Complicações

O conselho novamente se reuni. Todos os membros com seus semblantes preocupados e apreensivos.

— irmãos não podemos mais perder tempo, a União dos escolhidos deve ser feita. — Pierre fala em meio ao burburinho.

— eu infelizmente concordo com Mr. Pierre, já perdemos muito tempo, as ruas cheiram a carne queimada as cinzas caem sobre nossas cabeças como chuva. Precisamos agir. — Corl se pronuncia.

— receio que tenham razão — Emedor se levanta e toma a palavra — nos mandaremos mensageiros as casas das famílias de nossos escolhidos e os chamaremos para dar as novas.

[…]

Angeliny estava descendo as escadas de sua casa, quando se depara com seu pai que estava a porta com um cavaleiro desconhecido, que havia lhe dado uma carta selada.

— pai. — ela o chama.

Ele se despedi do mensageiro, fechando a porta em seguida.

— sim, filha. — ele se vira para la encara.

— quem era o senhor que estava a porta?

— era apenas um mensageiro. — o pai de Angeliny fala abrindo o envelope amarelado. Ao ler ele conclui — é o Conselho eles desejam ter uma reunião com a minha pessoa. — ele dobra a carta.

— aconteceu algo grave? — Angeliny pergunta preocupada.

— eu não sei. É possível que sim, pois, eles nunca convocam se não, for algo sério.

— para quando é a convocação?

— para amanhã.

[…]

Já não muito distante dali, as outras famílias também receberam suas convocações.
Todos estavam atônitos, pois, sabiam que algo de muito sério estava para acontecer.

[…]

A manhã de sexta-feira chegou. E apesar da linda manhã de sol, os corações estavam sombrios.

As carruagens se encaminharam para a sede do Conselho. Atravessando as ruas esburacadas da floresta. As nuvens de fumaça negra que subia do Centro da cidade, fazia os corações baterem acelerados.

O pai de Alexander na companhia do mesmo, tampava seu nariz com um lenço de linho fino, com as siglas de seu nome bordadas na ponta do tecido.

Ao ver a situação nas ruas, famílias chorando em desespero pelos seus entes queridos que agora queimavam em meio a praça. Enquanto uma pobre mulher era arrasta pelas ruas rumo ao seu julgamento.

Uma situação triste e de grande desespero. Crianças choravam enquanto eram arrancadas de suas mães, mulheres acusavam umas, as outras em busca de redenção.

Enquanto a multidão gritava e apedrejava.

— que situação! — Alexander fala ao ver a cena.

— espero que o conselho tenha achado alguma solução para isso, quando mais o tempo passa, mais perigoso se torna.

[…]

Todos estavam sentados em seus devidos lugares, exceto os jovens que estavam de pé ao lado de seus pais. Somente os rapazes tiveram permissão para assistir à reunião.

— eu chamei a todos aqui para lhes dar uma notícia. — Emedor começa — nós do conselho encontramos uma maneira de proteger nosso povo em meio essa caçada e eu irei explicar como faremos isso é o papel de cada um aqui.

Emedor explica o melhor possível o plano. Todos estavam chocados e ouviam sem se pronunciar, isso até o Conde McKellen se pronunciar.

— senhor perdão interromper, mas não posso dar a mão de minha filha em casamento a nenhum desses distintos cavaleiros, pois, minha Angeliny já está comprometida.

— eu lamento, mas como é do conhecimento de todos existem poucos conjuradores e para fazer o ritual necessitamos de três crianças.

— mas eu prometi ao jovem.

— a parti do momento que vós entrastes para o conselho, aceitaram seguir por nossas ordens. O dever de vossas filhas e filhos e servirem seu povo e livra-los dessa perseguição, sem isso muitas mais vidas iram se perder. Poderás viver com esse peso Conde.

O pai de Angeliny se cala e senta novamente.

— pois bem! Os vossos filhos poderão escolher entre às três damas que lhe agradar. E o casamento será realizado o mais rápido possível.

Ao final da reunião todos estavam se retirando. Alexander estava seguindo atônito para seu coche, quando escuta as vozes de Coll e Jeff, ambos estavam parados no corredor e conversavam.
Alexander ia apenas passar, mas resolver por ouvir a conversa quando por ironia do destino ele ouve o nome de Angeliny, ser mencionado por aqueles homens odiosos.

— então o que acha? — Jeff pergunta animado — teremos que escolher entre três donzelas.

— isto para mim só facilitou as coisas, pois eu já tinha em mente pedir a mão de uma afortunada donzela. — Coll fala cheio de si.

— verdade. De quem?

— Lady Angeliny McKellen, que mais, além de bela é filha de um Conde, que se casar com ela herdará toda sua herança.

— só irá escolher ela pela herança — Jeff debocha.

— é um bônus — ele ri.

— creio eu que lorde Magnus não irá gostar — ele gargalha.

— pensas que estou preocupado com aquele bufão convencido? Há. Vou escolher Lady Angeliny por outra razão também.

— qual?

— eu sei que ele demonstra afeição por ela e como ninguém pode ter tudo. — ambos riem — irei amanhã de bem cedo pedir a mão dela.

O pai deles o chamam. Alexander não acredita no que havia escutado. Por mais que Cristian fosse odiá-lhe. Ele não deixaria Angeliny cair nas mãos de Coll ou Jeff.

[…]

Alexander e o pai entram em sua casa.

— o que tens filho? Não disseste uma palavra desde que saímos da sede.

— eu não sei o que dizer pai. Isso parece uma brincadeira do destino.

— como assim? — o pai dele se senta.

— porque sempre que renuncio a Angeliny, algo acontece e empurra ela para mim novamente. — ele fala triste.

— porque talvez não seja para abrir mão dela.

— pai… — ele passa as mãos no cabelo, exasperado.

— então o que fará, deixará Coll ou o irmão, pôr as mãos nela.

— não isso jamais. Eles são estão interessados nos bens dela.

— e tu a ama. — o pai dele sorri.

— mais-que-tudo pai, e mesmo que eu perca a amizade de Cristian para sempre. Não deixarei que alguém faça mal a Angeliny.

— pedirá a mão dela então.

— com grande alegria e enorme pesar na alma. — ele fala tristonho.

— pois bem! — o pai dele movimenta a mão e Alexander olha para o pulso agora livre da pulseira entrave.

— obrigado pai.

— faça o que é certo, filho.

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