Mais decepções

Na manhã seguinte Lilian seguiu para o quarto de Alexander. Pois precisava contar sobre tudo que havia acontecido e entregar-lhe o cabelo de Cristian. Por mais que não quisesse fazer isso. Afinal ele era seu melhor amigo, por ela, ele voltou e salvou sua vida.

Ao bater mais de três vezes na porta. Por fim ela pode ouvir Alexander sussurrar alguma coisa como.

- Estou indo. - Lilian estranhou não era do costume dele dormir tanto.

Porém quando ele abriu a porta. Vestindo nada além de um roupão de veludo que deixava a mostra o peitoral nu e as cochas bem torneadas. O cabelo estava bagunçado e o rosto revelava exaustão ou excesso de bebida.

- Lilian o que faz aqui tão cedo. - ele perguntou ao se escorar no batente como um modo discreto para que ela não visse o interior do quarto.

O coração dela disparou, havia algo errado e ela sabia. Sem responder a pergunta ela invadiu o lugar o empurrando para dentro.

- O que é isso? - ele perguntou nervoso.

Ao olhar para cama onde compartilharam momentos tão intensos. Ela desejou morrer. As duas mulheres da noite anterior, estavam nuas enroladas nos lençóis.

Lilian não pode conter as lágrimas que já escorriam lentamente por sua face.

- Como pode. - ela perguntou ao olhar para ele. - Como pode fazer isso comigo? Eu fiz o que me mandou. Trai meu amigo e é essa a paga que eu tenho. - ela apontou para cama.

- Por favor sem drama. - ele encostou em sua cômoda.

- Drama! - ela riu  escárnio. - Tu me pediu exclusividade disse que não aceitaria traições e no entanto, a qui está. Só me usou no foi. Me manipulou para que eu fizesse seu trabalho sujo.

- Que isso. Não haja como se eu fosse o mostro. Sabe muito bem que se tem algo que eu não perdou é a traição. - ele se aproximou dela. - foi realmente tão ingênua a ponto de acreditar que eu me casaria contigo. Para mim tu és como essas mulheres em minha cama. Não passa de uma meretriz.

Lilian sentiu o sangue ferver em suas veias e sem pensar duas vezes, esbofeteou o rosto dele.

- Nunca mais ousee ofender assim.

Alexander olhou com ódio para ela. E sem aviso ele segurou nos braços dela a empurrando contra a parede.

- Nunca mais toque no meu rosto! - ele gritou sacudindo a.

- O que a de errado contigo. - ela falou e com dificuldade tocou no peito dele tentando afastá-lo, porém notou a falta dos batimentos de seu coração. - O que fez? - ela perguntou preocupada.

Alexander a soltou e lhe dando as costas, gritou:

- Saia daqui. E não volte mais. Apartir de agora não significa mais nada para mim.

- Claro. - Ela chorou - se é que um dia eu signifiquei. Quer saber eu vou. E dessa vez mesmo que venha se rastejando me pedindo para voltar eu irei cuspir em sua face. Eu mereço alguém que me ame e se importe comigo.

Ele se virou para encará-la. - E eu era assim. Me importei e te amei. Independente da sua origem. Mas tu me traiu e me mostrou mais uma vez que o amor não existe e apenas uma ilusão.

- Vai viver sozinho para sempre Alexander. Porque nunca acha o perdão em seu coração que claro agora se quer bate em seu peito.

Ela correu para fora do quarto. Perdida em meio as lágrimas. Se quer notou para onde ia, esbarrando com Coll.

- Senhorita Pierre o que houve?

Ela nada conseguia dizer.

- Vem comigo. - Ele abraçou e a levou para seu quarto.

Lilian sentou na cama dele e ele se colocou ao seu lado.

- Me conte o que aconteceu. Apesar de imaginar que isso tem haver com o Magnus.

Lilian tremia compulsivamente enquanto chorava. - Me desculpe. - ela pediu.

- Não precisa se desculpar. - Coll segurou nas mãos dela. E mesmo que não fosse sua intenção, com calma a induziu. - Se acalme, tudo vai ficar bem.

Ele tocou no rosto dela recolhendo com a ponta do dedo cada uma das lágrimas.

- Coll. - ela falou mais calma.

- O que foi? - ele perguntou terno.

- Não faça isso. Tu és  um bom homem. Merece alguém melhor.

- Não sei do que está falando. - ele sorriu tímido.

Lilian suspirou sentindo seu corpo se acalmar. Ainda estava distruida por dentro. Porém agora se sentia calma.

- Olha. Alexander tentou ser amigo de Angeliny para conquistá-la. E eu fiz o mesmo com ele. Então acredite eu sei o que está fazendo e está cometendo um erro. Se apaixonar por alguém que ama outro e a pior decisão que pode tomar.

- Uall. - Ele exclamou ao se por de pé. - Essa foi a formaais cruel e vergonhosa pela qual alguém já me dispensou, antes mesmo de que me declara-se.

Ele sorriu e sentou ao lado. - Não se preocupe comigo. Sei bem onde estou me metendo.

- A gente sempre pensa que sabe. Mas olha para mim.

- Eu acho que logo vos iram se entender.

- Eu não vou retornar para ele nunca mas.

- Tu estás magoada e ele também. Tenho certeza que logo irão se entender. - Batidas foram ouvidas. - quem é?

Coll perguntou. - senhor Margosato. O conselho exige uma reunião imediatamente. É um assunto de extrema importância.

- Já estou indo.

- Sim. Senhor.

Coll olhou para Lilian. - Está mais calma?

- Estou. É melhor irmos.

- Tem razão.

Ambos saíram do quarto se deparando com os outros membros do conselho que também seguiam para a sala de reunião. Os olhares impertinentes não eram se quer discretos ao verem Lilian saindo do quarto de Coll.

Na sala de reunião todos tomaram seus devidos lugares. Alexander sentiu ganas assacinas ao ver Coll entrar abraçado com Lilian. Afinal mal terminaram e ela já estava nos braços dele.

- Honrado líder o convocamos aqui para informar sobre a fuga de Cristian  McCartney.

- O que? - Alexander gritou fingindo irritação. - o que está havendo com as prisões daqui? Primeiro Emedor e agora Cristian. Eu exijo que peguem quem o ajudou! - mesmo discreto o olhar dele encarou Lilian que estremeceu.

- Milorde estamos fazendo o possível para encontrá-lo. No entanto em meio a fuga achamos que o senhor Caius Emedor tentou impedi-lo e acabou perdendo a vida por isso.

Lilian teria rido em escárnio e indignação. Depois de tudo aquele desgraçado seria visto como um herói.

- Tentem encontrar o senhor McCartney e o joguem outra vez na cela e também a pessoa que o ajudou. - era impressionante o descaramento dele.

- Bem senhor. Enquanto a isso temos um suspeito.

- E quem é?

O homem discretamente olhou para Lilian. - A senhorita Pierre. Sua noiva senhor.

Lilian estava pronta para acusar Alexander, pois pensava que ele havia armado para ela.

- Impossível. - ele disse ao encará-la, Lilian estava confusa.

- Mas senhor é do conhecimento de todos que ela era a mais próxima a ele. E também a única que não estava durante a festa.

- E também do conhecimento de todos que Lilian não participa diretamente dessas festas.

- Como assim não diretamente? Senhor. - o homem perguntou.

- A senhorita Pierre estava aguardando por mim em meus aposentos ontem anoite.

- Mas o senhor estava acompanhando ontem.

- Sim. Eu estava e a senhorita fez parte de minha festa particular.

Todos os homens entorno da mesa ficaram boquiabertos com a ousadia dele dizer tais coisas e os olhares maliciosos que foram direcionados para Lilian a fez desejar marta Alexander por desonrar-lhe de tal maneira.

- Então... - o homem olhou para Coll. - a senhorita Pierre é uma mulher muito ocupada.

- Exatamente. Sendo assim procurem o verdadeiro culpado. A reunião está encerrada.

Lilian se levantou furiosa deixando a sala. Ao cruzar o corredor ela parou longe dos olhares. Estava inquieta e queria cortar o pescoço de Alexander.

Ao vê-lo vindo  sua direção ela lutou para se controlar.

- Ainda está aqui? - ele perguntou desaforado.

Sentindo o sangue borbulhar em suas veias ela caminhou confiante em sua direção e com o dedo em aste o enfrentou.

- Como ousa me diframa desse geito.

- Isso foi pelo tapa. - ele cruzou os braços.

- O tapa. Alexander vosmicê manchou minha reputação. Já era difícil demais conquistar respeito sendo mulher e meio escrava. Agora me olham como se fosse uma meretriz. Me destruiu.

- Sério. Achei que estava te fazendo um favor. Afinal agora não irão pensar que libertou Cristian. E mesmo que chegasse a querer confessar não irão acreditar. Principalmente se tentasse jogar a culpa sobre mim.

- Isso sempre foi parte do seu plano. - ela finalmente intendia. - manchouinha horan por vingança.

Ele aproximou seu rosto do dela e sussurrou:

- Que honra. Se quer tinha uma. Afinal andou pela floresta na companhia de um homem durante messes. E estava abraçada com outro a menos de duas horas depois que rompemos. E cá entre nós já não era virgem quando se deitou comigo. Nunca teve honra.

- Desgraçado. - ela com toda a força de seu ódio bateu novamente no rosto dele.

Alexander a empurrou na parede e quando ergueu a mão para lhe atingir. Um raio acertou a mesma.

- Não ouse levantar sua mão para ela Alexander.

Com irá Alexander encarou Coll que se aproximava.

- Como sempre se metendo onde não é chamado. - ele soltou Lilian.

- E como sempre sendo gentil com as mulheres. Não me impressiona a sua ter fugido.

Alexander disparou uma esfera de energia contra ele. Porém com a desviou e revidou com outra que o acertou  cheio.

- Aaaa.. - Alexander gruniu.

- Parem com isso os dois. - Lilian ordenou.

- Quer saber. Pode ficar com ela Coll, afinal não houve um único canto de seu corpo em que eu não tenha deixado minha marca.

Coll olhou para Lilian e ao vê-la abaixar a cabeça e as lágrimas que escorreram por sua face. Seu coração doeu por ela.

- Só um crápula tem a audácia de se desfazer do amor de uma mulher.

- E disso vosmicê entendi muito bem.

Coll se desarmou e ao puxar Lilian pelo braço, a abraçandso afetuosamente.

- A vida irá te ensinar muita coisa ainda. Não sabe o que está perdendo. - é se dirigindo a Lilian ele sussurrou. - Vamos querida eu cuido de ti.

Alexander queria matá-lo, cortá-lo em pedaços e lançá-lo aos cães, que ele não tinha porém para ocasião cogitou a ideia de adquirir.

Talvez se seu coração estivesse no ligar certo, não teria feito o que fez com Lilian, porém queria vingança ela o traiu e não podia sair impune. Essa era sua nova versão. Cruel, impassível e impiedoso. Aí de que cruzasse seu caminho.

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