Mantendo a Esperança
Alexander estava cavalgando com Angeliny.
- Então o senhor me levará até aquela gruta hoje? - ela pergunta ao se segurar na cintura dele.
- Se quiseres. - ele sorri com o toque dela.
- Adoraria.
Alexander para de frente com a entrada da gruta. Ele desce do cavalo, ajudando Angeliny.
Ambos entram na gruta, ele passa na frente dela e avisa.
- O chão aqui e escorregadio por conta da água. Ande com cuidado. - ele estende a mão para ela que logo segura.
Angeliny se perguntava se algum dia ela seria capaz de rejeitar aquela mão.
Ela vê uma segunda entrada da onde saia uma luz azul. Ao atravessar o pequeno portal de pedra, ela perde o fôlego com a vista. Um lago subterrâneo reluzente. A luz do sol entrava pelas frestas nas rochas e batia nos cristais espalhados pela parede da gruta. As águas azuis era como ver o céu sobre o chão.
Alexander tira seus sapatos e parte de suas roupas colocando as no canto da entrada.
Ele se lançar nas águas para logo depois emergir. Seus cabelos encharcados emolduravam seu rosto. A camisa Branca colou em seu corpo deixando em evidência o belo peitoral.
Angeliny só reparou que o olhava boquiaberta, quando ele a encarou e riu de sua feição.
- Gosta do que vê? - ele repetiu a pergunta, se lembrando de uma das noites que passaram juntos.
- Muito. - ela responde sorrindo deixando ele surpreso. - Por essa resposta o senhor não esperava. Não é mesmo?
Alexander gargalha de forma gostosa.
- Venha.
Ele a chama, Angeliny abre o vestido, ficando apenas de espartilho e saia. Ela joga sua veste para junto das dele. Tira seus sapatos e segurando em uma das mãos dele, ela entra na água morna.
Alexander a puxa para junto de si. E acaricia sua face. Segurando delicadamente seu queixo. A água deixava a saia branca dela, transparente. Alexander sente seu membro pulsar enquanto a olhava.
- Quanto tempo mais terei que ficar sem provar seus lábios.
Angeliny sorri sentindo arrepios em seu corpo traidor. Quando Alexander aproxima sua boca da dela, ela mergulha dando uma volta nele por debaixo da água.
- Angeliny! - ele fala o nome dela em desaprovação.
Ele se vira quando ela toca em seu ombro. Alexander sorri e quando tenta se aproximar, Angeliny aponta para cima da cabeça dele. Ao olhar Alexander ver uma grande bolha de água.
- Não faça isso. - ele pede risonho.
Angeliny apenas move um dedo fazendo a bolha estourar e encharcar ele ainda mais.
Ele olha para ela boquiaberto.
- Isso foi para apagar seu fogo. - ela fala rindo e sai do lago.
[...]
Ao chegarem em casa, Alexander corre na frente dela para abrir a porta, no entanto se depara com um mensageiro.
- Lorde Magnus Fonts? - o jovem pergunta se colocando na frente dele.
- Pois não. - ele responde, já sentindo seu coração doer.
O jovem entrega a carta. Alexander entrega uma moeda a ele que logo se retira. Ele lê o verso da carta onde encontra o nome de Cristian.
- Quem era o jovem? - Angeliny pergunta sorrindo ao se aproximar, mas seu sorriso se desfaz ao ver a carta. - é do...
Ela não conseguia concluir a frase.
- Cristian.
Angeliny cobre a boca com as mãos, jáu sentindo as lágrimas brotarem em seus olhos. Ela estende a mão para Alexander, e pede.
- De para mim.
Alexander travava uma batalha interna, ele não sabia se entregava ou não a carta para ela.
- Magnus! - ela altera seu tom de voz, tirando ele do trase.
Ao olhar para ela, ele não soube distinguir o olhar que era direcionado à ele. Alexander estende a carta que ela ao pegar, passa rapidamente por ele, entrando na casa.
Alexander sentiu um ódio crescendo dentro de seu peito. Apenas era necessário a menção do nome do outro, para que Angeliny olhasse para ele com desprezo.
Ao entrar em casa, ele vê Angeliny parada no meio da sala, segurando a carta em suas mãos trêmulas, enquanto solusava de tanto chorar.
- É mentira! Isso é mentira. - ela olha com fúria para Alexander, e corre parando de frente para ele, ela balançando a carta, grita - Isso é mentira, e aposto como sabia disso.
A raiva e a mágoa estavam nítidas em seu olhar. Alexander olhava para ela perplexo. Angeliny passa correndo e sobe as escadas, entrando em seu quarto. Ela sente um nó se formando em sua garganta. Tudo que ela queria era gritar.
Um vento forte entrou pela janela, revirando as coisas de dentro do quarto. Enquanto Angeliny de joelhos no chão, se desmachava em lágrimas.
[...]
Anoiteceu, Alexander bateu na porta do quarto dela, temendo a maneira como seria recebido.
- Entre. - ele ouviu o tom abafado da voz dela.
Ao entrar no quarto, ele vê Angeliny sentada em um banco cumprido na varanda. Ele se aproximou e sentou ao lado dela.
- Angeliny, eu juro que não faço ideia do conteúdo de sua carta. - ele fala olhando para as mãos dela que amassavam o papel.
- Eu sei. - ela sussurra tristonha - Me perdoe pela maneira como eu agi, Eu só...
Ela não completa e frase e se lança nos braços dele, que se surpreende, mas logo retribui o abraço. Ouvindo ela soluçar baixinho.
Ter ela em seus braços preenxia completamente o coração dele. Já para Angeliny ter os braços dele entorno de seu corpo e deixava em paz, a presença dele era dominante, fazia a dor ir embora, deixando no lugar segurança. Ela dormiria ali.
- Está melhor? - ele pergunta, beijando o topo da cabeça dela.
Ela se afasta dele, secando as lágrimas de seus olhos.
- Um pouco.
- Devo perguntar o que dizia na carta?
Angeliny entrega a carta para ele que lê em silêncio.
- Eu lamento. - ele fala.
- Lamenta mesmo? - ela pergunta incrédula.
- Não.
Angeliny mesmo estando triste sorri.
- O senhor ainda me mata com sua sinceridade.
Alexander da um meio sorriso e concluí. - Eu não lamento pelo rompimento óbvio de vós, mas lamento por ver te triste.
- Sabe Magnus, eu ainda não consigo acreditar que ele tenha escrito essa carta para mim. - ela olha para a lua.
- Porque não acredita?
- Esse carta é fria e não transmite emoção ou sentimento, eu simplesmente não consigo acreditar que o mesmo homem que me fez juras de amor, tenha escrito algo assim. - ela aponta para a carta nas mãos dele.
- E o que mais vosmicê quer para acreditar? - ele pergunta irritado.
Angeliny olha para ele, de forma suplicante, e pelo olhar dela, Ele entende onde ela queria chegar.
- Não! - ele se coloca de pé - Não pode me pedir o que está pensando.
- Por favor, não vê que esse é o único jeito?
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