alexander pergunta, curioso.

— devo pagar o valor da noiva com trabalho, enquanto o Conde exige que eu aprenda o ofício de liderar uma Fazenda.

— assim. Compreendo.

— mas pelo menos, tenho a palavra dele de que me dará a filha. Isso já faz qualquer sacrifício valer a pena.

— fico muito feliz por ti, meu amigo.

Ambos se despedem. Alexander entra em sua casa e se depara com seu pai sentado em uma cadeira de braço, lendo um livro. Ele abaixa o mesmo, e pergunta.

— o que vosso amigo queria?

— veio me trazer a nova de que vai desposar Lady McKeller. — Alexander responde e senta-se logo em seguida.

— a Filha do Conde? E como tu estás lidando com a nova? — o pai dele pergunta com curiosidade.

— estou bem. Por que razão, perguntas?

— sabes tu, que Lady McKeller era prometida a ti, desde seus dezessete anos. No entanto, abrisse mão dela sem dar se quer uma explicação plausível.

— bem eu… achei por bem, deixa-la livre, já que a donzela em questão desconhecia o fato de estar prometida a mim. No entanto, devo admitir que ela me encantou quando a vi pessoalmente.

— então como me explica sua falta de sensatez. A final pensei que depois de anos, admirado um quadro com a face da dama, não iria perder tempo em pedir-lhe a mão. — o pai dele fala exasperado.

— no dia do chá, apenas fui para conhecê-la pessoalmente. Pretendia pedir-lhe a mão no outro dia, no entanto, fui primeiro visitar McCartney, e então descobri do interesse dele por ela. E pelo modo como ele a retrata, só posso suspeitar que os sentimentos dele por ela, sejam recíprocos. Por isso abri mão do compromisso.

— e de uma suntuosa contia em libras e terras. — o pai dele fala com amargor. — vosmicê só pode ter herdado esse senso de sua mãe.

— e agradeço por isso. — Alexander sorri — quando mamãe faleceu. Cristian se monstro um grande amigo e me ajudou a superar a dor da partida dela. Ele foi o único que conseguiu me entender. O mínimo que posso fazer e retribuir.

— dando a ele a chance de herdar uma fortuna e se casar com uma tão cobiçada Lady, que até hoje estava sendo guardada para ti, e tu a rejeitou. Como me decepciona filho. — ele o olha manhoso, fazendo-o sorrir.

— fique tranquilo pai em breve lhe arrumarei outra nora, uma com tantas libras e terras, quanto de Lady McKeller. — ele se levanta e da dois tapas de leve no ombro de seu pai, e se retirá.

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