Confusos
Alexander fechou os olhos, enquanto sentia a respiração quente dela sobre seu peito.
Angeliny pensou que ele estivesse dormindo. Sua mente voo para longe. Ela estava confusa com que estava acontecendo.
Ela amava Cristian, por mais que sua mente soubesse que ele havia desistido dela, seu coração recusava-se a aceitar. Fazendo a se sentir como se estivesse traindo ele. Seu maior medo era magoar Alexander, pois, ela sabia que essa noite havia significado muito para ele, assim como significou para ela.
Angeliny se levantou com cuidado para não desperta-lo, e sentou na ponta da cama. Ela se entregou para Alexander, e não se arrependia disso, pois para ela essa foi a melhor noite de sua vida. Ele fora perfeito em todos os sentidos, a fez se sentir completa. No entanto, seu medo era magoa-lo, fazendo acreditar em um amor inexistente.
As lágrimas escorreram por sua face. E ela se entregou ao pranto silencioso.
Alexander ouviu seu choro, seu coração apertou em seu peito.
"Angeliny se entregou para mim, pensando no outro?". Ele se perguntou. A tristeza deu lugar a raiva. Ele se manteve imovel, para que ela não percebesse que ele estava acordado ouvindo seus lamentos.
Depois de muito chorar ela se deitou e logo adormeceu. Alexander se levantou, contendo sua furia, saiu do quarto dela. Para dormir no seu.
Quando os raios quentes do sol entraram pela janela. Angeliny sorrindo abriu os olhos. Mas ao constatar que Alexander não estava ao seu lado. Seu sorriso se desfez.
Sua ama bateu na porta e entrou no quarto.
— Bom dia, senhora.
— Bom dia, Ama. — Angeliny se levanta semi nua. — Ama, vosmicê viu meu marido?
— Sim. O lorde está em seu escritório.
Ama apanha um vestido vermelho. E ajuda ela a se vesti. Angeliny estranhou a ausência de Alexander que mesmo quando não estavam juntos, ele sempre fazia questão de acorda ao seu lado.
"Bobagem". Ela pensou se recriminando.
Ao terminar de se vestir, ela seguiu para tomar seu café. A manhã parecia estar normal como todas as outras que ela tivera. E isso a incomodava.
Angeliny mesmo lutando contra a vergonha, seguiu para o escritório de Alexander, e bateu duas vezes na porta. Só que não obteve resposta.
Ela a abriu mesmo assim e ao olhar pela fresta, constatou que ele não estava lá.
" Para onde ele poderia ter ido?". Ela se perguntou ao fechar a porta novamente.
Ja distante de sua casa. Alexander montado em seu cavalo, seguia cercado por alguns criados, até o centro da cidade.
Seu ódio e mágoa, crescia desenfreadamente em seu peito. Sua mente lhe pregava peças ao fazer-lhe pensar que Angeliny desejava outro, enquanto se entregava para ele.
E algo ao qual ele não se submeteria era ser usado como objeto de prazer. Para Alexander já estava mais do que na hora, de coloca-la por alguns dias em seu lugar.
Fazer com que ela não se sinta mas tão especial. Mesmo não sedo de todo verdade. Pois para ele, ela sempre seria tudo.
Ao andar pela praça, ele encotra a feira de escravos, e uma em especial chamou sua atenção.
Uma jovem no auge de seus dezoito anos, cabelos negros cachedos, pele morena e olhos negros. A beleza rustica dela era notória. Porem o corte na face era sua pior sentença.
Corte esse que era dado apenas a escravo "fujões". Mas no caso das escravas, era a condenação para uma vida de favores carnais a seus senhores.
Alexander a olha, e nota em seus olhos uma força escondida por trás da tristeza, não, aquela jovem jamais abaixaria a cabeça para quem quer que fosse.
Seus vestido roto e sujo não escondiam o corpo perfeito e escultural da jovem. Sim, para seus propósitos ela serviria.
Depois de adquirir a jovem com os senhores de escravos, em um leilão nada amigável. Alexander teve que concorrer com outros fazendeiros que não possuíam intesões nada nobres com a moça.
No caminho para casa. Ele explicou para Ayana o que pretendia. A moça sorriu por ser um pedido inusitado, e diferente do que geralmente se era exigido.
Angeliny mal sabia o que a aguardava.
Angeliny estava em seu quarto de pintura, usando um grafite ela marcava na tela o esboço do que desejava pintar.
As lembranças da noite passada, ainda estavam frescas em sua mente, a maneira como ele a tocou. Ela ainda podia sentir os arrepios em sua pele ao se recorda dos lábios finos a beijando com paixão.
Angeliny fechou os olhos buscando saborear mais dessa sensação maravilhosa, que Alexander a proporcionou.
O toque dele foi perfeito, e apenas a mera lembrança a faz queimar por dentro. Nem mesmo Cristian a fez se sentir assim.
Seu coração bateu acelerando quando ela passou os próprios dedos em torno do pescoço refazendo o caminho dos beijos dele.
Ela mordeu o próprio lábio buscando o sabor doce e picante dos beijos de outrora. E jurou para si mesma não se sentir mais culpada por desejar-lhe. Afinal o que poderia haver de errado em um sentimento tão poderoso como esse. E Alexander era seu marido, ela não trairia ninguem com isso.
Angeliny se odiou por não ter aproveitado mais a noite. Por não ter tocado mais aquele corpo másculo, por não ter pedido que aumentasse a velocidade e fizesse dela o que desejava.
Sua respiração se tornou pesada ao se lembrar das partes intimas do corpo dele. Ela se sentou no acostamento da janela. Fechou os olhos e pendeu a cabeça para trás.
Enquanto suas mãos ainda brincavam em seu corpo.
Ela se assusta e cai da janela quando escuta o trotar dos cavalos. Ela respira aliviada ao olhar pela janela, e notar que Alexander havia chegado.
Ela se levantou do chão, arrumou seu vestido amassado. E eufórica seguiu para sala.
Alexander havia acabado de entrar. Angeliny caminhou sorrindo até ele, mas se deteve ao notar o olhar frio que ele lhe direcionou, e notou que atrás dele havia uma pessoa.
Ele deu passagem para a escreva que fez uma pequena reverência. Angeliny teria agido normalmente. Se não tivesse notado um olhar malicioso e um meio sorriso safado vindo de Alexander para a moça. Isso a deixou triste e com um sentimento novo e bizaro. Que a fez querer parti aquele rosto lindo dele ao meio.
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