O Conselho

Nova Inglaterra
seculo XVII
Em algum lugar nas Colônias do centro.

Os bruxos mais poderosos estavam se reunindo no salão do Castelo. Eram treze clãs representando as treze colônias da época, cada um com seus dons.

O clã das não-matérias, bruxas que de tanto se utilizar de magia negra perderão sua forma física assumindo uma espectral envolta em nuvens negras. Essas conseguiam trazer as trevas como pragas e pestes, além de invadir as mentes humanas mais fracas tirando delas a sanidade elas eram puras em maldade. Se um dia elas foram humanas essa parte se perdeu restando então a escuridão.

O segundo clã pertencia as wiccas, bruxas curandeiras protetoras da natureza e da vida, sempre tentavam ajudar os humanos da melhor maneira possível, também eram chamadas de Brancas.

O clã de Sebos, eram conhecidos por ajudar os humanos, mas sempre com um interesse por trás, eles ajudavam com a tecnologia.

Ademais o clã de Pierre, eles acreditavam na pureza do segue mágicos responsáveis pela lei, que um bruxo do deve se casar com os de sua espécie.

O Clã dos Máximos, eram conhecidos como a polícia mágica, sempre que, ouvem-se casos em que algum bruxo que tenha revelado se para os humanos os (mesmo) surgiam esses eram os únicos de sua categoria que tinha o dom de conter a magia de qualquer outro, e dessa forma transformavam outros bruxos em meros mortais.

O clã das Meridas, bruxas com o poder de dar vida a qualquer objeto inanimado.

Assim também o clã de Ordenes, responsável por criar amuletos usando pedras preciosas especialistas nos preparou de poções, possuindo o dom da alquimia.

O Clã Ceifas responsável pela invocação de familiares, esses bruxos convocavam forças das trevas que assumiam formas de pessoas ou animais.

O Clã de Oragos responsáveis pelo controle das criaturas mágicas.

Clã das senhoras do tempo, essas em especial eram bruxas de olhos completamente brancos, que para os humanos se passavam de mulheres segas, mas, na verdade, essas tinha o poder da visão poderiam prever o futuro.

Clã da Dreams essas podiam invadir a mente das pessoas em quanto dormem e projetar sonhos ou visões do passado.

O coven Erasmus composto por anciãos de barbas negras e ternos pretos eram os embaixadores dos bruxos possuíam um pouco do poder de cada, porém, só podendo usar um dom de cada vez.

Sendo assim, por fim o Clã dos conjuradores a pesar de serem os que possuíam menos integrantes eram de fato os mais importantes de todos e os mais respeitáveis, todos os outros clãs necessitavam de amuletos para canalizar magia e livros de feitiço o que deixavam fáceis de serem reconhecidos. No entanto, os conjuradores não necessitavam de amuletos ou grimórios(livros de feitiços) e menos ainda de familiares, eles tinham magia própria contida em seu sangue. Esses eram os mais poderosos podendo fazer o que quisessem usando apenas seus pensamentos sem utilizar da magia de outros se assim desejassem.

Todos se sentarão entorno da grande mesa de cedros. O Salão estava sendo iluminado por vários castiçais com velas brancas. O líder do conselho constituído por todos os clãs, era Emedor Dórios Erasmus IV. Líder de seu próprio clã que carregava seu nome. Ela senta na Ponta da mesa e espera até que todos estejam em seus devidos lugares e então começa a falar:

— Meus queridos irmãos, nesse momento de grande dificuldade eu os convoquei aqui para acharmos uma solução. Como sabem os comuns estão perseguindo o nosso povo, estão derramando sangue inocente e isso não pode ficar assim.

Começasse um burburinho e o líder do clã das Dreams se levanta para falar:

— Os comuns estão descontrolados e nos culpam pelo mal que está vindo sobre eles, mas o que nosso irmão sugere que façamos a respeito?

— Como sabem nem todos temos o dom dos conjuradores, que no presente momento são os únicos a salvo nessa perseguição que nos sobrevém, pois, nosso povo são facilmente reconhecidos pelos comuns por termos que se utilizar de grimórios para nossos encantamentos e de recitar tais frases. — Emendor diz.

— Sim vosmicê tem razão irmão maior, no entanto, todos sabemos que não tem como nos tornamos como eles. Então sugiro que venhamos a unir forças para colocar um fim aos Comuns para colocarmos em seus devidos lugares — Sugeri-o líder dos Pierres.

— Sugiro que mantenhamos a calma. Nós tanto bruxos como conjuradores somos responsáveis pela proteção da natureza e de tudo nela isso inclui os comuns, ir contra isso é avançar contra a lei e profanar tudo em que acreditamos. — falo Constance líder das Wiccas.

— Está correta irmã Constance, agora me responda uma coisa, a quem de fato essa lei protege? Todos esses séculos nós, nos escondemos nas sombras como vermes. Vimos que os comuns são máquinas de destruição em massa, criam guerras um contra os outros e agora que sabem de nossa existência vem contra nós. Porem somos mais fortes podemos nos defender e ganhar essa guerra! — concluí Pierres o agitador, e todos os clãs o aplaudem.

— De fato Ambos tem a razão — Éramos, volta a falar — no entanto, irmão Pierre, devo lhe advertir que tome cuidado com seu desejo pela guerra para não se tornar tão cego quanto os que vosmicê odeia, pois, sim! Os comuns não têm poderes ou sangue mágico, porém, eles de maneira nenhuma são fracos. Pegue um deles e coloque em uma mata apenas com um Machado ou uma espada e deixe o por lá, depois de um tempo volte e veja o que um só deles e capaz de fazer. Eles podem não ter magia, mas estão em maior número mexa com um e estará mexendo com todos. As formigas podem ser pequenas, mas acabam com os gafanhotos. Então querido irmão não se engane.

Pierres se calando, sentou. Ceifas se põe de pé, e fala:

— Então o que nosso irmão maior sugere que façamos?

Emendor olha na direção das bruxas não-matérias e elas balançam a cabeça em afirmação mútua, então ele fala:

— Há uma maneira, A colheita.

Um burburinho surge, todos se revoltam as wiccas gritam em meio ao barulho:

— Isso não é correto! É um homicídio!

Enquanto Pierres fala também gritando.

— Acredito que devemos tentar a guerra! Não desperdiça sangue mágico!

Os clãs, sé dividem alguns do lado das wiccas e outros a favor de Pierre.

— Irmãos se tivesse outro jeito eu não recorreria à isso — Emendor concluí e todos se calam.

As não-matérias se levantam e falam em uníssono:

— Emendor, tem razão a colheita é o único jeito, mas ela não pode ser feita de qualquer maneira.

Todos se sentaram para ouvi-las.

— Precisaremos de sangue com magia pura, de conjuradores nascidos de conjuradores, almas puras que nunca amaram e nem foram de alguma maneira maculada. Vamos oferecer eles em sacrifício para nossos ancestrais e a magia voltará à terra e será distribuída para nós e nossas crianças serão ressuscitadas e seremos iguais a elas em poder.

— Mas não há tantos conjuradores assim pelo que sabemos, e os que estão aqui entre nos são todos homens — falou Ceifas.

— Tens razão irmão — Emendor começa-porém, aqui na nossa nova Inglaterra, temos uma instituição de magia escondida dos olhos dos comuns, e algumas (famílias) sangues puros que possuem filhos conjuradores que estão aprendendo a controlar seus poderes. São poucos, mas são o suficiente, pois, necessitamos apenas de três crianças. Sugiro então começarmos por essa nossa instituição de ensino e então selecionar três pares de conjuradores três donzelas e três cavaleiros, para que assim façamos suas uniões.

— Mas isso irá funcionar? — pergunta Cork do clã dos conjuradores.

— Sem dúvida nenhuma — as não matérias respondem.

— Então vamos à procura.

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